«Follow the Songlines», gravado na Casa da Música por Mário Laginha e Maria João com os belgas David Linx e Diedrik Wissels, é um dos três nomeados na categoria “artista ou formação vocal” dos prémios franceses Victoire du Jazz.
O disco, que contou também com a participação da Orquestra Nacional do Porto, foi gravado em Portugal em 2008 e editado em Outubro de 2010, em França, o que lhe permite integrar a seleção destes prémios, considerados os Grammy franceses.
«É estranho, mas é um estranho muito bom», sintetiza à LusaMário Laginha, quando interrogado sobre esta segunda vida de um disco que não teve um grande destaque em Portugal. «Sabia que tinha tido boas críticas em França quando saiu, mas isto foi um pouco inesperado», acrescenta.
O pianista e compositor acha, no entanto, que as hipóteses de vencer o prémio no final de setembro não são muitas.
«Não é que eu seja pessimista, mas pelas características do trabalho, um pouco complexo, acho que será difícil vencer», afirma, salientando que «a nomeação já é algo importante, pois mostra que repararam no trabalho».
As «songlines» são canções transmitidas oralmente de geração em geração que servem para os aborígenes australianos se guiarem por caminhos ou para encontrar nascentes de água. Funcionam como mapas chegando a cobrir toda a Austrália.
Partindo deste conceito, os portugueses Maria João e Mário Laginha com os belgas David Linkx eDiederik Wissels decidiram criar percursos sonoros das cidades por onde passaram, no que resultaram 12 canções, reunidas num duplo álbum. Um álbum que é também o encontro entre músicos da área do jazz e uma orquestra sinfónica.
Mário Laginha recorda o projeto como «uma experiência sempre muito boa» mas como um dos discos que lhe deu «mais trabalho» já que teve que «compor mais de 50 minutos de música para orquestra.» O trabalho foi primeiro apresentado em Bruxelas e em Lyon e só depois na Casa da Música onde surgiu a oportunidade de gravar com a Orquestra Nacional do Porto.
Mário Laginha e Maria João estão no Brasil onde irão atuar em São Paulo, Brasília e Porto Alegre onde já tinham estado no ano passado. Na altura, o diretor do festival Porto Alegre em Cena prometeu que seriam eles a abrir o próximo festival e cumpriu a promessa. Também está prevista uma participação no programa do Jô Soares.
Retirado de Sapo Música
És tu a eterna paixão Fruto proibido a nova canção És tu a flor do silêncio Chama que vive e guarda segredo > O tempo é meu amigo anda aqui a segredar O amor escolhe o caminho não se deixa enganar >> És tu que guardas as horas tomas a noite quando telefonas És tu fogo, desejo suave murmúrio que traz o vento > O tempo é meu amigo anda aqui a segredar O amor escolhe o caminho não se deixa enganar >> INSTRUMENTAL És tu mulher prometida raio de luz amor de uma vida És tu a cor do poema história feliz que vive secreta > O tempo é meu amigo anda aqui a segredar O amor escolhe o caminho não se deixa enganar O tempo é meu amigo anda aqui a segredar O amor escolhe o caminho não se deixa enganar o tempo é meu amigo anda aqui a segredar O amor escolhe o caminho não se deixa enganar...
Diz que é músico, que toca voz. É diferente um cantor de um músico que toca voz?
É, mas não é fácil explicar porquê. Digo que toco voz porque tento, em determinadas cantigas e em determinadas partes do que faço, utilizar a voz como um instrumento.
Tema ‘Flor Sem Tempo’: ‘Olha o mar na tarde calma, ouve o que ele diz. Canta o sol que tens na alma’. Tem sempre o sol na alma ao cantar?
Na maioria das vezes, sim. Mas há sítios em que é impossível porque não há condições para isso. Depende do lugar e do tipo de público.
Alguma vez sentiu que estava a mentir em cima do palco?
Já dei por mim a despachar serviço por causa da falta de condições. Mas a mentir, não. Até porque me irrito e se estou irritado não estou a mentir, não estou a fingir.
Deixe-me pegar na letra do ‘Gostava de Vos Ver Aqui’: ‘Às vezes, vocês daí nem sonham o que vai para aqui. Nem pensam que na vossa frente, quem canta, quem vos diz as coisas, também é gente’. Isto significa que às vezes é preciso dar concertos estando completamente destroçado por dentro?
