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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

Bernardo Sassetti homenageado no Dia Mundial da Música

As Bibliotecas Municipais de Lisboa vão assinalar o Dia Mundial da Música com um programa dedicado ao compositor e pianista Bernardo Sassetti (1970-2012).

 

Depois da homenagem que no início de setembro recordou Bernardo Sassetti no Teatro São Luiz, em Lisboa, com “Fragmento, movimento, ascensão”, é a vez das Bibliotecas Muncipais da capital dedicarem um dia àquele que foi apelidado de “génio musical”.

 

O dia 1 de outubro, Dia Mundial da Música, serviu de âncora à rede de Bibliotecas para uma programação que inclui cinema e música. A Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro recebe o dia de homenagem, que arranca com uma exposição (que estará patente até ao final de outubro) dedicada ao músico e que mostra discografia, filmes e livros que fazem referência a Bernardo Sassetti e que estão disponíveis nas Bibliotecas Municipais.

 

Às 14h30, um programa pedagógico para escolas, intitulado “Grandes Filmes, Grandes Músicas”, recebe crianças crianças e jovens do 4.º ano do 1.º Ciclo e 2.º e 3.º Ciclos, para uma sessão dedicada à música cinematográfica.

 

A fechar o dia, um concerto do Instituto de Música Vitorino Matono (IMVM), em que as salas da biblioteca serão invadidas por sons harmoniosos para embalar leituras.

 

Retirado do Sapo Música

JP Simões e António Zambujo vão tocar debaixo da terra em Lisboa
JP Simões tem concerto marcado para 1 de Outubro, Dia Mundial da Música

O Música a Metro é o primeiro festival de música a acontecer em Portugal abaixo do solo. Estão agendados mais de 30 concertos em quatro estações do metropolitano de Lisboa. O festival começa a 1 de Outubro e prolonga-se até dia 27. O cartaz do festival inclui JP Simões, Filho da Mãe e António Zambujo, que se apresentará apenas com uma guitarra acústica. Os três actuam a 1 de Outubro, Dia Mundial da Música, na estação de metro do Cais do Sodré, a partir das 17h. 

 

As estações de metro do Marquês de Pombal, Campo Grande, Aeroporto e Cais do Sodré serão palco de concertos "móveis" de We Trust, Guta Naki, Long Way to Alaska e Gli Tre Portoghesi. “Os showcases móveis são diferentes do Music Point. São feitos nas carruagens e sempre em andamento. São pontos de atracção que serão muito cobiçados e visualmente diferentes daquilo que se tem vindo a fazer pelo metro”, disse ao PÚBLICO Nuno Abreu, da organização.

 

O festival Música a Metro distingue-se pelo facto de não possuir qualquer patrocinador ou fins lucrativos, sendo feito em regime de voluntariado e de apoio a nível artístico, de produção e promoção. A organização, a cargo da Imagina, garante a importância de “numa altura como esta, mostrar que é possível, com o apoio de todos, erguer uma iniciativa que é para todos”.

 

A Imagina espera uma "grande afluência" ao festival, uma vez que se registam todos os dias 3,5 milhões de entradas nas estações de metro da capital. Os concertos debaixo da terra acontecem todas as semanas entre quarta-feira e sábados, até 27 de Outubro, das 17h às 20h30. À excepção dos showcases móveis que, por decorrerem no interior das carruagens, requerem a aquisição do bilhete do metro (1,25 euros), o Música a Metro é gratuito.

Retirado do Ipsilon

 

 

letra

 

Ela sorriu 
E ele foi a trás
Ela despiu-o 
E ela o satisfaz
Passa a noite 
Passa o tempo devagar
Já é dia já é hora de voltar

Aqui ao luar 
Ao pé de ti 
Ao pé do mar 
Só o sonho fica 
Só ele pode ficar

Aqui ao luar 
Ao pé de ti 
Ao pé do mar 
Só o sonho fica 
Só ele pode ficar

Ela sorriu 
E ele foi a trás
Ela despiu-o 
E ela o satisfaz
Passa a noite 
Passa o tempo devagar
Já é dia já é hora de voltar

Aqui ao luar 
Ao pé de ti 
Ao pé do mar 
Só o sonho fica 
Só ele pode ficar

Aqui ao luar 
Ao pé de ti 
Ao pé do mar 
Só o sonho fica 
Só ele pode ficar

Aqui ao luar 
Ao pé de ti 
Ao pé do mar 
Só o sonho fica 
Só ele pode ficar

Aqui ao luar 
Ao pé de ti 
Ao pé do mar 
Só o sonho fica 
Só ele pode ficar

Só o sonho fica 
Só ele pode ficar

Só o sonho fica 
Só ele pode ficar

Só o sonho fica 
Só ele pode ficar

 

