Com fios feitos de lágrimas passadas Os meninos de Huambo fazem alegria Constroem sonhos com os mais velhos de mãos dadas E no céu descobrem estrelas de magia.
Tem certos dias Em que eu penso em minha gente E sinto assim Todo o meu peito se apertar Porque parece Que acontece de repente Como um desejo de eu viver Sem me notar Igual a como Quando eu passo no subúrbio Eu muito bem Vindo de trem de algum lugar E aí me dá Como uma inveja dessa gente Que vai em frente Sem nem ter com quem contar
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Os meninos à volta da fogueira Vão aprender coisas de sonho e de verdade Vão aprender como se ganha uma bandeira Vão saber o que custou a liberdade
São casas simples Com cadeiras na calçada E na fachada Escrito em cima que é um lar Pela varanda Flores tristes e baldias Como a alegria Que não tem onde encostar
Assim contentes à voltinha da fogueira Juntam palavras deste tempo sempre novo Porque os meninos inventaram coisas novas E até já dizem que as estrelas são do povo
E aí me dá uma tristeza No meu peito Feito um despeito De eu não ter como lutar E eu que não creio Peço a Deus por minha gente É gente humilde Que vontade de chorar.
Rita Dias e Os Malabaristas - Gente Humilde / Os Meninos de Huambo Com a participação especial de Paulo de Carvalho do CD "com os pés na terra" | 2013
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