Significa que isto é uma profissão como outra qualquer. Depois disso vem: ‘Gente que trabalha como um carpinteiro, como um camponês ou como um mineiro’. As pessoas não devem dar-nos uma importância especial. Nós cantamos e outros fazem medicina. Somos gente porque somos iguais aos outros.
Mas fazer música implica um outro envolvimento emocional ou não?
Sim, mas estou a falar no respeito pelas profissões. Todas as profissões merecem respeito e todas implicam dedicação e trabalho. Ser músico é igual a ser mineiro.
Aconteceu-lhe muitas vezes ter de cantar quando estava destroçado?
Isso leva-me a pensar num dos dias mais estranhos da minha vida a esse nível. Se não estivesse seguro de mim, provavelmente não lhe falaria disto, porque corro o risco de ser mal entendido. Eu fiz um espectáculo na noite em que a minha mãe estava a ser velada na igreja, porque sou profissional. Tive de o fazer. Estava combinado e muita gente dependia disso. Saí de carro, fui cantar e voltei para a igreja. Falta de respeito? Não. Pelo contrário. Respeito pelas pessoas. Respeito pela minha mãe, porque esses foram os princípios que ela me ensinou. Acho que só haveria uma situação em que não conseguiria cantar, que seria a morte repentina, em cima de um espectáculo, de um filho ou da minha companheira. A minha mãe já estava doente há três ou quatro meses e achei que devia fazer o concerto.
Enquanto cantor, como se compara hoje com aquilo que era há 20 ou há 30 anos?
Cantar, tal como viver, é um acto de inteligência. Por isso devemos preparar-nos, ao longo dos anos, para a falta de faculdades. Há cantigas do meu repertório – que sou obrigado a cantar porque as pessoas as querem ouvir e eu devo-lhes isso – que passei a cantar alguns tons abaixo. O brilho da voz perdeu-se, não é o mesmo.
Mas ganhou outras faculdades?
Ganhei todo um conhecimento, toda uma experiência. Até há 15 anos tremia como varas verdes quando ia para cima de um palco. Isso deixou de me acontecer. Tenho muito mais segurança.
Em 1963 foram formados os Sheiks – consigo, com o Fernando Chaby, o Carlos Mendes e o Jorge Barreto. Como se conheceram e como decidiram começar?
Eu trabalhava na tal companhia de seguros, na Baixa, e estudava à noite. Mas muitas vezes, em vez de estudar à noite, faltava à noite. Para fazer tempo e a minha mãe não perceber que eu andava a faltar, ia a pé para casa. Subia a Almirante Reis e parava na Alameda, onde estavam o Chaby, o Carlos Mendes, o Jorge Barreto. Começámos ali, com umas violas nuns bancos de jardim. Perguntaram-me se eu sabia tocar viola. Como disse que não, fui para a bateria.
Mas sabia tocar bateria?
Não, mas estupidamente pensávamos que era um instrumento facílimo de tocar. Quem não sabia tocar viola ia lá para os paus [risos]. A primeira vez que me sentei numa bateria foi uma confusão enorme. Percebi que tinha jeito, mas que não sabia tocar. A partir daí havia que aprender minimamente. E aprendi na prática, ali, a batê-las todos os dias.
Nos Sheiks também fazia segundas vozes. Tinha vergonha de cantar?
Tinha. Eu, aliás, tinha vergonha de aparecer em qualquer lado. Não faz ideia da dificuldade que era, depois de começar a ser conhecido, entrar num café. A malta toda a olhar para mim era uma coisa do arco-da-velha. Só venci isso há 20 ou 25 anos.
Quando começaram a aperceber-se do sucesso?
Com o primeiro EP, o Summertime [1965].
Quando formaram os Sheiks, tinham dentro de vós o imaginário dos Beatles?
Nós nem conhecíamos os Beatles. Acho muita graça a essa história dos Beatles portugueses. Nós fomos sempre ‘o qualquer coisa’ de fora.
Muitas vezes falam de si como o Sinatra português…
Que eu detesto. Não detesto que me chamem o Sinatra português, não gosto é do Sinatra. Admito que terá sido o pai dos cantores brancos daquele tipo de música, a sua importância está fora de questão. Mas se tivesse que escolher entre o Sinatra e o outro escolhia o outro. O outro é o Tony Bennett. Mas os meus cantores foram sempre negros. O pai de todos eles é o Ray Charles. Depois vem o Al Jarreau, o Stevie Wonder, o Bobby McFerrin. São todos pretos.
