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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

Novo álbum de Cristina Nóbrega inclui dueto com Omara Portuondo

O novo álbum de Cristina Nóbrega, “Um Fado para Fred Astaire”, é editado no dia 31 de março e inclui um dueto com a cantora cubana Omara Portuondo, “Las cenizas de mis canciones”.

 

“Las cenizas de mis canciones” ("As cinzas das minhas canções") é uma letra de Tiago Torres da Silva, com música de Pedro Joia, disse à Lusa fonte da produção.

 

O primeiro encontro entre as duas artistas ocorreu em 2012, no CollJazzFest, em Oeiras. “Omara comentou que já tinha cantado de tudo mas não tinha ainda cantado um fado, e que adorava Amália Rodrigues”, disse à Lusa Cristina Nóbrega. A cantora cubana anunciou que se retiraria este ano dos palcos, estando a realizar uma digressão mundial de despedida. Para Cristina Nóbrega, distinguida em 2009 com o Prémio Amália Rodrigues Revelação, “é um privilégio extraordinário a gravação deste dueto” com Omara Portuondo.

 

“Um Fado para Fred Astaire” foi produzido por Pedro Joia, sendo a fadista acompanhada por Rodolfo Godinho, na guitarra portuguesa, Rogério Ferreira, na viola, e Rodrigo Serrão, no contrabaixo. “Este álbum é uma incursão no fado tradicional, com o Fado Bailarico, Fado Cravo, Fado Amora, Fado Meia-Noite, Dois Tons, Fado Menor com Versículo, entre outros, e duas marchas de Lisboa”, disse a criadora de "Deixa-te estar na minha vida".

 

O tema que dá título ao álbum, “Um Fado para Fred Astaire”, é cantado “no fado menor com versículo de Alfredo Marceneiro, e conta a história trágica de Amália Rodrigues que, ao descobrir que tem um problema de saúde grave, foi para Nova Iorque para pôr termo à vida”.

 

Amália “alojou-se num hotel e solicita na receção um equipamento de vídeo para se preparar para o terrível ato". "As cassetes de vídeo que lhe entregam eram de musicais com Fred Astaire como protagonista principal. Quis o destino que a magia do cinema, a alegria, a música e a dança de Fred Astaire e seus pares, fizessem com que Amália tivesse vontade de se tratar, curar e de viver ainda mais de 20 anos”, contou. “É deste modo que o dançarino Fred Astaire entra para a 'história da saudade' e do fado”, rematou Cristina Nóbrega.

 

“Um Fado para Fred Astaire” é o terceiro álbum de estúdio da fadista, que se estreou em setembro de 2008 com um álbum em nome próprio, ao qual sucedeu, em 2009, “Retratos”.

 

Retirado de Sapo Música

Novo álbum dos peixe:avião é finalista de prémio europeu

O mais recente álbum da banda portuguesa peixe:avião, homónimo, é um dos finalistas do prémio "Álbum Europeu Independente do Ano", atribuído pela Impala, a organização que reúne várias editoras discográficas independentes da Europa.

 

A organização anunciou a lista dos 24 álbuns finalistas e dela faz parte "peixe:avião", que a banda rock de Braga lançou em setembro passado pela editora independente PAD, por eles fundada.

 

Na altura, em entrevista à agência Lusa, o guitarrista André Covas explicou que o novo álbum é o que melhor representa a identidade da banda, ao fim de seis anos de existência. "peixe:avião" é o terceiro registo do grupo e assume precisamente o nome da banda, porque sumariza a sonoridade que andaram estes anos a apurar. "Vamos sempre parar à categoria do pop/rock alternativo, mas mais experimental, onde exploramos também o ruído", disse o guitarrista, referindo-se ao trabalho de estúdio como um "processo esgotante".

 

Da lista de finalistas desta edição do prémio fazem parte álbuns como "Kveikur", dos Sigur Rós, "Push the sky away", de Nick Cave & The Bad Seeds, "The golden age", primeiro álbum de Woodkid, "Pale Green", de John Grant, e "Sound of System", de Alborosie.

 

Esta será a quarta vez que a Impala atribui o prémio ao melhor álbum europeu independente. Nas edições anteriores estiveram nomeados "Mel Azul", do guitarrista Norberto Lobo, e "Building Waves", dos Glockenwise. No ano passado, o prémio foi atribuído ao álbum "Coexist", dos britânicos The XX.

 

A organização Impala, criada em 2000, reúne mais de quatro mil membros, pequenas e médias editoras independentes, que não integram as grandes marcas discográficas.

