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" I Lost a Friend" é um dos temas que faz parte do álbum "The Blues Experience" do Budda Power Blues & Maria João.
Música que poderá ouvir ao vivo no dia 28 de Novembro na Casa da Música/ Sala Suggia | 21h30
Maria João: Voz
Budda Guedes: Voz, guitarras, composição e letras
Nico Guedes: Bateria e coros
Carl Minnemann: Baixo e coros
Após o sucesso de um espectáculo único no Festival Jazz de Ravello, Itália, que conquistou o público e a imprensa internacional, Maria João e Egberto Gismonti apresentam uma digressão europeia em conjunto.
O encontro entre Maria João (voz) e Egberto Gismonti (piano e guitarra de 10 cordas) une, ao vivo, duas das maiores forças e representações do não conformismo e da experimentação da cultura lusófona. A digressão, que começa em Portugal, tem ainda passagem assegurada por países como Alemanha, Áustria ou Hungria.
Maria João é hoje uma artista de referência no campo da música improvisada. Reconhecida mundialmente, cedo o seu talento ultrapassou fronteiras e já pisou os palcos dos principais festivais de jazz na Europa e no mundo, colaborando com artistas como Joe Zawinul , Bobby Mcferrin, Lenine, André Mehmari , Gilberto Gil, Egberto Gismonti, Aki Takase, Bobo Stenson, Gilberto Gil ou Manu Katché, entre muitos outros.
Próximo de completar cinco décadas de carreira, Egberto Gismonti construiu a sua obra com base na experimentação. O multi-instrumentista trabalha sonoridades e universos distintos, criando novas pontes e dinâmicas musicais. Tem uma vasta discografia editada mundialmente e tornou-se uma referência para a nova geração de músicos brasileiros, que começam agora a regravar as suas composições.
Maria João - voz
Egberto Gismonti - piano / guitarra 10 cordas
04 Out - Budda Power Blues@ Vila Real
05 Out - Budda Power Blues@ Bragança
Maria João & Egberto Gismonti (TOUR)
*09 Out @ CCB - 21h00
*11 Out @ Casa da Música - 21h30
12 Out @ Luxemburgo
13 Out @ Murnau am Staffelsee - Alemanha
15 Out @ Schloss Neuhardenber - Alemanha
16 Out @ Vienna
17 Out @ Budapest
18 Out @ Heidelberg- Alemanha
19 Out @ Lugano
20 Out @ Leipzig – - Alemanha
27 Out - A Poesia de Aldir Blanc @ FOLIO, Óbidos
“ I Lost a Friend” é um tema que se pretendia com um feel Portishead meets James Bond e Led Zeppelin. Versa sobre a perda de um amigo que abdicou dos seus sonhos para se dedicar à banalidade e rotina. Alguém que teve medo de perseguir os seus sonhos e entregou a vida de bandeja.
O solo da Maria João é soberbo e mostra o porquê de ser considerada uma das grandes vozes do mundo.
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"The Blues Experience" é o resultado da parceria inusitada entre, aquela que é considerada a melhor banda de Blues nacional, Budda Power Blues e a diva do Jazz, Maria João.
Falamos de um disco de Blues, mas desengane-se quem possa pensar que se trata de um exercício de estilo. Trata-se de Blues do século XXI, amplamente influenciado por todas as sonoridades que fazem parte do quotidiano de Maria João, Budda Guedes, Nico Guedes os intervenientes deste disco.
Composto por 10 canções que versam sobre assuntos muito pessoais e frequentemente autobiográficos, "The Blues Experience" é um disco que percorre várias linguagens do blues, resultado do desafio lançado por Budda Guedes a Maria João. Este álbum é editado com o selo da Mobydick Records.
Apesar de amplamente influenciado pelas raízes do Blues, o som de Budda Power Blues não se limita aos clássicos, considerando-se Budda Guedes um cidadão do novo milénio obrigando-se, por conseguinte a procurar novos rumos dentro do género, tal como fizeram todos os Bluesman que o antecederam.
Já com várias datas marcadas, o arranque da tour acontece no dia 02 de Março no CCB em Lisboa, pelas 21:00h.
