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Letra
Picado Pelas Abelhas
Ainda mal o sol nascera
Já a multidão descera à praça principal
Era o grande ajuste de contas
E as pessoas estavam prontas a acabar de vez com o mal
Tinham sido anos a fio
A lutar com a fome e com o frio
Ao som de promessas de pão e de conforto
Agora o povo queria o poder
Já não tinha mais nada a perder
Quando um homem tem vida de cão
Mais lhe vale ser morto
O sangue correu pelo chão
Em nome da revolução e o povo acabou por vencer
Celebrou-se a liberdade
A igualdade e a fraternidade que acabavam de nascer
Mas ao chegar a vez de cada um
Trabalhar para o bem comum
Aí começaram os dissabores
E em vez de ficarem unidos
Dividiram-se em mil partidos
Lá no fundo, todos queriam ser
Ditadores
E as crianças pareciam feias
No meio de tanta gente velha
Eu ouvi alguém gritar:
"Meu Deus, estou todo picado pelas abelhas!"
Picado pelas abelhas, picado pelas abelhas....
E agora um traficante com ar obsceno
Vai vendendo o seu veneno a quem trouxer o dinheiro na mão
E um consumidor diz baixinho que tem falta de carinho
Ao ser arrastado para a prisão
E um vagabundo cheio de aguardente
Diz que o desejo há-de estar presente
Até ao fim da cerimónia
Enquanto um poeta com ar cansado
Diz: "Antes só que mal acompanhado!"
E arranca para mais
Uma noite de insónia
E as crianças parecem velhas
No meio de tanta gente feia
Eu continuo a ouvir gritar:
"Meu Deus, estou todo picado pelas abelhas!"
Picado pelas abelhas, picado pelas abelhas....
Letra
não estou com grande disposição
para outra enorme discussão
tu dizes que agora é de vez
fico a pensar nos porquês
nós ambos temos opiniões
fraquezas nos corações
as lágrimas cheias de sal
nao lavam o nosso mal
eu só quero ver-te rir feliz
dar cambalhotas no lençol
mas torces o nariz
e lá se vai o sol
dizes vermelho respondo azul
se vou para norte vais pra sul
mas tenho de te convencer
que às vezes tambem posso
ter razão
tambem mereço ter razão
vai por mim
sou capaz de te mostrar a luz
e depois regressamos os dois
à escuridão
se eu telefono estas a falar
e pensas que é para resmungar
mas quando queres saber de mim
tranformas-te em querubim
quero ir para a cama tu queres sair
se quero beijos queres dormir
se te apetece conversar
eu estou numa de meditar
tu só queres ver-me rir feliz
dar cambalhotas no lençol
mas torço o meu nariz
e lá se vai sol
dizes que sou chato e resingão
se digo sim tu dizes não
como é que te vou convencer
que às vezes tambem podes
ter razão
tambem mereces ter razão
vai por mim
és capaz de me mostrar a luz
e depois regressamos os dois
à escuridão
atenção
os dois podemos ter razão
vai por mim
há momentos em que se faz luz
e depois regressamos os dois
à escuridão
Jorge Palma e Sérgio Godinho, dois nomes maiores da música reúnem-se em palco para um espetáculo especial concebido em conjunto. Inédito!
Ainda que ao longo das suas carreiras se tenham cruzado inúmeras vezes, nunca o propósito havia sido este: “juntos”.
Juntos, porque se apresentam num espetáculo uno, ainda que idealizado a dois, para ser o melhor de dois… num.
Juntam-se as ideias, as viagens e as histórias feitas canções.
Junta-os a música, a estrada, os palcos, o público e a vontade de escrever, cada um a seu jeito, cada um com tanto jeito, a liberdade.
Juntam-se também aos músicos – aos que nasceram com a sua música e também aos que com ela cresceram.
Juntam-se a Pedro Vidal, Nuno Rafael, João Correia, Sérgio Nascimento, João Cardoso e Nuno Lucas.
