Na minha vida tive palmas e fracassos Fui amargura feita notas e compassos Aconteceu-me estar no palco atrás do pano Tive a promessa de um contrato por um ano A entrevista que era boa E o meu futuro foi aquilo que se viu
Na minha vida tive beijos e empurrões Esqueci a fome num banquete de ilusões Não entendi a maior parte dos amores Só percebi que alguns deixaram muitas dores Fiz as cantigas que afinal ninguém ouviu E o meu futuro foi aquilo que se viu
[Refrão:] Adeus tristeza, até depois Chamo-te triste por sentir que entre os dois Não há mais nada pra fazer ou conversar Chegou a hora de acabar
Na minha vida fiz viagens de ida e volta Cantei de tudo por ser um cantor à solta Devagarinho num couplé pra começar Com muita força no refrão que é popular Mas outra vez a triste sorte não sorriu E o meu futuro foi aquilo que se viu
[Refrão]
Na minha vida fui sempre um outro qualquer Era tão fácil, bastava apenas escolher Escolher-me a mim, pensei que isso era vaidade Mas já passou, não sou melhor mas sou verdade Não ando cá para sofrer mas para viver E o meu futuro há-de ser o que eu quiser
37.ª edição da Festa do Avante!, entre 6 e 8 de Setembro, no Seixal, será o festival de verão mais português de todos, segundo os responsáveis do PCP, que dizem tratar-se do maior evento político-cultural do país.
“A Festa do Avante! é um grande evento que se impôs no nosso país. Costumamos dizer que é o maior evento político-cultural que se realiza em Portugal. Pensamos que continuará a ter, pela capacidade de atracção que tem e o programa que apresentamos, com um elevadíssimo nível de qualidade e de diversidade, todas as condições e será certamente um grande êxito, uma iniciativa que marca este arranque para um novo ano político”, disse o membro do secretariado do Comité Central comunista Alexandre Araújo, em conferência de imprensa no local da festa.
Rejeitando divulgar o número de voluntários ou de visitantes previstos ou mesmo a quantidade de pessoas presentes na edição anterior ou o orçamento previsto para o evento, o dirigente do PCP previu não se irem verificar “alterações significativas em relação a 2012.
“Nós não temos por prática divulgar o número de pessoas que aqui estão até porque a característica da entrada permanente e a possibilidade de umas pessoas virem num dia e outras noutro tornam esse cálculo impossível. Calculamos umas dezenas de milhar de pessoas”, disse, justificando que “são elementos que não importa valorizar”.
Alexandre Araújo adiantou apenas uma estimativa de cerca de “4.000 jornadas de trabalho” para montar, desmontar e ajudar ao funcionamento do recinto.
“A esmagadora maioria, com certeza superior a 90 por cento, são músicos portugueses. Isto não constitui qualquer tipo de despique, mas é um contraste positivo relativamente ao que se passa na maioria dos festivais que se realizam em Portugal”, destacou o membro do Comité Central do PCP Ruben de Carvalho.
Aquele responsável, ligado à organização da Festa do Avante! desde o início, em 1976, salientou ainda as homenagens ao encenador Joaquim Benite e ao escritor Urbano Tavares Rodrigues, falecidos este ano, além das várias iniciativas no âmbito do centenário do histórico dirigente Álvaro Cunhal.
“Entendemos valorizar a música portuguesa e dar grandes públicos à música portuguesa, proporcionando-lhe condições de ordem técnica e cénica que não são comuns. Ao longo do ano, os grupos portugueses sejam quais forem, pelo menos em Portugal, não terão grandes possibilidades de tocar com os equipamentos de luzes, de vídeo e de som que têm aqui na Festa do Avante!”, acrescentou.
Xutos & Pontapés, Sérgio Godinho, Deolinda, António Zambujo, Cristina Branco, Expensive Soul, UHF, Primitive Reason, Gisela João ou Nu Soul Family são alguns dos artistas que vão ocupar os diversos palcos, bem como a brasileira Maíra Freitas, a saauri Mariem Hassan ou os espanhóis Los Aslándticos e Guitar not so Slim.
A Festa do Avante! vai abrir as suas portas pelas 18h horas do dia 6 de Setembro, uma sexta-feira, tendo o secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, a intervenção inicial agendada para as 19h. O líder do PCP encerrará depois o evento, no domingo, por volta da mesma hora, depois de intervenções da dirigente da JCP Anabela Laranjeira e do director do jornal Avante!, José Casanova.
Quando eu era pequenino Ia pra escola sozinho A cantar E muitos anos depois Apagava qualquer dor A cantar Pode estar chuva a cair Mas o mundo é mais feliz A cantar Vencemos desilusões Até mágoas e traições Com canções A vida tem mais cor E tudo é bem melhor A cantar
E la prima donna mia L'ho incontratata per la via Cantando Quando si e spogliata, io ho giacato al duro, io Cantando Erro tanto fiero in me Che ho fatto amor per tre Cantando Ancor aggi non lo so Perche' all' alba mi lascio' Contento L'amore meno amore e' Piu' sincero e' Cantando!
Quase tudo um homem faz Seja na guerra ou na paz A cantar Com uma flor em vez de espada Também ganhamos batalhas A cantar E com os olhos no céu Todos falamos com Deus A cantar
Conquistamos corações Fazemos revoluções Com canções O mundo tem mais cor E tudo é bem melhor A cantar!
Visto che morir si deve Meglio andar come si deve Cantando Se mia moglie há il cuore infranto Che mio figlio le stia accanto Cantando Quando andro'a trovar la morte Che mia aspetta braccia aperte Cantando Vorrei che al mio funerale Ci venisse il carnevale Cantando La morte meno amara e' Piu' leggera e' Cantando!