 

Letra

 

Ela sorriu 
E ele foi a trás
Ela despiu-o 
E ela o satisfaz
Passa a noite 
Passa o tempo devagar
Já é dia já é hora de voltar

Aqui ao luar 
Ao pé de ti 
Ao pé do mar 
Só o sonho fica 
Só ele pode ficar

Aqui ao luar 
Ao pé de ti 
Ao pé do mar 
Só o sonho fica 
Só ele pode ficar

Ela sorriu 
E ele foi a trás
Ela despiu-o 
E ela o satisfaz
Passa a noite 
Passa o tempo devagar
Já é dia já é hora de voltar

Aqui ao luar 
Ao pé de ti 
Ao pé do mar 
Só o sonho fica 
Só ele pode ficar

Aqui ao luar 
Ao pé de ti 
Ao pé do mar 
Só o sonho fica 
Só ele pode ficar

Aqui ao luar 
Ao pé de ti 
Ao pé do mar 
Só o sonho fica 
Só ele pode ficar

Aqui ao luar 
Ao pé de ti 
Ao pé do mar 
Só o sonho fica 
Só ele pode ficar

Só o sonho fica 
Só ele pode ficar

Só o sonho fica 
Só ele pode ficar

Só o sonho fica 
Só ele pode ficar

 

11º Festival “O Gesto Orelhudo”
http://www.dorfeu.pt/ogestoorelhudo
3 a 6 Outubro 2011  |  ÁGUEDA, Espaço d’Orfeu


QUARTA 3 OUTUBRO

21h30

“Piano Tour” - Divinas (Barcelona)
Concerto músico-teatral inspirado nos anos 50, a época dourada do swing, um tempo em que os trios vocais femininos enchiam as emissões de rádio. Divertidas e muito sensuais, acompanhadas ao piano, as Divinas cantam incrivelmente a três vozes, ressuscitando o glamour, o estilo e até o look da época. E o humor, aquele que brota da personalidade de cada uma delas, na sua ânsia de protagonismo. Muito charme na abertura do 11º Festival O Gesto Orelhudo!

22h45

“Push!” - The Slampampers (Holanda)

Um dos mais marcantes grupos de toda a história d’O Gesto Orelhudo (onde se apresentaram em 2006 e 2007), voltam agora com novo espectáculo, “Push!”, para repetir o sucesso. Uma extravagância de três musicómicos plena de peripécias musicais, inesperadas acrobacias, interacção com o público e ilimitada energia. Uma autêntica paródia em cima do palco, por uma mini big-band hilariante!



QUINTA 4 OUTUBRO

21h45

“Tim Tim por Tim Tum”

Quatro dos mais aclamados bateristas nacionais dão um singular concerto, num clima de interacção que explora o som, o silêncio, o acústico, o gestual e o imprevisível. Quatro baterias em cena é, por si só, fascinante, mas o universo sonoro a descobrir é tão vasto quanto a imaginação, onde qualquer objecto que produza som pode ser usado para fazer música. De regresso ao festival, senhoras e senhores, Tim Tim por Tim Tum!


23h15

“Obrigado!” - Quico Cadaval & Narf (Galiza)

Um espectáculo em formato de emissão de rádio, feita em directo pelo contador de histórias Quico Cadaval e pelo músico e cantor Narf. No trabalho destes dois artistas confluem o gosto pelo engenho popular, o magnetismo pelos trópicos, a simpatia pela luso-cultura e a vontade de exprimir histórias muito pessoais. Quico tem um humor fascinante; Narf é um artista dos sons e das canções. O público do Gesto Orelhudo não vai deixar de dizer obrigado!



SEXTA 5 OUTUBRO

21h45

“Vintage” - Vozes da Rádio

O mais conceituado grupo português a cappella chega ao Festival O Gesto Orelhudo com uma carreira recheada de sucesso. Um peculiar humor na (re)interpretação de músicas de todos os tempos, além do extremo bom gosto nos arranjos vocais, tornam o seu espectáculo “Vintage” obrigatório no festival. A qualidade de Vozes da Rádio não podia demorar mais a chegar ao Gesto Orelhudo!


23h15

“Humor in Concert” - Gogol & Max (Alemanha)

Gogol & Max são musicómicos da elite internacional; dois virtuosos que fascinam audiências por todo o mundo. A mímica clownesca, o humor engenhoso e as acrobacias incríveis tornam este espectáculo imperdível. Mas não é tudo: os seus profundos conhecimentos musicais levam estes dois a uma competição, em forma de concerto, que inclui cerca de vinte instrumentos diferentes. Estreia em Portugal, mais um grande espectáculo na linha de programação do festival!



