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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

 

Hoje acordei num dia cinzento
Desde o começo senti que era diferente
Tinha uma sensação de estranheza cá dentro
Como naqueles dias que tu pensas no antigamente
A minha mente dizia falta algo é tão claro como água
Refletia sobre o porquê da vida ser amarga, trava
A maior arma é não deixar esmorecer a alma
Acreditar que o jogo não está perdido
Continuar a sorrir por muito que possas estar fodido
Eis a questão eu não vejo ninguém a sorrir
Sem orientação já ninguém deixa fluir

 

Não encontrei a letra desta música

 

Letra

 

 

O DIA IMPOSSÍVEL QUE NUNCA CHEGARÁ

Passaram mil anos e eu parado no inverno,
gelado por dentro, a esperar pelo que não vem,
a memória mente, repete a tua pele a arder na minha,
gelado por dentro, ainda espero pelo que não vem,
pelo que nunca virá.
Parado no inverno, entre miragens da tua voz,
até o cinzento tem a forma da tua sombra,
No centro do inverno, na idade longa em que nada cresce,
espero por ti e sei que nunca virás.
Espero pelo dia impossível que não chegará
Dia impossível que não chegará.
Que nunca chegará
Nunca chegará. 
O dia impossível.
E esperarei por mais mil anos.

José Luis Peixoto

Os 3º Direito são uma nova banda que é constituída por Kamões, Kastiço, Platão; Ciclone – Mc´s; DaVoice – Voz; Francisco Ribeiro – Baixo; Crânio – Guitarra; Gonçalo Rebelo – Técnico de Som, eles apresentam o seu novo video clip "Estado de Culpa"
3ºDto - Estado de Culpa
Directed By: Igor Fioravanti (www.igorfioravanti.com)
DP By: Sergio Rosario (www.sergiorosario.com /http://vimeo.com/sergiorosario)
Assisted by : Pedro Duarte

https://www.facebook.com/pages/3%C2%B...

Kátia Guerreiro: «O fado é a canção que canta a vida»

A fadista Kátia Guerreiro, que atua em Madrid na sexta-feira, disse esta terça-feira numa conferência de imprensa na capital espanhola que “o fado é a canção que canta a vida”.

 

Kátia Guerreiro atua na sexta-feira no Teatro Nuevo Apolo, em que apresentará o CD “Live at Olympia”, que regista a atuação naquela sala parisiense, em janeiro de 2012.

 

A criadora de “Segredos” disse que o espetáculo em Madrid será “uma réplica” do concerto na sala das rue des Capucînes e constituirá uma possibilidade de partilhar com o público espanhol os seus “grandes êxitos”, assim como “temas que nao cantava há muito tempo”.

 

Distinguida com o Prémio Melhor Fadista, pela Fundação Amália Rodrigues, em 2010, Kátia Guerreiro referiu-se ao espetáculo no Olympia como uma noite “cheia de emoções e momentos mágicos que foram únicos”.

 

Sobre a ideia de gravar em disco o espetáculo, afirmou: "Tive um instinto de que seria uma noite especial, sentia-me inspirada. Foi o instinto mais acertado da minha vida".

 

A fadista destacou os muitos fãs de fado que há em Espanha, o que para si é “uma grande responsabilidade” e referiu que a convivência com o flamenco torna o público espanhol mais recetivo à “intensidade das emoções” do fado.

 

A fadista afirmou que os temas que canta “fazem parte da sua história” e que, cantando, “exorciza tudo o que alma quer dizer”. Neste sentido, a criadora de “Asas” nega que o fado seja apenas triste, e defendeu que também tem outras emoções, como a felicidade e a alegria. “O fado é vida e a vida é tudo”, rematou.

 

Segundo a Efe, Kátia Guerreiro está a preparar o novo álbum de estúdio que espera terminar no final da próxima primavera.

 

Retirado do Sapo Música


 

Letra

 

falam sempre mais feroz
os que mudam de sentidos
ganham olhos quando sós
metamorfose

ejá são bestas pelo medo
buscam nomes escondidos
estão escondidos desde cedo
assassinos

ficou
deitado pelo chão
o corpo do último deus
e se o tocar
mil vozesfalará
e se o tocar
mil rostos mudará
e se o tocar
morrerá
por fim

quatro patas a correr
quantas caçam o inimigo
e mais patas a nascer
resistindo

tantas feridas aqui florindo
quais jardins à flor da pele
como hienas já sorrindo
infinitas

ficou
deitado pelo chão
o corpo do último deus
e se o tocar
mil vozes falará
e se o tocar
mil rostos mudará
e se o tocar
morrerá
por fim

metamorfose
metamorfose
metamorfose

Valter Hugo Mãe

Rui Veloso apresenta-se em formato trio nos Coliseus do Porto e Lisboa

Rui Veloso leva o seu mais recente espetáculo, em formato trio, ao Porto e a Lisboa em março.