No início já tinha a certeza de que queria viver da música?
Não. Só tive essa certeza quando saí da companhia de seguros. Mas foi uma opção tomada contra a família. Trabalhar numa companhia de seguros era uma coisa segura e cantar era uma coisa de malucos.
Há muitas histórias engraçadas com as fãs dos Sheiks?
Há, com certeza, mas o tempo era outro. Não vamos pôr isto no mesmo patamar das bandas inglesas. Cá as meninas não saíam de casa com tanta facilidade.
E havia drogas?
Devia haver charros. Acredito que sim. Mas, palavra de honra, que só experimentei já com quarenta e tal anos. Experimentei duas vezes e aquilo não me fez nada.
E é verdade que, depois de ter apanhado uma bebedeira aos 15 anos, só voltou a beber aos 40?
Sim. Nessa bebedeira misturei cinco qualidades de álcool.
Foi com os Sheiks?
Não, foi na despedida de um amigo que foi para Angola. Felizmente que isso aconteceu, porque até aos 40 e tal anos – apesar de fumar muito – nunca mais bebi. Depois parei de fumar e, como compensação, comecei a apreciar um bom vinho tinto. Mas não bebo bebidas brancas. E mesmo uísque só gosto do de malte, o normal não aprecio.
Que relação tem hoje com a noite?
A noite é o melhor que há, seja em casa sozinho a ler, a olhar para ontem, a pensar, ou numa belíssima conversa com um grupo de malta amiga. Mas a noite de rua, hoje em dia, não sei como é, não faço ideia. Deve ter encantos para a malta de agora, como tinha no meu tempo. Talvez seja menos segura, não sei.
Via Sol
“O escritor de canções” está de regresso!
“Mútuo Consentimento” é o título do novo disco de Sérgio Godinho e promete ser um dos mais importantes da sua discografia. No ano em que passam 40 anos da edição de “Os Sobreviventes”, o primeiro longa duração da sua carreira, Sérgio Godinho olha em frente e apresenta-nos um disco constituído por 11 novas canções como só ele nos sabe oferecer. A mestria de descobrir a musicalidade das palavras, tão característica em Sérgio Godinho, pode ser reconhecida em temas como “O Acesso Bloqueado”, “Bomba-Relógio”, “Eu Vou a Jogo” ou em “Em Dias Consecutivos”.
Ao vivo, o repertório de “Mútuo Consentimento” ganha nova vida quando encadeado com os temas menos recentes e, claro, com a participação da banda ”Os Assessores”, cúmplices de Sérgio Godinho na arte de nos inquietar.
No palco, as novas canções e as outras… sempre actuais... uma noite... sem acesso bloqueado e em mútuo consentimento.
Edição limitada de CD “Mútuo Consentimento”, com bilhete para este espectáculo, a preço especial, disponível nas lojas FNAC a partir de 29 de Agosto.
“Os Assessores”:
Direcção Musical, Guitarras, Programações e Coros, Nuno Rafael |Guitarras, Percussão e Coros, Miguel Fevereiro | Piano, Teclados e Coros, João Cardoso | Baixo e Coros, Nuno Espírito Santo |Bateria, Percussão e Coros, Sérgio Nascimento | Coros, Teclados e Percussão, Sara Corte-Real | Sopros, Teclados e Coros, João Cabrita
Classificação etária: > 6 anos
Preços:
1ª Plateia: 20,00 euros
2ª Plateia: 15,00 euros
Desconto de 2,50 euros para menores de 18 anos e maiores de 65 anos
Retirado de CCOlgacadaval
Os fãs de Pedro Abrunhosa já se habituaram vê-lo com nova banda: Comité Caviar. O estilo musical sofreu mutações, mas não está assim tão "Longe" de outros tempos. Os caminhos do músico portuense vão dar ao palco do Casino Estoril, no dia 1 de Setembro.
"Fazer o que ainda não foi feito", nome do primeiro single de "Longe", já deixava adivinhar que os próximos passos rompiam, em certa medida, com o que fizera até então. Os Bandemónio ficaram lá atrás e entrou em cena um Comité Caviar mais virado para as guitarras.
