Entre 1 e 7 de Agosto, a Barragem de Póvoa e Meadas, em Castelo de Vide, volta a acolher cerca de 40.000 visitantes para celebrar mais uma edição do Festival Andanças.
A Associação PédeXumbo provocando encontros entre práticas tradicionais e artes emergentes, convida a um olhar criativo sobre arte e sociedade.
Na edição do Andanças 2016, consolidam-se os Pilares e os objetivos do festival, melhora-se o espaço e criam-se mais infraestruturas.
A programação continua extensa e diversificada, com cerca de 80 atividades por dia, permitindo que cada participante crie o seu próprio percurso dentro do festival.
Conheça toda a programação
• Este ano, o espaço Andanças contará com 10 palcos com atividade em simultâneo. 6 palcos serão especialmente destinados às oficinas de dança e aos bailes; 3 palcos para concertos e 1 palco para a programação destinada a crianças e famílias.
• Haverá mais de 50 grupos e projetos musicais a animar as 7 noites de bailes e concertos, num programa que junta nomes do Folk Europeu como os russos Dobranotch, os catalães Oques Grasses, os bascos Korrontzi, os franceses Ormuz, os belgas Broes Quintet, os portugueses Celina da Piedade, Toques do Caramulo, Galandum Galundaina, Sebastião Antunes, Pedro Mestre, entre muitos outros. No programa entram também vários projetos que foram crescendo com o Andanças, como A Batalha do Modesto Camelo Amarelo, Aqui há Baile, B’rbicacho, Naragonia, Parapente700. Conta-se ainda um grande número de grupos locais, como os Tók e Ródão ou a Banda União Artística de Castelo de Vide, fortalecendo os laços entre o festival e a comunidade.
• As danças do Mundo continuam a ser a essência do Andanças. Este ano entre as mais de 100 oficinas de dança, as sugestões propostas irão transportar os participantes ao ritmo dos seus passos entre países e sonoridades distintas. Saias, Valsas Mandadas, Fandango, Chamarritas, Viras Minhotos, Mazurcas, Tarantellas, Valsas, Kizomba, Semba, Funaná, Coladera, Samba, Cha-cha-cha, Tango, Tap Dance, Dabkas, Dança Sufí, entre tantas outras.
• Nas 8 oficinas de instrumentos, os participantes poderão experimentar e aprender vários instrumentos de percussão, gaitas de foles, cordofones, a título de exemplo;
• O espaço do Festival, no vale da Barragem onde a natureza é a protagonista, acolherá também diferentes instalações artísticas que desafiam entrosamentos entre arte, expressão e natureza, questionando o papel e a relação com o meio que nos rodeia.
• As mais de 60 atividades direcionadas a crianças e famílias incluem oficinas de dança – Capoeira, Africanas, Portuguesas, do Mundo, Urbanas –, assim como teatro, circo, oficinas criativas e de instrumentos, sessões de contos e oficinas de relaxamento.
• Pensando no corpo como um todo em harmonia, estão programadas 46 atividades de relaxamento, meditação e desenvolvimento pessoal, que complementam cada dia de oficinas, concertos, bailes e passeios. Yoga, Qi Gong, Massagem Ayurvédica, Tai Chi a pares, Biodanza, são algumas entre muitas outras propostas;
• Há ainda mais de 95 Atividades Paralelas, como oficinas de artes plásticas, passeios pela região, oficinas de gastronomia, de artes e ofícios, conversas, cinema, sessões de contos, circo e teatro.
Retirado de Antena 1
Letra
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De 13 a 16 de agosto, o Vodafone Paredes de Coura sobe à vila para dar as boas-vindas a todos os que chegam mais cedo àquele que já é um destino de férias obrigatório para muitos. Antes da abertura oficial de portas da 24.ª edição do festival, Paredes de Coura recebe mais de uma dezena de bandas e DJs, numa iniciativa que reforça a ligação do festival com a vila que o acolhe. Mais do que um festival, o Vodafone Paredes de Coura é uma semana de férias num cenário idílico e no melhor campismo dos festivais nacionais.