 

Retirado do Sapo Música

Carlão (ex-Da Weasel), Fred (Orelha Negra) e Regula reunidos em novo projeto

Carlão (ex-Da Weasel), Fred (Orelha Negra) e Regula deram hoje a conhecer o seu novo projeto comum, 5-30, cujo álbum de estreia chega às lojas a 31 de março.

 

O registo, descrito pelo trio como “um disco de agora”, conta com as participações de Sam The Kid, Richie Campbell, Alexandre Bernardo, Diogo Santos, Mel Hebers, Here’s Johnny, Holly-Hood, Sara Badalo e V-Unik.

 

Sobre o processo de gravação, é-nos revelado: “Fred sentou-se em estúdio. Mas não em frente da sua bateria. Focou no digital e atirou-se à composição de músicas que, na sua mente, fossem a viagem de uma noite. Os altos e baixos. Os momentos, imperfeições e glórias traduzidos em música. A palavra que lhe faltava pediu a um amigo: Carlão. Habituados a experimentar, consumidores compulsivos de música, o som resultou em sofisticação hip-hop, que saiu da porta e percorreu o corredor até à outra porta ao lado: Regula. Ligação direta à escola da rua, do bairro. Entre amigos partilharam os primeiros episódios e traçaram o rumo para uma viagem de palavras e sons de dias e noites intermináveis. Juntos foram empurrando o relógio até ao ambiente musical mais noturno que se escutou nos últimos tempos. É o beat pelo beat. É a rima pela rima. É a melodia pela melodia. A verdade rimada nos olhos uns dos outros”.

 

“Mais do que o hip-hop, a música portuguesa muda com 5-30”, dita ainda o comunicado.

 

Retirado do Sapo Música



Letra


''O mundo é cheio de pessoas e os dias cheios de infinitos  mas tão infimas as possibilidades de nascer um mito, e para fazer por isso, podemos tentar tornar o dia do outro mais bonito. Ele escolheu começar no dia dos namorados, uma rosa e um recado confiando no acaso mas ela não respondia e algum tempo passado na falta de um mais-que-tudo o compromisso foi selado. Com o mundo e se no fundo o amor é quotidiano faz sentido que o altar seja o metropolitano todos os dias do ano na última carruagem devoto na oferenda uma flor e uma mensagem. Escrevia como para ela, em vida paralela e vinha de Santa Polônia sentado a janela e quando tocava o Marques para a linha amarela já trazia uma flor a menos na lapela. E lá estava o seu bilhete pendurado, no sinal de alarme como combinado, para lembrar a quem passava que o amor é inesperado, e que, como o perigo pode estar em todo o lado. O destino dele era o coração e todos dias ele seguia na carruagem a mesma circulação e cada dia era comprido com dedicação a rotina que fazia da sua vida uma missão. E como retribuição ele recebeu respostas, na caixa de correio chegaram muitas propostas, mulheres dispostas a tudo, lisboetas de todo o mundo mas que no vagão do fundo sonhavam com futuro inspiradas no romance, sem chance, ele só queria uma e esta não estava ao alcance. 365 dias depois, depois de 365 poemas e flores chegada ao fim da promessa e despedida, era a última tulipa, a última tentativa. No sinal de alarme na tarde de S.Valentim, a paixão é o início  o amor é o fim e já sem nenhuma esperança que ela lhe respondesse tingiu de algumas lágrimas esse último bilhete, foi de coração cinzento que na manhã seguinte tudo foi surpreendente mal saiu do número 20, haviam flores e frases espelhadas pelas ruas. Nos postes, nos semáforos, nos carros, nas gruas, palavras nas paredes, pétalas por todo o lado, poemas e papoilas e RAP a passar na rádio. Ele ia embasbacado no caminho da estação que passou a primavera com as flores no corrimão e até na bilheteira se davam outros bilhetes, de admiradores secretos do metro nos seus ''flirts'', ele foi descendo a escada na entrada da carruagem penduradas no alarme uma flor e uma mensagem. Pela primeira ele era o destinatário.. era o 15 de fevereiro, o seu aniversário. Cheirou a rosa vermelha enquanto abria a carta, a paixão é uma janela o amor é uma porta e ao lado estava uma entreaberta, e no recado era conhecida a letra, espreitou para a cabina e era ela! No lugar do maquinista a sua espera! E ele vai em direção a ela com o beijo de cinema, a paixão é uma flor o amor é um poema ele vai em direção a ela com o beijo de cinema porque a paixão é uma flor o amor é um poema.''

