Letra
Olá, como é que estás, como é que vais?
Os dias por aqui seguem iguais
E passam sem trazer mais novidades
Há muito que eu não sei nada de ti
Mas pelo coração já percebi
Que ainda guardo aqui muitas saudades
Se tu quiseres podemos tomar
Um copo ou um café para falar
Pôr a conversa em dia um destes dias
Quero saber de ti e do que fazes
Saber se por acaso ainda trazes
Contigo aquele brilho que trazias
Podemos ver um filme no cinema
E dar os dois a mão naquela cena
Ficar assim até aos créditos finais
Podemos ir os dois beber um gin
Dizer que a vida vai assim-assim
Os dias por aqui seguem iguais
Podias pôr aquele teu vestido
Aquele Azul com o ombro descaído
Estampado a padrões orientais
Gostava de levar-te a jantar fora
Por mim podemos ir a qualquer hora
Porque aqui os dias por aqui seguem iguais
Desculpa se o telefone te acordou
Escrevi-te porque o coração mandou
Ele já não podia esperar mais
Eu já ouvi dizer que o tempo cura
Mas sei que a tua falta ainda dura
Os dias por aqui seguem iguais
Não me leves a mal por te escrever
Nem sintas que é preciso responder
É só uma mensagem nada mais
Só escrevo para dizer que ainda te quero
E quando a lua vem ainda te espero
As noites por aqui seguem iguais
Rogério Charraz: voz
Nuno Oliveira: contrabaixo
Carlos Lopes: acordeão
Paulo Loureiro: piano
Edu Miranda: guitarra nylon
Convidadas especiais:
Katia Guerreiro: voz
Marta Pereira da Costa: guitarra portuguesa
Letra: José Fialho Gouveia
Música - Rogério Charraz
Álbum - Não tenhas medo do escuro (2016)