Dia 13 de Agosto, a programação arranca com os norte-americanos The BellRays e a receita de blues, punk, rock e R&B que a vocalista Lisa Kekaula e o guitarrista Bob Vennum têm vindo a aperfeiçoar desde que surgiram, em Riverside, nos anos 90. AoR&B dos californianos junta-se o som enérgico e furioso das irmãs Maria e Júlia, dasPega Monstro, e ainda a flexibilidade e coerência de DJ Lynce, conhecido pelos seus sets que saltam entre o techno, house, noise e ritmos quentes.
Para aquecer o dia 14 de Agosto, os Paraguaii trazem “Scope”, o álbum de 2016 que sucedeu ao primeiro EP da banda. A noite fica completa com a actuação dos Galgo, quarteto de Oeiras que tem vindo a ganhar cada vez mais relevo no panorama nacional, e com o DJ set de Joaquim Quadros, conhecido locutor da VodafoneFm, que estende esse trabalho à apresentação ao vivo de playlists mais pessoais e abrangentes.
Nuno Rodrigues, também vocalista dos Glockenwise, sobe à vila no dia 15 de Agosto, com Duquesa, projecto onde explora, no seu modo irreverente, a sensibilidade e a folia juvenil. Ao barcelense junta-se o eclectismo suave dos Time for T, que, de Brighton para Paredes de Coura, viajam por histórias e experiências com sons que vão desde o folk ao reggae, passando por várias outras referências, e ainda a actuação de DJ Bitch Boys, com uma revolucionária e contagiante selecção de música.
Dia 16 de Agosto, o público do Vodafone Paredes de Coura é recebido pelos Quelle Dead Gazelle, onde a guitarra do Pedro Ferreira e a bateria de Miguel Abelaira fundem os ritmos africanos e os sons da desconstrução da aventura pós-rock e apresentam “Maus Lençóis”, o primeiro álbum. A última noite de Sobe à Vila conta também com Imploding Stars, banda inserida no panorama do pós-rock português, que reflecte em “A Mountain and a Tree” uma nova jornada no espaço e no tempo. De Coimbra chega ainda o DJ A Boy Named Sue, nome conhecido de quase todos os clubes e cidades portuguesas, capaz de transformar o set numa autêntica máquina do tempo que cria ligações entre os grandes clássicos e as novas formas de música de hoje.
A 24ª edição do Vodafone Paredes de Coura arranca oficialmente a 17 de Agosto com Unknown Mortal Orchestra, Minor Victories, Orelha Negra, Best Youth e We Trust ft. Coura All Stars. Até 20 de Agosto vão passar pela praia fluvial do Taboão nomes como LCD Soundsystem, Sharon Jones & The Dap-Kings, Cage The Elephant, The Vaccines, Chvrches, Portugal. The Man, Cigarettes After Sex e The Tallest Man on Earth.
Os passes gerais para a 24.ª edição do Vodafone Paredes de Coura podem ser adquiridos no site oficial do festival e ainda em BOL.pt, Ticketscript, Seetickets, Masqueticket e locais habituais (FNAC, CTT, El Corte Inglés, Worten,...) pelo preço de 90,00€. Está também disponível em exclusivo na FNAC o pack Renex Vodafone Paredes de Coura 2016 que inclui o passe geral para o festival e um voucher de viagem em autocarro Renex de ida e volta a partir de Braga, Porto, Coimbra, Lisboa e Algarve. Os bilhetes diários estão também disponíveis, a 45€, no site oficial do festival, BOL.pt e locais habituais.
retirado de Palco Principal
Letra
On the rain, she fell
Despite the heat felt
Despite the sun that melts
And filled my lake with tears
She came so fast
I thought I'd drown my past
Beneath her depth
But she was just a puddle.
Just a puddle.
As the rain fell down
All the words started fading out
Like a pain that goes away
And washed my soul.
Washed my soul.
