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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

 

Letra


Rodo a saia sempre que bem me apetece
Viro o disco se o antigo me aborrece
Bato com o tamanco, mão na anca, e mexe
Diz que o fado não se dança, até parece!
Saio desta roda se bem me apetece
Diz que o vira se não mexe ainda se aborrece
Manca que manca, mão na anca e mexe
Ai não que não dança, até parece

E se alguma lágrima me aparece
O tamanco manda, a cabeça obedece
São dois para lá para cá outro tanto
A ver o pranto não estanca, até parece
Sempre que o meu fado nesse teu tropece
Desenrolo a teia que o destino tece
Viro a minha vida toda do avesso
A ver se o fado não se dança, até parece

A lua foi embora
Olha a aurora a despontar
Se o fado se canta e chora
Também se pode dançar

E se alguma voz se insurge na quermesse
"Fado assim não sei o que é que me parece"
Paro logo e digo alto e para o baile
Até o xaile eu viro se me apetece
Sai da roda e roda a saia, sobe e desce
Vira o disco e diz que vira assim não mexe
Roda o xaile e baila enquanto o baile deixa,
E vê se o fado não mexe, ai não não mexe

A culpa foi embora
Saudade bem pode esperar
Se o fado se canta e chora
Também se pode dançar

 

Letra e Música: Miguel Araújo Jorge

 

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