Budda Power Blues & Maria João
"I feel so blessed"
"I FEEL SO BLESSED" foi a primeira música que Budda Guedes compôs para a voz da Maria João, e este vídeo ilustra, de forma despretensiosa, como foi o processo de gravação do tema, tanto nos estúdios da Mobydick, como no Teatro Camões em Lisboa.
Créditos do Vídeo:
Realização, Fotografia e Edição . Nico Guedes
Produtora . NEW ANIMATION LAB
Músicos
Vozes . Maria João
Composição, Produção Musical e Guitarras e vozes . Budda Guedes
Bateria, vozes e percussões . Nico Guedes
Baixo e vozes . Pedro Ferreira
CD "The Blues Experience" | Pré - Venda
www.mobydickrecords.com
www.buddapowerblues.com
À venda a 3 de Março nas lojas habituais.
02 de Março no CCB - Pequeno Auditório, 21:00h
"The Blues Experience"
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Letra
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Letra
Something told me it was over
when I saw you and her talking
Something deep down in my soul said
"Cry Girl"
When I saw you and that girl
Walking out
I would rather
I would rather
Go blind, boy
Than to see you walk away
From me chile
Ooooo, So you see I love you so much
That I don't want to watch you leave me, baby
Most of all I just don't
I just don't want
To be free, no
I was just
I was just
I was just
Sitting here thinking
Of your kisses
And your warm embrace, yeah
When the reflection
In the glass that I held
To my lips now, baby
Revealed the tears
That was on my face, yeah
And baby, baby
I would rather be blind, boy
Than to see you walk away
See you walk away from me, yeah
Baby, baby, baby
I'd rather be blind now
Letra
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Letra
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Casa da Música no Porto
UM EVENTO SOLIDÁRIO
A Fundação AMA Autismo Apresenta LISBON BLUES FEST, nos dias 24 e 25 de Outubro no Armazén F - Lisboa
Maria João, uma das mais reconhecidas cantoras portuguesas, vai atravessar a fronteira entre o Jazz e o Blues mostrando que o seu talento não é redutível a fronteiras musicais.
Nesta viagem Maria João vai ser acompanhada por uma das grandes bandas do Blues português Budda Power Blues.
Este trio é liderado por Budda que é considerado um dos melhores e mais carismáticos guitarristas de Blues portugueses, dono de uma técnica apurada, de uma voz cheia de soul.Os concertos de Budda Power Blues são uma explosão de energia, a verdadeira Blues Experience.
Lisbon Blues Fest 2014 terá as participações de: "Acid Jazz" com José Cid em modo blues, "Velma Powel & Bluedays", "Chino & the Big Bat" e "Maria João feat Budda Power Blues" .
Um evento solidário . Faça aqui a sua reserva!
O concerto de Maria João, na quinta-feira, na celebração dos 30 anos do Centro de Arte Moderna, é o “cartão-de-visita do Jazz em Agosto”, que começa no próximo dia 02, disse o diretor artístico Rui Neves. Em declarações à Lusa, Rui Neves recordou que escolha de Maria João, para o concerto do aniversário do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian (CAM), se deve ao facto de “ter sido o seu quinteto, que integrava o saxofonista Carlos Martins, quem inaugurou a primeira edição do Jazz em Agosto”, em 1984.
“O Jazz em Agosto nasceu no CAM, foi veiculado pelo extinto Serviço Acarte, que marcou a vida cultural de Lisboa, e que foi fundado em 1983, por Madalena Perdigão”, recordou o responsável, recordando o Serviço de Animação, Criação Artística e Educação pela Arte. Referindo-se ao concerto de quinta-feira, Rui Neves afirmou que “Maria João é uma cantora que tem evoluído e quer ir sempre mais além, trazendo agora um projeto, ‘Ogre’, em que há uma preponderância da voz e da eletrónica”.
No espetáculo de entrada livre, no anfiteatro da Fundação, Maria João sobe ao palco com João Farinha (fender rhodes e sintetizadores), André Nascimento (eletrónica), Júlio Resende (piano) e Joel Silva (bateria).