E “juntos” juntar-se-ão ao público na partilha de quatro décadas da banda sonora das nossas vidas.
TÍTULO:"Jorge Palma & Sérgio Godinho - Juntos"
SINOPSE: Jorge Palma e Sérgio Godinho encontram-se finalmente em palco para um concerto que promete ser inesquecível
MÚSICOS: Jorge Palma (voz, piano, guitarra), Sérgio Godinho (voz, guitarra), João Cardoso ( teclado, coros), João Correia (bateria), Nuno Lucas (baixo, percussão), Nuno Rafael (guitarra elétrica, guitarra acústica, banjo, lap steel guitar, percussões, coros), Pedro Vidal (guitarra elétrica, guitarra acústica, banjo, cavaquinho, pedal steel guitar, coros) e Sérgio Nascimento (bateria, percussão)
AGENDA: 5 de outubro, quarta-feira, 21h30
BILHETES: 22 € Plateia | 19 € Balcão
Retirado de Forum Luisa Todi
Letra
A chuva cai
E eu estou-me bem a borrifar
Curto todas as estações
Gosto de as ver alternar
A chuva cai
E eu já pressinto um sol brilhante
Vem aí um arco-íris
Este vai ser delirante
Eu vou seguindo o meu caminho
E quando penso em ti
Agora, doravante e p'ró futuro
Aliás, como sempre e como dantes
Eu chamo-te
Eu quero-te
Eu torço por ti
Meu amor
Eu chamo-te
Eu quero-te
Eu torço por ti
Meu amor
A chuva cai
A chuva cai
Vai conhecendo as minhas rugas
Organiza-me o cabelo
Faz-me escorregar nas fugas
A chuva cai
E eu estou-me bem a borrifar
Curto todas as estações
Gosto de as ver alternar
Eu vou seguindo o meu caminho
E quando penso em ti
Agora, doravante e p'ró futuro
Aliás, como sempre e como dantes
Eu chamo-te
Eu quero-te
Eu torço por ti
Meu amor
Eu chamo-te
Eu quero-te
Eu torço por ti
Meu amor
A chuva cai
Letra
Trouxeste o olhar baço
Entre a tristeza e o cansaço
Dizes tudo aquilo que eu já sei
Errei mas eu também
Não prometi a ninguém
Ser eternamente a solução
Esqueceste a compaixão
Há pouco espaço p'ro perdão
Nem sei como to pedir
Tremeu a tua voz
Oscilar entre o ficar e ir
E a seguir
Tu chamaste-me traidor
Mas nem me importa esse teu dedo acusador
Pois sem rodeios
Sei bem que apontar é feio
Desapontar-te é pior
Perdeu-se o nosso espaço
Agora entregue ao embaraço
Mordeste o lábio, deste um passo atrás
Caminhas contrafeita
Como quem chama e rejeita
No teu jeito inocente de querer paz
Ficámos sem guião
Neste jogo de alevão
Em que se um desistir o outro perde
E eu sinto-me tão mal
Quem em mim a culpa corre e ferve
De nada serve
Tu chamaste-me traidor
Mas nem me importa esse teu dedo acusador
Pois sem rodeios
Sei bem que apontar é feio
Desapontar-te é pior
Tu chamaste-me traidor
Mas nem me importa esse teu dedo acusador
Pois sem rodeios
Sei bem que apontar é feio mas
Desapontar-te é pior
Desapontar-te é pior
Letra
Estou velho!
Dói-me o joelho
Dói-me parte do antebraço
Dói-me a parte interna
De uma perna
E parte amiga
Da barriga
Que fadiga
O que é que eu faço?
Escolho o baço ou o almoço?
