Letra
ACREDITAVA NO NADA acreditava no nada, como um meio de se acostumar ao fim fazia vida tão chata, toda a prudência inata sem esforço de não ser ruim acreditava no nada e escrevia o exercício aperfeiçoa a teoria e jejuava e repetia uma palavra por dia e jejuava da voz que tinha em si, matava o buda como se fosse a mim ia à vida um deus por dia e menos palavra dizia acreditava no nada, como um meio de se esquecer com a inércia que o seu corpo insinuava (...)
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Ai, Margarida, Se eu te desse a minha vida, Que farias tu com ela? — Tirava os brincos do prego, Casava c'um homem cego E ia morar para a Estrela. Mas, Margarida, Se eu te desse a minha vida, Que diria tua mãe? — (Ela conhece-me a fundo.) Que há muito parvo no mundo, E que eras parvo também. E, Margarida, Se eu te desse a minha vida No sentido de morrer? — Eu iria ao teu enterro, Mas achava que era um erro Querer amar sem viver. Mas, Margarida, (...)
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PROJECTO 80
Guta Naki, Tu nunca Gravado na Praça de Dom Luis, Cais do Sodré, Lisboa
Realização: Telma Freitas Morna Som: Telma Freitas Morna Assistência: Raquel Cavaleiro Produção: Sofia Matias
Letra
"De frente à minha porta passa um homem devagar, dizem dele é bom moço tem o mundo no andar. Espreito à janela só para o espiar, de casaca apertada calça engomada, chapéu coco de pensar. Tem a fome no olhar
Vou fechar a minha porta, resistir. Vou fechá-la a sete chaves, resistir. Tenho a fome no olhar.
O estrangeiro que me atenta é mistério que me afronta, é o peito ofegante palpitação suada, vou lavar a roupa ao tanque esquecer-me desse que habita os meandros da (...)
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