Quando eu era pequenino Ia pra escola sozinho A cantar
A ventanni me ne adai Ma che prezzo lo pagai Cantando
Pode estar chuva a cair Mas o mundo é mais feliz A cantar
Ed e'moltopiu'carano Farsi dara del cretino Cantando
Concerto de Tributo à vida e obra de José Afonso integrado nas iniciativas de comemoração do 26º aniversário da Associação José Afonso
“De nada me arrependo
Só a vida
Me ensinou a cantar
Esta cantiga”
In“Alegria da Criação” (José Afonso in “Galinhas do Mato”, 1985)
“José Afonso é o nosso maior cantor de intervenção. Este elogio tão consensual e aparentemente tão generoso é a forma mais eficaz de liquidar a obra do grande mestre da música popular portuguesa no que ela tem de universal e de artisticamente superior. (…) Arrumar José Afonso na gaveta da canção de intervenção, é não compreender que a dimensão da sua obra está ao nível do que de mais importante se fez na música popular universal do século XX. E se não teve o impacto mundial que merecia, foi tão-somente porque ele nasceu onde nasceu.”
Guilhermino Monteiro | João Lóio| José Mário Branco | Octávio Fonseca in “José Afonso, Todas as Canções”.
Por tudo isto, no dia 20 de Outubro, pelas 21h, com o apoio empenhado da CASA DA MÚSICA (Porto) e de muitas outras entidades, “companheiros de estrada” do Zeca distraído e de óculos grandes – conjuntamente com gente nova que cresceu com o “poeta, andarilho e cantor” – prestam tributo a um amigo maior que o pensamento.
Abre a boca de cansada A mula da agonia Chicoteia as costas magras O Homem da estrebaria Não dá asas ao descanso Com o chicote levantado Estimula a ponta do nó Aos gritos como tarado
Refrão: Dá-lhe um couce minha besta Está na hora de mudar Agarrando no chicote E começa a avançar Não te encolhas na cadeira Á espera do que há-de vir A cabeça desta mula Pode algum dia servir
A mula assustada encolhe-se E trabalha até doer Sem coragem para lutar Só lhe resta obedecer Pobre bicho judiado Por quem o pôs a vender Algum dia fica a jeito E apanha um couce a valer
Capitão Fausto, Nu Soul Family e Richie Campbell são os cabeças-de-cartaz do festival Ilha dos Sons, que começa na quinta-feira na aldeia alentejana de Mina de S. Domingos (Mértola).
Organizado por uma empresa privada e com o apoio da Câmara de Mértola, o Ilha dos Sons - Festival da Juventude de Mértola, para um público-alvo dos 16 aos 35 anos, vai decorrer até sábado junto à Praia Fluvial da Tapada Grande, naquela aldeia do Baixo Alentejo.
A primeira edição do Ilha dos Sons apresenta um cartaz 100% português que abarca vários estilos musicais, como punk, rock, reggae, soul e dance, disse hoje à Lusa o produtor do festival, João Pedro Lampreia, referindo que a organização espera receber "entre 4.000 a 5.000" festivaleiros.
O primeiro dia do festival inclui os concertos das bandas Capitão Fausto e Noizd e as sessões dos djs Ride e Sunlize.
Na sexta-feira realizam-se os concertos das bandas Nu Soul Family, Jahvai e Karetus e as sessões dos djs Lady F e Tape.
O Ilha dos Sons termina no sábado com o concerto do cantor de reggae Richie Campbell e as sessões dos djs Diogo Menasso, Tha Lux Brothers e Krishna.
"O conceito do festival é promover a luta contra a desertificação do Alentejo e descentralizar grandes eventos dos grandes centros urbanos para o interior", disse João Pedro Lampreia, justificando a escolha da aldeia de Mina de S. Domingos para a realização do Ilha dos Sons.
O Ilha dos Sons está a "dar os primeiros passos" e, "antes de se realizar", a produtora já foi contactada pela organização dos Portugal Festival Awards, que vão ser entregues pela primeira vez este ano para premiar os melhores festivais de música em Portugal, para candidatar o festival ao prémio de "Melhor Festival Não Urbano", disse João Pedro Lampreia.
Segundo a organização, a praia fluvial de Mina de S. Domingos "promete ser a opção perfeita para os festivaleiros", os quais "poderão usufruir de um festival de música de referência e aproveitar para conhecer mais uma pacata e paradisíaca localidade alentejana".
O cartaz do festival "foi pensado para proporcionar a frescura ideal a quem gosta de dançar a céu aberto junto a uma praia fluvial única em pleno Alentejo", frisa a organização.
A aldeia de Mina de S. Domingos oferece "ótimas condições" para a realização do Ilha dos Sons, porque proporciona "uma ampla zona verde" para campismo, que será gratuito para quem optar pela compra do bilhete para os três dias do festival.
Acordo enroscado numa manta velha Ressalta o dia na janela do meu quarto O leite está estragado não há pão que valha Um mero olhar de esfomeado que a ressaca apára
O corpo não reage o pensamento amargo A segura da rouca procuram o fado A pele encartilhada é desfeita aos poucos Por mais que me arrependa fasso ouvidos moucos
Refrão Esta ressaca já me dura á três dias Por mais que tente não me consigo curar Tenho um remédio que é segredo já antigo Uma cerveja acho que vai ajudar
Esta ressaca já me dura á três dias Por mais que tente não me consigo curar
Descanso peso morto num sofá deitado A dor corrói as pernas magras deve ser cansaço O barulho da rua dá comigo em louco Tosse seca é só catarro tou a ficar rouco
O corpo não reage o pensamento amargo (O corpo não reage o pensamento amargo) A segura da rouca procuram o fado (A segura da roupa procuram o fado) A pele encartilhada é desfeita aos poucos (A pele encartilhada é desfeita aos poucos) Por mais que me arrependa fasso ouvidos moucos (Por mais que me arrependa fasso ouvidos moucos)
As Noites Ritual regressam esta sexta-feira e sábado ao Palácio de Cristal, no Porto. Um hábito musical de final de agosto, desta vez com Batida e Virgem Suta como cabeças de cartaz.
