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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

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Moullinex lança “Hypersex”, já nas lojas 

Depois de uma noite memorável no MAAT na passada 4ª feira, “Hypersex” chega finalmente às lojas!

HYPERSEX, o novo álbum de Moullinex, é um disco celebratório, uma Carta de Amor colectiva à Club Culture como espaço inclusivo, aberto à diversidade e laboratório espontâneo de variados fenómenos culturais, sociais e políticos. A palavra chave: partilha. O espaço: a pista de dança. 

Neste seu terceiro disco de originais, Moullinex estende o processo criativo a vários convidados: Fritz Helder (Azari & III), Georgia Anne Muldrow (Flying Lotus, Mos Def), UhAhUh ou Tee Flowers, com quem colabora pela primeira vez, e também Iwona Skwarek (Rebeka), Best Youth, Marta Ren e Da Chick, antigos cúmplices. Na companhia de cada um destes convidados aborda diferentes facetas da sua paixão pelo groove: House solarengo, psicadelismo tropical com curvas MPB, Soul moderno com toda a escola Motown, melodias jazzísticas mas que nunca se levam a sério: todos irresistivelmente dançáveis. 

Esta ideia de promiscuidade construtiva fruto da pista de dança materializa-se na identidade gráfica de HYPERSEX. A capa do disco é assinada por Bráulio Amado, um dos mais prolíficos e internacionalizados designers nacionais. A edição física do disco é acompanhada de uma fanzine, tão colaborativa e diversificada como o o álbum e que conta com nomes pesados da ilustração e design gráfico como Gonçalo Duarte, Lord Mantraste, Sonja, Germes Gang, Oscar Rana, Sollidha, Simão Simões, Rita Matos, Francisco Ferreira e Rudolfo, que exploram graficamente a sua relação com o tema.

Assim, também os vídeos que acompanham os singles nascem de uma intenção de criar sinergias criativas semelhantes às que ocorrem numa pista de dança, onde indivíduos se cruzam e trocam referências num determinado espaço e contexto social. Desde a incursão numa experiência social em forma de casting para o vídeo de “Love Love Love” realizado por Bruno Ferreira em Nova Iorque, à performance de Aurora Pinho pelas ruas de uma Lisboa gentrificada, na lente de João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira ou ao encontro cara a cara com a criança existente dentro de Rui Teixeira coreografada por Vasco Alves e captada pela lente de Bruno Ferreira, há algo de comum na abordagem ao conceito do álbum: levantar questões sobre o papel histórico, cultural e sócio-político da cultura da música de dança e das suas diversas manifestações culturais na sociedade, e em cada um de nós enquanto animais-sociais.

O caminho para HYPERSEX tem sido trilhado desde o início do ano, com os singles “Open House”, “Love Love Love”, “Work it Out” e “Carnival”. E estes são os 4 pilares conceptuais desta carta de amor escrita a várias mãos: inclusão, amor, dança e rebeldia.

Este caminho faz-se a dançar.

 

 

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