O Porto vai ter concertos em quatro sítios na Passagem de Ano, mas em Lisboa são três dias de festa no Terreiro de Paço — e com música ao vivo. Depois de no ano passado os Trovante e Richie Campbell terem dado as boas-vindas a 2016 na Praça do Comércio, este ano a festa volta ao centro de Lisboa com AGIR e Rui Veloso.
O programa começa no dia 30 com um concerto de Miguel Araújo a partir das 21h30. Mais tarde, às 23h15, os DJ Wilson Honrado e João Vaz, da Rádio Comercial, vão animar a penúltima noite de 2016.
Dia 31, a festa começa às 22 horas com um concerto de Rui Veloso, que termina momentos antes da chegada do novo ano. O fogo de artificio arranca à meia-noite, e já em 2017, às 00h20, AGIR vai dar o primeiro concerto de 2017.
A festa não termina por aqui, e se conseguir arrastar o corpo até à Praça do Comércio no primeiro dia do ano, há um concerto de Raquel Tavares & Orquestra Roemer Pinatel às 17h30.
Anoitece Nas vielas e nas esquinas Nas escadas e nas colinas Nas calçadas feitas à mão No bater do meu coração Mas não me canso de percorrer A cidade em que vim nascer Onde o Tejo vem adormecer E é uma porta aberta para o mar Um convite p'ra navegar E que abraça quem quer chegar Desde sempre assim foi
P'la manhãs Do Castelo desço a Alfama Labirinto de casas brancas Enfeitadas com andorinhas E que é o berço de tradições Do velho fado, das procissões Das tabernas e dos pregões E onde nas ruas pequeninas Ainda ecoam trovas antigas E se inventam novas cantigas De louvar ao bom Santo António Que Lisboa venera
Eu só queria desenhar nesta melodia O amor à minha cidade Teimosa fantasia
É assim Que eu gosto de imaginar Esta Lisboa secular Onde habitam todos os povos De tantas raças, velhos e novos A cidade mais luminosa Bela, mágica, radiosa Eu vou sempre cantar P'ra ti Lisboa De entre todas a mais formosa Bela, mágica, radiosa Vou p'ra sempre cantar
Lisboa acolherá em fevereiro o Festival de Inverno, um evento com concertos repartidos entre o Teatro do Bairro e o Santiago Alquimista e feito apenas de música portuguesa, explicou à agência Lusa o promotor Carlos Vieira.
"Queríamos fazer um festival de inverno, algo que mobilizasse Lisboa numa altura em que por norma é mais parada, tem menos espetáculos", afirmou o promotor.
A primeira edição vai decorrer nos dias 21 e 22 de fevereiro com seis concertos por noite, divididos entre o Teatro do Bairro (Bairro Alto) e o Santiago Alquimista (perto do castelo), com os bilhetes a darem acesso a todas as atuações e aos dois espaços, num modelo semelhante ao festival Mexefest.
Do cartaz deste festival de pequena dimensão apenas foi anunciada ainda a presença dos Mesa e de Balla, ambos no Santiago Alquimista.
Os Mesa, de João Pedro Coimbra e Rita Reis (no lugar de Mónica Ferraz), editaram este ano o álbum "Pés que sonham ser cabeças", enquanto Armando Teixeira, mentor de Balla, lançou no final de 2012 o álbum "Canções" e o disco de remisturas "Balla Redux".
Apesar do cardápio de festivais de música em Portugal contar com bastantes propostas, Carlos Vieira acredita que o Festival de Inverno se pode destacar por ser precisamente no inverno e por ter apenas artistas portugueses "de diferentes quadrantes, uns mais conhecidos e outros em ascensão".
Os bilhetes, entre os 25 (um dia) e os trinta euros (dois dias), serão colocados à venda na próxima semana.