Com programação exclusivamente nacional, os concertos voltam a ter nesta sua 21ª edição dois palcos, com quatro bandas por noite, sendo que na primeira data é dominada pelos ritmos dançantes enquanto a segunda apresenta uma faceta mais melódica e intimista.
Na sexta os espetadores poderão pular ao som dos Batida, o projeto do luso-angolano Pedro Coquenão que traz para as ruas e para os ritmos de hoje o legado sonoro de uma Angola das décadas de 60 e 70 do século passado.
Com um pé nesse período, mas a geografia mais deslocada para Detroit ou Memphis, nos Estados Unidos, cabe aos Cais Sodré Funk Connection abrir a noite do palco principal com muito funk e muita soul. Um grupo que reúne veteranos dos Cool Hipnoise , Orelha Negra, Mr Lizard, Cacique 97 ou da banda de Sergio Godinho.
Mas a música começa pelas 22:00 horas no palco Ritual com Pinto & The Dishbreaker, selecionados a partir da iniciativa Rituais Emergentes, um espaço em que também atuarão os Serushiô, um dupla portuense com muito blues a promover o ser segundo trabalho, editado este ano, “Life on extended play”.
Na segunda noite, o nome principal são os Virgem Suta, que com as suas pitorescas histórias musicais com raízes bem portuguesas são uma proposta para uma noite familiar nos jardins do Palácio, apesar de o concerto só começar pelas 00:45.
Antes, no palco principal, vai ser possível ouvir o regresso de Rodrigo Leão e Gabriel Gomes, no seu projeto Os Poetas em que criam fundos sonoros para as palavras de alguns dos maiores autores de poesia portugueses. No palco Ritual, será possível escutar os Heart Invaders e a lírica folk de Little Friend, o luso-inglês que lançou este ano o seu álbum de estreia “We Will destroy each other”.
Os concertos Ritual já foram gratuitos mas este ano os bilhetes para um dia custam cinco euros, podendo ser adquirida por oito euros uma entrada para os dois dias.
Vodafone Mexefest decorre em Lisboa nos dias 29 e 30 de Novembro
O Mexefest já mexe. Foram divulgadas esta terça-feira as bandas que deverão pisar os vários palcos culturais da Avenida da Liberdade.
A revelação foi feita no Facebook da operadora responsável pela organização do festival e pela promotora Música no Coração.
Ainda não se sabe o local específico onde vão decorrer os concertos. Em edições anteriores, o Cinema São Jorge, Tivoli ou a Casa do Alentejo receberam actuações.
Até agora estão confirmados alguns nomes conhecidos como os britânicos Daughter, o francês Woodkid e o brasileiro Silva, que se estreiam em palcos portugueses.
O festival traz também alguns repetentes, como as Savages, que estiveram no Optimus Primavera Sound em 2012, e John Grant, ex-vocalista dos Czars que já atuou em Espinho e no festival Sintra Misty.
Virgem Suta actuam no Festival Noites Ritual, no Porto, dia 31 de Agosto
Tem sido um verão cheio de grandes concertos para a banda de Beja. Depois de terem percorrido o País com a digressão de ‘Doce Lar’, com destaque para o concerto no palco principal do Festival Meo Marés Vivas, os Virgem Suta regressam ao Porto já esta semana. Desta vez para actuarem, dia 31 de Agosto, nos Jardins do Palácio de Cristal, no âmbito do festival Noites Ritual.
É conhecida a apetência para a festa nos seus espectáculos ao vivo. Os Virgem Suta encerram a tour de Verão de ‘Doce Lar’, o seu mais recente álbum. Para ouvir aqui.
Ricardo Ribeiro grava com a Frankfurt Radio Bigband, na Alemanha
Ricardo Ribeiro grava na Alemanha com a Frankfurt Radio Bigband, a convite do maestro Jim McNeely, que dirige a formação musical desde 2011.
McNeely, nomeado várias vezes para os Grammy, foi distinguido com esse prémio em 2008, com a Vanguard Jazz Orchestra de Nova Iorque pelo cd “Monday Night Live at the Village Vanguard”.
Dono de um vasto curriculum, McNeely continua ligado como solista ou maestro às mais conceituadas orquestras europeias e conta com uma série de álbuns editados em nome próprio e outras tantas participações e colaborações.
Neste projecto, Ricardo Ribeiro está acompanhado pelo mestre do alaúde Rabih Abou Khalil.
Antes de Ricardo Ribeiro, já Ana Moura gravou com a orquestra alemã, em 2010. No panorama internacional, a Big Band sediada em Frankfurt conta com registos com os De Phazz ou a cantora brasileira Tania Maria.
Ricardo Ribeiro actuará em Lisboa, a 21 de Setembro, no Festival de Fado, que se realiza este ano pela primeira vez no Bairro de Alfama.