 

O músico sobe ao palco do Coliseu do Porto no dia 28, atuando no Coliseu dos Recreios no dia seguinte.

 

Na companhia dos músicos Alexandre Manaia e Berg, Rui Veloso irá apresentar, “num formato intimista e de grande cumplicidade entre músicos e público, os seus grandes êxitos e outros temas que há muito não sobem ao palco”.

 

Os bilhetes, já à venda nos locais habituais, custam entre €20 e €40.

 

Retirado de Palco Principal

 

Letra

 

Quando deus pôs o mundo 
E o céu a girar 
Bem lá no fundo 
Sabia que por aquele andar
Eu te havia de encontrar

Minha mãe no segundo 
Em que aceitou dançar 
Foi na cantiga 
Dos astros a conspirar 
E do seu cósmico vagar

Mandaram teu pai 
Sorrir para a tua mãe 
Para que tu 
Existisses também

Era um dia bonito 
E na altura eu também
O infinito 
Ainda se lembrava bem 
Do seu cósmico refém

E eu que pensava 
Que ia só comprar pão 
E tu que pensavas 
Que ias só passear o cão 
A salvo da conspiração

Cruzámos caminhos 
Tropeçámos no olhar 
E o pão nesse dia 
Ficou por comprar

Ensarilharam-se as trelas dos cães
Os astros, os signos
Os desígnios, as constelações
As estrelas, os trilhos
E as tralhas dos dois

 

 

Balada Astral
Letra e música: Miguel Araújo
Miguel Araújo: Voz e guitarra acústica
Inês Viterbo: Voz
Maria Vasquez: Acordeão
João Martins: Saxofone Alto e arranjo de sopros
Paulo Gravato: Saxofone Tenor
Rui Pedro Silva: Trompete
Paulo Perfeito: Trombone
David Lloyd: Violino
Pedro Romualdo: Guitarra acústica
Diogo Santos: Piano
Pedro Santos: Baixo Eléctrico
Mário Costa: Bateria
Bruno Ribeiro: percussões

Gravado, misturado e masterizado por João Bessa nos Boom Studios em Dezembro de 2013.
Produzido por João Bessa, João Martins e Miguel Araújo

 

 

Letra

 

Pertenço à geração de 76, armado até aos dentes
Palavra, a nova geração é desdentada
O holocausto cavou valas e usou-a como arma

Gandhi desarmou balas e usou-a com a alma
Palavra, na boca errada é fábula errada
Na boca certa é dádiva, fala saliva que salva
No tempo certo é intemporal e fica no mapa
Vinga na história e vinga na página da vida que arranca
Palavra de honra, cada frase dealemática é bomba
Não tive morte cerebral mas a vida é um coma
(?) fenómeno responsável pela informação ao núcleo
Formação do núcleo do furacão
Palavra, a oitava maravilha do mundo
Mudou o meu mundo, o meu carácter tornou-se maiúsculo
HIV de homem inteligente com palavra
A honestidade vale mais do que ouro ou prata

(Palavra é a arma)

(Maze)
Tensão na corda vocal, dinâmica celestial em ação
Mecânica quântica lirical
Análise morfológica, sintática, com tática, semântica, pedagógica, lógica na gramática
Afiada, espada forjada na mente
Honra de aço temperado, inquebrável, reluzente
Lámina fria que cintila, da escrita que mutila
Da sílaba que silva pode salvar uma vida
Pode ceifar uma alma, metáfora encriptada em cada
Anáfora, fura como uma adaga
Sussurrada ou gritada em plena ágora
Contida trará mágoa, deve fluir como água nascente
Do neologismo visionário, anti-analfabetismo, discurso incendiário
Sem carta, palavra madrasta ou alegria vasta
Para bom entendedor desde sempre meia basta

(Palavra é a arma)

(Mundo Segundo) Palavra é uma arma nas mãos de quem a sabe usar
Nas mãos erradas é uma bomba prestes a detonar
Palavra é arma nesta batalha existencial
Na cadência do instrumental o disparo é sequencial
Forjei a minha espada na chama de quem me ama
Na trama do drama afiei a lámina da minha katana
Mas antes a morte à desonra, palavra de honra
Não temos norte no idioma, é palavra hedionda
Ouve-se como uma Beretta sem munições
Essa pólvora seca afugenta multidões
MC's comediantes, fugantes, (?), com frases entediantes como filmes que já vi antes
Confirmo que já vi antes cartuchos desse calibre
Mas no estilo livre quero é um elefante (?)
Atordoados, tombados com dardos envenenados
E contaminados com dados com patos envenenados

