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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

Letra
Só o sol eu vou esperar 
Quando a noite chegar ao fim 
E dizer porque te quero 
Eu sou livre perto de ti 

Eu vi o nascer do sol 
Eu vi o nascer do sol 
Nos teus olhos 

Tu és o nascer do sol 
Tu és o nascer do sol 
Para os meus olhos 

Só o sol eu vou querer 
Quando a noite se esconder 
E dizer porque te quero 
Nos meus braços quero te ter 

Eu vi o nascer do sol 
Eu vi o nascer do sol 
Nos teus olhos 

Tu és o nascer do sol 
Tu és o nascer do sol 
Para os meu olhos.para os meus olhos.para os meus olhos 

És o sol para mim amor 
És o sol para mim amor 

È o nascer do sol 
É o nascer do sol 
È o nascer do sol 
É o nascer do sol 

Disco de Maria João e Laginha nomeado para prémios anuais franceses de jazz

 

«Follow the Songlines», gravado na Casa da Música por Mário Laginha e Maria João com os belgas David Linx e Diedrik Wissels, é um dos três nomeados na categoria “artista ou formação vocal” dos prémios franceses Victoire du Jazz.


O disco, que contou também com a participação da Orquestra Nacional do Porto, foi gravado em Portugal em 2008 e editado em Outubro de 2010, em França, o que lhe permite integrar a seleção destes prémios, considerados os Grammy franceses.

 

«É estranho, mas é um estranho muito bom», sintetiza à LusaMário Laginha, quando interrogado sobre esta segunda vida de um disco que não teve um grande destaque em Portugal. «Sabia que tinha tido boas críticas em França quando saiu, mas isto foi um pouco inesperado», acrescenta.

 

O pianista e compositor acha, no entanto, que as hipóteses de vencer o prémio no final de setembro não são muitas.

 

«Não é que eu seja pessimista, mas pelas características do trabalho, um pouco complexo, acho que será difícil vencer», afirma, salientando que «a nomeação já é algo importante, pois mostra que repararam no trabalho».

 

As «songlines» são canções transmitidas oralmente de geração em geração que servem para os aborígenes australianos se guiarem por caminhos ou para encontrar nascentes de água. Funcionam como mapas chegando a cobrir toda a Austrália.

 

Partindo deste conceito, os portugueses Maria João e Mário Laginha com os belgas David Linkx eDiederik Wissels decidiram criar percursos sonoros das cidades por onde passaram, no que resultaram 12 canções, reunidas num duplo álbum. Um álbum que é também o encontro entre músicos da área do jazz e uma orquestra sinfónica.

 

Mário Laginha recorda o projeto como «uma experiência sempre muito boa» mas como um dos discos que lhe deu «mais trabalho» já que teve que «compor mais de 50 minutos de música para orquestra.» O trabalho foi primeiro apresentado em Bruxelas e em Lyon e só depois na Casa da Música onde surgiu a oportunidade de gravar com a Orquestra Nacional do Porto.

 

Mário Laginha e Maria João estão no Brasil onde irão atuar em São Paulo, Brasília e Porto Alegre onde já tinham estado no ano passado. Na altura, o diretor do festival Porto Alegre em Cena prometeu que seriam eles a abrir o próximo festival e cumpriu a promessa. Também está prevista uma participação no programa do Jô Soares.

 

Retirado de Sapo Música

Letra
És tu
a eterna paixão

Fruto proibido
a nova canção
És tu

a flor do silêncio
Chama que vive
e guarda segredo

>
O tempo é meu amigo
anda aqui a segredar

O amor escolhe
o caminho
não se deixa enganar

>>
És tu
que guardas as horas

tomas a noite
quando telefonas
És tu

fogo, desejo
suave murmúrio
que traz o vento

>
O tempo é meu amigo
anda aqui a segredar

O amor escolhe
o caminho
não se deixa enganar

>>
INSTRUMENTAL
És tu

mulher prometida
raio de luz
amor de uma vida

És tu
a cor do poema
história feliz

que vive secreta
>
O tempo é meu amigo

anda aqui a segredar
O amor escolhe
o caminho

não se deixa enganar
O tempo é meu amigo
anda aqui a segredar

O amor escolhe
o caminho
não se deixa enganar

o tempo é meu amigo
anda aqui a segredar
O amor escolhe

o caminho
não se deixa enganar...