O BOOM FESTIVAL está de volta aos cerca de 150 hectares da Herdade da Granja, em Idanha-a-Nova, entre 11 e 18 de agosto. A 11.ª edição do evento que, de dois em dois anos, transforma a margem direita da Albufeira de Idanha no paraíso na terra, conta este ano com boomers de 154 nacionalidades – mais que em 2014 –, recebendo como país convidado o Japão, para o qual foram disponibilizados 500 ingressos gratuitamente. Os Franceses são os que estarão em maior número.
O evento bienal de cultura independente que, desde 1997, se realiza em agosto é uma referência internacional. Multidisciplinar, transgeracional e intercultural, o Boom foi considerado em abril deste ano pelo jornal britânico The Guardian um dos 10 melhores festivais deste ano na Europa e pela norte-americana Rolling Stone como um dos sete mais espetaculares acontecimentos transformacionais do mundo. O festival português surge associado a eventos internacionais como “Burning Man” (Nevada, EUA), “Beloved” (Oregon, EUA) ou “Secret Solstice” (Islândia).
O Boom Festival cruza diversas correntes artísticas – pintura, escultura, land art, instalações interativas, música, videoarte ou artes plásticas – complementadas por um vasto cartaz de conferências, workshops, tertúlias e apresentações ligados a temas alternativos.
Bilhetes pessoais e intransmissíveis
“Shamanism” é o tema do Boom Festival 2016 que, entre outras novidades, este ano, decidiu limitar ainda mais o número de bilhetes com o intuito de manter o sentido de familiaridade e conforto. Assim, a organização alerta: “Os bilhetes online estão esgotados e não existem mais disponíveis. Para evitar esquemas e mercado negro de bilhetes, todos os ingressos são pessoais e eletrónicos” e o acesso ao festival “requer um documento de identificação oficial com foto ou passaporte para confirmação de identidade com os dados do bilhete”.
Assim, a todos os que não conseguiram adquirir bilhete, a organização do Boom recorda que não vale a pena deslocarem-se ao recinto na expectativa de conseguirem ingresso, pois, além de não haver bilheteira, a personalização dos mesmos impede esquemas fraudulentos.
Mais conforto e ecologia na 11.ª edição
São várias as novidades nesta 11.ª edição, mas todas visam incrementar as condições de conforto e de familiaridade do festival, bem como as medidas “verdes”, pelas quais o Boom Festival tem vindo a ser sucessivamente premiado.
Além da melhoria de condições na área de restaurantes, WC e chuveiros, esta edição contará com uma nova área de restaurantes e lounge para campistas e caravanistas. Uma nova zona dedicada Organizações Não Governamentais, e ainda, um novo espaço dedicado a dança, onde diariamente haverá sessões e shows. Também os pequenos boomers, com idades entre 3 e 12 anos, contarão com uma nova área.
A organização conta com cerca de 190 autocarros que vão fazer o transporte de pessoas entre os aeroportos de Lisboa e de Madrid e Idanha-a-Nova e haverá também autocarros a fazer a ligação a partir de França (Paris), Suíça (Genebra) e Holanda (Amesterdão).
O programa encontra-se acessível em www.boomfestival.org.
Retirado de Palco Principal
Letra
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”BULLSHIT”, O NOVO SINGLE DE FUNK I.D.
O rapper Funk I.D. apresenta “Bullshit”, monumento à integridade artística e hino de resiliência contra as agruras da vida e os desmoralizadores do dia-a-dia.
Este é o primeiro passo que o jovem MC dá a solo, depois de vários trabalhos colaborativos e independentes. O single será o cartão de visita do EP “Ideias à Prova de Bala”, que lançará digitalmente em agosto próximo com o selo da Music In My Soul.
Funk I.D. é o nome de código de Ruben Almeida, um artista de Odivelas bastante versátil que se constrói a partir de variadas influências, criando a sua identidade a partir destas. Apresenta-se como rapper apesar de a sua música ser muito mais do que isso. Tenta conjugar a sua experiência no rap com a de artistas de outros géneros de forma a criar algo novo e que não imponha barreiras à criatividade.
