06 Ago, 2014
Rita Dias - A Gente Dura
Letra
Eu quero um samba
Sincopado sem ter pressa,
Eu quero um fado
Atirado à cabeça
Quando nos calam e nos pisam a garganta.
Mas a gente canta!
Eu quero um verso
Do Bocage sobre a mesa,
Quero uma posta
Bem-disposta à Mirandesa
Se nos abafam a pimenta e a loucura.
Mas a gente apura!
Eu quero um monte
De paz do Alentejo,
Quero a cortiça
Que espreguiça até ao Tejo.
Se nos abanam, toda a esperança se desmonta.
Mas a gente monta!
Sincopado sem ter pressa,
Eu quero um fado
Atirado à cabeça
Quando nos calam e nos pisam a garganta.
Mas a gente canta!
Eu quero um verso
Do Bocage sobre a mesa,
Quero uma posta
Bem-disposta à Mirandesa
Se nos abafam a pimenta e a loucura.
Mas a gente apura!
Eu quero um monte
De paz do Alentejo,
Quero a cortiça
Que espreguiça até ao Tejo.
Se nos abanam, toda a esperança se desmonta.
Mas a gente monta!
"; letramus2 = "
Eu quero a praça da alegria sem pobreza,
Uma luz da natureza e uma casa em frente ao mar.
Quero um palácio sem portadas nem janelas
Com jardins e passarelas de dimensão peninsular.
Se nos atiram a toalha e a fatura,
A gente pendura!
Eu quero um samba sincopado sem ter pressa,
Um bom fado na cabeça e um remate singular:
Quero um bocado
Do Carmo, da Carmen, do Solnado,
Do Paulo, do Tordo atordoado
E do Zé no telhado a alucinar,
Quero a folia
Da Nara, do Chico e companhia
Na tasca de Alfama
Com todos em chama
Gritando que eu sou espectacular.
Uma luz da natureza e uma casa em frente ao mar.
Quero um palácio sem portadas nem janelas
Com jardins e passarelas de dimensão peninsular.
Se nos atiram a toalha e a fatura,
A gente pendura!
Eu quero um samba sincopado sem ter pressa,
Um bom fado na cabeça e um remate singular:
Quero um bocado
Do Carmo, da Carmen, do Solnado,
Do Paulo, do Tordo atordoado
E do Zé no telhado a alucinar,
Quero a folia
Da Nara, do Chico e companhia
Na tasca de Alfama
Com todos em chama
Gritando que eu sou espectacular.
"; letramus3 = "
Se no embaraço dessa noite acordo nua,
Cantando ainda saio para a rua,
Há dias em que eu tento não pensar.
Fazemos troça dessa bossa à Madragoa,
Sabemos que a vida continua
Com tanto que temos para dar.
Eu quero um samba
Sincopado sem ter pressa,
Eu quero um fado
Atirado à cabeça
Se nos apagam a memória e a cultura.
Mas a gente dura, dura, dura, dura, dura!
Porque é gente dura!
Cantando ainda saio para a rua,
Há dias em que eu tento não pensar.
Fazemos troça dessa bossa à Madragoa,
Sabemos que a vida continua
Com tanto que temos para dar.
Eu quero um samba
Sincopado sem ter pressa,
Eu quero um fado
Atirado à cabeça
Se nos apagam a memória e a cultura.
Mas a gente dura, dura, dura, dura, dura!
Porque é gente dura!
Rita Dias e Os Malabaristas:
Filipe Almeida (viola)
André Rosinha (contrabaixo)
Pedro Nobre (piano)
Alexandre Alves (bateria)
Facebook: https://www.facebook.com/ritadiasoficial
Filipe Almeida (viola)
André Rosinha (contrabaixo)
Pedro Nobre (piano)
Alexandre Alves (bateria)
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