No último dia de 2013, são várias as sugestões para quem quer entrar no novo ano em festa. Há ofertas para todos os gostos:
Para quem gosta de música eletrónica, NYE'14 é a escolha certa. O evento decorre no Cais da Matinha, no Parque das Nações, e tem como confirmados osStereo Addiction e os Buraka dj's.
Ainda na mesma onda, o Espaço Zero recebe Funfarra Electrónica. A festa pretende recriar o ambiente burlesco do circo dos anos 30 e 40 do século XX, e tem como mestre de cerimónias o dj internacional Frivolous.
Continuando em modo dj, o Teatro do Bairro convida os D.M.A a animar a festa, uma dupla que promete diversão e boa música.
Para os mais rockeiros, sugerimos uma visita ao Casino Lisboa, que recebe os Amor Electro. A banda de Marisa Liz sobe ao palco depois da meia-noite, e o dj António Coimbra anima a festa noite fora.
Noutro lado da cidade, no bairro da Mouraria, Há Ano Novo na Mouradia. A festa começa às 22h com os Trio Latinidade e a dj Troc'opassos. O evento decorre na Associação Renovar a Mouraria e é de entrada livre.
Para Acabar de Vez com 2013 é outra ideia original, desta vez da Fábrica Braço de Prata. Para afogar as mágoas e esquecer as tristezas do ano que agora termina, a Fábrica organizou um cartaz que conta com nomes como Maria João, Fara Fanfarra ou Nicole Eitner. A animação começa às 20h e só termina às 10h do dia 1 de janeiro.
A não esquecer, naturalmente, a tradicional festa de passagem de ano no Terreiro do Paço, este ano denominada UP Lisboa 2014. Com animação a cargo deHerman José e do dj André Henriques, a festa promete não desiludir, incluindo o habitual fogo-de-artifício à meia-noite. Depois das passas comidas, Pedro Abrunhosa sobe ao palco para receber o primeiro dia de 2014. Como vê, são várias as sugestões para esquecer o frio, sair de casa e vir festejar a entrada no novo ano com a cidade.
Já estão à venda os bilhetes para o Cirque du Soleil que está de volta a Portugal para apresentar o espectáculo Dralion.
Fundado em Baie-Saint-Paul, no Quebec em 1984 por, Guy Laliberté e Daniel Gauthier, dois artistas de rua para a comemoração do 450º aniversário da descoberta do Canadá, O Cirque du Doleil tornou-se conhecido a partir de 1984 com o espectáculo Le Grand Tour du Cirque du Soleil.
Durante a década de 90 do século passado, o Cirque cresceu muito rapidamente, dos 73 artistas com que contava em 1984, passou para mais 3.500 empregados distribuídos por 40 países e normalmente conta com pelo menos 15 espectáculos em simultâneo.
Esta será a sétima visita do Circo a Portugal, já passaram por cá os espectáculos: Michael Jackson THE IMMORTAL World Tour (2013, Alegría (2011), Saltimbanco (2010), Varekai (2009), Quidam (2008) e DELIRIUM (2007)
Dralion estreou no Canadá em 1999 e já foi visto por mais de 7 milhões de pessoas em todo o mundo.
Baseado na tradição acrobática chinesa, que tem mais de 3.000 anos, Dralion vai buscar a sua inspiração à filosofia do Oriente e à sua eterna busca pela harmonia entre os humanos e a natureza. O nome do espectáculo deriva de duas criaturas emblemáticas: o dragão, que simboliza o Oriente, e o leão, que simboliza o Ocidente.
Com Dralion o Cirque du Soleil traz a Lisboa a elegância e a competência artística a que já nos habituou, num espectáculo que conta com 50 acrobatas, ginastas, músicos e cantores internacionais.
Dralion estará na Meo Arena, em Lisboa, entre os dias 1 e 12 de Janeiro 2014.
Quem vaguear por Lisboa ainda ao embalo do Dia Mundial da Música arrisca-se a tropeçar na iniciativa Música nas Praças e a encontrar músicos da Orquestra Metropolitana de Lisboa, coros, a Banda Sinfónica da PSP, etc.