Eram dez para uma no restaurante Almoçava alarve mente A meio do café um garçon pedante Chegou-se e pôs-ma conta frente Atao bebi o brande todo dum trago, Berrei pró homem num pago, num pago; O gaijo bronco chamou o gerente, Saltei pa trás, saquei, saiu o pente... Pra num andar cadeiras pru are, Atao pus-ma gritar:
Chamem a policia, chamem a policia, Chamem a policia Chamem a policia, queu num pago.
Fui ver Lisboa a noite Parei no Rossio Numa noite sem frio Mandei vir uma cola E um guardanapo E o cara de sapo Pediu me logo o taco o malcriadao Num me contive passei lhe um sermão Disse qu'era uso da confeitaria Qu'era mais seguro no tempo que corria Fazia andar com cadeiras pro ar Então pus-me a gritar!
Chamem a policia, chamem a policia Chamem a policia, chamem a policia
O melhor do jazz e soul nacional deram as mãos aos lendários pores do sol da marginal do Guincho. Ficou a garantia que os fins de tarde deixaram outra cor e outro ritmo durante estes últimos meses.
Pela terceira vez consecutiva, o Oitavos Beats marcou presença no Verão. Contámos com momentos intimistas, de muita festa, boa música, drinks e muita descontracção num lugar único e mágico como o Hotel The Oitavos.
Para fechar a ronda dos concertos outdoor seja a condizer com o resultado dos últimos concertos, queremos que este dia se torne inesquecível e muito apetecível - por isso no dia 7 de Setembro a partir das 18H o DJ Tiago Santos e os Impossible Funky vão marcar presença neste palco com ritmos e beats para dançar.
IMPOSSIBLE FUNKY Muita energia em palco, boa música e excelente interpretação, os IMPOSSIBLE FUNKY trazem no sangue os ritmos soul, funk e R&B, numa seleção de músicas irresistíveis que apresentam no THE OITAVOS BEATS 2013. Sons quentes e animados, propõem bons ritmos e elevam o espirito a quem tiver o privilégio de os ouvir, ou melhor, sentir!
TIAGO SANTOS é músico e dj, apaixonado pela música negra desde o jazz ao funk, da soul ao reggae, do disco ao hip-hop e aos ritmos afro e latinos. Membro e fundaor dos Cool Hipnoise e Spaceboys, dirige hoje o grupo Cais Sodré Funk Connection. Tiago faz parte, desde 2000, da equipa da rádio Oxigénio, onde realiza e apresenta os programas Planeta Jazz, Hora do Sol, Heróis no Ar e Turno Noturno ou as rubricas Jazz Café e Skank Fm . Fiel ao vinil, atua regularmente com a sua mala de 45s espalhando o espírito e o calor da música Soul! www.myspace.com/senorsantiagoo
Rodrigo Leão assina banda sonora de filme de Hollywood
A banda sonora de ‘The Butler’ estará disponível digitalmente a 2 de setembro
O filme ‘The Butler’ (em português chama-se ‘O Mordomo’), com banda sonora original assinada pelo músico português Rodrigo Leão, conta com um elenco recheado de nomes sonantes de Hollywood e chega às salas de cinema portuguesas já no próximo dia 5 de setembro.
O realizador Lee Daniels, conhecido apreciador do compositor português, escolheu Rodrigo Leão para assinar a banda sonora de ‘O Mordomo’, de entre nomes reputados do panorama internacional.
Rodrigo Leão revela que desde logo sentiu “uma identificação grande com este filme; primeiro com o argumento e depois com a realização e com a representação de atores que admiro muito”. Um mês após o desafio lhe ter sido lançado, o músico já estava a compor a banda sonora. Do seu repertório, habitualmente descrito como ‘cinematográfico’, fazem parte algumas bandas sonoras para cinema.
Com realização de Lee Daniels, celebrizado pela sua nomeação para os Óscares de 2009 com ‘Precious’, o filme ‘O Mordomo’ conta com Forest Whitaker no papel de um mordomo da Casa Branca que serviu sete presidentes dos EUA. A Whitaker junta-se um rol de nomes sonantes de Hollywood, como Oprah Winfrey, John Cusack, Jane Fonda, Cuba Gooding Jr, Terrence Howard, Lenny Kravitz, James Marsden, David Oyelowo, Vanessa Redgrave, Alan Rickman, Liev Schreiber, Robin Williams e Mariah Carey.
‘O Mordomo’ foi o filme mais visto no fim de semana de estreia nos Estados Unidos e Canadá, com 18,7 milhões de euros de receita de bilheteira.
A banda sonora original, composta por Rodrigo Leão ficará disponível digitalmente dia 2 de setembro. ‘The Butler’ terá ainda uma banda sonora em formato físico, disco que inclui dois dos temas de Rodrigo Leão mas também um inédito de Fantasia. Lenny Kravitz também compos um inédito para a voz de Gladys Knight. O formato físico da banda sonora chega às lojas dia 9 de setembro.
