Letra
[instrumental]
Fui à fonte beber água,
Achei um raminho verde;
Quem o perdeu tinha amores,
Quem o achou tinha sede.
Dá-me uma gotinha de água,
Dessa que eu oiço correr!
Entre pedras e pedrinhas
Alguma gota há-de haver.
Alguma gota há-de haver,
Quero molhar a garganta;
Quero cantar como a rola,
Como a rola ninguém canta.
[instrumental]
A água da fonte corre Limpa, clara, fresca e pura: Assim correm os meus olhos Para a tua formosura.
Dá-me uma gotinha de água, Dessa que eu oiço correr! Entre pedras e pedrinhas Alguma gota há-de haver.
Alguma gota há-de haver, Quero molhar a garganta; Quero cantar como a rola, Como a rola ninguém canta.
Letra e música: Popular (Alentejo) Orquestração e arranjo: António Prata Intérprete: Ronda dos Quatro Caminhos* & Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento com a Orquestra Sinfónica de Córdoba (in CD “Terra de Abrigo”, Ocarina, 2003)
Fonte A viagem dos argonautas