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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

 

Letra

 

ECOS
Nas estradas, que redundam ecos de voz perdida
libertada, de uma lembrança antiga que fez suspirar
tranco o dia a sete chaves esquecendo do que lá fora ficou

a chuva cai como arpões de aço e pedra nas ruas
que molhadas espelham miragens perdidas
a figura que escapa do fundo pouco dura
esferas libertas numa assimetria, flutuando

escutando as horas que passam lentas
abrindo as janelas do corpo, escutando
decifrar a forma das nuvens que passam
perdido na escala deste mar de mil estrelas

ser como danças no ar, brisas
padrões de luz em espiral no escuro
do mero esboço que sou do infinito

ser um espelho de água
partido em pedaços
ser nada mais do que areia

ANA MOURA E ANTÓNIO ZAMBUJO JUNTOS EM PALCO

 

ANA MOURA E ANTÓNIO ZAMBUJO
JUNTOS EM PALCO



Os Coliseus celebram o Fado
nos dias 19 e 21 de Março

 

 

Depois do avassalador sucesso da apresentação em Outubro no CCB, Ana Moura e António Zambujo vêem-se agradavelmente forçados a fazer novamente espectáculos em conjunto.

 

No dia 19 de Março, a dupla sobe ao palco do Coliseu dos Recreios em Lisboa, viajando depois para o Porto, onde se apresentam dia 21 do mesmo mês, também no Coliseu.

 

Este espectáculo nasceu de um convite do Museu do Fado no início de 2013, no âmbito das comemorações da elevação do Fado a Património Imaterial da Humanidade. A reacção do público foi de tal forma estrondosa, que o CCB ficou esgotado com muitos meses de antecedência.

 

Os apelos insistentes dos fãs de ambos para que o concerto fosse reposto surtiram efeito, sendo esta a oportunidade única para ver juntos e ao vivo os dois artistas nacionais de maior sucesso do último ano.

 

 

 

Letra

 

Era sábado à noite, nem vontade tinha para comer
Fechei-me no meu quarto, pus um filme p'ra m'entreter
Não tinha sono... Bateram à porta
Os meus dreads surgiram p'ra irmos dar uma kikorta
Tanto insistiram que acabei por ir, vou-me vestir
Pensando bem, pa'tar assim, mais vale sair
Cangámos uma tarifa era quase uma hora
Pensei qu'a disco ia 'tar vazia, mas 'tava a deitar por fora
Entrei, c'o meu ponto, palito na boca, é aquela base
Abanquei-me num coro sem dizer uma única frase
Bué de damas e mais damas por todo o lado
Vestido apertado, mas não 'tou interessado
No meio de tanta gente 'tava tão sózinho
Levantei-me num coro. Eh lá!!! Vi-te no meu caminho
Corpo perfeito, alta mulata de caracóis
Pernas de sonho, Yes Baby! G'andas faróis
Olhei-te bem nos olhos, mas 'tavas acompanhada
Sorriste sem dar estrilho pa' não seres apanhada
Mas apanhei-te, com'é, desmarca lá o teu namoro
Deixa-me ser o teu pirata, pa'tu seres o meu tesouro
Mas ele pegou-te no braço, levou-te para longe de mim
Quando te vi, bati mal e sei que também ficaste assim
Fingi'tar nas calmas, mas puseste-me à toa
Quem te mandou ser tão boa
Agora não sei o que vou fazer
Tenho que arranjar maneira de te conhecer

REFRÃO

Anda cá, vem ao papá
I want you to be my baby
Anda cá, vem ao papá
I want you to be my lady

'Tavas no bar encostada a beber Pisang Ambon
Aproximei-me e disse "baza dançar esse som"
O teu dread 'tava no WC
'Bora pró cantinho qu'ele lá não nos vê
Hesitaste, por instantes pensei que não me querias
Mas quando me deste a mão, vi que 'tava nos meus dias
Apertei-te, senti o teu coração a bater
O beijo quas'acontecer 
Os nossos lábios tão perto,mas não podia ser ali
Embora pensasse nisso desde o momento em que te vi
"Bora lá fora, aqui dentro 'ta calor"
E pelo caminho imaginava o teu sabor
Saíste primeiro, 'pa não dar estrilho fui atrás
S'o teu dread surgir das-lhe a dica que 'tas mal disposta
Vais apanhar um ar, s'ele desconfiar
Diz-lhe que te espere no bar

REFRÃO

Não démos estrilho, saímos eu e tu, moi et toi
Quero que sejas mamã, anda cá ao papá
Olha essa escada escura, com'é... 'bora até lá
Deitei-te no chão, mas imaginei-te num sofá
Ah! Uh! Esse teu corpinho
Mordi-te a orelha, enchi-te de carinho
Ouvi-te gemer como uma porta entreaberta
Medo de seres descoberta, deixou-t'os sentidos alerta
Explorei o teu corpo, com'um patrão explora um empregado
Descobri pontos fracos em ti por todo o lado
Quieto não pude ficar quando me tocaste daquela maneira
Tomaste o controlo, passaste a fronteira
Tu foste a lenha da minha fogueira, à terceira
Disseste qu'o teu namorado
Devia 'tar à tua procura preocupado
Arranjaste a saia, pintast'os lábios num retrovisor
Mas não quis que te fosses embora sem dizer qu'adorei o teu
sabor
Abraçaste-me, o teu olhar disse tudo...
Contigo senti-me veludo
Foste andando em direcção à discoteca 
Uns minutos depois fui também a pensar em ti boneca
Não vou contar a ninguém o nosso pecado
De repente vi-te a sorrir abraçada ao teu namorado
Eu sabia o porquê de tanta alegria
Mandei-te um beijo discreto e despedi-me até um dia...

REFRÃO

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