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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

Ensemble Bonne Corde
Concerto na Sala Luís de Freitas Branco do CCB | 1 Dez 2013 às 11h00
Ensemble Bonne Corde
Diana Vinagre direcção artística e violoncelo barroco
Rebecca Rosen violoncelo barroco
Pablo Zapico tiorba e guitarra barroca
Miguel Jalôto cravo
Este programa pretende mostrar como o violoncelo foi abordado, primeiramente em Itália e depois, à luz das diferentes escolas de composição, nos vários países europeus. É emoldurado por duas das sonatas de Vivaldi, o único destes compositores a fazer a carreira em Itália. Os outros compositores italianos, Platti e Caldara, fazem a maior parte das suas carreiras na Alemanha e na Áustria, respectivamente. No início da segunda parte, temos uma Sonata de Barrière, primeiro violoncelista francês a render-se ao estilo italiano, em cujos quatro livros de sonatas há uma fusão muito arrojada entre as escolas francesa e italiana. As Sonatas para violoncelo, assim como a restante obra do holandês Willem De Fesch, estão claramente marcadas pela influência do estilo italiano.
Programa
Antonio Vivaldi – Sonata em Si bemol maior, RV 46
Giovanni Benedetto Platti – Sonata IV em Dó menor
Antonio Caldara – Sonata IV em Ré menor
Jean Barrière – Sonata IV em Sol maior (Livro II)
Willem De Fesch – Sonata n.º 3 em Ré menor, op.8
Antonio Vivaldi – Sonata em Lá menor, RV 44

 

Retirado de O Universo Numa Casca de Noz

Richie Campbell convida Dengaz e Ziggi Recado para concerto no Coliseu do Porto


Richie Campbell convida Dengaz e Ziggi Recado para concerto no Coliseu do Porto

O cantor de dancehall, reggae, ska e soul, Richie Campbell actua a 29 de Novembro, pelas 22:00, no Coliseu do Porto, concerto inserido na sua digressão “Focused Tour”.

 

O cantor português está a preparar uma produção especial para este concerto onde será gravado o seu primeiro DVD ao Vivo.

 

Richie Campbell e a 911 Band vão apresentar neste concerto uma formação um alinhamento onde além dos conhecidos sucessos como "That’s How We Roll", "Love Is An Addiction", "Get With You" e "Whataday", estaraõ também temas nunca tocados ao vivo pelo artista.

 

O cantor terá ainda como convidados Dengaz e Ziggi Recado. Dengaz é um dos nomes mais aclamados do rap português sendo bastantes conhecidos os seus temas “Encontrei” e “From the Hart”, este último contando com a presença de Richie Campbell.

 

Ziggi Recado é um dos nomes mais conceituados da música reggae da Europa. Já participou em alguns dos mais conceituados festivais da Europa como Lowlands na Holanda, Festineuch na Suiça e Cabaret Sauvage em França. Os seus temas mais conhecidos são “Need to tell you this” e “Gonna Leave you”.

 

Richie Campbell estará também no Campo em Lisboa a 19 de Dezembro no concerto que encerrará a sua digressão.


Retirado do HardMúsica

Helena Caspurro


HELENA CASPURRO

''Paluí'' nas lojas a 2 de Dezembro


O terceiro disco de originais de Helena Caspurro - Paluí – vai estar nas lojas a 2 de Dezembro e durante esta semana, Paluí esteve em destaque na rádio Antena 1 (apoio oficial) e foi exibido por José Duarte no Cinco Minutos de Jazz.
 
single de estreia é «Navegar» e podem escutá-lo aqui e ver o vídeo aqui. Em apenas 10 dias já conseguiu 1000 visualizações no youtube.

Paluí é um álbum com uma veia Partimpim de Adriana Calcanhoto e a musicalidade de Patricia Barber ao piano. É um disco repleto de histórias que Helena cria, conta e (en)canta, numa viagem pelo imaginário da infância, para os adultos. Com sonoridades quentes, mescladas com balanços jazzísticos interpretados ao piano pela autora, num formato desta vez instrumentalmente diversificado. A 20 de Novembro, Paluí, foi apresentado ao vivo nos Festivais de Outono 2013
.
 
A sua música, estruturada em torno da canção e do texto poético escrito em português, carateriza-se pela presença da improvisação e da fusão estilística: Jazz, Blues, Pop, Bossa Nova e Fado.

Conta com colaborações de músicos como Brendan Hemsworth, Telmo Marques, António Aguiar (Togu), Arnaldo Fonseca (Nocas), Carlos Mendes, Andrés Tarabbia (Pancho), Mário Santos, José Lima, Pedro Almeida, Luís Trigo, Filipe Monteiro, Nuno Aragão, António Miguel (Tomi), Diana Basto, Inês Lamela, Quarteto em Si, bem como, Mário Barreiros e António Pinheiro da Silva na mistura e masterização.