Em palco, alinham ao lado de Abrunhosa Marco Nunes e Paulo Praça (guitarras), Cláudio Souto e Eurico Amorim (teclas), Edgar Caramelo (saxofone), Miguel Barros (baixo) e Pedro Martins (bateria), bem como Patrícia Antunes e Patrícia Silveira nos coros.
Com este Comité Caviar, o músico-poeta tem levado "Longe" a pontos como Espanha, Brasil e Angola, para não falar dos palcos portugueses. E tem feito questão de trazer ao momento actual canções que estarão sempre perto dos fãs, como "Lua", "É preciso ter calma", "Se eu fosse um dia o teu olhar" ou "Eu não sei quem te perdeu". Ao vivo, já se sabe: Abrunhosa é incansável e sabe exibir doses equilibradas de intimismo e energia, sempre em clima de celebração.
Via Público
Letra
São voltas e voltas sem parar
Em sonhos nocturnos
Em sonhos de encantar
Muitos enredos histórias reais
Que envolvem mas acordam sem avisar.
Fico à toa mas onde é que eu estou
Já de madrugada
E o silêncio reinou
De olhos abertos só vejo sombras
Já sinto o regressar de novo ao sono...
Então agora o que é que eu faço
Com o meu sonho inacabado
Vou deixá-lo ou abandona-lo
Ao meu imaginário
Ao meu desejo de desejo.
E digo sim ao meu desejo
Aquela doce sensação
De estar noutro lugar
Onde o tempo que passa
Já não importa.
De seu nome 'Rock Forte 2011', o evento contará com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, que abraça um projecto que pretende juntar solidariedade e voluntariado ao espírito festivo com o qual pretende presentear aqueles que marquem presença no festival.
Para esse espírito vão contribuir as actuações de algumas das bandas emergentes da nova onda do rock português. Destaque para os cabeças de cartaz Pontos Negros, banda da linha de Sintra que conta já três álbuns no seu percurso ascendente no panorama musical português.
Mas a abrir as hostilidades vão estar antes Os Salto, os TrêsPorCento, os Asterisco Cardinal Bomba Caveira e António Fontes, para aquecerem o palco numa noite que se espera ser mais amena do que as noites que o verão tem proporcionado até ao momento.
De resto, os motivos para a realização da segunda edição deste festival – o primeiro recua a 2009 -, são vários. Além da Associação Gambozinos celebrar os seus 15 anos de existência, fá-lo no Ano Europeu do Voluntariado.
O Festival Rock Forte 2011 realiza-se no Auditório F. Lopes Graça, no Parque Palmela, em Cascais. Os bilhetes custam 15 euros, mais barato (10 euros) em caso de ser estudante. Além dos concertos, o festival contará igualmente com jogos, animações e bancas de refeições.
A acção começa a 10 de Setembro pelas 20 horas.
Retirado do Sol
Better Not Stop
Better Not Stop
Moving Better Not Stop
Better Not Stop
Moving Better Not Stop
Better Not Stop
Moving Better Not Stop
Better Not Stop
Moving
Better Not Stop
Better Not Stop
Moving Better Not Stop
Better Not Stop
Moving Better Not Stop
Better Not Stop
Moving Better Not Stop
Better Not Stop
Moving
Até consigo imaginar a tua cara o meu abraço
E agora o que é que eu faço, estar a espera ou procura
Até consigo imaginar a tua cara o meu abraço
E agora o que é que eu faço, estar a espera ou procura
Vais ser tu pra mim
Eu vou calar-me só pra ti
Deixar contigo a lei
Esquecer-me tudo aquilo que sei
Se tu passares meu bem
Será que vais notar em mim
Senão eu vou cá estar pronto para te encontrar
Até consigo imaginar a tua cara, o meu abraço
E agora o que é que eu faço, estar a espera ou procura
Até consigo imaginar a tua cara o meu abraço
E agora o que é que eu faço, estar a espera ou procurar
No início André Tentúgal era um jovem realizador português. Autor de videoclips de bandas nacionais como os X-Wife ou Mind da Gap, colaborou ainda com outras bandas lusas como Foge Foge Bandido ou Old Jerusalem. Estar no universo musical rapidamente lhe trouxe inspiração e vontade para evoluir. André tornou-se compositor e músico e em Dezembro de 2010 tudo culminou no inevitável: a gravação de um álbum.