A 6 de Outubro, várias praças de Lisboa são palco de espectáculos de música sinfónica e de ateliers instrumentais. Música nas Praças é um festival com concertos promenade, de entrada livre, protagonizados por orquestras e coros, pensados para actuações ao ar livre.
Tradicionalmente no Chiado e estendido este ano à Mouraria, o festival comemora, com alguns dias de atraso, o Dia Mundial da Música, celebrado a 1 de Outubro, com uma programação que convida a seguir notas musicais por zonas emblemáticas da cidade.
A iniciativa é da Câmara Municipal de Lisboa e da EGEAC, empresa municipal responsável pela Gestão de Equipamentos e Animação Cultural e vai já na sua 5.ª edição.
A organização explica que o festival se insere numa reacção “aos momentos de grande adversidade, através de uma experiência feita de colectivo, de comunhão e de pertença”.
Os espectáculos, de acesso gratuito, têm início às 10h na Rua da Mouraria e terminam às 23h, no Largo de São Carlos. Os concertos começarão na zona da Mouraria com a actuação do Ensemble de Saxofones da Metropolitana, às 10h. Para quem perder a abertura, é possível reencontrá-los às 11h na Rua da Guia. Às 12h, a Banda Sinfónica da PSP actua no Largo do Intendente.
Durante a tarde, as actuações estão distribuídas pela zona do Chiado, com o Largo do Carmo a receber o Coro Juvenil de Lisboa, o Coro Lisboa Cantat e a Escola de Música do Conservatório Nacional. No Largo de São Carlos estarão as Percussões da Metropolitana, Ensemble da Orquestra Sinfónica Portuguesa e Orquestra de Sopros e Metropolitana. Paralelamente, estarão a decorrer no Museu do Chiado ateliers instrumentais e aulas abertas das Escolas da Metropolitana, com sessões às 16h30, 17h30 e 18h30.
Em edições anteriores o projecto apresentou concertos de jazz e recitais de harpa, piano e ópera.
A exposição “Fado e o Teatro” é inaugurada no sábado em dois museus de Lisboa, mostrando ”a parceria permanente entre estas duas artes”, explicou o diretor do Museu do Teatro, José Carlos Alvarez.
“A arte onde o fado se assumiu como canção da cidade [de Lisboa] e teve maior presença foi de facto no teatro, desde o século XIX até ao final do XX”, disse José Carlos Alvarez.
A exposição divide-se pelo Museu do Teatro, no Lumiar, onde ficará o núcleo principal, e o Museu do Fado, em Alfama, e é o corolário de uma série de exposições que abordaram o Fado no Cinema, nas Artes Plásticas e na Moda, explicou Alvarez.
O responsável afirmou que “se é no teatro de revista que o fado tem a mais constante e contínua participação, também marcou presença no teatro musical, comédias, operetas e no teatro dramático, nomeadamente a peça ‘A Severa’, de Júlio Dantas, de 1901".
“É no teatro e com o teatro que o fado se constitui como um domínio musical de particular destaque na memória cultural portuguesa e se vai consolidando, lentamente, enquanto produto cultural de massas”, disse Alvarez, acrescentando que “de certa forma traz-lhe a consagração popular, institucionalizando-o do ponto de vista artístico”.
“O núcleo expositivo principal fica no Museu do Teatro e é constituído por trajos de cena, figurinos, fotografias, adereços, caricaturas, material audiovisual, e gira em volta de quatro espetáculos que foram marcantes, nomeadamente a peça ‘A Severa’, as operetas ‘Mouraria’ e ‘Rosa Cantadeira’ e a revista ‘31’”
A atriz Ângela Pinto foi a primeira a encarnar no palco a personagem “Severa”, de Júlio Dantas, e sobre a qual Palmira Bastos que também a representou, se referiu como “a Dama das Camélias da Mouraria”.