Helena Caspurro irá apresentar Paluí em dois showcases na Fnac a 14 de Dezembro - 17h em Sta. Catarina e 22h no Gaia Shopping.

 

Letra

 

De mãos nos bolsos e olhar distante
Jeito de marinheiro ou de soldado
Era o rapaz da camisola verde
Negra madeixa ao vento, boina maruja ao lado

Perguntei-lhe quem era, e ele me disse:
Sou do monte, senhor, um seu criado
Pobre rapaz da camisola verde
Negra madeixa ao vento, boina maruja ao lado

Porque me assaltam turvos pensamentos
Na minha frente estava um condenado
Vai-te rapaz da camisola verde
Negra madeixa ao vento, boina maruja ao lado

Ouvindo-me, quedou-se altivo o moço
Indiferente à raiva do meu brado
E ali ficou de camisola verde
Negra madeixa ao vento, boina maruja ao lado

Soube depois, ali, que se perdera
Esse que só eu pudera ter salvado
Pobre rapaz da camisola verde
Negra madeixa ao vento, boina maruja ao lado

Dralion

 

Já estão à venda os bilhetes para o Cirque du Soleil que está de volta a Portugal para apresentar o espectáculo Dralion.

 

Fundado em Baie-Saint-Paul, no Quebec em 1984 por, Guy Laliberté e Daniel Gauthier, dois artistas de rua para a comemoração do 450º aniversário da descoberta do Canadá, O Cirque du Doleil tornou-se conhecido a partir de 1984 com o espectáculo Le Grand Tour du Cirque du Soleil.

 

Durante a década de 90 do século passado, o Cirque cresceu muito rapidamente, dos 73 artistas com que contava em  1984, passou para mais 3.500 empregados distribuídos por  40 países e normalmente conta com pelo menos 15 espectáculos em simultâneo.

 

Esta será a sétima visita do Circo a Portugal, já passaram por cá os espectáculos: Michael Jackson THE IMMORTAL World Tour (2013, Alegría (2011), Saltimbanco (2010), Varekai (2009), Quidam (2008) e DELIRIUM (2007)

 

Dralion estreou no Canadá em 1999 e já foi visto por mais de 7 milhões de pessoas em todo o mundo. 

 

Baseado na tradição acrobática chinesa, que tem mais de 3.000 anos, Dralion vai buscar a sua inspiração à filosofia do Oriente e à sua eterna busca pela harmonia entre os humanos e a natureza. O nome do espectáculo deriva de duas criaturas emblemáticas: o dragão, que simboliza o Oriente, e o leão, que simboliza o Ocidente.

Com Dralion o Cirque du Soleil traz a Lisboa a elegância e a competência artística a que já nos habituou, num espectáculo que conta com 50 acrobatas, ginastas, músicos e cantores internacionais.

 

Dralion estará na Meo Arena, em Lisboa, entre os dias 1 e 12 de Janeiro 2014.

 

 

 

Jorge Soares

Pedro Burmester estreia-se na Casa da Música depois de «boicote» a Rui Rio

O pianista Pedro Burmester toca pela primeira vez na Casa da Música a 8 de dezembro, pondo fim a um período de dez anos sem concertos no Porto, num “boicote” ao facto de Rui Rio “ignorar” a cultura.

Numa sala de ensaio da sala de espetáculos que ajudou a erguer, Pedro Burmester sujeita-se à barragem dos jornalistas curiosos pelo duplo regresso, tal como o público que correu quase a esgotar o espetáculo que marca o fim do ciclo de piano da EDP.

“Um duplo regresso aumenta a pressão. Eu tento disfarçar, dizer que é mais um concerto, mas tem uma carga diferente. É a primeira vez aqui, e as primeiras vezes costumam ser inesquecíveis, sejam boas ou más, e é aqui nesta cidade, depois de um último concerto no Dragão”, lembrou à agência Lusa Pedro Burmester.

A última vez que tocou na sua cidade natal foi na inauguração, há dez anos, do estádio do FC Porto, num piano suspenso sobre o relvado. Desde aí só uma subida ao palco, irónica, para interpretar os “4’e 33”” de silêncio de John Cage. 