Vira o osso
Dói o pescoço
É do excesso
Do ex-sexo
Alvoroço
Reboliço
Perco o viço
Já soluço
Já sobroço
Esmiúço
Os meus sintomas
E já agora, do meu médico
Os diplomas
Esmiúço
A consciência
E já agora, apresento a penitência
Ah que estou arrependido
De ter feito e de ter tido
Ai coração, ora seja
Como a que ouvi na igreja
Mea culpa, mea culpa
Minha máxima desculpa
É ter vindo p´ro presente
Conservado em aguardente
Quero ser p'ra sempre jovem
As minhas células movem
Uma campanha eficaz
Água benta e água-raz
O elixir da eterna juventude
Esse que quer que tudo mude
P'ra que tudo fique igual
Estava marado
Falsificado
É desleal!
Vou implorar aos apóstolos
Mas é pior, que desgosto-os
Com tanto pecado junto
Não lhes pega nem o unto
Vou recorrer aos meus santos
Esses, ao menos, são tantos
Que há-de haver um que me acuda
Senão ainda tenho o buda
Maomé vai à montanha
O papa, ninguém o apanha
Na rússia, o rato rói a rolha
Venha o diabo e escolha
O elixir da eterna juventude
Esse que quer que tudo mude
P'ra que tudo fique igual
Estava marado
Falsificado
É desleal!
Misticismo agora à parte
Envelhecer é uma arte
"arte-nova", "arte-final"
Numa luta desigual
Só me vou pôr de joelhos
Ante o mais velho dos velhos
E perguntar-lhes o segredo
De p'ra ele inda ser cedo
Quando o espelho me mira
Já nem o chapéu me tira
Deito-lhe a língua de for a
Pisco o olho e vou-me embora
O elixir da eterna juventude
Esse que quer que tudo mude
P'ra que tudo fique igual
Estava marado
Falsificado
É desleal!
JORGE PALMA E SÉRGIO GODINHO
COLISEU DO PORTO, DIAS 3 E 4 EM LISBOA SUPERARAM AS MELHORES EXPECTATIVAS
JORGE PALMA E SÉRGIO GODINHO
Jorge Palma & Sérgio Godinho – Juntos Coliseus a partir de amanhã Presença na discussão do OE2016
É editado hoje em CD e em edição deluxe (2CD+DVD)
Letra
A noite passada acordei com o teu beijo
descias o Douro e eu fui esperar-te ao Tejo
vinhas numa barca que não vi passar
corri pela margem até à beira do mar
até que te vi num castelo de areia
cantavas "sou gaivota e fui sereia"
ri-me de ti "então porque não voas?"
e então tu olhaste
depois sorriste
abriste a janela e voaste
A noite passada fui passear no mar
a viola irmã cuidou de me arrastar
chegado ao mar alto abriu-se em dois o mundo
olhei para baixo dormias lá no fundo
faltou-me o pé senti que me afundava
por entre as algas teu cabelo boiava
a lua cheia escureceu nas águas
e então falámos
e então dissemos
aqui vivemos muitos anos
A noite passada um paredão ruiu
pela fresta aberta o meu peito fugiu
estavas do outro lado a tricotar janelas
vias-me em segredo ao debruçar-te nelas
cheguei-me a ti disse baixinho "olá",
toquei-te no ombro e a marca ficou lá
o sol inteiro caiu entre os montes
e então olhaste
depois sorriste
disseste "ainda bem que voltaste"
Letra
Dá-me Lume
Chegaste com três vinténs
E o ar de quem não tem
Muito mais a perder
O vinho não era bom
A banda não tinha tom
Mas tu fizeste a noite apetecer
Mandaste a minha solidão embora
Iluminaste o pavilhão da aurora
Com o teu passo inseguro
E o paraíso no teu olhar
Eu fiquei louco por ti
Logo rejuvenesci