(Palavra é a arma)

(Kid MC)
Maior que a definição convencional
A palavra é um instrumento de lavagem cerebral
O impacto começa na atitude da expressão
Usá-la para enganar alguém é um ato de submissão
Milhares de pensamentos vagueiam pela mente todos os dias
Num constante fluir de energia
Uma carga superior é automaticamente transferida quando o pensamento se verbaliza
Os filósofos a definem como uma forma poderosa de condensação da força criadora
Pois ela habitava no coração e codificava a mente do Sócrates
A Grécia testemunhou a história
Palavra faz do homem salvador e por outro lado assassino
Seres humanos já nascem políticos
Falar é um ato traiçoeiro
A boca que declama linda poesia é a mesma que traz o veneno

(Refrão)
Na nossa arma temos a força
Mereçemos tudo e mais alguma coisa
Tudo aquilo que passámos, sangue que derramámos
Pela paixão nós voltamos da nossa história, brilhamos
Nada nos fará recuar até estarmos livres
Dos fraudes da indústria que nos querem sugar
Palavra como arma, temos fogo na mente
E um exército na linha da frente

Maria de Medeiros

 

MARIA DE MEDEIROS REGRESSA
COM «PÁSSAROS ETERNOS»

Novo álbum chega a Portugal a 24 de Fevereiro

No terceiro registo, a actriz e cineasta apaixona-se
por uma nova aventura: a escrita de canções


 

«Aos contemplativos, dedico estes momentos musicais, muito diversos en­tre si, breves olhares à nossa quotidiana e misteriosa realidade» – Maria de Medeiros

 

O novo álbum de Maria de Medeiros, intitulado «Pássaros Eternos», vai ser editado, em Portugal, no dia 24 de Fevereiro. No seu terceiro disco, a actriz, cineasta, cantora e um dos mais importantes nomes da cultura portuguesa, reconhecida em todo o mundo, revela uma nova paixão – a maioria de «Pássaros Eternos» foi composta por Maria de Medeiros.

 

Ao longo de 10 canções, «Pássaros Eternos» desenha um retrato apaixonante da realidade contemporânea, espraiando-se por canções de amor e olhares femininos mas também por reflexões sociais e homenagens a obras alheias. Mas não é uma viagem feita a só: em «Aos Nossos Filhos», honram-se os lutadores pela liberdade, nas palavras de Vítor Martins e música de Ivan Lins; o italiano «Mila Bacci» marca o reencontro de Maria com The Legendary Tigerman, abraço repetido em «Shadow Girl», que conta com a assinatura dos dois portugueses; já «Por Delicadeza» revela Maria de Medeiros a musicar as palavras de Sophia de Mello Breyner Andresen que, por sua vez, homenageiam Rimbaud.

 

Do samba aos blues, do jazz ao flamenco, da bossa nova a um «sui generis» fado, as imagens vão passando, brilhantes, à medida que«Pássaros Eternos» se desvenda. Cada uma das canções do álbum tem, ainda, associada uma ilustração, assinada por diversos autores. Com a sua arte, o espanhol Javier Mariscal, a iraniana Marjane Satrapi, o mexicano Carlos Torres, o francês Joan Sfar ou o português Pedro Proença tornaram, assim, «Pássaros Eternos»um documento ainda mais valioso.

 

Além do álbum, Maria de Medeiros apresentou, também em 2013, o seu novo filme, o documentário «Repare Bem», onde narra uma história de sobrevivência, vivida por três gerações de mulheres, que lutam por uma realidade mais justa, entre o Brasil, o Chile, a Itália e a Holanda.

 

«Pássaros Eternos», o terceiro álbum de Maria de Medeiros e sucessor de «A Little More Blue» e «Penínsulas & Continentes», vai ser editado, pela Universal Portugal, no dia 24 de Fevereiro.

 

Letra

 

Come over to me
all my lovers
pagan kings
they melt away
without notice
so come over
lets swing along
we're not here

my daiquiri queen
lets run away now
lets miss the way now

sing louder to me
doesnt matter
out of tune
dont sneak away
to your sweet place
so come over
lets swing along
its all here
I'm all in

 

 

O meu agradecimento ao Rui que disponibilizou a letra

Quer ver a sua banda ou espectáculo divulgados aqui?,
envie um email para: olharparaomundo (arroba) sapo.pt
Se tem alguma letra que eu não tenha encontrado, pode enviar para o mesmo email