Cruzamos o olhar num momento Tão difícil de explicar Perdi-me na razão Não posso entender Não quero entender senão
Falta-me o ar Suspiros de emoção Prendem-me o respirar
Um anjo como tu Estende as tuas asas sobre o meu corpo nu Um anjo como tu Conta-me a verdade sobre esse teu mundo azul Um anjo como tu, tuuuuuuuuuuuu Anjo como tu (como tu, como tu, com tu)
Longe de pensar Que era pura dor em forma de Paixão Ardi sem te queimar Não posso entender Não quero entender senão Posso acordar E é contigo que eu para sempre quero estar
Um anjo como tu Estende as tuas asas sobre o meu corpo Nu Um anjo como tu Conta-me a verdade sobre esse teu mundo azul Um anjo como tu a todos atrai mas só a mim seduz Um anjo como tu, uuuuuu (como tu, como tu, como tu) Um anjo como tu Faz sentido à vida É dar-me luz Um anjo como Dá sentido à vida Dá-me luz Um anjo como tu Dá sentido à vida Dá-me luz Um anjo como tu, uh uh uhhhh
Um anjo como tu Estende as tuas asas sobre o meu corpo Nu Um anjo como tu Conta-me a verdade sobre esse teu mundo azul Um anjo como a todos atrai mas só a mim seduz Um anjo como tu, uuuuuu (como tu, como tu, como tu) Um anjo como tu Um anjo como tu, como tu Ahhh, ah ah ah
À quarta edição já faz parte da cidade que o acolhe. À quarta edição, já entrou no roteiro de festivais da comunidade gótica. Fê-lo porque não é declarada e simplesmente um festival de góticos para góticos. “O Entremuralhas é um festival gótico porque decorre numa estrutura medieval gótica”, dizia-nos há dois anos o director artístico Carlos Matos.
Entre muralhas, precisamente. As do Castelo de Leiria, que acolhe entre sábado e domingo 737 espectadores (número adequado para assegurar o conforto de espectadores e património) para ouvir bandas como os Nacht Mahr, Merciful Nuns, Spiritual Front, Kap Bambino ou Naevus. O festival arranca esta sexta-feira, ainda fora do Castelo. O Teatro José Lúcio da Silva receberá às 21h30 os alemães Deine Lakaien, nome histórico da darkwave, duo formado por Alexander Veljanov e Ernst Horn que faz a ponte entre os Einstürzende Neubauteu e as vanguardas da música erudita do século XX.
Sábado e domingo, então sim, o Castelo. Entre três palcos, o Corpo, o Alma e o da Igreja da Pena, ouvir-se-ão sábado sons que vagueiam entre o techno industrial dos austríacos Nachtmahr, o gótico à italiana dos Spiritual Front (ou seja, há Morricone no horizonte) e o fascínio pelos Joy Division dos Lebanon Hanover, duo dividido entre Berlin e Newcastle. Domingo, antes do festim rítmico, tudo excesso, dos franceses Kap Bambino, chegarão, por exemplo, as paisagens musicais medievais, actualizadas aos tempos modernos, dos alemães Qntal.
O festival é uma co-organização entre a Câmara Municipal de Leiria e a associação Fade In, responsável em grande parte pela programação de música das margens na cidade – em Outubro, por exemplo, levará a Leiria Blixa Bargeld, vocalista dos Einstürzende Neubauten, para apresentar Still smiling, álbum que o reuniu ao compositor italiano Teho Tehardo.
Em declarações à Lusa, Gonçalo Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Leiria, classifica o Entremuralhas como um “sucesso”. Leva à cidade público vindo dos quatro cantos do mundo (Rússia, Israel, Alemanha, Espanha ou Brasil) e, à quarta edição “já há uma relação perfeita entre os leirienses e os participantes no festival”, destaca.
O passe para os três dias custa 80€. Os bilhetes individuais custam entre 20€ (para o concerto de sexta) e 35€ (para os restantes). Passes para dois dias estão disponíveis entre 55€ e 60€.
Janelas fechadas, paisagens para sufocar, horizontes distantes feitos de nenhum lugar, tamanho de um tempo esquecido de estar aqui, dias longos, inteiros, fantasmas vazios de ti.
Esta morte cinzenta à deriva no espaço, este vácuo informe, com a forma do cansaço.
E continuo sem continuar, prossigo sem avançar, no centro do labirinto, perdido no que sinto.
Ao longo da estrada, onde foi que me entreguei? Onde fiquei só, sem saber o que não sei? Esta tempestade não apaga o incêndio que avança.
Ao longo da estrada, onde me entreguei? Onde fiquei só, sem saber o que não sei? Esta tempestade, incêndio que avança, escuridão sem luz; toda a dor sem esperança.
Esta idade caída, vida no chão, pergunta sem resposta ou de resposta sempre não.
Documentário dos Buraka Som Sistema estreia em Outubro
Londres, Berlin, Paris, Amesterdão e Leuven (Bélgica) são as primeiras cidades a receber a apresentação do documentário dos Buraka Som Sistema. Intitulado “Off The Beaten Track”, o filme contempla uma viagem pela carreira da banda por todo o mundo.
Realizado por João Pedro Moreira, “Off The Beaten Track” é o documentário que conta a história improvável de quatro músicos, enquanto viajam para Luanda, Caracas, Paris, Índia, Londrespara mostrar como estas cidades, assim como os seus sons, cores, pessoas e movimento ajudaram a criar o fenómeno que é Buraka Som Sistema. Com o apoio total da Red Bull Music Academy e o talentoso trabalho de ilustração de Kate Moross, juntem-se à banda mais improvável de Lisboa numa viagem à volta do mundo que culmina no regresso ao estúdio, onde as suas experiências começam a ser traduzidas nas primeiras sonoridades do novo álbum de Buraka.
“Off The Beaten Track” aborda o momento mais trágico que foi o fogo de Dezembro de 2012 nos escritório da agencia/editor da banda: Enchufada. O registo conta ainda com depoimentos de M.I.A., Diplo, Santigold, A-Trak, Benga, Skream, entre outros.
A incrível viagem por todo o mundo de uma sonoridade única (do kuduro ao zouk bass) é abordada neste documentário onde é já revelado algum material sonoro do próximo disco da banda (previsto para o início de 2014).
A estreia prevista para Portugal é anunciada em breve.
