Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

Festival Milhões de Festa

A edição deste ano do festival vai incluir o chamado «dia zero», como apelida a organização. Trata-se de uma «espécie de receção aos campistas que pretendam fazer da cidade do galo as suas férias espirituais». O Milhões de Festa realiza-se entre os dias 19 e 22 de julho no Parque Fluvial de Barcelos.


A 19 de julho, na inauguração do Palco Taina, um dos quatro cenários de concertos do certame, haverá atuações de entrada livre dos barcelenses The Glockenwise (ainda com "Building Waves" e já com alguns temas novos para mostrar), dos também locais Johnny Sem Dente e dos britânicos Gnod (frescos, depois da actuação no Roadburn Festival 2012 e do recém-editado trabalho, a meias com os psicadélicos White Hills).

 

Em jeito de after-party, a comemoração estende-se pela madrugada fora com o Dj e promotor portuense Pedro Santos, ecléctico amante do vinil, enquanto instrumento de trabalho, e ANA, alter-ego de João Marrucho, produtor de música desde 1997) em formato live act.

 

Taina, na região minhota, é sinónimo para patuscada. E a organização do Milhões de Festa não é alheia ao que se passa à sua volta. Por isso, enquanto os ouvidos degustam musicalidades, neste dia, os estômagos terão ao seu dispôr iguarias assadas na brasa, como postas de bacalhau, febras, costeletas, frango, sardinhas, pimentos, hambúrgueres de tofu a pensar nos vegetarianos, caldo verde e vinho verde.

 

O preço do passe geral, até ao dia 12 de julho, tem o valor de 45 euros. De 13 a 17 de julho valerá 52 euros e, a partir do dia 18 de julho, tem um custo de 60 euros.

 

Já os bilhetes diários custam 25 euros e, se adquiridos durante os próprios dias do festival, encarecem para os 30 euros.

 

Retirado de Sapo Música

TassJazzOdemira2012

 

Os concertos de Joel Xavier, do quarteto de Laurent Filipe "The Song Band" e de Herb Geller Trio vão marcar o nono Festival TassJazz, que vai decorrer entre 05 e 07 de julho, na vila de Odemira, no litoral alentejano.

 

O festival, organizado pela Câmara de Odemira, vai decorrer no Cerro do Peguinho e, além dos concertos, sempre a partir das 22:00, incluirá uma conversa com o compositor, orquestrador e maestro português Jorge Costa Pinto.

 

Segue-se, dia 06 de julho, o concerto do quarteto de Laurent Filipe "The Song Band", que junta Laurent Filipe (trompete e voz), Rodrigo Gonçalves (piano), Massimo Cavalli (contrabaixo) e Paulo Bandeira (bateria).

 

O TassJazz termina dia 07 com uma conversa com Jorge Costa Pinto, às 21:30, seguida do concerto do Herb Geller Trio, constituído pelo saxofonista norte-americano Herb Geller - considerado "um nome incontornável do jazz" pela crítica especializada -, e por Daniel Hewson (piano) e Nelson Cascais (contrabaixo).

 

Nas três noites do festival, durante os concertos, o artista francês Philippe Peseux vai improvisar ao vivo três "telas jazz", uma por noite e por concerto, ou seja, vai pintar a óleo sobre tela.

 

Noticia do DN

 

letra

 

Ai, Borda d’Agua, Borda d’Agua,
Ai, Borda d’Agua, Santarém;
Borda d’Agua, Santarém...
Ai, vale mais uma Borda d’Agua
Ai, que quanto Lisboa tem.
Borda d’Agua, Santarém...

 

Ai, ó mar largo, ó mar largo,
Ai, ó mar largo, sem ter fundo;
Ó mar largo sem ter fundo...
Ai, vale mais andar no mar largo
Ai, que andar nas bocas do mundo.
Ó mar largo sem ter fundo...

Peixe vem à rede com «Apneia»

«Apneia» foi gravado, misturado e masterizado por Zé Nando Pimenta nos estúdios Meifumado. O design gráfico é de Zé Cardoso e o disco chega às lojas no próximo dia 9 de julho, mas já se encontra disponível em todas as plataformas digitais, informa a editora independente Meifumado.


Peixe é Pedro Cardoso, membro fundador dos Ornatos Violeta, que é hoje considerada uma das mais importantes bandas portuguesas. Enquanto membro da banda editou os álbuns «Cão!» e «O Monstro Precisa de Amigos».

 

Após a separação fundou a banda de rock Pluto, com quem editou o álbum «Bom Dia», integrou o grupo de jazz DEP, tendo editado o álbum «esquece tudo o que aprendeste».

 

Em 2008 criou a OGBE - Orquestra de Guitarras e Baixos Eléctricos - com o apoio do serviço educativo da Casa da Música, no Porto, grupo que continua em funções e do qual é diretor.

 

Em 2010 lançou o álbum «Joyce Alive» com a banda Zelig. Agora, em 2012, apresenta o primeiro disco a solo pela Meifumado.