Não podia falhar
Dispondo a meu favor
Da eloquência do amor
Ali mesmo à mão de semear
Mostrei-te a origem do bem e o reverso
Provei-te que o que conta no universo
É esse passo inseguro
E o paraíso no teu olhar
Dá-me lume, dá-me lume
Deixa o teu fogo envolver-me
Até a música acabar
Dá-me lume, não deixes o frio entrar
Faz os teus braços fechar-me as asas
Há tanto tempo a acenar
Eu tinha o espírito aberto
Às vezes andei perto
Da essência do amor
Porém no meio dos colchões
No meio dos trambolhões
A situação era cada vez pior
Tu despertaste em mim um ser mais leve
E eu sei que essencialmente isso se deve
A esse passo inseguro
E ao paraíso no teu olhar
Dá-me lume, dá-me lume
Deixa o teu fogo envolver-me
Até a música acabar
Dá-me lume, não deixes o frio entrar
Faz os teus braços fechar-me as asas
Há tanto tempo a acenar
Se eu fosse compositor
Compunha em teu louvor
Um hino triunfal
Se eu fosse crítico de arte
Havia de declarar-te
Obra-prima à escala mundial
Mas eu não passo dum homem vulgar
Que tem a sorte de saborear
Esse teu passo inseguro
E o paraíso no teu olhar
Esse teu passo inseguro
E o paraíso no teu olhar
Letra
Tira a mão do queixo, não penses mais nisso
o que lá vai já deu o que tinha a dar
quem ganhou, ganhou e usou-se disso
quem perdeu há-de ter mais cartas para dar
e enquanto alguns fazem figura
outros sucumbem à batota
chega aonde tu quiseres
mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada para andar
a gente vai continuar
enquanto houver estrada para andar
enquanto houver ventos e mar
a gente não vai parar
enquanto houver ventos e mar
Todos nós pagamos por tudo o que usamos
o sistema é antigo e não poupa ninguém
somos todos escravos do que precisamos
reduz as necessidades se queres passar bem
que a dependência é uma besta
que dá cabo do desejo
e a liberdade é uma maluca
que sabe quanto vale um beijo
Enquanto houver estrada para andar
a gente vai continuar...
Letra
O meu amor tem lábios de silêncio
e mãos de bailarina
e voa como o vento
e abraça-me onde a solidão termina
O meu amor tem trinta mil cavalos
a galopar no peito
e um sorriso só dela
que nasce quando a seu lado eu me deito
O meu amor ensinou-me a chegar
sedento de ternura
sarou as minhas feridas
e pôs-me a salvo para além da loucura
O meu amor ensinou-me a partir
nalguma noite triste
mas antes, ensinou-me
a não esquecer que o meu amor existe
"Juntos", encontro histórico agora em disco e DVD Concertos em Lisboa e Porto anunciados
"Juntos" em Setembro a Sul e a Norte
Letra
Letra
Não encontrei a letra desta música
SÉRGIO GODINHO
Letra
Era uma vez um amor de talher
Bem arrumadinho num gavetão
Uma colherzinha pequena de prata
E um garfo lindo antigo de latão
Só de longe é que se olhavam
Nunca, nunca se encontravam
Só desarrumados
É que eles se tocavam
Assim foi, durante muito tempo
Até que o garfinho tão velho ficou
Que o deitaram fora
Ninguém se ralou
E a história triste quase chorou...
Era uma vez um amor de talher
Mal arrumadinho num gavetão
Só que a linda colherzinha
Que era esperta e pequenina
Tinha-se escondido escondidinha
Atrás dele...