Igreja Matriz de Santiago do Cacém acolhe espectáculo inédito
“ORAÇÃO TÃO PEQUENINA”: PLÊIADE DE FADISTAS AJUDA A DEFENDERPATRIMÓNIO EM RISCO
Diocese de Beja aposta na mobilização da sociedade civil para defender um monumento nacional que o Estado votou ao abandono
A igreja matriz de Santiago do Cacém, visível a grande distância, paredes-meias com o castelo desta cidade, é um dos mais belos testemunhos do Gótico português. Dedicada ao apóstolo Santiago Maior e construída no arranque do século XIII, por iniciativa da princesa bizantina D. Vataça Lescaris, destaca-se pela austeridade, característica da arquitectura da Ordem militar de Santiago, mas possui ampla e diversificada carga ornamental, alusiva ao Caminho de peregrinação para Compostela, que teve aqui uma das suas referências em solo alentejano. Foi sede de uma rica colegiada e albergou destacadas confrarias, irmandades e ordens terceiras.
Não obstante a valia patrimonial do templo, a história tem sido madrasta para com ele. Fustigado pelo terramoto de 1755, que praticamente varreu Santiago do Cacém, foi reconstruído, pouco a pouco, durante quase meio século. Em 1895 perdeu o retábulo do altar-mor, destruído por uma bomba incendiária, quando a sanha anarquista se virara contra as igrejas. Classificado como Monumento Nacional em 1910, o edifício voltou a ser alvo de atentados na I República. Em 1922 recebeu nova classificação como Monumento Nacional, para evitar que a Câmara Municipal o demolisse com o pretexto de ampliar o cemitério.
Esta onda vandálica passou, mas novos desafios esperariam a igreja matriz, que deixou de ter culto permanente a partir dos meados do século XX e, apesar de ser propriedade do Estado, chegou em ruína à década de 1980. Ao redor de 1990, uma série de assaltos provocou danos significativos. Face à inanição das instituições locais, incapazes de responderem ao abandono, o bispo de Beja D. Manuel Falcão confiou o destino do edifício ao Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja. Em 1993, uma Comissão de Salvaguarda, com a colaboração da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, promoveu os trabalhos de requalificação, que se prolongaram durante uma década.
Renascido das suas cinzas, o velho monumento volta a precisar, hoje, de grande atenção. Há problemas de segurança na zona envolvente – foi recentemente vandalizada, pela terceira vez em poucos anos, a ermida de São Pedro, na encosta do castelo, um sítio propício a cultos satânicos e outras práticas heterodoxas, que põem em risco a arte sacra e alarmam os poucos moradores do centro histórico de Santiago do Cacém, território a braços com problemas de desertificação. Isto obriga a Comissão de Salvaguarda da Igreja Matriz a ter de reunir fundos e mobilizar boas-vontades para preservar o edifício.
“A situação não se afigura fácil. O Ministério das Finanças, dono do imóvel, é um proprietário absentista. A Paróquia, a braços com a manutenção de vários locais de culto, tem dificuldade em dispersar os seus parcos recursos. A Câmara colabora regularmente na abertura da igreja, mas este ano não apoiou quaisquer trabalhos de conservação. Por outro lado, visto celebrar-se esporadicamente no edifício, não se cobram bilhetes de entrada, apesar de estarmos no monumento mais visitado do concelho”, explica José António Falcão, director do Departamento do Património da Diocese de Beja. E acrescenta: “vai ser preciso, aqui como em outros casos similares, redesenhar uma estratégia de sustentabilidade entre o uso cultual e cultural”.
Um equilíbrio precário, pois a igreja matriz de Santiago Maior é um edifício sensível, que requer cuidados permanentes. Para já, aposta-se na mobilização da sociedade civil e – iniciativa inédita – o Departamento do Património da Diocese de Beja, em associação com a Paróquia, promove no seu interior uma noite de fados de inspiração religiosa. O espectáculo, denominado Oração tão Pequenina, vai ter lugar a 24 de Agosto, pelas 21h30, e conta com a participação de uma plêiade de fadistas amigos do monumento: Maria da Graça de Noronha, Maria do Amparo Cid, Teresa Brum Pinheiro, Eduardo Falcão, Carlos Guedes de Amorim, Nuno Siqueira e José Lebre. Juntam-se-lhes os guitarristas Edmundo Albergaria e José Burnay, os violas Rui Silveira e Joaquim Coutinho e o viola-baixo Manuel de Mello Gomes.
A Diocese de Beja vem realizando uma aproximação da música ao património e à conservação da biodiversidade, cujo momento alto é o Festival Terras sem Sombra, que tem precisamente na igreja matriz de Santiago um dos seus espaços privilegiados. “Este edifício possui belíssimas condições acústicas, sobretudo para a voz e os instrumentos de cordas, e já serviu para gravações históricas”, salienta José António Falcão. Ao abrir as portas de tão singular igreja, pela primeira vez, ao fado, o Departamento do Património Histórico e Artístico não esquece a necessidade de lançar pontes entre espiritualidade e arte. O objectivo, como não podia deixar de acontecer numa terra artistocrática, que se orgulha do seu passado, é nobre: reunir os fundos necessários para o restauro das portas mais do que duplamente centenárias de um monumento nacional que o erário público deixa apodrecer.
