Ar de Rock no TMN ao Vivo

Fernando Cunha é um veterano dos palcos, com projetos como osDelfins ou os Resistência a terem-lhe servido de passaporte para ver o mundo ligado a um amplificador ou encostado a um microfone. Agora, é com os Ar de Rock que celebra essa vida feita de rock e de canções.
Depois de uma estreia com um disco que se fez precisamente em cima do palco, os Ar de Rock estão de volta com «Mudam-se os Tempos», um álbum onde a identidade Ar de Rock se impõe num reportório que se volta a fazer de tesouros da memória da música portuguesa tão distintos como «Budapeste» dos Mão Morta, «Pastor» dos Madredeus, «A Vida num Só Dia» dos Rádio Macau, «A Bandeira» dos Delfins ou «Chuva Dissolvente» dos Xutos e Pontapés.
Apesar da variedade de propostas - onde se inclui até um original - o que emerge no novo trabalho é o distinto som dos Ar de Rock, um som que resulta do cruzamento invulgar de talentos no mesmo espaço.
É que nos Ar de Rock juntam-se músicos que têm currículos ligados aos Delfins e Resistência, mas também aos Polo Norte, Ritual Tejo, Sérgio Godinho, João Pedro Pais, LX 90, Ravel e Rádio Macau. Muitas sonoridades, muitas atitudes, mas uma mesma paixão pela música portuguesa, uma paixão que é o grande motor da banda em palco.
É já esta semana que os Ar de Rock levam ao palco o seu álbum «Mudam-se os Tempos» e nestes dois concertos a banda faz-se acompanhar por alguns amigos:
Na Sala TMN ao Vivo (29 de março) - Paulo Riço, Olavo Bilac e Rui Pregal da Cunha
No Hard Club (31 de março) - Luís Portugal, Rui Pregal da Cunha
Retirado de Sapo Música