Meses antes do primeiro Jazz em Agosto (JeA), Maria João lançara o primeiro disco com o seu quinteto, seguindo-se, após o festival, o longa duração "Cem Caminhos".
A programação da 30.ª edição do Festival, que decorre de 02 a 11 de agosto, apresenta dez concertos no anfiteatro, um ciclo de cinema na sala polivalente do CAM e inclui a edição do livro “Partidas/Chegadas - Novos Horizontes no Jazz”, que reúne ensaios originais sobre 50 músicos que participaram no JeA, ao longo dos seus 29 anos, "músicos que são mais inquietos e mais criativos", rematou.
Os textos são da autoria de “três importantes críticos e pensadores do jazz”, a saber o canadiano Stuart Broomer, o escocês Brian Morton e o norte-americano Bill Shoemaker, havendo uma edição em português e outra em inglês da obra. Entre os músicos recordados estão Cecil Taylor, Evan Parker, John Zorn, Peter Brötzman, Sun Ra, Carlos Zíngaro e Rodrigo Amado.
Quanto ao cartaz deste ano, Rui Neves disse à Lusa que foram escolhidos “músicos que tenham contribuído para a identidade do Jazz em Agosto”, alguns que já atuaram em anteriores edições, mas, desta vez, apresentam-se com outros projetos.
O destaque da edição deste ano é para John Zorn, “músico americano dos mais prolíficos”, que assinala o 60.º aniversário, celebração a que o festival se associa, apresentando os três projetos do compositor e saxofonista com companheiros da sua carreira, nomeadamente Marc Ribot, Jamie Saft, Trevor Dunn, Kenny Wollesen, Joey Baron, Cyro Baptista e Ikue Mori.
A abertura do JeA, no dia 02 de agosto, é marcada pela estreia em Portugal do projeto The Dreamers/John Zorn@60, com John Zorn, na direção, composto por Marc Ribot (guitarra elétrica), Jamie Saft (teclados), Trevor Dunn (contrabaixo e baixo elétrico), Kenny Wollesen (vibrafone), Joey Baron (bateria) e Cyro Baptista (percussão).
No JeA apresentam-se também “dois grupos emblemáticos de John Zorn, The Dreamers, explorando uma via 'lounge', e o Electric Masada, sintonizado com os primórdios do jazz elétrico”, explicou Rui Neves. O “baterista histórico Max Roach”, que se apresentou no JeA de 1995, é evocado com a estreia em Portugal do projeto “Drumming GP plays Max Roach M’Boom”.
O jazz escandinavo, que tem marcado presença regular no JeA, estará presente este ano com o Trio Elephant9, acrescido do guitarrista Reine Fiske, os The Thing, trio que se estreou em Portugal na edição de 2004, e que este ano atua “em dimensão ampliada de septeto”, e o The Thing XXL, em que “se destacam Peter Evans e Terrie EX, e do qual não há qualquer registo discográfico”.
O trompetista Peter Evans, que se estreou em Portugal no JeA de 2009, apresenta este ano, em estreia europeia, o seu novo octeto, “onde a eletrónica tem papel determinante, e que será mais um novo passo deste músico cuja projeção internacional continua a crescer”.
Anthony Braxton, “músico veterano, plenamente reconhecido pelo seu contributo inovador, poli-instrumentista”, que atuou em 2000 e 2006, apresentará um projeto recente, “dando ênfase a uma certa música de câmara”, o Falling River Music Quartet.
O concerto de encerramento “é uma associação que o trompetista de Chicago Rob Mazurek imaginou: unir dois trios que dirige - São Paulo Underground e Chicago Underground - e convidar o lendário músico, companheiro de John Coltrane na sua derradeira fase, a mais radical, o saxofonista Pharoah Sanders, constituindo um sexteto inusitado que se estreou mundialmente com grande efeito, no ano passado”, afirmou Rui Neves.