uma ode a quem amei sei os sitios de ti. foi como o céu vazio uma morte onde eu morei são lábios de marfim que me tocam junto ao rio e o sol põe-se no teu rosto enquanto a doença corre e eu me apoio no teu dorso fodemos só um pouco. morremos mais um pouco mata o meu corpo... fechar os olhos até bater. fechar os olhos para bater até que o tempo abrande e eu sinta o sangue a ferver tudo é violeta excepto os teus cabelos... tudo é violência mesmo os teus segredos... ficas linda com martini e eu quero que o corpo dance... somos tão linda martini e o teu corpo range fodemos à luz das velas, fodemos à luz da noite morremos ao som da estrelas, morremos ao som do mar e vou morrendo ao som do corpo. do teu corpo nada tenho se não tempo para nos imaginar na cama do hospital. amor consigo ouvir-te preencheste o meu silêncio com gemidos... ouviste?
nada nos separa quando o caos é firme lábio sem mordaça é como um gládio em riste o amor que se declara num rosnar ambíguo cai no meu abraço e vem pôr algo em risco (cai dentro de mim...)
a noite esvaziou-se e esvaziou as nossas camas tenho tanto para dizer mas sem forma de o fazer amor depois da noite até o danúbio tem montanhas usamos a nossa lingua para bem mais do que mentir amor o céu parou ao teu gemido encho a cama de memórias e de ti para ti que foste embora. tal carnaval da dor dos corredores onde houve pássaros entre nós a tristeza em toda a sua beleza sou presa.
joão tamura - um segundo andar em Lisboa que tem perfume da tua pele. a voz bonita é do iminente. a voz menos bonita é minha. e o instrumental é do realista. escrito e gravado em Palmela, numa casa grande, quase vazia. profundamente mal misturado e masterizado por mim.
A Praia de Ponta Preta, na ilha do Sal em Cabo Verde recebe nos dias 13, 14 de Setembro o festival de Sta. Maria´2013.
A produção deste festival é assegurada pela CV all events, uma empresa cabo-verdiana que venceu o concurso público instituído pela Câmara Municipal do Sal e que conta com o suporte da sua congénere, a experiente all events, presente no mercado europeu há mais de 10 anos. O objetivo premente da CV all events é que o Festival de Sta. Maria, continue a ser uma marca de Cabo Verde - popular, transversal, comunicada quer a nível nacional, quer internacionalmente, com enfoque na Diáspora, enquanto marca de referência, de um entretenimento de qualidade, representativo do património imaterial do povo Cabo-Verdiano.
O festival, destaca a música africana, com principal enfoque para a riqueza e diversidade da música de Cabo-Verde. Neste sentido, foram convidados a participar neste festival musical com sabor a praia, músicos de referência nacionais. O alinhamento artístico, é ainda abrilhantado por artistas internacionais. Note-se que a CV all events, salienta que está ao serviço desta Edilidade, e dos seus munícipes, pelo que o alinhamento musical foi elaborado em conjunto com a Autarquia. Saliente-se ainda, o facto inovador dos artistas Dj´s atuarem no palco principal, quer no sunset, ao final da tarde, ao por de sol, quer após a atuação das bandas, pelo que o público que for ao festival tem a mais-valia de usufruir de música eletrónica, sem ter de pagar um bilhete extra pela tenda eletrónica. O dance floor, a musica de dança, é também incorporada no Festival, sem acréscimo de custo para o público jovem, tão apreciador desta arte do Djing.
Sustentabilidade ambiental: "não tire mais do que fotografias, não deixe mais do que pegadas"
Apelando à sustentabilidade financeira do evento, será cobrado o valor simbólico de 150,00 escudos por dia, valor este que dará acesso a todo um Festival, dinâmico e cheio de música diversificada e ritmada. Paralelamente, promove-se ainda a sustentabilidade ambiental - "não tire mais do que fotografias, não deixe mais do que pegadas". É sabido que as praias do Sal são reserva ecológica e ambiental, pelo que os cidadãos deverão usufruir da praia, cuidando da sua fauna e flora. Através deste Festival a CV all events pretende também sensibilizar o público para esta realidade ecológica, apelando em particular, para a necessidade preservação das tartarugas, pelo que este evento assume-se como um festival de música ecofest.
A CV all events, a par de um layout sensitivo, que promete surpreender no design inovador, apelativo - pleno de glamour, e de um alinhamento artístico equilibrado e diversificado, aposta na segurança do recinto, que será vedado e iluminado, com zonas bem identificadas - praça alimentação, bar zone, kid zone, estacionamento, backstage, press zone & vip area. A Produção garante que irá ter especial
atenção às condições de conforto e de comunicação, disponibilizado aos profissionais de comunicação social, visto serem os jornalistas quem melhor pode informar acerca do evento, ajudando à sua divulgação, e almejada notoriedade.
“energia non stop”
O lema para os dois dias deste Festival de Sta. Maria 2013, é non stop: energia positiva durante todo o dia e toda a noite. Este Festival de Praia é único e é certamente um dos melhores do Mundo!
Alinhamento artístico:
SEXTA 13 SETEMBRO
17h Dj´s SUNSET |banda MUNICIPAL | banda BABEL |banda FERRO GAITA| RICKY BOY | SEXATION DJ oficial Playboy
SÁBADO 14 SETEMBRO
17h Dj´s SUNSET |banda PRIMITIVE |banda KUSSONDULOLA| MIRRI LOBO & DANI SANTOS banda |ANSELMO RALPH | KOOYAH SOUND SYSTEM Dj´S
BILHETES
PONTOS DE VENDA:
Secretariado do Festival Sta. Maria sito no posto de Turismo de Sta. Maria, mesmo à entrada de Sta. Maria.
