WACK - Noite de Hip Hop no B.Leza
WACK: Noite de Hip Hop no B.Leza
O Hip Hop dos WACK vai invadir o B.Leza, em Lisboa, na próxima quarta-feira, dia 1 de julho. O grupo continua a promoção ao seu EP “Sem Pés Nem Cabeça”, editado em janeiro pela Music In My Soul, trabalho do qual “Carta de Amor” é o single de apresentação. O concerto terá início às 22h30.
WACK, palavra “hiphopiana” para algo mau ou sem qualidade, é um projeto musical que surgiu de improvisos e discussões sobre preocupações sérias entre irmãos, criados por concertos e festas Hip Hop underground na zona de Lisboa.
Esta fusão de música Rap com Funk, Soul e Jazz nasceu em 2012, após a edição do álbum “Dia e Noite” por TANB e João “Dikas” Paiva (vocalista). A dupla juntou-se a David Neves (DJ Ketzal) e ao produtor/beatmaker Rui “Raw Muzik” Colaço e editou, em 2013, o EP “Contra Fracos Não Há Argumentos”. Este trabalho, misturado e masterizado por Michael Ferreira (MIC) na Sine Factory, simboliza a busca do som WACK e introduziu este projeto nos espetáculos ao vivo.
César Correia (baixista) foi convidado a juntar-se à família em 2014, levando consigo Pedro “Mosca” Rodrigues (baterista) para completar a secção rítmica do projeto.
Fruto desta junção, em janeiro de 2015 nasceu o EP “Sem Pés Nem Cabeça”, produzido apenas pela banda e editado pela Music In My Soul. A gravação dos temas teve lugar na LXPRO por Orlando Costa, no Headstart Studio por David Neves e no Dubai por TANB. Misturado por Zé Caeiro (DJ X-Acto), este trabalho fala sobre "ser WACK" – que, para os próprios, simboliza o fugir das expectativas, o quebrar de conceitos e o assumir de individualidades. O single de apresentação, “Carta de Amor”, fala sobre uma relação amorosa, cheia de paixão e drama, através de rimas diretas e de um groove entre o romantismo e a desilusão. A sonoridade vem da mistura de gostos pessoais. Os ambientes Jazz, Funk e Rock presentes não fazem com que se perca a verdadeira essência do grupo. Neste EP, pode-se ainda ouvir a voz já indispensável de Joana Campelo.
De palco em palco, a família WACK tem vindo a multiplicar-se, provando que estes músicos não são os únicos que não cedem a uma cultura de aparências imposta pela sociedade.