Letra
Qual era a minha posição
Se tu queres viver assim
Perder-te assim
Senti que tinha obrigação
Em tentar salvar-te
Mas não é dar-te
Tudo o que queres é demais para mim
Não te quero dar mais do que posso

Dou-te nada
Quando tu queres tudo
Dou-te tudo
Quando não queres nada

Queres tudo queres
Não queres nada, não
(x4)

Qual era a tua indecisão
Se tu vais sentir por fim
Noites frias sem mim
Não basta só ter a intenção
É preciso dares-te
Sem duvidares que
Tudo o que queres é demais para mim
E eu não consigo dar mais do que posso

Dou-te nada
Quando tu queres tudo
Dou-te tudo
Quando não queres nada

Não vamos fazer disto mais uma canção
Leva-me a sério e ouve o que eu te disse no refrão
Eu não quero ser sempre o teu porto seguro
Mas tenho a certeza que és o meu futuro
Como farei, direi ser o teu predilecto
Partilhar contigo tudo no mesmo tecto
Lamechices que eu amo demais
Tou tão apanhado por ti que só me apetece pedir a mão aos teus pais
Viver alguns tipo anos 60
Onde tudo era tão belo
Virgem, simples, perfeito
Se tás apaixonada não fiques parada
Porque eu

Dou-te nada
Quando tu queres tudo
Dou-te tudo
Quando não queres nada

Está a celebrar 50 anos de cantigas. Ao SOL, falou das suas músicas e da sua vida.

 

Diz que é músico, que toca voz. É diferente um cantor de um músico que toca voz?

É, mas não é fácil explicar porquê. Digo que toco voz porque tento, em determinadas cantigas e em determinadas partes do que faço, utilizar a voz como um instrumento.

 

Tema ‘Flor Sem Tempo’: ‘Olha o mar na tarde calma, ouve o que ele diz. Canta o sol que tens na alma’. Tem sempre o sol na alma ao cantar?
Na maioria das vezes, sim. Mas há sítios em que é impossível porque não há condições para isso. Depende do lugar e do tipo de público.

 

Alguma vez sentiu que estava a mentir em cima do palco?
Já dei por mim a despachar serviço por causa da falta de condições. Mas a mentir, não. Até porque me irrito e se estou irritado não estou a mentir, não estou a fingir.

 

Deixe-me pegar na letra do ‘Gostava de Vos Ver Aqui’: ‘Às vezes, vocês daí nem sonham o que vai para aqui. Nem pensam que na vossa frente, quem canta, quem vos diz as coisas, também é gente’. Isto significa que às vezes é preciso dar concertos estando completamente destroçado por dentro?
Significa que isto é uma profissão como outra qualquer. Depois disso vem: ‘Gente que trabalha como um carpinteiro, como um camponês ou como um mineiro’. As pessoas não devem dar-nos uma importância especial. Nós cantamos e outros fazem medicina. Somos gente porque somos iguais aos outros.

 

Mas fazer música implica um outro envolvimento emocional ou não?
Sim, mas estou a falar no respeito pelas profissões. Todas as profissões merecem respeito e todas implicam dedicação e trabalho. Ser músico é igual a ser mineiro.

 

Aconteceu-lhe muitas vezes ter de cantar quando estava destroçado?
Isso leva-me a pensar num dos dias mais estranhos da minha vida a esse nível. Se não estivesse seguro de mim, provavelmente não lhe falaria disto, porque corro o risco de ser mal entendido. Eu fiz um espectáculo na noite em que a minha mãe estava a ser velada na igreja, porque sou profissional. Tive de o fazer. Estava combinado e muita gente dependia disso. Saí de carro, fui cantar e voltei para a igreja. Falta de respeito? Não. Pelo contrário. Respeito pelas pessoas. Respeito pela minha mãe, porque esses foram os princípios que ela me ensinou. Acho que só haveria uma situação em que não conseguiria cantar, que seria a morte repentina, em cima de um espectáculo, de um filho ou da minha companheira. A minha mãe já estava doente há três ou quatro meses e achei que devia fazer o concerto.

 

Enquanto cantor, como se compara hoje com aquilo que era há 20 ou há 30 anos?
Cantar, tal como viver, é um acto de inteligência. Por isso devemos preparar-nos, ao longo dos anos, para a falta de faculdades. Há cantigas do meu repertório – que sou obrigado a cantar porque as pessoas as querem ouvir e eu devo-lhes isso – que passei a cantar alguns tons abaixo. O brilho da voz perdeu-se, não é o mesmo.

 

Mas ganhou outras faculdades?
Ganhei todo um conhecimento, toda uma experiência. Até há 15 anos tremia como varas verdes quando ia para cima de um palco. Isso deixou de me acontecer. Tenho muito mais segurança.

 

Em 1963 foram formados os Sheiks – consigo, com o Fernando Chaby, o Carlos Mendes e o Jorge Barreto. Como se conheceram e como decidiram começar?
Eu trabalhava na tal companhia de seguros, na Baixa, e estudava à noite. Mas muitas vezes, em vez de estudar à noite, faltava à noite. Para fazer tempo e a minha mãe não perceber que eu andava a faltar, ia a pé para casa. Subia a Almirante Reis e parava na Alameda, onde estavam o Chaby, o Carlos Mendes, o Jorge Barreto. Começámos ali, com umas violas nuns bancos de jardim. Perguntaram-me se eu sabia tocar viola. Como disse que não, fui para a bateria.