Deste núcleo, José Alvarez destacou dois trajes de cena, um que foi usado por Amália Rodrigues na peça de Dantas em que contracenou com Paulo Renato, no Teatro Monumental, em 1955, e um outro usado por Ivone Silva num quadro de revista.
“Foi na opereta ‘Mouraria’, que teve um enorme sucesso, que Amália se apresentou pela primeira vez toda vestida de negro e se tornou na sua imagem emblemática”, contou Alvarez. A opereta “Rosa Cantadeira” foi protagonizada por Hermínia Silva, que foi uma das fadistas que “mais anos se mantiveram nos cartazes do teatro, nomeadamente no de revistas”. “Da revista ‘31’ saiu um fado celebérrimo que ainda hoje é interpretado, o ‘Fado do 31’”, destacou.
No Lumiar há um outro núcleo “mais vasto que é dedicado aos atores e atrizes que também cantaram o fado, como a Mariamélia, Estevão Amarante, Vasco Santana, José Viana e Raul Solnado, mais recentemente, e de fadistas que também foram atrizes como Maria Vitória, Ercília Costa, Amália, Hermínia, entre outras”. “O fado no teatro tem uma presença mais feminina”, realçou o diretor do Museu.
No Museu do Fado, em Alfama, “vai estar um núcleo mais dedicado ao som, à produção musical propriamente dita”. Neste espaço “estarão disponíveis registos sonoros que podem ser escutados pelos visitantes, partituras, algumas delas ilustradas por grandes artistas plásticos como Stuart Carvalhais, Almada Negreiros ou Carlos Botelho, capas de discos e discos”. José Alvarez realçou que “muitos sucessos do fado partiram dos palcos do teatro”.
A exposição “Fado e o Teatro” estará patente até ao final do ano nos dois museus.
Olá Lisboa, pela primeira vez Olá Lisboa, pela primeira vez
Lembro-me de ti Como se fosse um regresso a casa As ruas escuras à noite O medo de quem quer voltar
E passo por ti Condenado a sentir um vazio Na hora de te abandonar A lembrança de quem quer ficar A cidade por descobrir Um adeus, vou partir
Lisboa, és só tu e eu Lisboa, és só tu e eu
Confesso-me a ti Ó cidade de noite encantada Lembras-me a vontade Hoje eu vou ficar
Agarro-me a ti Confrontado a saudade que sinto A hora está-se a aproximar As memórias de quem quer voltar Um segredo que vou descobrir O adeus, vou partir
Lisboa, és só tu e eu Lisboa, és só tu e eu
E passo por ti Condenado ao vazio A ansia de querer voltar O adeus que não te vou dizer
Espero aqui Com o mar controlado A história de ter um passado A idade de te conhecer A cidade por descobrir O adeus, vou partir
Mais de 60 bandas profissionais e amadoras de diferentes estilos musicais vão tocar ao vivo em 12 jardins da cidade de Lisboa, no sábado, no âmbito da iniciativa “Faz Música Lisboa”, que cumpre a sua terceira edição.
“A ideia é trazer bandas, profissionais e amadoras, de todos os estilos para tocar ao vivo ao ar livre: museus, praças, jardins”, disse à agência Lusa Diogo Santos, da organização.
O “Faz Música Lisboa” iniciou-se em 2011 com cinco palcos, no ano passado aumentou para oito e este ano conta com 12.
“A nossa ideia é continuar a crescer e aproximar-nos da dimensão que tem Paris ou Nova Iorque, que têm mais de mil concertos por dia”, disse Diogo Santos.
Para isso, admite alargar o evento a outras zonas da cidade “onde normalmente não há concertos, como as Avenidas Novas ou Alfama”, porque actualmente centram-se muito na Estrela, no Rato, no Chiado, na Avenida da Liberdade e no Rossio.
O “Faz Música Lisboa” tem tido “grande aceitação” por parte do público e por parte dos músicos, tendo a organização recebido este ano “mais de 50 candidaturas espontâneas”.
