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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

05 Jun, 2017

Valete - Poder

 

Letra

 

O ser humano sempre teve necessidade de criar luz
E a luz sempre foi sinónimo de progresso, inspiração…

Numa noite fria, há 7 mil séculos,
No norte da Turquia, na actual geografia,
Cheio de euforia, depois de apanhar alguns insectos,
Um Homo Erectus corria atrás de um pirilampo.
Repousou depois de duas quedas,
O pirilampo pousou entre duas pedras de sílex.
O pirilampo começou a acalorá-las,
A purificá-las e a seguir a iluminá-las,
Já perto das pedras e muito inquieto,
O Homo Erectus resolveu friccioná-las.
No meio da bruma nocturna e da excitação,
Juntou bem perto de si alguma vegetação,
Friccionou até que sentiu o desafogo,
Primeira vez que um ser produzia fogo,
Foi com fogo na lareira,
Que Sidarta Gautama meditou noites inteiras.

Conhecido por Buda o Iluminado, iluminou,
Tentou salvar o nosso mundo abominado,
Dizia que tínhamos sido fulminados,
Pelo individualismo que ainda nos tem dominado.
Platão era um estudioso de Buda,
Como Buda dizia que quando mudas, tudo muda.
Deixou mestria, na história da filosofia,
Imensa sabedoria na ‘Alegoria da Caverna’.
De costas para a luz nunca terás alforria,
A tua mente será sempre sombria e subalterna,
Como a mente dos maldizentes de Copérnico,
E do Heliocentrismo que foi considerado blasfêmico.
Conhecimento sem fundamento científico,
Para Copérnico era embrutecimento excremento académico,
O mesmo dizia o iluminista,
Rousseau o humanista, e a rebeldia reformista.

A verdade é a conquista mesmo contra a monarquia
Questionar o estabelecido mesmo que seja heresia,
Como fez Thomas Edison o inventor
Sempre em experimentos, a testar e a analisar
Persistente, até descobrir o filamento
Que permitiu globalizar a lâmpada incandescente.
Lâmpada que fez de Moscovo luminosa
Onde Tolstói dedicou ao povo a sua prosa.
Dizia: quando praticas filantropia
E sempre que és inspirador tu crias luz.
Quanto mais luz mais atractividade,
As pessoas querem estar perto da luminosidade.
Normal querer luxo e querer enriquecer,
Mas só quando tens luz é que tens Poder.
Poder para guiar multidões e iluminar,
O obscurantismo com a arte de iluminar.

Refrão

Dá-me mais de ti, dá-me mais,
Dá-me o teu coração mano, e os teus ideais.
Estamos perdidos, ninguém nos conduz,
Tu és o nosso líder és a nossa luz.

Dá-me mais de ti, dá-me mais,
Dá-me o teu coração mano, e os teus ideais.
Estamos perdidos, ninguém nos conduz,
Tu és sol, tu és luz!

Sempre que tu és magnânimo, sempre que és inspirador,
Tu estás a produzir Luz.
E as pessoas querem estar perto da Luz.
Por isso quando produzes Luz tu atrais pessoas,
E quanto mais altruísta, quanto mais inspirador tu fores,
Mais pessoas querem estar perto de ti,
Mais pessoas te querem seguir.
Esse é o verdadeiro Poder, o Poder da Luz.
Muita gente pensa que dinheiro é poder,
Mas pessoas que verdadeiramente conseguem influenciar,
E guiar outras pessoas são os génios, os filantropos, os criadores de Luz.
E mesmo quando tu morres, a tua Luz fica, fica o teu legado
Como ficou a Luz de Buda, a Luz de Tolstói.

 

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