 

Retirado do Sapo

 

Letra

 

A cantar deixei a minha casa e larguei num navio pelo mar  
Um dia partimos de Lisboa na brisa do vento a assobiar  
Dissemos adeus a todos, dissemos adeus à vida  
Éramos muito poucos mas cheios de alegria  
E foi há tanto tempo e eu nunca esqueci  
 
À vista do Japão, cantamos a canção de amor ao sol nascente  
Ao sol que nasce ali e pelo céu inteiro regressa ao meu país  
A saudade de Portugal é sempre tão igual que faz o sol brilhante  
Nascer oriental e através do amor vir dormir a Portugal  
 
Quem souber como foram esperançados os momentos que ligaram dois mundos  
P’ra sempre os háde ter lembrado o nascente: o país dos namorados  
Namorados marinheiros, perdidos nos sete mares  
Que quiseram ser primeiros a aprender a navegar  
E foi há tanto tempo e eu nunca esqueci  
 
À vista do Japão, cantaram a canção de amor ao sol nascente  
Ao sol que nasce ali e pelo céu inteiro regressa ao meu país  
A saudade de Portugal é sempre tão igual que até o sol reinante  
Nasceu oriental e através do amor veio dormir a Portugal.

Dança e Ópera, eixo do Festival ao Largo

 

Com uma programação quase diária e sobretudo gratuita, o espaço frente ao Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, vai apresentar um Festival onde a música, enquadrada em espaços de dança e ópera, vai estar presente a partir das 22:00, de Junho a Julho, convidando os lisboetas a libertarem as suas tensões económicas ao som de excelente música interpretada por artistas de renome.

É cada vez mais difícil viabilizá-lo”, disse em conferência de imprensa, César Viana, director artístico do festival. “Este ano tivemos de alargar muito as parcerias, não só económicas como artísticas”.

 

João Villa-Lobos, administrador do Opart, entidade gestora do São Carlos e da Companhia Nacional de Bailado, afirmou que a contenção de custos passou por “usar os recursos da casa” e houve que assestar baterias nas parcerias. 


O orçamento do festival é de 250 mil euros, não sendo muito inferior ao do ano passado, afirmou aquele gestor.

 

Este ano fizemos uma aposta muito forte na ópera, bailado e teatro”, acrescentou César Viana. “Não tem havido muita ópera no Largo e este ano haverá”. 

A programação arrancará nos dias 29 e 30 com a ópera em versão concerto “Peer Gynt”, de Edvard Grieg, música de cena para o texto do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen, com Irene Cruz a fazer leitura de cena, sendo a direcção musical de Martin André para o coro do São Carlos e a Orquestra Sinfónica Portuguesa.

 

Continunado a viagem, Espanha chegará ao Largo do São Carlos a 13 e 14 de Julho, desta vez com as “Goyescas”, de Enrique Granados e direcção musical de João Paulo Santos. 


“Turandot” de Ferruccio Busoni, mais uma ópera em versão de concerto, com direcção musical de Moritz Gnann, chega ao Largo, a 27 e 28 de Julho.

 

De Espanha virá ainda “Carmen”, a 06 e 07 de Julho, um bailado inspirado na obra de Prosper Mérimée pela Companhia Antonio Gadés.

 

E a viagem prossegue, uma viagem, que na procura de pracerias, traz o Oriente até ao Largo, a 29 de Julho com a Orquestra Chinesa de Macau, que usa exclusivamente instrumentos tradicionais chineses, e, da Indonésia, Dança e Música de Sumatra, que actuarão a 26 de Julho. 

E o Leste também não faltará nesta viagem com o Programa Rakhmaninov-Chostakovitch, por um “trio de luxo” composto por Tatiana Samouil, em violino, Pavel Gomziakov, em violoncelo e Plamena Mangova, no piano.

Da programação do Festival ao Largo 2012 faz ainda parte Dança no Largo com a Companhia Nacional de Bailado, a interpretar “Du Don de Soi”, uma coreografia de Paulo Ribeiro, obra inspirada no universo cinematográfico de Andrei Tarkovski e “ La Valse”, uma curta-metragem de João Botelho. 

Haverá ainda um concerto dos Barokksolistene Oslo, uma espécie de “música de cervejaria do século XVII" e uma parceria com o Festival de Almada: Lisboa, espectáculo poético de rua, uma criação da Fondazione Pontedera Teatro, em torno de Fernando Pessoa, apresentada no largo onde o poeta nasceu.

 

Retirado do HardMúsica

 

letra


A noite vinha fria
Negras sombras a rondavam
Era meia-noite
E o meu amor tardava

A nossa casa, a nossa vida
Foi de novo revirada
À meia-noite
O meu amor não estava

Ai, eu não sei aonde ele está
Se à nossa casa voltará
Foi esse o nosso compromisso

E acaso nos tocar o azar
O combinado é não esperar
Que o nosso amor é clandestino

Com o bebé, escondida,
Quis lá eu saber, esperei
Era meia-noite
E o meu amor tardava

E arranhada pelas silvas
Sei lá eu o que desejei:
Não voltar nunca...
Amantes, outra casa...