O cinema vai marcar presença em nove sessões, que incluem o “Ciclo John Zorn: Treatment for a film in fifteen scenes”, uma síntese de quatro filmes produzidos por Zorn, que tem como ponto de partida um guião escrito pelo músico, e que foi apresentada, no ano passado, no New York Film Festival.
retirado do Sapo Música
Salas cheias em Viseu e no Porto na apresentação de IRIDESCENTE
Novo disco de originais de Maria João e Mário Laginha
A cantora Maria João vai atuar no dia 9 de janeiro no Chile, com o projeto A Aventura das Abelhas, do qual fazem ainda parte os músicos João Farinha (teclados) e André Nascimento (programações), revelou a produtora ONC.
O concerto decorrerá no Museo Parque de las Esculturas, em Providencia.
Maria João conta com trinta anos de carreira no jazz, quando formou o Quinteto de Maria João, tendo colaborado, deste então, com vários artistas portugueses e estrangeiros, nomeadamente Mário Laginha, Carlos Bica, António Pinho Vargas, Clã, Bob Stenson, Gilberto Gil e Lenine.
Retirado do Sapo Música
letra
Nunca voltes ao lugar
Onde já foste feliz
Por muito que o coração diga
Não faças o que ele diz
Nunca mais voltes à casa
Onde ardeste de paixão
Só encontrarás erva rasa
Por entre as lajes do chão
Nada do que por lá vires
Será como no passado
Não queiras reacender
Um lume já apagado
São as regras da sensatez
Vais sair a dizer que desta é de vez
Por grande a tentação
Que te crie a saudade
Não mates a recordação
Que lembra a felicidade
Nunca voltes ao lugar
Onde o arco-íris se pôs
Só encontrarás a cinza
Que dá na garganta nós
São as regras da sensatez
Vais sair a dizer que desta é de vez
Um concerto da cantora Maria João, apontada como "uma das intérpretes mais notáveis do panorama musical português", abre, a 6 de outubro, a temporada de música Melodea, promovida em Évora pela Fundação Eugénio de Almeida.
Intitulado "Maria João & As Aventuras das Abelhas", o espetáculo está agendado para o dia 6 de outubro, às 21:30, no Fórum Eugénio de Almeida, em pleno centro histórico de Évora. Neste que é um dos seus mais recentes projetos musicais, Maria João é acompanhada em palco por João Farinha (Fender Rhodes e eletrónica) e por André Nascimento (eletrónica).
A temporada de música Melodea prossegue a 3 de novembro com o "latin jazz" da brasileira Adriana Miki, que apresenta o seu novo trabalho discográfico "Mulata de Arroz".
O novo disco foi produzido por Sérgio Crestana e conta com a participação de Paulo Barros ao piano, Desidério Lázaro nos saxofones tenor e soprano e clarinete, Joel Silva na bateria e o convidado especial João Moreira no Fluegel Horn.
Descendente de japoneses e natural do Brasil, Adriana Miki já atuou em Nova Iorque (Estados Unidos), Espanha, Alemanha e Holanda, bem como em diversos palcos portugueses.
A cantora Cristina Branco e o pianista e compositor João Paulo Esteves da Silva atuam a 8 de dezembro, apresentando o concerto "Segredo Bem Guardado".
De acordo com a Fundação Eugénio de Almeida, Cristina Branco e João Paulo Esteves da Silva "reencontram-se" neste concerto "doze anos depois de um primeiro encontro e de um percurso tecido por muitas músicas".
"Com eles estarão as palavras de Baudelaire, Vasco Graça Moura ou Chico Buarque e as composições de Schumann, Fausto, José Afonso, José Mário Branco ou Mário Laginha", indicaram os promotores.
Retirado de Sapo Música
letra
Escurinha, tu tem que ser minha de qualquer maneira
Te dou meu boteco, te dou meu barraco
Que eu tenho no morro de mangueira
Comigo não há embaraço
Vem que eu te faço meu amor
A rainha da escola de samba
Que o teu nego é diretor
Quatro paredes de barro, telhado de zinco
Assoalho no chão, só tu escurinha
É quem está faltando no meu barracão
Deixa disso bobinha
Só nessa vidinha levando a pior
Lá no morro eu te ponho no samba
Te ensino a ser bamba, te faço a maior
Escurinha, vem cá!