Nas letras que escreve estão impressas experiências, vivências, opiniões, desgostos ou alegrias, tudo aquilo que está a sentir em determinado momento. Tem como objetivo fazer chegar a sua música ao maior número de pessoas possível, mas sem nunca mudar a sua identidade.
Começou por escrever letras e só mais tarde passou a recitá-las para o microfone. A música que faz pretende passar sempre uma mensagem positiva e fazer com que quem a oiça se identifique com ela de algum modo.
Neste momento, para além de uma maquete que foi o começo desta aventura em 2008, já conta com 4 trabalhos editados digitalmente e inúmeras participações e colaborações com outros artistas. Já deu vários concertos, principalmente de promoção dos seus trabalhos editados.
É um artista que pretende deixar o seu cunho na música nacional, principalmente no movimento hip hop. Para isso vai trabalhar sempre a 200%, como tem feito até agora. O importante é superar os obstáculos, acreditar naquilo que se faz e nunca desistir. Sempre envolvido em novos projectos, Funk I.D. está a trabalhar no seu primeiro trabalho a solo.
Letra
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Letra
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Letra
Letra
Meu amor
Ainda és tão pequenino
Mas o que eu cá dentro sinto
Já é maior que o mundo
E quando à noite
Te sentires sozinho
Eu pego na guitarra
E canto baixinho
Vou-te encher de beijos
Assim que te vir
Vou-te ter nos meus braços
De lá não vais sair
Vou-te encher de beijos
Ver-te adormecer
Quero tanto
Te conhecer
Meu amor
Não prometo perfeição
Farei o que sentir
O que disser o coração
Se mesmo assim
Pensares que errei
Um dia verás que foi
Para teu bem
Vou-te encher de beijos
Assim que te vir
Vou-te ter nos meus braços
De lá não vais sair
Vou-te encher de beijos
Ver-te adormecer
Quero tanto
Te conhecer
Se olhares para mim
Como olho para a minha mãe
Saberei no fim, que acertei
Bem mais que errei
Vou-te encher de beijos
Assim que te vir
Vou-te ter nos meus braços
De lá não vais sair
Vou-te encher de beijos
Agora que te conheci
Quero tanto
Cuidar de ti
Letra
Não encontrei a letra desta música
Letra
Oh no... yeah
Ela é a mulher mais sexy que eu ja conheci
Tem algo especial que eu nunca vi
E quando ela olhou para mim,
logo senti um aperto no meu coração
Deu para perceber que ela é meio louca
Disse que queria me beijar na boca
Vai com calma yeah
Porque o teu damo também tá aqui
Se ela disse que não quer nem saber não
Que essa noita vai ser minha mulher
Isso não vai acabar bem
Eu não sei o que ela quer mas ela consegue me dominar
Mas não vai acabar bem
Eu não sei o que ela quer por mais que eu diga que não
É dificil quando ela me diz, não vai não vai
Fica aqui comigo, não vai não vai
Ela diz no meu ouvido não vai, não vai
Fica aqui comigo não vai não vai
Ouve bem eu sou um brother discreto
Mas ainda bem que tu sabes bem quando é segredo
Esse teu corpo me desvia, tou a gostar mas não devia
Tu sabes bem que eu não podia, podia
Mas que diga a verdade é que eu quero te ter
Mas ninguém precisa saber
Isso não vai acabar bem
Eu não sei o que ela quer mas ela consegue me dominar
Mas não vai acabar bem
Eu não sei o que ela quer por mais que eu diga que não
É dificil quando ela me diz, não vai não vai
Fica aqui comigo, não vai não vai
Ela diz no meu ouvido não vai, não vai
Fica aqui comigo não vai não vai (2x)
A MARAFONA é um quinteto acústico composto por cordófones (viola, guitarra portuguesa/cavaquinho/campaniça e contrabaixo), percussões encimadas pela voz poderosa de Artur Serra e amiúde recorre ao seu coro masculino.
Como conta histórias as canções são quase visuais e a junção tímbrica de instrumentos e a varidade de arranjos transportam-nos por um périplo de cenários musicais inesperados ou para memórias escondidas.