Adoptando o nome de WE TRUST, o músico portuense reuniu um grupo de canções escritas ao longo dos anos e fez “These Old Coutries”. Gravado nos estúdios Meifumado em Famalicão e produzido por Zé Nando Pimenta, o álbum de estreia de WE TRUST deverá sair em Setembro deste ano sob a chancela da Meifumado, com agenciamento da Lovers & Lollypops. Apesar de ter produzido todas as letras e arranjos, André contou com ajuda nos instrumentos. Valeu-lhe a sua experiência como realizador e as relações de amizade que daí vieram - explica-se assim a presença no projecto de dois elementos dos X-Wife: o baixista Fernando Sousa, dono das guitarras no álbum.
O single “Time (Better not stop) é o primeiro a conhecer a luz do dia e já pode ser ouvido na Antena 3. Reconhecendo a importância da divulgação online gratuita (e legal), os WE TRUST disponibilizam o download do single no site www.wetrust.co. De destacar é o videoclip que acompanha o single, produzido pelo prodígio teenager sueco Rickard Bengtsson, e que embeleza de forma harmoniosa uma música que já por si soa a harmonia.
Retirado de BandCom
O músico sobe ao palco do Coliseu dos Recreios, em Lisboa, no dia 5 daquele mês, atuando no Coliseu do Porto dois dias depois. O mote dos espectáculos será “35 Anos a Semear Salsa ao Reguinho”, em alusão ao título do seu primeiro disco, editado há precisamente 35 anos.
Em palco, Vitorino será acompanhado pela Orquestra Filarmónica das Beiras, bem como por outros “amigos”, ainda por divulgar.
O preço dos bilhetes para o espetáculo varia entre os €8 e os €30.
Sobre Vitorino
A carreira de Vitorino tem sido ímpar em diversos aspetos: profícuo em criatividade, em 35 anos editou 22 discos, sem nunca se afastar dos valores em que acredita, manifestando-os destemidamente e sempre com uma qualidade artística reconhecida.
Temas como Menina estás à Janela ou Queda do Império têm marcado várias gerações que se habituaram, por um lado, à doçura da sua voz, mas também ao seu lado interventivo, mais acutilante e sarcástico.
Desde a edição do seu primeiro álbum, “Semear Salsa ao Reguinho”, Vitorino tem sabido manter-se fiel às suas origens alentejanas, divulgando-as, e construindo um universo musical também marcado pela temática amorosa e urbana, nomeadamente através de vários retratos da cidade de Lisboa.
Retirado de Sapo Música
Esta será a primeira actuação de Marco Rodrigues no Crato, sendo o único fadista que integra o cartaz tendo convidado a participar a fadista alentejana Alexandra Martins.
O músico irá apresentar no dia 24, dia de abertura do Festival, o espectáculo que tem estado a levar a várias salas, mas o facto de ser uma actuação ao ar livre impõe "alterações de pormenor no alinhamento, desde a ordem de entrada dos temas até a substituição de uns por outros, por uma questão de dinâmica e de dar força no concerto”, disse o fadista à Lusa.
O Festival do Crato “é o mais quente de Portugal, nesta altura do ano, dado as temperaturas ali registadas”, referiu. Para o fadista “há que dar dinamismo e é essencial uma interacção com o público”, uma interacção que “se faz sentir em palco, pois só assim o fado acontece” e que assinalou “ser uma matriz” dos seus concertos.
“O público deve sair com a ideia que fez parte do concerto”, rematou. Segundo o fadista, distinguido em 2007 com o Prémio Amália Revelação, do álbum “Tantas Lisboas” o público já trauteia habitualmente temas como o “Fado do estudante”, “Homem do Saldanha”, “Valsa das paixões” e “A rima mais bonita”.
“Gosto de passar a bola a outros músicos, e dar espaços para fazer solos, e é isso que também vai acontecer no Crato”, disse. No Festival acompanham o fadista, Frederico Gato, no baixo, Pedro Soares, na viola e Luís Guerreiro, na guitarra portuguesa.
Para Marco Rodrigues, o palco ao ar livre no Crato será um ensaio do espectáculo que apresentará no dia 04 de Setembro na Festa do Avante”, no Seixal.