letra
O Silêncio Das Estrelas
Maria João
Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo
em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal
E assim, repetindo os mesmos erros,
dói em mim
Ver que toda essa procura não tem fim
E o que é que eu procuro afinal
Um sinal, uma porta pro infinito irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais
Afinal, como estrelas que brilham em paz
Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo
em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal
Um sinal, uma porta pro infinito irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais
Afinal, ser um homem em busca de mais
letra
olha a lua partida ao meio
de tao baixinha que esta
quase leva as copas das árvores
e o cabelo dos homens altos.
se eu fosse muito guloso
comia esta lua em forma de queijo.
olha a nuvem, a nuvem branca
quer tapar o nosso queijo
nuvem gorda e sem vergonha
invejosa da luz da lua.
tu já viu que esta noite não tem vento?
olha a lua partida ao meio
se eu pudesse sentava nela
e ficava espiando a terra
e me via olhando ela!
«Follow the Songlines», gravado na Casa da Música por Mário Laginha e Maria João com os belgasDavid Linx e Diedrik Wissels, venceu na categoria Artista ou Formação Vocal dos prémios francesesVictoire du Jazz.
O disco, que contou também com a participação da Orquestra Nacional do Porto, foi gravado em Portugal em 2008 e editado em outubro de 2010, em França, o que lhe permite integrar a seleção destes prémios, os Grammy franceses. «Na minha vida, a música corre maravilhosamente bem», congratulou-se Maria João, em declarações à Lusa.
A artista, que diz ter encontrado em David Lynx um cantor com quem se identifica «a 100 por cento», repetiu a dose e acaba de gravar com aquele e com a Brussels Jazz Orchestra, «A diferent Porgy and another Bess», em que retomam a ópera «Porgy and Bess», de George Gershwin, celebrizada por músicos como Ella Fitzgerald e Louis Armstrong.
Já as perspetivas de este prémio lhe abrir as portas do mercado francês, nomeadamente dos concertos, não são muito boas: «É muito complicado entrar em França, porque eles têm um sistema, que nós devíamos ter cá, que protege os músicos franceses».
«Por exemplo, nos festivais, tem de se ter 50 por cento de músicos franceses, que é o contrário do que acontece aqui. Há festivais, pagos por dinheiros públicos, em que não há um único músico português. Isto é absolutamente medonho», disse.
«Follow the Songlines» pega na ideia das «songlines» que são canções transmitidas oralmente de geração em geração, que servem para os aborígenes australianos se guiarem por caminhos ou para encontrar nascentes de água.
Funcionam como mapas, chegando a cobrir toda a Austrália. Partindo deste conceito, os portugueses Maria João e Mário Laginha, com os belgas David Linx e Diederik Wissels, decidiram criar percursos sonoros das cidades por onde passaram e daí resultaram 12 canções, reunidas num duplo álbum. Um álbum que é também o encontro entre músicos da área do jazz e uma orquestra sinfónica.
Mário Laginha recorda o projeto como «uma experiência sempre muito boa», mas como um dos discos que lhe deu «mais trabalho», já que teve que «compor mais de 50 minutos de música para orquestra».
O trabalho foi primeiro apresentado em Bruxelas e em Lyon e só depois na Casa da Música, onde surgiu a oportunidade de gravar com a Orquestra Nacional do Porto.
Via Sapo Música
Na primeira manhã, quem vem lá?, quem tem medo?
Meu nome é Peter Pan, mas pra já é segredo
A magia, a imaginação
Que eu trazia na minha mão
Na manhã a seguir, o lugar, o segundo
Sou de Alcácer-Quibir, sou do mar, sou do mundo
A magia, as voltas do Marão
Que eu trazia no meu refrão
Não sei pedir-te por favor
Só te sei falar
Com gestos e com palavrões
E seja lá isso o que for
Eu não vou ficar
A falar com os meus botões
A magia, a imaginação
Que eu trazia na minha mão
Na terceira manhã, o olhar, o chuveiro
Vou morder a maçã, vou estudar o teu cheiro
A magia, a força de Sansão
Que eu trazia no coração
Não sei pedir-te por favor
Só te sei falar
Com gestos e com palavrões
E seja lá isso o que for
Eu não vou ficar
A falar com os meus botões
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