A MARAFONA realiza também uma viagem pelas recolhas poeirentas de textos e canções do cancioneiro popular português, colhendo do património cultural que nos define, abraçando a sua condição de povo.
Somam-se depois, necessariamente, um pouco do ser e percurso de cada músico. Encontram-se a espaços as influências de géneros musicais que marcaram as mais recentes gerações, mas vincadas numa criação de autor.
Por último, assoma-se que o périplo da MARAFONA assenta na procura de um rumo imaginário para a música popular portuguesa, um caminho de regresso à criação popular, a emergir e com ela, da esmagadora globalização.
Guitarra Portuguesa, Cavaquinho, "Braganiça", Trancanholas, Gaita de Foles -Gonçalo Almeida; Viola Clássica - Daniel Sousa; Percussões - Ian Carlo Mendoza;contrabaixo - Cláudio Cruz; Voz , Adufe, Berimbau de boca - Artur Serra
Letra
O meu amor tem lábios de silêncio
E mão de bailarina
E voa como o vento
E abraça-me onde a solidão termina
O meu amor tem trinta mil cavalos
A galopar no peito
E um sorriso só dela
Que nasce quando a seu lado eu me deito
O meu amor ensinou-me a chegar
Sedento de ternura
Separou as minhas feridas
E pôs-me a salvo para além da loucura
O meu amor ensinou-me a partir
Nalguma noite triste
Mas antes, ensinou-me
A não esquecer que o meu amor existe
Os HMB vão partilhar o palco com Rita Guerra nos espetáculos comemorativos dos seus 30 anos de carreira! É a segunda vez que os HMB são convidados de Rita Guerra depois de, em 2013, terem tocado no CCB, no concerto "Rita Guerra e Amigos”.
Autores de hits como “Dia D”, “Feeling”, “Naptel Xulima” ou mais recentemente, “O Amor é Assim”, os HMB são atualmente uma das bandas que mais toca nas rádios e, indiscutivelmente, uma das mais bem sucedidas ao vivo.
À voz única de Rita Guerra, vai juntar-se a soul e r’n’b dos HMB, num encontro de sintonia perfeita, que promete ser inesquecível e será, certamente, um dos momentos altos dos concertos dos 30 anos de carreira de Rita Guerra.
COLISEU LISBOA | 4 DE NOVEMBRO
Camarotes 1ª - €50
Camarotes 2ª - €40
Cadeiras de Orquestra - €50
1ª Plateia - €40
2ª Plateia - €35
Balcão visib. reduz. Impar/Par - €24
Balcão Central lmpar/Par - €27
MULTIUSOS GUIMARÃES | 12 DE NOVEMBRO
Cadeiras Vip - €35
1ª Plateia - €30
2ª Plateia - €19
Bancadas - €25
Letra
Este som é a re-mistura do Break U,
Podemos chamar esta re-mistura de:
"O mundo muda a cada gesto teu"
Assimila bem estas palavras,
Espalha esta mensagem pelos teus manos bro.
O mundo muda a cada gesto teu
(O mundo muda a cada gesto teu)
Será que consegues viver assim sem remorsos,
Quando vês a fome a adormecer aqueles olhos,
Quando vês o sangue a alagar a terra daqueles povos,
E a deixar tudo resumido a desespero e destroços,
Será que ouves os gritos que o sofrimento não cala,
dessa gente que vive entre insónias e estrondos de
balas,
Será que sentes a pulsação do planeta, desacelera,
porque o teu amor por ele nunca chega.
O que é que há para sorrir quando meio mundo sangra?
Como é que tu não olhas quando meio mundo te chama?
Como é que vives sem dar aos teus um minuto?
Diz-me o que é que há pa celebrar quando o mundo tá de
luto?