 

 

Letra

 

 

Nossa nave é uma big Massala, energia vai e vem, é dificil para-la !
Morre, nasce, gira, mexe,Tira, poe, sobe e desce
A magia acontece e o Universo agradece
mas quando o homo tenta racionalizar
começa a separar dá por tal a controlar
Magia , julgada, posta de parte e alterada
E a negação do todo, criada a partir do nada

Sou mátria nesta pátria, sou moça, mãe motriz
Motor dessa maratona, moura encantada , me sinto a matriz
e canto em meio tom místico móvel de mente e coração
Canto ao mundo movediço em moda e meta de oração
Movimentação que provoca mudança em forma de colisão
Quero mimar o movente da gente
com mambo ,merengue e milonga
com mimica amina melódica a que eu me proponga
Eu quero a morada sem bomba ! eu quero a morada sem bomba !

Mistura,cultura passada presente ou futura
não são ponto de ruptura, são o todo de uma aventura
São beleza universal, criadores da receita na aldeia global
mas o tempo passa e ultrapassa o conceito de raça
Quando vês um afro com olhos de chinês
pois é! a magia foi lançada outra vez

Não sou muda nem uso mordaça, não mordo o meu semelhante
Não me máscaro, sei o que se passa, maçons rebentando altifalantes
Minha munição arma metafórica é puro de amor e perdão
com um despertar brilho euforica, chama trina no chakra do coração

 

 

Letra

 

Era o amor
Que chegava e partia
Estarmos os dois
Era um calor, que arrefece
Sem antes nem depois 

Era um segredo 
Sem ninguém para ouvir 
Eram enganos e era um medo
A morte a rir 
Dos nossos verdes anos

Foi o tempo que secou
A flor que ainda não era
Como o outono chegou
No lugar da primavera

No nosso sangue corria
Um vento de sermos sós
Nascia a noite e era dia
E o dia acabava em nós

 

 

letra

 

Diabo na Cruz - Vida na estrada

Siga em Fila Vai
9 emprego 5 Sai
Quinto império do atalho
Bomba, Escola, Pão Talho

Trivia, televisão,
Aurora do Quadrilião
No ar um cheiro a esturro
Bom p´ro esperto mau pró burro

Perto Tão Perto
Do Oásis no Deserto
Longe tão longe de ir lá hoje

Mora, Demora o que é bom nunca é para agora
Quem me dera ir daqui pra fora

Trânsito no Jamor
A Ouvir notícias do terror
Troika, Bolha Imobiliária
É cara a vida e a pensão precária

Água, Cabo, Net,
Luz, Ginásio, Yoga, Creche
IUC, IMI, IRS,
Paga, paga, Esquece, esquece

Fraco Tão fraco
O Sol neste buraco
Boa é tão boa
A vida boa

Mora, Demora o que é bom nunca é para agora
Quem me dera ir daqui pra fora

Mergulhar mãos no volante
E adiante pra qualquer lugar
Vidro aberto e rádio alto
No Asfalto sem me apoquentar

Saborear o mar e as serras
Cobrir-me de pó e geada
Roer o osso desta terra
Na vida de Estrada

Sismo no Japão
Zara nova coleção
Espionagem muda o tema
Woody Allen no Cinema

Zapping e jornal
Série e logo futebol
O vizinho num concurso
A fazer figura de urso

Chato, tão chato
Papar grupo barato
Oco tão oco
O circo louco

Mora, Demora o que é bom nunca é para agora
Quem me dera ir daqui pra fora

Mergulhar mãos no volante
E adiante pra qualquer lugar
Vidro aberto e rádio alto
No Asfalto sem me apoquentar

Saborear o mar e as serras
Cobrir-me de pó e geada
Roer o osso desta terra
Na vida de Estrada

Onde não há prazos
nem obrigações
Não há debates
Nem Euromilhões

Onde o Sol eleva
E a frescura acata
Sem consulta
Ao homeopata

Onde a cura é sem vacina
E a cardina sem pesar
Por lagoas e colinas
Vâ-se a lágrima a secar

Dá o vento na cara
E nada nos pára
Nada nos pára

Perto Tão Perto
Do Oásis no Deserto
Longe tão longe de ir lá hoje

Mora, Demora o que é bom nunca é para agora
Quem me dera ir daqui pra fora

Mergulhar mãos no volante
E adiante pra qualquer lugar
Vidro aberto e rádio alto
No Asfalto sem me apoquentar

Saborear o mar e as serras
Cobrir-me de pó e geada
Roer o osso desta terra
Na vida de Estrada

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Se tem alguma letra que eu não tenha encontrado, pode enviar para o mesmo email

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