 

Mas sabia tocar bateria?
Não, mas estupidamente pensávamos que era um instrumento facílimo de tocar. Quem não sabia tocar viola ia lá para os paus [risos]. A primeira vez que me sentei numa bateria foi uma confusão enorme. Percebi que tinha jeito, mas que não sabia tocar. A partir daí havia que aprender minimamente. E aprendi na prática, ali, a batê-las todos os dias.

 

Nos Sheiks também fazia segundas vozes. Tinha vergonha de cantar?
Tinha. Eu, aliás, tinha vergonha de aparecer em qualquer lado. Não faz ideia da dificuldade que era, depois de começar a ser conhecido, entrar num café. A malta toda a olhar para mim era uma coisa do arco-da-velha. Só venci isso há 20 ou 25 anos.

 

Quando começaram a aperceber-se do sucesso?
Com o primeiro EP, o Summertime [1965].

 

Quando formaram os Sheiks, tinham dentro de vós o imaginário dos Beatles?
Nós nem conhecíamos os Beatles. Acho muita graça a essa história dos Beatles portugueses. Nós fomos sempre ‘o qualquer coisa’ de fora.

 

Muitas vezes falam de si como o Sinatra português…
Que eu detesto. Não detesto que me chamem o Sinatra português, não gosto é do Sinatra. Admito que terá sido o pai dos cantores brancos daquele tipo de música, a sua importância está fora de questão. Mas se tivesse que escolher entre o Sinatra e o outro escolhia o outro. O outro é o Tony Bennett. Mas os meus cantores foram sempre negros. O pai de todos eles é o Ray Charles. Depois vem o Al Jarreau, o Stevie Wonder, o Bobby McFerrin. São todos pretos.

 

No início já tinha a certeza de que queria viver da música?
Não. Só tive essa certeza quando saí da companhia de seguros. Mas foi uma opção tomada contra a família. Trabalhar numa companhia de seguros era uma coisa segura e cantar era uma coisa de malucos.

 

Há muitas histórias engraçadas com as fãs dos Sheiks?
Há, com certeza, mas o tempo era outro. Não vamos pôr isto no mesmo patamar das bandas inglesas. Cá as meninas não saíam de casa com tanta facilidade.

 

E havia drogas?
Devia haver charros. Acredito que sim. Mas, palavra de honra, que só experimentei já com quarenta e tal anos. Experimentei duas vezes e aquilo não me fez nada.

 

E é verdade que, depois de ter apanhado uma bebedeira aos 15 anos, só voltou a beber aos 40?
Sim. Nessa bebedeira misturei cinco qualidades de álcool.

 

Foi com os Sheiks?
Não, foi na despedida de um amigo que foi para Angola. Felizmente que isso aconteceu, porque até aos 40 e tal anos – apesar de fumar muito – nunca mais bebi. Depois parei de fumar e, como compensação, comecei a apreciar um bom vinho tinto. Mas não bebo bebidas brancas. E mesmo uísque só gosto do de malte, o normal não aprecio.

 

Que relação tem hoje com a noite?
A noite é o melhor que há, seja em casa sozinho a ler, a olhar para ontem, a pensar, ou numa belíssima conversa com um grupo de malta amiga. Mas a noite de rua, hoje em dia, não sei como é, não faço ideia. Deve ter encantos para a malta de agora, como tinha no meu tempo. Talvez seja menos segura, não sei.

 

Via Sol

 

“O escritor de canções” está de regresso!


“Mútuo Consentimento” é o título do novo disco de Sérgio Godinho e promete ser um dos mais importantes da sua discografia. No ano em que passam 40 anos da edição de “Os Sobreviventes”, o primeiro longa duração da sua carreira, Sérgio Godinho olha em frente e apresenta-nos um disco constituído por 11 novas canções como só ele nos sabe oferecer.  A mestria de descobrir a musicalidade das palavras, tão característica em Sérgio Godinho, pode ser reconhecida em temas como “O Acesso Bloqueado”, “Bomba-Relógio”, “Eu Vou a Jogo” ou em “Em Dias Consecutivos”.


Ao vivo, o repertório de “Mútuo Consentimento” ganha nova vida quando encadeado com os temas menos recentes e, claro, com a participação da banda ”Os Assessores”, cúmplices de Sérgio Godinho na arte de nos inquietar.


No palco, as novas canções e as outras… sempre actuais... uma noite... sem acesso bloqueado e em mútuo consentimento.


Edição limitada de CD “Mútuo Consentimento”, com bilhete para este espectáculo, a preço especial, disponível nas lojas FNAC a partir de 29 de Agosto.