SEXTA 6 OUTUBRO

21h45

“Fados, Fantasmas e Folias” - Zeca Medeiros (Açores)

Zeca Medeiros, o cantor açoriano da voz rouca e poderosa, é um artista carismático, tanto na sobriedade das canções, como quando tira do bolso um nariz de palhaço. Na sua teatralidade, transporta para o palco mil vivências como músico e compositor de eleição, com requinte, com humor e fortemente inspirado na profundidade dos sentimentos ilhéus. O regresso do marinheiro das canções à d’Orfeu, ora embalador, ora poderosamente desconcertante.


23h15


“Muito Riso, Muito Siso” - d'Orfeu
http://www.dorfeu.pt/outonalidades

Quando se cumprem 10 anos da estreia deste espectáculo (em pleno O Gesto Orelhudo do ano 2002), a d’Orfeu apresenta a corrente versão simplista de “Muito Riso, Muito Siso”. Se foi estreado com um elenco de sete pessoas, actualmente é um solo de Luís Fernandes no múltiplo papel de músico-actor-diseur. Ou como muitos textos lusófonos dizem grandes coisas, nem sempre com as palavras mais sérias e formais. Humor potente no fio das palavras!

 

 

letra

 

Ah, eu gosto de me divertir
Pergunta a quem quiseres
Quando saio à noite faz-me sair,
De mim, até perder
O poder tem medo desse veneno
Que tomo porque quero
Afastar essa voz que me diz que não
E poder ser...

Fluxo de flores 
Que sai do dentro da tela
Sentidos a voar no escuro do fundo do mar
Que se abrem mas criando a mais bela passarela
Onde te vejo chegar
Fluxo de flores 
Que sai do dentro da tela
Sentidos a voar no escuro do fundo do mar
Que se abrem mas criando a mais bela passarela
Onde te vejo chegar

Ah, eu gosto de me divertir
E não me vou esconder
Quando passo a rua faz-me passar
O muro e arriscar
A sorte não deixa que fique só
E levo toda a gente
Mas há só uma cara nessa multidão
Com que quero ser

Fluxo de flores 
Que sai do dentro da tela
Sentidos a voar no escuro do fundo do mar
Que se abrem mas criando a mais bela passarela
Onde te vejo chegar
Fluxo de flores 
Que sai do dentro da tela
Sentidos a voar no escuro do fundo do mar
Que se abrem mas criando a mais bela passarela
Onde te vejo chegar

Pergunta a quem quiseres
Onde te vejo chegar
(Onde o que o olhar esconde)
Onde te vejo chegar
Onde te vejo chegar
(Onde te vejo de longe)
Pergunta a quem quiseres
Onde te vejo chegar
(Onde o olhar o esconde)
Quando te vejo de longe
Onde te vejo chegar


O Big Bang na edição 2010O Big Bang na edição 2010 (Daniel Rocha)

Concertos imprevisíveis com instrumentos invulgares chegam esta sexta-feira ao Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Dois dias cheios de música para quem tem de 4 a 12 anos.

 

Serrotes, cactos, copos de vidro e água transformam-se em instrumentos e ajudam a compor música — é o espectáculo Norm, que vem da Noruega. A dança transforma-se em música e esta torna-se visível — é o espectáculo de dança e música Echoa. Vem de França e faz perguntas. Como dança um percussionista? Qual é o som de um bailarino? 

Começa esta sexta-feira a 3.ª edição do Big Bang, Festival Europeu de Música e Aventura para Crianças, que abre às 10h com a Bigodes Band. Aviso: “Têm números perigosos, cantam, discutem muito, dançam o samba, emocionam-se!” 

Lá para o fim do festival, a esta banda junta-se outra, a Big Band Junior, um projecto do Centro Cultural de Belém (CCB) em parceria com o Hot Clube de Portugal. “Unidos pelo seu amor ao swing”, escreve-se na divulgação, “juntam-se num Big Bang histórico (…), numa espécie de ritual de iniciação, na passagem do buço para o bigode, as duas bandas misturam reportórios, improvisações e delírios fellinianos.” 

O primeiro dia do Big Bang é destinado a escolas e o segundo a famílias. No ano passado, contabilizaram-se 8446 presenças, entre crianças e adultos que as acompanharam (no total, houve 47 sessões de 8 espectáculos, 10 sessões de duas oficinas, 12 sessões para outras actividades). 