“Tantas Lisboas” foi apresentado em Sintra, no Centro Olga Cadaval, e tem percorrido o país, tendo já actuado no Cartaxo, Almada, Figueira da Foz, Portimão, Guimarães, Ílhavo, Seixal, Azambuja, Braga, Sines, Faro, Lisboa e Arcos de Valdevez.
À Lusa, o fadista adiantou haver interesse de Espanha no álbum, e prometeu “uma surpresa” com músicos do Brasil, não tendo adiantado outros pormenores O fadista defende “um fado imediato e ao pulsar do quotidiano que se reflecte neste álbum".
Do alinhamento dos espectáculos consta ainda “Rapsódia do fado que ninguém quer”, de autoria de Tiago Torres da Silva, com arranjos de Tiago Machado para os fados tradicionais Alvito, Georgino, Pedro Rodrigues, Sem Pernas e o Corrido Manuel de Almeida. Outros temas que vai interpretar são “O Inverno do fado” e “Onde vou”, ambos com letras de Miguel Martins e música do próprio Marco Rodrigues.
"Tantas Lisboas", constituído por 12 temas, foi produzido por Marco Rodrigues e Tiago Machado com a chancela da Universal Music, e conta com as participações especiais de Mafalda Arnauth e Carlos do Carmo.
O álbum de Marco Rodrigues marca a estreia de Boss AC como letrista de fado, assinando o tema “Homem do Saldanha”, com música de Tiago Machado.
(IB)
Retirado de HardMúsica
Esteve tudo por um fio
E o futuro é incerto
Mas pode correr tudo bem
Vai correr tudo bem
Por isso temos de insistir
Insistindo uns nos outros
Pode correr tudo bem
Vai correr tudo bem
Coragem!
Tudo o que precisamos
É ter
Ao longe consigo ver
Silhuetas noutra margem
Pode correr tudo bem
Vai correr tudo bem
Coragem!
Tudo o que precisamos
É ter
Coragem!
Tudo o que precisamos
É ter
Coragem!
Tudo o que precisamos
É ter
Inicialmente composta por dois elementos e atualmente com seis, a banda formou-se em 2008, após um longo processo de desenvolvimento dos temas que fariam parte do seu EP de estreia homónimo, gravado no mesmo ano.
Sérgio Dinis e Vítor Azevedo (guitarras) começaram por trocar ideias e riffs pela internet e, depois de algumas audições e algumas entradas e saídas de membros, os Iconoclasts chegaram à atual formação: Ricardo Ramos (bateria), Pedro Coelho (baixo) e Diogo Carneiro e Pipa Marinho (vozes).
O álbum de estreia, “Mt. Erikson”, foi gravado este ano, depois de terem vencido a última edição do Festival Termómetro, que ditou o início do êxito de bandas como Silence 4, Ornatos Violeta e Blind Zero.
(IB)
Via HardMusica
O tango eletrónico dos Gotan Project e as atuações de Gabriel o Pensador e do fadista Marco Rodrigues são alguns dos destaques da edição deste ano do Festival do Crato, que arranca quarta-feira, naquela vila do norte alentejano.
O festival, que decorre até sábado, é promovido pelo município local e apresenta, além do "prato forte" da música, o melhor do artesanato e da gastronomia daquela região alentejana.
Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente do município, Fernando Gorgulho, classificou a edição deste ano do certame como sendo "excelente" e "bastante equilibrada".
Da "banda sonora" do primeiro dia do festival, na quarta-feira, destacam-se o concerto dos Expensive Soul e a apresentação do novo álbum, "Tantas Lisboas", do fadista Marco Rodrigues, acompanhado pela fadista Alexandra Martins.
Os Homens da Luta e os Deolinda sobem ao palco na quinta-feira, sendo a vez, na noite seguinte, dos Clã e do brasileiro Gabriel o Pensador, que abre no Crato a sua nova digressão por Portugal.
A última noite do Festival do Crato, sábado, está reservada para o rock e os blues do Legendary Tigerman e para o regresso aos palcos nacionais do tango eletrónico dos Gotan Project, "um dos grupos mais aclamados pelo público de todo o mundo", segundo a organização.
Guitolão World Project, David Almeida "Grupe", Jominho e Filarmónica do Crato são outras das propostas musicais, distribuídas pelas várias noites do festival.
