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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

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Vircator, o quarteto space-rock de Viana do Castelo, apresenta-se ao vivo no Lounge, em Lisboa, na próxima quinta-feira, dia 2.

Após o reconhecimento da crítica especializada, das apresentações no Porto, em Braga, e Viana do Castelo, e da digressão europeia por Espanha, França, Áustria, Alemanha, e Holanda, chega a vez de Lisboa assistir à apresentação do álbum "At The Void's Edge".

A entrada é livre... como as melhores coisas do mundo

“At The Void’s Edge” marca a estreia dos Vircator no formato de longa duração editado em Janeiro de 2016. Álbum que já se encontra distribuído internacionalmente pelas diversas plataformas digitais.

O projecto de post-rock experimental de Viana do Castelo, composto por Pedro Carvalho (voz e guitarra), Marcelo Peixoto (baixo), Paulo Noronha (bateria) e Gustavo Ribeiro (guitarra), apresenta sete novos instrumentais num álbum cinemático, com a produção cuidada de Marco Lima no estúdio Hertzcontrol, em Caminha. Desde a formação da banda em 2012, consta ainda da sua discografia o EP homónimo com quatro temas, editado em 2014, que anunciou ao mundo a entrada em cena dos rockers minhotos.
 
Do ponto de vista técnico os Vircator explicam “At The Void’s Edge”, desde o processo de composição à produção do álbum:
“As músicas foram compostas através de conversas das guitarras com o Pedro e o Gustavo, que depois comunicavam com o baixo e a bateria que são o motor e dão impulso às músicas. No fundo é assim que são feitas as músicas. Para quem não quiser acreditar, o álbum foi gravado live em 8 horas, com todos a tocar ao mesmo tempo, utilizando 2 ou 3 takes por músicas e depois foi só escolher qual o melhor”.

À medida que o álbum se vai desenrolando somos levados, e habilmente transportados por entre momentos mais atmosféricos e sofisticados, ora por outros de maior dinâmica e densidade.  Talvez por isso, “At The Void’s Edge” venha a sacudir-nos de um certo torpor quando o álbum termina agitado aos 33.22 com “Bismuth”, sétimo e último tema, sem que tenhamos dado pelo “The End” a sumir-se na tela à nossa frente.

O trabalho de ilustração é da responsabilidade de Hanna Baer, uma referência da maior importância.

 

Letra

 

Quero acordar, para não ter de esperar
Para poder contar, aventuras e histórias
Colecionar memórias
Á noite quero sair, de dia quero dormir
Quero crescer e partir
Eu quero um carro que voa, casa em Lisboa
No fundo eu quero… eu quero viver á toa
No fundo eu quero….
Quero acordar ao tom da voz que em mim entoa
Quero um T2 perto da baixa em Lisboa
E vou correr Alfama até de madragoa
No fundo eu quero… eu quero viver à toa
No fundo eu quero…
Quero uma vida melhor, ser senhor e doutor
E encontrar um amor, que passe a vida comigo
Acordar com um sorriso, ter tudo o que preciso
Fingir que tenho juízo, tornar-me decisivo
Eu quero um carro que voa, casa em Lisboa
No fundo eu quero…
Quero acordar ao tom da voz que em mim entoa
Quero um T2 perto da baixa em Lisboa
E vou correr Alfama até de madragoa
No fundo eu quero… eu quero viver à toa

 

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