“Os Assessores”:
Direcção Musical, Guitarras, Programações e Coros
, Nuno Rafael |Guitarras, Percussão e Coros, Miguel Fevereiro | Piano, Teclados e Coros, João Cardoso | Baixo e Coros, Nuno Espírito Santo |Bateria, Percussão e Coros, Sérgio Nascimento | Coros, Teclados e Percussão, Sara Corte-Real | Sopros, Teclados e Coros, João Cabrita


Classificação etária: > 6 anos

Preços:
1ª Plateia: 20,00 euros
2ª Plateia: 15,00 euros
Desconto de 2,50 euros para menores de 18 anos e maiores de 65 anos

 

Retirado de CCOlgacadaval

Letra
I hear a song on the radio
I hear it since I have to ??
I hear this song on my way to work
I hear again and again

But it's kind of strange
It's kind of strange
It feels like dejá vu

Some people go straight from work
Some people go on and get drunk
I don't know which side I'm on
I don't know what's going on
But it's

It's got to be
It's got to be
I should get home and straight

Here right now
(here right now)
To the sound
(to the sound)
Of the street
(of the street)
To the beat
(to the beat)

So here right now
(here right now)
To the sound
(to the sound)
Of the street
(of the street)
To the beat

Hear this song on the radio
I hear it since I have to date
I hear this song on my way to work
I hear again and again

But it's kind of strange
It's kind of strange
It feels like dejá vu

Pedro abrunhosa

 

Os fãs de Pedro Abrunhosa já se habituaram vê-lo com nova banda: Comité Caviar. O estilo musical sofreu mutações, mas não está assim tão "Longe" de outros tempos. Os caminhos do músico portuense vão dar ao palco do Casino Estoril, no dia 1 de Setembro.

 

"Fazer o que ainda não foi feito", nome do primeiro single de "Longe", já deixava adivinhar que os próximos passos rompiam, em certa medida, com o que fizera até então. Os Bandemónio ficaram lá atrás e entrou em cena um Comité Caviar mais virado para as guitarras.

 

Em palco, alinham ao lado de Abrunhosa Marco Nunes e Paulo Praça (guitarras), Cláudio Souto e Eurico Amorim (teclas), Edgar Caramelo (saxofone), Miguel Barros (baixo) e Pedro Martins (bateria), bem como Patrícia Antunes e Patrícia Silveira nos coros.

 

Com este Comité Caviar, o músico-poeta tem levado "Longe" a pontos como Espanha, Brasil e Angola, para não falar dos palcos portugueses. E tem feito questão de trazer ao momento actual canções que estarão sempre perto dos fãs, como "Lua", "É preciso ter calma", "Se eu fosse um dia o teu olhar" ou "Eu não sei quem te perdeu". Ao vivo, já se sabe: Abrunhosa é incansável e sabe exibir doses equilibradas de intimismo e energia, sempre em clima de celebração.


Via Público

Letra
Tem mil anos uma história
De viver a navegar
Há mil anos de memórias a contar
Ai, cidade á beira-mar
Ao sul

Se os mares são só sete
Há mais terra do que mar ...
Voltarei amor com a força da maré
Ai, cidade à beira-mar
Ao sul

Hoje
Num vento do norte
Fogo de outra sorte
Sigo para o sul
Sete mares
Hoje
Num vento do norte
Fogo de outra sorte
Sigo para o sul
Sete mares

Foram tantas as tormentas
Que tivemos de enfrentar...
Chegarei amor na volta da maré
Ai, troquei-te por um mar
Ao sul

Hoje
Num vento do norte
Fogo de outra sorte
Sigo para o sul
Sete mares
Hoje
Num vento do norte
Fogo de outra sorte
Sigo para o sul
Sete mares

Hoje
Num vento do norte
Fogo de outra sorte
Sigo para o sul
Sete mares
Hoje
Num vento do norte
Fogo de outra sorte
Sigo para o sul
Sete mares

 

Letra

 

São voltas e voltas sem parar
Em sonhos nocturnos
Em sonhos de encantar
Muitos enredos histórias reais
Que envolvem mas acordam sem avisar.

Fico à toa mas onde é que eu estou
Já de madrugada 
E o silêncio reinou
De olhos abertos só vejo sombras 
Já sinto o regressar de novo ao sono...

Então agora o que é que eu faço
Com o meu sonho inacabado
Vou deixá-lo ou abandona-lo
Ao meu imaginário
Ao meu desejo de desejo.
E digo sim ao meu desejo
Aquela doce sensação
De estar noutro lugar 
Onde o tempo que passa 
Já não importa.

Quer ver a sua banda ou espectáculo divulgados aqui?,
envie um email para: olharparaomundo (arroba) sapo.pt
Se tem alguma letra que eu não tenha encontrado, pode enviar para o mesmo email

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