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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

    Mísia está de volta aos discos. “Para Amália” é o novo trabalho da cantora e chega às bancas a 30 de outubro.   “O desejo de oferecer uma prenda ‘Para Amália’ foi sentido por Mísia depois de mais de 20 anos de construção de um repertório e uma sonoridade própria, em cumplicidade com os grandes escritores, poetas e músicos (...)
22 Ago, 2014

MISIA - Triste Sina

    Letra     Mar de mágoas sem marés  Onde não há sinal de qualquer porto  De lés a lés o céu é cor de cinza  E o mundo desconforto  No quadrante deste mar que vai rasgando  Horizontes sempre iguais à minha frente  Há um sonho agonizando  Lentamente, tristemente  Mãos e braços para quê  E para quê os meus cinco sentidos  Se a gente não se abraça não se vê  Ambos perdidos  Nau da vida que me leva  Naufragando em mar de trevas  Com meus sonhos de (...)
Mísia inicia esta semana uma digressão pela América do Sul de apresentação do seu mais recente álbum, “Delikatessen Café Concerto”, editado no final do ano passado.   O disco é “um menu de canções” que inclui dois fados, disse Mísia à Lusa em outubro passado, quando o álbum foi lançado, qualificando-o como “um milagre”, graças ao apoio conseguido através do Facebook.   Na próxima quinta-feira Mísia atua no Teatro Nescafé das Artes, em Santiago do Chile, e (...)
  Letra   Só de ouro falso os meus olhos se douram; Sou esfinge sem mistério no poente. A tristeza das coisas que não foram Na minha'alma desceu veladamente. Na minha dor quebram-se espadas de ânsia, Gomos de luz em treva se misturam. As sombras que eu dimano não perduram, Como Ontem, para mim, Hoje é distancia. Já não estremeço em face do segredo; Nada me aloira já, nada me aterra: A vida corre sobre mim em guerra, E nem sequer um arrepio de medo! Sou estrela ébria (...)
  Perguntei as violetas Se não tinham coração, Perguntei as violetas Se não tinham coração Se o tinham,porque escondidas Não folhagem sempre estão? Se o tinham,porque escondidas Não folhagem sempre estão? Ai as almas dos poetas Não as entendem ninguém Ai as almas dos poetas Não as entendem ninguém São almas de violetas Que são poetas também São almas de violetas Que são poetas também Andam perdidas na vida Como as estrelas no ar Andam perdidas na vida C (...)
  letra   Que xaile de silêncio nos deixaste  Que forma tão estranha de viver  Ó voz que ardes na sombra, espinho e haste  Lenço acenando em cada entardecer Ao anjo português, branca tormenta  Que os Fados te embalou, rezaste o terço  E os barcos carregados de pimenta  Por ti se tornariam nosso berço  As mães em ti cantavam docemente  Doridas pela chama da amargura  E a urze dos pinhais nascia rente  À terra que lhes fora sepultura  Soubeste a cama estreita (...)
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