Letra
Quero o meu dinheiro de volta
Tanta gente a dar-me a volta
Não foi para isto que eu vim cá
Quero o meu dinheiro de volta
Não é tarde, nem é cedo
Quero o meu dinheiro já
Diz-se agora muito por aí
Que a gente vive em liberdade
Pois vamos lá abrir o jogo
Anda cá tu dizer-nos o que vês quando estás bem acordado
Huuum, és logo posto de lado
Isto é se não fores comprado
Aaaaah, mas que raio de fardo
Quero o meu dinheiro de volta
Tanta gente a dar-me a volta
Não foi para isto que eu vim cá
Quero o meu dinheiro de volta
Não é tarde, nem é cedo
Quero o meu dinheiro já
Vejam aqueles velhos no jardim
Aquilo é que é ter pouca sorte
O que é que eles vão fazer à vida
A casa onde eles sempre viveram
Teve que ser demolida
Aaaaah, mas que partida
E a reforma auferida
É que não lhes chega para a comida
Quero o meu dinheiro de volta
Tanta gente a dar-me a volta
Não foi para isto que eu vim cá
Quero o meu dinheiro de volta
Não é tarde, nem é cedo
Quero o meu dinheiro já
Vejam as mãos daquele sacerdote
Bem erguidas para o céu
Diz que Deus olha pela gente
Mas basta um pouco de atenção
Para ver que interesses que ele defende
Eeeeh, o que ele pretende
É dar um ar inocente
Aqueles com quem ele se entende
Quero o meu dinheiro de volta
Tanta gente a dar-me a volta
Não foi para isto que eu vim cá
Quero o meu dinheiro de volta
Não é tarde, nem é cedo
Quero o meu dinheiro já
MÚSICA NO AMAC
CONCERTOS DE ANO NOVO, JORGE PALMA E D.A.M.A
No próximo fim-de-semana, o Auditório Municipal Augusto Cabrita recebe os Concertos de Ano Novo com a Camerata Musical do Barreiro, no dia 17, e a Orquestra de Violinos Os Paganinus, no dia 18. No dia 30 de janeiro, Jorge Palma atua no Barreiro, também no AMAC. Em fevereiro, este espaço de cultura do Concelho recebe os D.A.M.A.
Programa
17 janeiro | sábado | 16h00
Concerto de Ano Novo - Camerata Musical do Barreiro | Música
Pretende-se com este concerto celebrar e desejar um bom ano a todos os barreirenses
Faixa Etária - M/6
Duração aproximada – 60m
Ingresso – 2,00€
18 janeiro | domingo | 16h00
Concerto de Ano Novo - Orquestra de Violinos Os Paganinus [Conservatório Regional de Música de Setúbal] | AMAC Júnior – Música
Faixa Etária - M/6
Duração – 1h15m com intervalo
Ingresso - 2,00€
30 janeiro | sexta-feira | 21h30
Jorge Palma | Música
Jorge Palma dispensa apresentações. Com mais de 40 anos de carreira é um nome incontornável do panorama musical português. Compositor, poeta, intérprete e exímio pianista, Jorge Palma começou a dar cartas logo cedo, quando aos 13 anos venceu o segundo prémio e uma menção honrosa num Concurso Internacional das Juventudes Musicais, realizado em Palma de Maiorca.
Aprendendo piano desde os seis anos, o percurso de vida de Jorge Palma observa-se sempre a par da música, sua maior forma de expressão. Correu a Europa de guitarra em punho tocando nas ruas de cidades como Paris e Copenhaga, terminou o Curso Superior de Piano em 1990 e editou vários discos de originais, compondo êxitos, somando discos de ouro, tendo atingindo a marca da dupla platina com «Voo Nocturno». Venceu o prémio José Afonso em 2002, e em 2008 e 2012 foi o vencedor do Globo de Ouro na categoria de melhor intérprete. Pelo seu último disco «Com Todo o Respeito» foi ainda galardoado pela SPA com o prémio Pedro Osório.
Desde os anos 70 que esgota salas um pouco por todo o país, desde as mais emblemáticas, até aos palcos mais intimistas, tendo também passado por festivais como o Meo Sudoeste, Super Bock Super Rock e Rock in Rio.
Vicente Palma e Gabriel Gomes (ex-Madredeus e Sétima Legião) são os dois músicos que o acompanham no seu formato acústico. Vicente surge na guitarra, no piano ou na voz, acompanhando Jorge Palma em alguns dos temas que juntos já tocam há mais de uma década. Gabriel Gomes oferece a sonoridade do seu acordeão para criar ambientes verdadeiramente íntimos e especiais.