E quando ele por fim chegou
Trazia as flores que apanhou
E um brinquedo pró menino

E quando a guarda apontou
Fui eu quem o abraçou
Que o nosso amor é clandestino

29 Jun, 2012

Fé - A Naifa

 

letra

tenho uma estátua fluorescente da virgem maria
que me dá confiança e brilha à noite.
tenho os joelhos magoados.
o calvário dos fiéis devia ser menos árduo.

tenho trezentos e sessenta e cinco santos numa
caixa calendário daquelas em que cada dia
tem um chocolate.

tenho um lencinho branco onde limpo as
lágrimas enquanto assisto a uma vigília via tv

tenho uma estátua fluorescente da virgem maria
que me dá confiança
e brilha à noite.
tenho os joelhos magoados.
o calvário dos fiéis devia ser menos árduo.

às vezes quando o vapor é muito,
tenho o salvador no espelho.

deito-me de consciência limpa,
não me esqueci das velinhas, nem de
deixar a moedinha na caixa

dormirei o sono dos justos e talvez não acorde
quando o galo da minha vizinha cantar três
vezes e o meu senhorio o tentar apedrejar.
sinto-me bem e deus queira que consiga não
me masturbar.

tenho uma estátua fluorescente da virgem maria
que me dá confiança
e brilha à noite.
tenho os joelhos magoados.
o calvário dos fiéis
devia ser menos árduo.

tenho uma estátua fluorescente da virgem maria
que me dá confiança
e brilha à noite.
tenho os joelhos magoados.
o calvário dos fiéis
devia ser menos árduo.

Neste projecto de fado orquestrado, que nasceu no Algarve em finais de 2010, Raquel e Os Alma, que tocarão a 30 de Junhyo no Teatro das Figuras em Faro, fundem os poemas tradicionais nas orquestrações do compositor e produtor musical Carlos Amarelinho, enriquecendo assim o nosso património.


Raquel é a voz e a alma deste projecto, dando-lhe o nome e também uma interpretação delicada e melodiosa, que transmite ao público a história de um povo, numa entrega tão completa que envolve músicos e público num sonho único, simples e alegre, que contagia a vida.


Diz a nota de imprensa que o projecto tem sonoridades que vão desde o saxofone ao violino, passando pela viola clássica, baixo e trompete. 


Mais tarde e de uma forma extremamente enriquecedora juntam percussões como a marimba e o vibrafone que trouxe a este espetáculo sonoridade únicas de delicadeza e intensidade tão íntima como o Fado


Raquel Peters & os Alma são para além de Raquel na voz, Laurentiu Zapcirioiu no violino, Guitarra Rui Martins, na guitarra clássica, Carlos Amarelinho no saxofone, Ricardo Carvalho no trompete e Diogo Carvalho na percussão.

 

Retirdo de HardMúsica 

 

 

 

 

Letra

 

Olha a banda filarmónica,
A tocar na minha rua.
Vai na banda ó meu amor
A soprar a sua tuba.
Ele já tocou trombone,
Clarinete e ferrinhos
Só lhe falta o meu nome
Suspirado aos meus ouvidos.

Toda a gente fon-fon-fon-fon
Só desdizem o que eu digo:
"Que a tuba fon-fon-fon-fon
Tem tão pouco romantismo"
Mas ele toca fon-fon-fon-fon
E o meu coração rendido
Só responde fon-fon-fon-fon
Com ternura e carinho.

Os meus pais já me disseram
"ó filha não sejas louca!
Que as variações de Goldberg
P'lo Glenn Gould é que são boas!"
Mas a música erudita
Não faz grande efeito em mim:
Do CCB gosto da vista,
Da Gulbenkian, o jardim.

Toda a gente fon-fon-fon-fon
Só desdizem o que eu digo:
"Que a tuba fon-fon-fon-fon
Tem tão pouco romantismo"
Mas ele toca fon-fon-fon-fon
E cá dentro soam sinos!
No meu peito fon-fon-fon-fon
A tuba é que me dá ritmo.

Gozam as minhas amigas
Com o meu gosto musical
Que a cena é "electroacustica"
E a moda a "experimental"...
E nem me falem do rock
Dos samplers e discotecas,
Não entendo o hip-hop,
E o que é top é uma seca!

Toda a gente fon-fon-fon-fon
Só desdizem o que eu digo:
"Que a tuba fon-fon-fon-fon
Tem tão pouco romantismo"
Mas ele toca fon-fon-fon-fon
E, às vezes, não me domino.
Mando todos fon-fon-fon-fon
Que ele vai é ficar comigo!

Mas ele só toca a tuba
E quando a tuba não toca,
Dizem que ele continua
Quem em vez de beijar ele sopra

Toda a gente fon-fon-fon-fon
Só desdizem o que eu digo:
"Que a tuba fon-fon-fon-fon
Tem tão pouco romantismo"
Mas ele toca fon-fon-fon-fon
E é a fanfarra que eu sigo.
Se o amor é fon-fon-fon-fon
Que se lixe o romantismo!

Quer ver a sua banda ou espectáculo divulgados aqui?,
envie um email para: olharparaomundo (arroba) sapo.pt
Se tem alguma letra que eu não tenha encontrado, pode enviar para o mesmo email

Pág. 1/16