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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

Cristina Branco

 

Cristina Branco

Novo disco "Alegria" disponível em Fevereiro

 

Os últimos dias do próximo mês de Fevereiro serão tempo de "Alegria", de Cristina Branco. O novo disco da cantora, quase todo composto por originais (com excepção de três temas, de Sérgio Godinho, Chico Buarque e Joni Mitchell), tem pontos de contacto com os seus trabalhos anteriores, designadamente nas autorias das letras e das músicas, mas obedece a um novo e ousado conceito: Aurora, Cândida, Carolina, Deolinda, Miriam ou Louise são mulheres emblemáticas saídas de um tempo que pode bem ser o português mas que se projecta para além dele; lutadoras, românticas, vítimas, marginais, sonhadoras, há de tudo um pouco no painel de personagens maioritariamente femininas imaginado por Cristina Branco e construído pela conjugação feliz das palavras de Manuela de Freitas, Miguel Farias, Pedro Silva Martins ou Jorge Palma, e os sons criados por estes dois últimos autores e ainda os de Mário Laginha, João Paulo Esteves da Silva e Ricardo Dias.

A produção de "Alegria" é de Ricardo Dias, contando ainda com a participação de músicos que têm acompanhado Cristina Branco em dezenas de palcos espalhados pelos quatro cantos do mundo:  Bernardo Couto (guitarra portuguesa), Bernardo Moreira (contrabaixo) e Carlos Manuel Proença (guitarra), para além do próprio Ricardo Dias (piano e acordeão) e os convidados Mário Delgado (guitarra elétrica) e João Moreira (trompete).

 

 

Letra

 

Os rios correm para o mar
Com o seu fundo sem se ver
É mais dificil respirar
Com a floresta sempre arder

Mas eu não paro lutar
(nós não te deixamos parar)
Mas eu não paro lutar
(nós não te deixamos parar)

Ainda um dia eu hei de ir
À beira do mar
Tocar a minha guitarra e pôr
Os peixes a cantar
(2x)

A Natureza a protestar
Tantos ouvidos sem ouvir
Uma seara a secar
É uma cara sem sorrir

Mas eu não paro lutar
(nós não te deixamos parar)
Mas eu não paro lutar
(nós não te deixamos parar)

Ainda um dia eu hei de ir
À beira do mar
Tocar a minha guitarra e pôr
Os peixes a cantar
(6x)

Uni_Form iniciam digressão europeia em fevereiro

Os lisboetas Uni_Form iniciam, já no próximo mês, uma digressão que os leva a palcos holandeses, belgas e franceses.

A banda, que editou dois álbuns, "Mirrors" (2010) e "1984" (2012), vai apresentá-los fora de portas em Roterdão (1 de fevereiro), Bruxelas (2 de fevereiro, na primeira parte dos O.Children) e Paris (3 de fevereiro).

Os Uni_Form são Billy, o vocalista, BlackSkull no baixo e teclados, Exploding Boy, na bateria, e Mike, nos teclados e guitarra. A banda aponta diversas influências do rock gótico e industrial, desde bandas como Editors, Depeche Mode e Joy Division até Pink Floyd ou Bauhaus.

Em Portugal, os Uni_Form asseguraram já as primeiras partes dos concertos dos She Wants Revenge no TMN ao Vivo, em Lisboa, e no Hard Club, no Porto, em junho de 2012, e de Peter Hook & The Light no Centro Cultural de Belém, em novembro do mesmo ano.


Videoclip de "Still Alive":


 

Retirado de Sapo Música

Letra
At the door of the kingdom
Life is put
In the mirror
Reflection off deeds
As the void succeeds
We come into being
Darma
As master creator
Feeling humble
I surrender
To the force
Of contemplation


Oo to you I surrender
Oo my heart filled with splendor

A dream of the past
We wish to remember
To sublime the unity
From freedom or error
Darma as liberator
Show the signs
To fade the pretender
Reveal me the truth
That my heart
Keeps in tender


Oo to you I surrender
Oo my heart filled with splendor

Razing the blade
Cuting all the matter
Play with the elements
Improve make it better
Darma please plant the seed
Grow the will
Inside of me
To live in love
Despite of all the fear

Oo to you I surrender
Oo my heart filled with splendor

Reaching the end
In each breath the last
What stayed undone
Bite my flesh and bone
And dreams very fast
Leaving all despair
I feel the wounds laying there
As I cross the veil
Fading still
To the form of constellations

