Nas ruas de Lisboa Meu fado insulano Ondas do mar soberano Num compasso de lonjura Meu canto ainda ecoa No cais das descobertas Destas rotas tão incertas Só meu fado ainda perdura Ó saudade, sentimento, solidão O meu fado vagabundo Prisioneiro de um desejo Ó saudade, sentimento, solidão Ondas do mar tão profundo Que querem beijar o Tejo Sonhei que uma ganhoa Cruzava o Bairro Alto Deste inquieto sobressalto Se fez a minha viagem D'Alfama à Madragoa Percorro a tua esteira Vem canoa baleeira Arpoar uma miragem Ó saudade, sentimento, solidão O meu fado vagabundo Prisioneiro de um desejo Ó saudade, sentimento, solidão Ondas do mar tão profundo Que querem beijar o Tejo
[instrumental]
Nas vozes de veludo Que a noite insinua Vem rasgar doce falua Meu amargo cancioneiro Lisboa e Tejo e tudo Quimera, desengano Este meu canto profano Há-de ser teu prisioneiro Ó saudade, sentimento, solidão O meu fado vagabundo Prisioneiro de um desejo Ó saudade, sentimento, solidão Ondas do mar tão profundo Que querem beijar o Tejo Ó saudade, sentimento, solidão O meu fado vagabundo Prisioneiro de um desejo Ó saudade, sentimento, solidão Ondas do mar tão profundo Que querem beijar o Tejo
Música do Album Fados, Fantasmas e Folias de Zeca Medeiros - Letra e Música José Medeiros
João Granola estreia videoclip "A todos (os que deixei na mão)"
"O convidado" é o primeiro EP de João Granola, alter ego de João Machado, músico que depois de integrar alguns projetos se lança pela primeira vez a solo.
Depois do primeiro single/videoclip do tema "Amigo Vaivém", João Granola revela agora o segundo single/videoclip, "A todos (os que deixei na mão)".
João Granola é o atual caminho musical de alguém que vê nas árvores a metáfora perfeita para a sobrevivência. A força das suas raízes complementa-se com a flexibilidade dos seus ramos, naquilo a que chamamos de resiliência. João Granola não é mais do que o ramo musical de uma vida atestada de ramos, assentes num tronco que se fez, quer e procura ser robusto.
Em João Granola a música é importante, mas é a palavra o ponto de partida. A palavra portuguesa, pois claro, uma vez que foi nela que começaram e acabaram todas as reflexões que transformaram ideias em 5 canções. Nelas, a pessoa é a primeira, a realidade a de terceiros.
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