Antes do festival, os professores são convidados a participar em oficinas com os músicos que actuarão no CCB, não apenas para formação própria, mas para irem preparando as crianças para o que irão assistir. A professora de Música Rita Oliveira (27 anos), da Escola Básica de Birre (Cascais), quis repetir a experiência do ano passado: “O Big Bang ajudou-me a desconstruir a forma tradicional de aprender e de ensinar. Libertou-me da formação clássica e fez-me descobrir uma linguagem não convencional.” 

A professora (que toca fagote) destaca a Companhia de Música Teatral: “O projecto Gamelão foi uma experiência inspiradora. É um grupo muito criativo e foi fantástico tê-los ali a tocar para nós.” Também valorizou “o dia dedicado à guitarra portuguesa”. Uma preparação para Espelhos, espectáculo de música e artes plásticas, de Pedro Moura, que pretende ser uma viagem ao universo musical de Carlos Paredes. 

“O mais importante”, prossegue Rita Oliveira, “é este tipo de espectáculos ajudar a ‘abrir a cabeça’ às crianças. É uma experiência muito interactiva, desafia a interpretar, a criar, a compor”. 

Para a educadora de infância Clara Capitão (Externato Abelinha, Costa da Caparica), que também repete a experiência este ano, o Big Bang “modifica completamente a perspectiva dos miúdos sobre a música”. E conta como muitos deles “passaram a identificar o CCB como a casa que conheceram através do festival”. 

No ano passado, depois de construírem os seus próprios instrumentos, “os miúdos começaram a perceber que há muitas formas de se fazer música e que ela está por todo o lado”, lembra. “Eu também ganhei uma visão diferente do que se pode fazer com as crianças. Vi como cada músico trabalha com materiais diferentes e agora também me aventuro.” Conta com entusiasmo a formação deste ano: “Foi óptimo ter os músicos disponíveis para nós. Ganhámos imenso.” 

A educadora suspeita ter sido “a primeira a comprar bilhetes” para o festival. Quer voltar a ver os mais novos “a distinguirem os sons, a perceberem o que é e não é barulho e a aperceberem-se de que a música é algo que soa bem”. E, sobretudo, observar o efeito que tem nos miúdos o contacto directo com os músicos. Clara Capitão acredita que “nenhuma criança fica igual ao que era depois de estar num festival assim”. 

O Big Bang é patrocinado pelo Programa Cultura da União Europeia e tem a participação de 120 artistas de sete países: Alemanha, Bélgica, França, Grécia, Hungria, Noruega e Portugal. 

 

Noticia do Público

José Afonso morreu em 1987, com 58 anosJosé Afonso morreu em 1987, com 58 anos (D.R.)

 

No ano em que se celebra o 25º aniversário da morte de um dos músicos mais ligados da revolução de 1974, Coimbra convidou vários artistas para prestarem homenagem a José Afonso.

 

Esta quinta-feira, o festival abre com artistas conimbricenses. A Banda Biopsia e o Coro Misto da Universidade de Coimbra são alguns dos nomes que actuam no Centro Cultural D. Dinis, a partir das 21h30.

Cordis e o Quarteto de Cordas da Orquestra Clássica do Centro actuam na sexta, dia 28, no Conservatório de Música de Coimbra. No sábado, sobem ao palco do Teatro Académico Gil Vicente, o Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra e outros músicos convidados como Rui Pato, Ricardo Dias, Janita Salomé, Vitorino e Cristina Branco, entre outros.

José Afonso nasceu em Aveiro em 1929 e formou-se em Coimbra, academicamente e musicalmente. Ainda caloiro da universidade, começou a cantar em serenatas e com o Orfeão Académico da Universidade de Coimbra, que integrara ainda antes de iniciar o ensino superior. É em 1964 que se inspira para escrever Grândola Vila Morena, uma das suas músicas mais conhecidas, que foi mote da revolução de 25 de Abril de 1974. Além de músico, José Afonso foi também um activista na luta contra a ditadura salazarista.

José Afonso morreu a 23 de Fevereiro de 1987, no Hospital de Setúbal, vítima de esclerose lateral amiotrófica.

A presidente da câmara municipal de Coimbra, Maria José Azevedo, disse esta semana à Lusa, que foi um previlégio para Coimbra ter recebido José Afonso “ainda muito jovem, o que permitiu moldar-lhe o paradigma de um pensamento marcado por uma cultura vasta, uma inteligência irrequieta, um poder criativo, fecundo, enfim, uma paixão pela palavra escrita, cantada ou falada, tudo sem limites”.

 

Noticia do Público

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