Além dos concertos, há ainda espaço para workshops e ‘jam sessions’, nas quais os espectadores podem levar os seus instrumentos musicais e “saltar para o palco” para tocarem com a banda.
Blues, jazz, rock, fado, folk, fusão ou música clássica são alguns dos estilos musicais que podem ser ouvidos em locais como o Largo Camões, o Jardim da Estrela, o Jardim das Amoreiras, a Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva ou o Jardim Botânico.
O Jardim do Príncipe Real, o Chafariz da Mãe d’Água, a Avenida da Liberdade, o Jardim do Torel ou o Rossio são os outros pontos da cidade onde vão estar montados os palcos.
Entre os grupos musicais que vão atuar contam-se o Capitão Capitão, Asterisco Cardinal Bomba Caveira, Pas de Problème, Avalanche ou a Reunion Big Band.
O “Faz Música Lisboa” é uma festa anual inserida na “Fête de la Musique”, que teve início em França nos anos 80 e se espalhou pelo mundo.
Joss Stone, X-Wife e Sara Tavares abrem Festival dos Oceanos
Esta oitava edição do Festival dos Oceanos que começa a 30 de Julho e se prolongará até 13 de Agosto, conta este ano com um destaque especial para o Fado, candidato que é a Património Cultural da Humanidade.
O Festival dos Oceanos abrirá com Joss Stone, uma artista britânica que já actuou em Portugal, num concerto que terá lugar a 30 de Julho na Praça do Comércio e que conta com um dueto com a portuguesa Sara Tavares.
A primeira parte do espectáculo será da responsabilidade dos X-Wife, uma banda nacional que obteve grande sucesso no Festival Super Bock Super Rock com o seu último trabalho “Infectious Affectional”.
O Fado, que será o convidado de honra desta festa, terá o seu espaço no recuperado Pátio da Galé, onde “O Fado convida…”. Ana Moura, Maria Ana Bobone, Ana Varela e António Zambuja, para nos cantar a canção de Lisboa em dueto com artistas vindos de diferentes pontos do globo, da Índia ao Brasil.
“Museus à Noite” é outra das iniciativas do Festival dos Oceanos que, este ano, integra mais de duas dezenas de espaços culturais e que permitirá aos lisboetas e aos outros conhecerem os museus da cidade...fora de horas!.
Espectáculos de rua, como “Waterwall” e “Muaré”, a instalação “Universo de Luz” e a exposição da National Geographic, que marca o regresso do Festival dos Oceanos a Belém, imprimem a marca temática deste Festival: a Universalidade, a Sustentabilidade e o Entretenimento.
E como de oceanos se trata, quem desejar conhecer os segredos do grande mar português, tem à sua disposição o antigo bacalhoeiro Santa Maria Manuela que estará atracado na Marina do Parque das Nações, de 5 a 7 de Agosto, onde poderá tomar contacto com as técnicas relacionadas com a navegação de uma grande embarcação e com alguns dos resultados da expedição científica SMM/ MarPro 2011.
Esta iniciativa conta com a colaboração da Pascoal, empresa parceira do Festival dos Oceanos, que torna possível a participação deste mítico veleiro no evento, enquadrada na expedição científica SMM/MarPro 2011, que junta universidades espanholas e portuguesas com o objectivo de monitorizar o mar português pela sua importante diversidade de espécies de cetáceos, aves e outros animais e espécies marinhas.
Os mais novos contam com o seu Clube Pequenos Descobridores, que ficará na Caravela Vera Cruz, aportada na Marina do Parque das Nações. Para além de brincadeiras e iniciativas têm aí a mascote do Festival, uma engraçada gaivota cujo nome será em breve revelado.
O Festival dos Oceanos é um evento já reconhecido a nivel nacional e internacional e que integra o calendário dos eventos culturais da cidade de Lisboa.