Oo to you I surrender
Oo my heart filled with splendor


 

 

letra

 

Já sei que não gostas da minha maneira de falar 
Mas eu tenho de te dizer, Tu para mim, 
És boa comó milho! 
Há bocado passaste por mim e chamaste-me 
Vaidoso! 
É grupo, pois contigo, vai doze, vai treze, vai catorze, 
Vai aquelas que conseguires aguentar! 
Minha Linda! 
Se a gente se pudesse encontrar aí fora 
A gente fazia umas coisas jeitosas, por exemplo 
Eu passava-te com a língua nas orelhas 
Tu sentias um arrepio na espinha, mas era bom 
Depois, depois eu punha-te as mãos nos faróis da frente, 
Tu acendias os máximos 
A gente enfiava-se aí numa escada qualquer e 
Pimba!

Visão! Ilusão! Sedução! Aproximação!
Paixão! Tesão! Fodão! Desilusão!

 

Anarchicks, uma estalada de rock no feminino


Uma estalada de rock. É assim que Catarina, baterista, caracteriza o som das Anarchicks, banda de quatro raparigas dispostas a "falar de amor e outros temas universais" com riffs musculados, atitude... e algum glamour.

O desejo de criar as Anarchicks partiu da baixista, Helena. Alguns contactos, um casting e menos de um ano depois surge“Really?!”, o álbum de estreia do quarteto feminino.

“O nosso som resulta da química que se gera entre nós as quatro, não é uma coisa que custou muito alcançar, foi imediata com a nossa junção”, conta Ana, guitarrista, o último elemento a integrar o grupo. 

“Logo no primeiro encontro na sala de ensaios percebemos que podia haver aqui potencial”, acrescenta Catarina, a baterista, salientando que agora é altura de “alimentar” esta dinâmica que acaba por se refletir no trabalho das Anarchicks. 

Afoitas, estas quatro raparigas já deram concertos em autocarros, atuaram em inaugurações de lojas, lançaram um EP de forma independente e partilharam o palco com nomes como Bizarra Locomotiva. Aos poucos, 2012 foi um ano de pequenas grandes conquistas para o grupo que, assim, tem sabido colocar-se debaixo dos holofotes.



É neste contexto que surge “Really?!”, álbum de estreia dominado por “um rock muito sincero, música de impacto, com algumas influências punk e algum electro”, conta Catarina. A baterista confessa admiração nomes como Breeders, Bikini Kill ou os mais recentes Gossip, mas ao ouvirmos “Really?!” também nos lembramos dos longínquos X-Ray Spex ou Raincoats (onde, curiosamente, militava uma portuguesa, Ana da Silva), num alinhamento que cruza cenários do pós-punk de finais dos anos 1970/inícios de 1980 com a crueza do grito riot grrrl, uma década depois, e a recontextualização feita nos anos seguintes por bandas como as Le Tigre (de quem as Anarchicks se aproximam nos momentos mais eletrónicos).

Com o disco pronto, é altura de Ana, Catarina, Helena e Priscila se atirarem aos palcos. O concerto de apresentação decorreu no Musicbox, em Lisboa, numa sala esgotada e quase sempre efusiva ao longo de uma hora. Apesar de concentradas a promover o novo disco, Ana e Catarina salientam a magia das atuações. “Acho que ao vivo é uma experiência diferente, é uma coisa muito mais imediata, há muito mais contato entre a banda e o público, e acho que temos muito a ganhar dos concertos em relação ao álbum”, diz Ana. Partilhando do mesmo entusiasmo, Catarina acrescenta que “o álbum é uma coisa mais trabalhada e polida, mas o concerto é mais extravasante”. 

O facto de as Anarchicks serem uma banda só de elementos femininos diferencia-as no universo musical português, mas a baterista desvaloriza essa percepção. “Há algumas ideias estereotipadas que se diluem imediatamente depois de um concerto porque deixamos de ser só raparigas e passamos a ser músicas que estamos em cima de um palco”, conclui Catarina. 

A anarquia de “Really?!”, gravado nos Blacksheep Studios por Makoto Yagyu (PAUS, If Lucy Fell, Riding Pânico) e Fábio Jevelim (Blasfêmea), já está nas lojas e promete ter continuação (e expansão) num palco próximo ao longo de 2013.