Em 2003 envolveu-se numa polémica com o então presidente da autarquia Rui Rio, que defendeu a demissão do pianista da administração da Casa da Música, cargo que ocupava depois de ter sido coordenador musical da Porto 2001, Capital Europeia da Cultura. Nessa altura, como “protesto político”, Burmester decidiu não tocar mais na cidade enquanto Rui Rio estivesse à frente da autarquia portuense. “Aquilo que mais me incomodou e que me levou a este modesto boicote foi a total ausência de discurso em relação à cultura, foi o ignorar. O ignorar é que me incomodou mais do que propriamente o fazer mal”, diz hoje Pedro Burmester.

Hoje, considera que esta é uma página voltada. “Quando um candidato à Câmara do Porto diz que um dos três pilares da sua política é a cultura isso quer dizer que mudamos radicalmente porque isso nunca foi dito nos últimos três mandatos, aliás não foi dito isso nem coisa nenhuma, o que foi o mais assustador”.

Mesmo assim, acha que a área da cultura soube sobreviver a “uma página que não fazia qualquer sentido”. “A cidade vinha do Porto 2001, com um andamento grande em relação à cultura, aguentou bem o embate que se seguiu e continuou a fazer o que vinha a fazer, até porque, por natureza, é uma cidade criativa e tem muita gente diligente naquilo que faz” afirmou. “Os cães ladram e a caravana passa”, concluiu.

Pedro Burmester, que já foi administrador e programador da Casa da Música, não classifica a sua estreia no palco da sala Suggia como “regresso a casa”. “Esta nunca foi a minha casa, foi uma casa a que dei muito de mim, mas nunca me apropriei dela e está na história da minha vida, até um pouco surpreendentemente” diz o pianista, que afirma que quando fez parte do grupo que preparava a Porto 2001 nunca pensou que a necessidade de “arranjar uma sala para a Orquestra” se transformasse naquilo que é hoje a Casa da Música.

O pianista desvaloriza as limitações orçamentais com que a instituição se tem debatido nos últimos anos considerando que “os constrangimentos são circunstanciais, embora provavelmente vão durar mais tempo do que é desejável”. “Não afetam aquilo que é mais importante no projeto, ele continua a oferecer muitas e variadas coisas, continua a chamar público e está em velocidade de cruzeiro com as dificuldades como todas as outras áreas têm”, considerou.

Um concerto que vai de Bach a Lopes-Graça

No encerramento do ciclo de piano EDP, o pianista vai tocar obras de Bach, Franz Liszt, Fernando Lopes-Graça e Gyorgy Ligeti.

O reportório para o concerto, confessa, “não foi escolhido a pensar no que funcionaria bem, calhou assim, embora o calhar assim não é por acaso”. Não é por acaso que lá está Bach, porque sempre toca “sempre alguma coisa de Bach”. “É por culpa, eventualmente, da professora que tive, Helena Sá e Costa, que era exímia intérprete de Bach e achava que Bach era o núcleo de onde quase toda a música sai” explica.

Depois segue-se Liszt, com a “Benção de Deus na solidão”, um compositor que Burmester diz que para os pianistas é “o super-herói, o homem que revoluciona totalmente a forma de tocar piano”.

A obra a interpretar reflete a relação de Liszt com a religião. “Tem até um poema que ele põe na partitura, que fala de um homem que tem um encontro com Deus e, com isso, renasce, é um homem novo. Acho que a música transmite isso de uma maneira muito tocante. É uma obra que faz bem à alma. E, portanto, achei que obras que fazem bem à alma, são particularmente boas nos tempos que correm.

De Lopes-Graça, Burmester vai tocar “Variações sobre um tema popular português”, a primeira obra do compositor português para piano que ele considera “um grande nome da cultura portuguesa, ao lado de Pessoa, de Camões, de Saramago”. Julga que esta é a primeira vez que toca Lopes-Graça e arrepende-se “de não ter chegado lá mais cedo”, mas está convencido que será “a primeira de muitas”.

Para fechar, o húngaro Ligeti. “Estou curioso para ver a reação do público a esta obra porque, apesar de tudo, não é assim tão contemporânea quanto isso. Foi escrita em 1953, já lá vão 60 anos. Mas que, um pouco, a história da música do século XX”, acrescentou.

 

Retirado do Sapo Música

28 Nov, 2013

NBC - Neve

 

 

Letra

 

Se é seguro o meu caminho
Isso eu não sei
Só é seguro porque
Fui eu que o tracei
Aprendi pela estrada
A subir pela escada
O Elevador da Glória
Passa o dia cheio
Se o calor não me afoga
Neste mar de seca
São as gotas de suor
Que a minha boca perde
E se o corpo não segue
O deserto é verde
Alucino
Tenho frio
Agora queria neve

 

Quer ver a sua banda ou espectáculo divulgados aqui?,
envie um email para: olharparaomundo (arroba) sapo.pt
Se tem alguma letra que eu não tenha encontrado, pode enviar para o mesmo email

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