O Festival dos Oceanos anima as ruas de Lisboa já a partir do dia 30 de Julho e até 13 de Agosto, com uma série de iniciativas de acesso gratuito que incluem concertos, exposições, teatro de rua, museus abertos à noite e muitas outras actividades interactivas, dirigidas a públicos de todas as idades.
Na sua oitava edição, esta iniciativa do Turismo de Lisboa dá um destaque especial ao Fado, no ano em que é apresentada a candidatura a Património Cultural da Humanidade.
A artista britânica Joss Stone dá as boas-vindas a duas semanas de animação cultural, no concerto de abertura do Festival dos Oceanos, que se realiza a 30 de Julho, na Praça do Comércio, e que conta com um dueto inédito com a aclamada cantora portuguesa Sara Tavares. A primeira parte do espectáculo está a cargo da banda nacional X-Wife e os sons do seu mais recente trabalho«Infectious Affectional».
O fado, convidado de honra desta festa, sobe a palco no Pátio da Galé, para quatro concertos que integram a iniciativa «O Fado convida…». Ana Moura, Maria Ana Bobone, Ana Varela e António Zambuja, expressam a canção de Lisboa em dueto com artistas oriundos de diferentes pontos do globo, da Índia ao Brasil.
Este é, também, o momento certo para lisboetas e turistas conhecerem os museus da cidade fora de horas, gratuitamente, com a iniciativa «Museus à Noite» que, este ano, integra mais de duas dezenas de espaços culturais.
Os espectáculos de rua Waterwall e Muaré, a instalação «Universo de Luz» e a exposição da National Geographic, que marca o regresso do Festival dos Oceanos a Belém, dão a conhecer as vertentes temáticas deste evento: a Universalidade, a Sustentabilidade e o Entretenimento.
E para quem deseja conhecer os segredos do grande mar português, o antigo bacalhoeiro Santa Maria Manuela atraca na Marina do Parque das Nações, de 5 a 7 de Agosto, para partilhar com o público técnicas relacionadas com a navegação de uma grande embarcação e alguns dos resultados da expedição científica SMM/ MarPro 2011.
A iniciativa conta com a colaboração da Pascoal, empresa parceira do Festival dos Oceanos, que torna possível a participação deste mítico veleiro no evento, enquadrada na expedição científica SMM/MarPro 2011, que junta universidades espanholas e portuguesas com o objectivo de monitorizar o mar português pela sua importante diversidade de espécies de cetáceos, aves e outros animais e espécies marinhas.
Para os mais novos, a animação está garantida no Clube Pequenos Descobridores, localizado na Caravela Vera Cruz, aportada na Marina do Parque das Nações. A pensar neles, o Festival dos Oceanos apresenta, também, a sua mascote – uma curiosa gaivota, cujo nome, escolhido pelo público, será revelado em breve.
A Festa dos Oceanos é uma iniciativa reconhecida nacional e internacionalmente, que é já uma marca da cidade de Lisboa, atraindo uma média de 350 mil pessoas em cada edição, cumprindo, assim, o objectivo de combater a sazonalidade e aumentar o fluxo de turistas em Lisboa, durante o mês de Agosto.
Saio porta fora E vou por ai pelos caminhos, A noite devora, cruzam-se homens sozinhos; Noites serradas, Guerras triviais, Portas fechadas, palavras infernais.
(Refrão) E ao ver-te Lisboa, Lisboa, Perder, o Bairro da Madragoa
Ruas e Vielas, Musgo nos telhados Oheh, oh, oh Velhos á janela, Lembram tempos passados Rádios acesos, Um homem sem vez Oheh oh, oh Afoga as tristezas, num copo de três
(Refrão) E ao ver-te Lisboa, Lisboa Perder o Bairro da Madragoa
Mulheres de rua, Histórias de atrofiar Noites de lua, Segredos por desvendar, Sentir.te no escuro, Olhar-te nua e crua, Rodeado de um muro de gente que não recua.
(Refrão) E ao ver-te Lisboa, Lisboa Perder o Bairro da Madragoa
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