@Gonçalo Sá e Inês Alves

 

Retirado de Sapo Música

 

 

letra

 

Viver a vida sempre preocupado
Passar o tempo sem ir a nenhum lado
Deixa-me seco, eu vivo esgotado
Tendo prazeres em dias alternados

E ando sempre vivendo estados
E por vezes bem desamparados
Rebusco os cantos, nem sempre recheados
Eu faço as coisas tão desnorteado

Mas em dias por vezes espaçados
Vêm-me à cabeça pontos desfocados
Desse mundo sempre agitado
Possível sonho todo bem rodado
E na TV,produtos embalados
Entram em nós, bem camuflados
Como é que eu fico, eu fico engasgado
Com o novo mundo mesmo ali ao lado

Está mesmo ali ao lado

E eu vou ter que sair, e eu vou ter que partir
Finalmente vais ver
O que é que iria ser, o que é que eu iria ter

N'América
N'América

Norberto Lobo nomeado para melhor álbum europeu independente

A guitarra de Noberto Lobo compete com as canções dos The xx, Alt-J ou Django Django.

 

O músico português Norberto Lobo está nomeado com Mel Azul para o prémio de melhor álbum europeu independente de 2012, que é atribuído pela Impala, a organização que reúne várias editoras discográficas independentes da Europa. A lista dos nomeados desta terceira edição do prémio apresenta 18 álbuns de países como Reino Unido, Espanha, França ou Suécia.

 

De Portugal está nomeado o guitarrista Norberto Lobo, da etiqueta independente Mbari. Entre os nomeados estão, por exemplo, os ingleses The xx (Coexist), Alt-J (An Awesome Wave) e Django Django (Django Django), a sueca El Perro Del Mar (Pale Fire) ou o espanhol John Talabot (Fin). Os prémios Impala vão apenas na terceira edição – premiaram em 2012 a cantora inglesa Adele com 21 – e pretendem “celebrar o generoso talento e diversidade musicais das edições discográficas independentes na Europa”.

 

O vencedor é escolhido independentemente das vendas. A organização Impala, criada em 2000, reúne mais de quatro mil membros, pequenas e médias editoras independentes, que não integram as grandes marcas discográficas.

 


Retirado do Público 

 

 

Letra

 

Vou de manhã pró trabalho
e chego lá quase a dormir
mas o patrão não perdoa
e manda-me logo bulir

Bule Buleee.....Bule Buleeee
Bule Buleee.....Bule Buleeee
Bule Buleee.....Bule Buleeee

Depois do almoço
o boss apareceu
só me deu um toque e disse
(...)

Bule Buleee.....Bule Buleeee
Bule Buleee.....Bule Buleeee
Bule Buleee.....Bule Buleeee

Já mais para o fim da tarde
quando tentei dar á sola
dei de caras com o patrão
(...)

Bule Buleee.....Bule Buleeee
Bule Buleee.....Bule Buleeee
Bule Buleee.....Bule Buleeee

(é o bulé bulé...)

Vou de manhã pró trabalho
e chego lá quase a dormir
mas o patrão não perdoa
e manda-me logo bulir

(vai bulir...vai bulir)

Quando chega a sexta-feira
já tou farto de o ouvir
é dia santo lá na disco
eu vou dançar até cair

Bule Buleee.....Bule Buleeee
Bule Buleee.....Bule Buleeee
Bule Buleee.....Bule Buleeee

SEBASTIÃO ANTUNES E A QUADRILHA

Sebastião Antunes



Novo Vídeo "Cantiga da Burra"

 

 

"...As canções são sempre canções mas a maior parte das vezes são inquietas e pedem mais qualquer coisa..."

 

 

* *
 
"COM UM ABRAÇO"
Já à Venda

"...sem dúvida o melhor, mais inventivo e variado álbum saído de Sebastião e seus companheiros..."
(António Pires, in Blitz, Janeiro 2013)

 

Com Um abraço


01. O Meu Assunto Preferido
02Cantiga da Burra (com Galandum Galundaina)
03. Quando a Noite Já Ia Serena (com Tito Paris)
04. Cantiga das Casas
05. Senhora do Almortão
06. P'lo Sim P'lo Não
07. Sei Que a Vida Não Nos Dá Tudo (com Sara Vidal)
08. Uma Canção Por Ali
09. História da Princesa Solidão
10. Hora Certa
11. Segredos de Mel
12. Jogo de Fitas
13. História do Vampiro Apaixonado
14. Cantiga da Burra (remix)
15. Uma Scottish Para Ti
16. Tuareg Jam Session


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