Faixa Etária - M/6
Duração aproximada – 75m
Ingresso – 12,50€
13 fevereiro | sábado | 21h30 | D.A.M.A | Música | AMAC
Francisco M. Pereira (Kasha), Miguel Coimbra e Miguel Cristovinho são o núcleo central dos D.A.M.A., banda oriunda de Lisboa que se destaca pelas suas canções contagiantes, empatia com o público e energia das atuações ao vivo.
Francisco e Miguel Coimbra conhecem-se desde os seis anos, tendo frequentado o mesmo colégio (na mesma turma) desde sempre. Já nos tempos do ensino básico faziam composições nas aulas de Língua Portuguesa, que resultava numa saudável competição entre ambos.
D.A.M.A., sigla para a expressão “Deixa-me Aclarar-te a Mente, Amigo”, começou por ser um projeto de pop/rap, tendo Francisco e Miguel vindo, progressivamente, a libertar-se de quaisquer restrições musicais, procurando sempre escrever músicas com que as pessoas se identifiquem mas que, acima de tudo, transmitam uma mensagem positiva.
Faixa Etária - M/6
Duração aproximada – 60m
Ingresso – € 10,00
Consulte o restante programa de janeiro do AMAC em CMB. Brevemente será divulgada a agenda de fevereiro do AMAC.
CMB 2015-01-12
JORGE PALMA
25 anos de Bairro do Amor
A 13 de Outubro é reeditado o álbum que marcou o final da década de 80.
Letra
Fui Um Lobo Malvado
Eu fui um lobo malvado
Entrei em casa da avózinha
E instalei-me na caminha
Contigo a meu lado
Depois mostrei-te a cozinha
Fiz-te passar um mau bocado
Com medo de ficar sózinho
Quis fazer de ti o meu capuchinho
Ainda não manejei nenhuma arma que não desse ricochete
E a cicatriz sobrevive sempre
À mais perfeita ligadura
Mas quando quiseres és bem vinda ao meu castelo
Que talvez por ser velho e enrugado
Não precisa de pintura
És bem vinda, amor
Se ainda te apetecer
Tal aventura
Cheguei com falinhas mansas
Quis mostrar-te quem não era
Armei-me em herói de quimera
Todo brilhante
Mais tarde soltei a fera
Mostrei-te o meu corno penetrante
Com ele espetei contigo na rua
Mas antes fiz questão de te deixar nua
Ainda não manejei nenhuma arma que não desse ricochete
E a cicatriz sobrevive sempre
À mais perfeita ligadura
Mas quando quiseres és bem vinda, amor
Ao meu castelo
Que talvez por ser velho e enrugado
Não precisa de pintura
És bem vinda, amor
Se ainda te apetecer
Tal aventura
Eu fui um lobo malvado...
Letra
Amigo maior que o pensamento
Por essa estrada amigo vem
Por essa estrada amigo vem
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também
Em terras
Em todas as fronteiras
Seja benvindo quem vier por bem
Se alguém houver que não queira
Trá-lo contigo também
Aqueles
Aqueles que ficaram
(Em toda a parte todo o mundo tem)
Em sonhos me visitaram
Traz outro amigo também
Letra
Minha senhora da solidão
Minha senhora das dores
Quanto tempo falta para te ver sorrir
Quantas misérias ainda vais exibir
Quanto tempo mais vou ter de te ouvir queixar?
Minha senhora da solidão
Vê como o sol brilha hoje
Odeio ver-te de luto
Gostava de ver o teu olhar enxuto
De descobrir alguma graça no teu andar
O teu crucifixo não me ilumina
O teu sacrificio não me pode fazer bem
Não é bom para ninguém
Hum, não ajudas ninguém...