As madrugadas também não foram esquecidas pela organização e vão ser animadas por "importantes" DJ's nacionais e internacionais: DJ Glue, que atua com o ex-Da Weasel MC Virgul, Marcelinho da Lua, o coletivo Bailarico Sofisticado e DJ Moreno.
O Festival do Crato inclui ainda vários momentos de animação de rua e, a pensar nos mais novos, programou também diversos ateliers.
De acordo com Fernando Gorgulho, o programa deste festival é "equilibrado", uma vez que reúne projetos musicais à escala regional, nacional e internacional.
Com o país a atravessar problemas financeiros, o autarca sublinhou que a realização do certame só é possível porque "se faz uma programação orçamental", a qual "não se pode exceder".
Ainda que sem mencionar o valor envolvido para montar o festival, o autarca assegurou que o relatório de contas do certame será apresentado publicamente no fim da iniciativa, à semelhança do que foi feito em 2010.
Retirado do Expresso
As Festas do Mar de Cascais regressam a 19 de agosto com espetáculos, mostra de artesanato, gastronomia local e muita animação. Para a noite de encerramento está reservado um espetáculo único em homenagem a Tozé Brito, consagrado este ano com a Medalha Municipal de Mérito Cultural.
As Festas do Mar de Cascais, que anualmente assinalam o agradecimento da proteção de Nossa Senhora dos Navegantes, começam já na próxima sexta-feira, dia 19. Até 28 de agosto, das 12h00 à 01h00, os visitantes poderão assistir a espetáculos, mostras de artesanato e provar a gastronomia local.
O concerto de abertura será assegurado pelos Klepht e pela banda britânica James e o encerramento irá prestar homenagem a um grande nome da música portuguesa Tozé Brito.
Pelo meio terão lugar oito concertos com nomes bem conhecidos como a brasileira Vanessa da Mata, a fadista lusa Carminho, Luís Represas, a banda tributo Zeca Sempre, que traz ao palco Nuno Guerreiro,Olavo Bilac e Tozé Santos, os Deolinda, a banda Amor Electro, entre outros. No final dos concertos, nos dias 19, 21, 27 e 28, haverá fogo-de-artifício sobre a Baía de Cascais.
Ao contrário dos anos anteriores, a edição deste ano decorre em três locais distintos.
Na Baía de Cascais será montado o palco principal e instaladas bancas das associações juvenis do Concelho e da associação de empresários de Cascais. Às sextas, sábados e domingos, a primeira parte dos espetáculos (entre as 20h00 e as 22h00) será assegurada por jovens bandas locais, numa aposta de divulgação do trabalho desenvolvido ao longo do ano.
No Largo Cidade Vitória estarão presentes as típicas tasquinhas, que vão funcionar diariamente entre as 12h00 e a 1h00, e no Jardim Visconde da Luz vai ser possível visitar uma mostra de artesanato.
O encerramento das Festas do Mar 2011, a 28 de agosto, será marcado por uma homenagem a Tozé Brito,consagrado este ano com a Medalha Municipal de Mérito Cultural. Adelaide Ferreira, Anjos, Francisco Mendes, Herman José, José Cid, Lena Coelho e Docemania, Lúcia Moniz, Marta Plantier, Paulo de Carvalho, Pedro Vaz, Quarteto 1111, Simone de Oliveira e Vitor Espadinha, vão dar voz a temas inesquecíveis nesta noite memorável.
Para os mais devotos, o ponto alto das festas será a procissão em Honra da Nossa Senhora dos Navegantes que terá partida da Igreja Matriz, no último dia das festas, 28 de agosto. Os barcos acompanham a procissão seguindo o seu percurso ao largo, desde a Baía de Cascais até à Guia e regresso, transportando os andores com as imagens dos santos.
Consulte o cartaz:
19 - KLEPHT | JAMES
20- Manuel Guerra | Amor electro
21- Ana Lains | Carminho
22- Deolinda
23- Zeca Sempre
24- Áurea
25 - Vanessa da Mata
26 - Pedro Vaz | Susana Felix
27- Frankie Chavez | Luís Represas
28 - Ténis Bar | Homenagem ao Tozé Brito, com vários artistas convidados que eternizaram as músicas do Tozé Brito.
Via Sapo Música
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