Delegas poderes aos políticos mas eles são camaleónicos,
Não representam as nossas massas anónimas,
Eles representam corporações económicas,
Que representam lucro acima dos Homens,
Tu podes ser a mutação a cura e a salvação, lembra-te,
Não há revolução sem a tua contribuição, (Não há),
Partilha o afecto porque há sempre alguém que tu
ajudas,
Espalha a verdade porque há sempre alguém que tu
educas,
Denuncia o mal porque há sempre alguém que te escuta
mano,
Há sempre alguém que te segue quando acreditas na
luta,
Muda tu o mundo não fiques à espera de Deus,
O mundo muda a cada gesto teu,
Isto não é nenhuma sugestão pa tu seres o maior
revolucionário do mundo,
Não é nenhuma sugestão pa tu seres um Che Guevara ou
um zapata,
O mundo muda a cada gesto teu,
O mundo também muda com as pequenas coisas que tu
fazes mano,
Se tu fores sempre verdadeiro com os teus manos,
Se tu passares boas vibrações aqueles que te rodeiam,
A probabilidade de eles te retribuírem da mesma forma é imensa,
Mas se tu fores falso, e distribuíres ondas
negativas pelas pessoas,
É muito provável que eles te atinjam com mais
negatividade ainda,
O mundo tá conectado mano,
Cada gesto teu influencia o gesto do outro,
Cada gesto teu é um exemplo pó outro,
Amor gera amor,
Ódio gera ódio,
E a revolução ás vezes passa por tu seres um bom pai,
Um bom amigo, um bom filho, um bom Homem, um bom
cidadão,
Isso faz muita diferença,
O mundo muda a cada gesto teu,
(O mundo muda a cada gesto teu),
Mano o mundo muda a cada gesto teu,
Dá o que tens de ti e não esperes por Deus,
Não há revolução sem a tua acção,
Olha cada Homem como um teu irmão,
Nutre amor por cada ser e cada povo,
O caminho só acaba quando formos todos,
Um só, um só, um sóóóóóóóó
Letra
97...
Eu era um puto já todo hiphopiano,
24 horas a ouvir rap como um insano,
Ouvia desde Reacon a Master Ace, Sapasse On
Melodee, Abonda, Big Pana, Marrabadia..
Hum.. Tambem queria ser um rapper,
E por outros rappers a gritar Mamamia..
Mas fiquei logo desencorajado
Quando Marinho passou na radio aquela maquete de mafila.
Dealema e Ace na mesma faixa,
Trazer aquela cena que racha,
Rima suprema que esborracha bro..
Manos traziam eloquência nunca antes vista,
Era um novo tipo de liricistas com a escrita vanguardista..
Achava que nunca ia chegar aquele nível,
Seria mais um invisível,
Nunca seria protagonista..
Depois disso ainda fui ao Johnny Guitar,
Ver uns niggas a rimar,
E lá vi o Nigga War e os Next..
Fiquei perplexo,
War tinha um flow possesso,
E os Next cuspiam versos com a energia de Daza Fex..
Ainda havia o Boss,
Com a rima causava hipnose
Sunrise do flow complexo rimava tipo um T-Rex..
Como é que eu ia brilhar no meio de tantos monstros?
Conseguir fazer o estrondo,
E ter sucesso com os meus raps..
Mas tu disseste que um grande homem não esmorece,
E para eu acreditar na tese que é na fé que esta o progresso.
Disseste-me,
Para eu ter auto-estima
E ser persistente,
Porque eu ainda iria fazer a melhor rima de sempre..
Comecei a escrever rimas de forma alucinante,
Com a fé incessante que um dia seria predominante..
Conheci o Sam,
Fazia maquetes e jams,
Em casa dele com o Black Master, Master Pula e o S.A.M..
Largava umas bombas mas ainda cheirava a leite..
Mesmo assim o Bomberjack convidou-me para as mixtapes..
Cuspia com fome em cada mix,
Obelix do microfone era o ciclone,
Valete com o rap Matrix..
O meu nome espalhou-se de Monção a Portimão,
Eu trouxe aquele rap habilidoso,
Que causava a sensação..
Mas muitos diziam que Valete era muito incompleto,
Que eu só tinha flow,
Que o meu rap não tinha intelecto.
O que é que eles queriam?
Que eu fosse Alexandre Herculano?
Que eu fosse um grande carola?