Hoje em dia só se fala de cortes aqui e subidas ali Telenovelas e futebol já não são distração de tentar encontrar a grande solução para a nossa situação de crise, crise, crise
Mas vamos sempre tirar fotos com um grande sorriso para mostrar ao futuro que é possível ser feliz nesta crise
Porque ensinaram na escola que se multiplicares as negativas sai uma positiva
E é pena o Socrates Português não ser mais como o Grego, que há dois mil e quinhentos anos atrás já sabia que não sabia nada
Hoje em dia tudo foge, as lágrimas dos olhos dos mais ferozes os ideais do que podes, ou do que não podes
E vamos sempre tirar fotos com um grande sorriso para mostrar ao futuro que é possível ser feliz nesta crise
Porque ensinaram na escola que se multiplicares as negativas sai uma positiva
Eu sei que nós não somos os mais felizes mas quando o vinho escorrega para baixo, há sempre sorrisos..
Não vamos perder o nosso poder, a nossa pinta, a nossa festa, vamos continuar até a madrugada com o dinheiro a acabar
credits
released 22 August 1999 Written and Performed by Tiago Saga Produced and Performed by Konoba (Raphael Esterhazy)
Com uma carreira feita de grandes sucessos, os ANJOS são uma das bandas mais sólidas e acarinhadas da música portuguesa. ANJOS AO VIVO noCampo Pequeno será mais uma confirmação do percurso musical dos irmãos Rosado.
O incomparável reconhecimento de Nelson e Sérgio Rosado, o elevado número de sucessos que acumularam ao longo dos anos, a sua capacidade única de interpretação e execução musical, contribuíram para que um projecto Acústico dos Anjos se tornasse imperativo e um enorme sucesso de vendas. Editado em Novembro de 2012, “ANJOS ACÚSTICO” já vendeu mais de 10.000 discos e continua a ser presença assídua do Top Nacional de Vendas. Os músicos recuperaram todos os grandes êxitos dos mais de 15 anos de carreira, deram-lhes novos arranjos e editaram mais um grande álbum.
Um grande concerto é aquilo que o público pede e que será a continuidade deste projecto musical de sucesso. Os artistas encontram-se já em processo de composição do seu próximo disco de originas, cujo lançamento está previsto para Março de 2014.
Música tradicional portuguesa e irlandesa faz a festa em Torre de Moncorvo
Gaitas, bombos, violas, “fiddles” e outros instrumentos vão estar em festa em Torre de Moncorvo a 31 de Agosto, no espectáculo “Com Tradição”, uma celebração da música tradicional de Portugal e da Irlanda em que participam as bandas Projecto Taberna Subura, Os Roleses, Las Çarandas e The Plastic Paddies.
O evento, de entrada livre, realiza-se no magnífico espaço do Miradouro de Santa Leocádia e assinala o primeiro aniversário do programa “Gaitas de Fora”, da Rádio Torre de Moncorvo.
Com início marcado para as 21h00, o espectáculo terá como cabeça-de-cartaz o Projecto Taberna Subura, uma banda de Braga nascida no bar com o mesmo nome e que se dedica a recriar o riquíssimo reportório de Zeca Afonso, bem como vários temas tradicionais do Minho.
Antes, estarão em palco Os Roleses, cognominados “Gaiteiros de Urrós”, um grupo de jovens empenhado em divulgar e perpetuar a tradição musical mirandesa, mas que também interpreta temas populares de outras regiões portuguesas, e que está a preparar o lançamento de um disco.
Também Las Çarandas têm a tradição mirandesa como base do seu reportório, embora a mera criação da banda tenha representado uma ruptura com essa tradição, uma vez que se trata do primeiro grupo de gaiteiras num universo desde sempre dominado por homens. Músicas de outras regiões portuguesas e de outros países, bem como originais da sua autoria, integram igualmente os espectáculos de Las Çarandas, que planeiam gravar em breve o seu primeiro álbum.
A abertura do “Com Tradição” cabe aos The Plastic Paddies, grupo fundado expressamente para este evento por Andrew May, um dos co-autores do “Gaitas de Fora”, que vai mostrar a alegria contagiante da música popular irlandesa, numa actuação recheada de clássicos.
Para que ninguém falte à festa, a organização assegura transporte gratuito entre a vila de Torre de Moncorvo e o Miradouro de Santa Leocádia, em autocarros que sairão da Praça Francisco Meireles e do quartel dos Bombeiros Voluntários. Além disso, haverá no local do evento um ponto de venda de comidas e bebidas, já que a noite promete ser longa.O programa “Gaitas de Fora”, que teve a sua emissão inaugural em 30 de Agosto de 2012, é da autoria de dois arqueólogos radicados em Torre de Moncorvo, o português Pedro Xavier e o irlandês Andrew May. É transmitido todas as quartas-feiras, a partir das 21h00, na Rádio Torre de Moncorvo, que é propriedade da Associação Cultural de Torre de Moncorvo. A emissão semanal é complementada por uma rubrica diária, intitulada “Álbum da Semana”, em que os autores do programa fazem a divulgação de um disco por si escolhido.
Além de dar a conhecer a música tradicional, o “Gaitas de Fora” também dá voz aos seus autores e intérpretes. Sebastião Antunes, Melech Mechaya, O Baú, Toques do Caramulo e os irlandeses Four Men and a Dog foram alguns dos artistas entrevistados ao longo dos últimos 12 meses. E alguns dos convidados tocaram mesmo em directo para o auditório da Rádio Torre de Moncorvo, como foi o caso de Las Çarandas, Os Roleses, o Grupo de Fados de Torre de Moncorvo e o gaiteiro Filipe Camelo.
Quer ver a sua banda ou espectáculo divulgados aqui?, envie um email para: olharparaomundo (arroba) sapo.pt
Se tem alguma letra que eu não tenha encontrado, pode enviar para o mesmo email