Minha senhora da solidão
Minha senhora dos prantos
Tens um "ai" encravado na boca
Que dia após dia te sufoca
Precisas muito mais que uma simples oração
Minha senhora da solidão
Minha senhora das culpas
Tenho que evitar o teu contágio
Não quero saber mais do teu naufrágio
A praia teve sempre ao alcance da tua mão
O teu crucifixo não me ilumina
O teu sacrifício não me pode fazer bem
Não é bom para ninguém
Hum, não ajudas ninguém...
Letra
Só
Só por existir
Só por duvidar
Tenho duas almas em guerra
E sei que nenhuma vai ganhar
Só por ter dois sóis
Só por hesitar
Fiz a cama na encruzilhada
E chamei casa a esse lugar
E anda sempre alguém por lá
Junto à tempestade
Onde os pés não têm chão
E as mãos perdem a razão
Só por inventar
Só por destruir
Tenho as chaves do céu e do inferno
E deixo o tempo decidir
E anda sempre alguém por lá
Junto à tempestade
Onde os pés não têm chão
E as mãos perdem a razão
Só por existir
Só por duvidar
Tenho duas almas em guerra
E sei que nenhuma vai ganhar
Eu sei que nenhuma vai ganhar
Letra
O meu amor tem lábios de silêncio
E mão de bailarina
E voa como o vento
E abraça-me onde a solidão termina
O meu amor tem trinta mil cavalos
A galopar no peito
E um sorriso só dela
Que nasce quando a seu lado eu me deito
O meu amor ensinou-me a chegar
Sedento de ternura
Separou as minhas feridas
E pôs-me a salvo para além da loucura
O meu amor ensinou-me a partir
Nalguma noite triste
Mas antes, ensinou-me
A não esquecer que o meu amor existe
Letra
Eu tenho um certo gozo em ver-te contente
já sei que o meu sentimento é banal
mas nem por isso o que eu te digo
a meu ver é menos importante
Ás vezes apetece-me oferecer-te um presente
mas nem sempre calha
e quando calha é quase sempre
aparentemente insignificante
Por exemplo gostava de te dar uma paisagem
com camelos e mar ao fundo
maravilhosa e serena
tranquilamente estimulante
Mas como pintor sou um desastre
e como economista ainda mais decepcionante
mesmo assim eu insisto em fazer parte
do teu mundo
O boletim meteorológico anunciou calor
não vou duvidar
faz sentido no meu sistema solar
Imagina que sou um ilusionista
que arranca coisas do chão, do chapéu, do coração
talvez assim vejas em mim um homem novo
todo elegante
O que na verdade sou e a verdade
pode ser elavada á coisa sonhada
reinventada por muito se querer
e eu quero ser o teu amante
Desta vez vou construir uma cama de espuma
adequada á função de voar
com limpa pára-nuvens
mesmo á altura do teu olhar
Se for preciso um pára-quedas arranjam-se
uns milagres em bom estado prontos a usar
se achares que não valeu a pena, aí lamento
mas não posso mesmo concordar
O boletim meteorológico anunciou calor
não vou duvidar
faz sentido no meu sistema solar
Letra
Optimista céptico
Eu já estou farto das fotografias
que me querem vender todos os dias
os legionários mais os seus troféus
no chão a sangrar
Não posso mais olhar para aquela imagem
parece que é sempre a mesma paisagem
a hipocrisia deste novo império
faz-me vomitar
Por isso eu tornei-me um optimista céptico
não sou bem igual ao céptico opti-místico
só quero encontrar paz
sem arrastar atrás nem mestre nem Deus
Já temos a informação cruzada
empacotada e globalizada
agora só nos falta a convicção
para acreditar
Há assassinos que não se arrependem
há tantos pensadores que nunca aprendem
e há quem insista sempre em aprender
mas não quer pensar
Por isso eu tornei-me um optimista céptico...
Gostava de ser ecologista exótico
sem perder de vista o meu perfil erótico
Ainda vou ser ilusionista crónico
um mestre da fuga, um mago supersónico
Música
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Cultura
Sites dos Músicos Portugueses
Músicos Portugueses