Cuspisse knowledge com 17 anos?
Ai tu disseste-me para não ligar as criticas,
Porque isso só me ia causar danos,
E afectaria todos os meus planos.
Criamos canal 115,
Rimas em série..
Éramos Jery, Gary, Lyricer,
Cuspíamos intempéries.
Convidaram-nos para uma actuação em Almada,
Nós e os Next ia ser lotação esgota.
Tava la toda a gente do movimento,
Desde manos de Benavente,
Até acho que manos de Lousada.
Era talvez o nosso concerto mais importante,
Ensaiamos quase um mês ia ser carga pesada.
Concerto falhado,
Eu destroçado,
E as ruas a dizer que os Next tinham fuzilado..
Entrou o ano de 99,
Hip-hop cresceu mais,
Black Company e Boss já eram grupos transversais..
Dealema e Sunrise tinham o culto de imortais.
Micro e Sam batiam até em vivendas de Cascais,
Mind da Gap já rebentava em festivais,
Chullage e Xeg na altura eram as promessas nacionais.
Já ninguém falava de Valete,
Estava desconsiderado e desprezado como um hack..
Sem auto-estima,
Larguei as rimas,
Larguei a paixão que alimentava a minha rotina..
Sempre que te ouvia a rimar eu recordava,
Sempre que ouvia uma batida, amargurava,
Sempre que ouvia uma musica minha chorava,
Quase dois anos longe daquilo que mais amava..
Aí tu disseste-me de forma dolorida,
Que sem o rap eu nunca teria uma vida,
Sem o rap seria uma alma obscurecida,
Perdida nos traumas e derrotas sofridas.
Disseste-me,
Que o meu destino era ser um Mc influente,
E que eu ainda iria fazer a melhor rima de sempre...
Voltei as barras em maio de 2001,
Ainda eram ensaios de escarra,
Para rappers era sayonara..
Decidi lançar um Cd,
E ser o Mc do R.A.P que narra tudo aquilo que a TV mascara.
Gravei Educação visual com dinheiro emprestado,
Do meu nigga Vado, Sam, Bomberjack e do Cruzado.
O álbum saiu em Setembro de 2002,
Impacto tremendo,
Ainda me lembro como se fosse hoje.
Recebia props de todo o movimento hiphop,
Portugal, Macau, Brasil,
Principalmente os palops..
2006 lancei Serviço Público,
E o Blitz e o público chamaram-me novo rei do anti-pop..
Milhões de audições no Myspace e Youtube,
Sem rádios nem televisões,
Sem nunca vender o cu..
2008 tive uma proposta de angola,
Para bulir numa grande empresa,
Ganhar por mês 10.000 Dólares..
Seria auditor das fabricas de Luanda e Huambo,
E assessor do director da fabrica de Cuando-Cubango..
Trabalharia horas infinitas
Já não teria mais tempo para a escrita
Mas era muita guita
Podia ficar com a vida resolvida e dar um casarão a minha mãe..
Ai tu disseste que eu tinha uma missão
Que era dar instrução as ruas e espalhar informação
Disseste-me que eu não podia abandonar o movimento
Porque eu ainda iria fazer a melhor rima de sempre...
Fiquei apavorado quando me disseste que já não ias rimar mais
Já não ias cuspir instrumentais
Que ias seguir a vida dos iguais
Agora vejo-te a trabalhar 12 horas por dia
Nesse trabalho que te explora
E devora a tua alegria.
Já não tens tempo pá quase nada
O pouco que tens é para a tua avó adoentada
E para a tua namorada
Amanha vais fazer um filho
E vais seguir o trilho dos que deixaram a vida hipotecada.
O teu nome ainda é enorme nas ruas,
Cospes rap com o uniforme da verborreia mais crua..
Adamastor,
Todos adoram,
Todos imploram,
Pelas tuas rimas que as ruas condecoram.
Sem o rap nunca terás uma vida mano
Sem o rap serás uma alma obscurecida.
E não tens forma de deixar o movimento
Porque ainda tens de vir fazer a melhor rima de sempre...
E não tens forma de deixar o movimento
Porque ainda tens de vir fazer a melhor rima de sempre...
Letra
Lady,
hush now
sit down,
need to talk t'ya
i know,
been wrong
you right,
The silence is killing me, oh
killing me, oh
i can't control it
your absence is killing me, oh
killing me, oh
I'm in my feelings
Baby, let's talk about it,
talk about it,
no into missions
baby, let's talk about it,
talk about it,
ti'll we finish it
yeah
Bring back your smile
I love so much
i missed your touch,
your hugs, your kisses
and all that, yeah
i'm in my feelings
got to admit, yeah
i'm in my feelings
(i'm in my feelings)
The silence is killing me, oh
killing me, oh
i can't control it
your absence is killing me, oh
killing me, oh
i'm in my feelings
O público do BONS SONS tem a oportunidade de viver a programação musical de forma diferente, através de inúmeras propostas que permitem a exploração de outras artes e ambientes. Em Cem Soldos vai haver muita vida para lá dos concertos com actividades pensadas para todos os elementos da família.
Todos os dias, o BONS SONS oferece a oportunidade, por exemplo, de os novos pais levarem os seus mais pequenos à descoberta das primeiras notas, com “Música para Bébés”. Podem ainda deixar-se surpreender pelas histórias encenadas que trazem ventos de outras paragens. Os contadores vão, em 30 minutos, dar vida às personagens de “Ka”, sobre a lenda das matrioskas, e de “INUIT: Um povo com vários povos”.
Os amantes da sétima arte e do cinema documental têm em “Este Povo” e “Auto Rádio” uma boa ocasião para conhecer de perto as gentes de Cem Soldos e descobrir o processo musical de Benjamin. Todos são convidados ainda para dar asas à imaginação com a mostra de curtas-metragens lusófonas originais de Curtas em Flagrante 2016.
As artes plásticas, sonoras e performativas vão multiplicar-se pelos espaços da Aldeia. À instalação arquitectónica “The Great Gig In Sky”, localizada no Palco Eira, junta-se a instalação sonora de Luís Antero “Cem Soldos, 100 Sons”, no Centro de Exposições, e a instalação poliartística “A máscara como (ul)traje da paisagem”, na Adega de São Sebastião.
Letra
O sentir que trago cresce quando estou longe de mim
Tão perto, mas dentro assim... tão fora daqui
Neste ventre quente e furioso terás sempre um lugar
Além do depois...
Sem ruído, com cor e reserva pra dois
Crescer é saber e amar
Certeza sem fim
Quem me vai dizer no amor
o que é bom ou ruim?
E o sentir que trago cresce quando estou longe de mim
Tão perto, mas dentro assim... tão fora daqui
Crescer é saber e amar
Certeza sem fim
Quem me vai dizer se o meu amor
é jindungo ou quindim?
O que eu sei é que onde nada existe
Nada acaba...
Nada acaba...
Letra
Com alegria fico louca
e acaso te beijei um dia.
Foi um beijo que me escapou da boca
e andou a noite toda, a fazer o que eu nao queria.
Agora danço arrependida.
Um passo em frente, dois atrás.
E quanto mais me rodopias,
menos culpo a alegria na tristeza como farras.
Não te quero dar mais esperança
que a alegria não é tanta,
e há dias que não são dias.
Mas se tu dançares comigo
e aos meus passos deres sentido,
Não me alegras, mas conquistas.
Com alegria digo coisas, que nem em sonhos te diria,
nem a ferros nem por sombras
ouvirias certas coisas,
que eu te disse outro dia.
E agora danço arrependida,
que eu já nem sei dançar contente.
E quanto mais me rodopias
menos culpo a alegria.
Um passo atrás e dois à frente.
Não te quero dar mais esperança
que a alegria não é tanta,
e há dias que não são dias.
Mas se tu dançares comigo
e aos meus passos deres sentido,
não me alegras, mas conquistas.
Mas se tu dançares comigo
e aos meus passos deres sentido,
não me alegras, mas conquistas.
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