Rita dias e os Malabaristas - Choraminguice
Letra
Lá vem a Sandra com seu ar madrugador
colar direito e o anel do seu amor
trás pró vestido com sapato colorido
de tamanho reduzido a passarela é corredor
telepoteco é o barulho que ela faz
sempre bonita e vistosa até de trás
tem a cadeira de madeira em alcatifa
pro labor não se borrifo uma menina que é um ás
o seu Francisco com compasso apressado
lança um sorriso escondido mas rasgado
gosta da Sandra e faz um visto com a caneta
no processo em pirueta bate no senhor do lado
são duas peças da paisagem alfacinha
que me põe sorriso aberta a cantar qualquer coisinha
pode ser choro depois samba até à bossa
falo jaz e talvez possa estar ao lado e ser vizinha
pode ser choro depois samba até à bossa
falo jaz e talvez possa estar ao lado e ser vizinha
Lá vem a Sandra com seu ar encantador
decote novo e um perfume sedutor
é tão vaidosa curiosa e caprichosa
roda a saia muito airosa até parece um beja flor
o seu António pisco o olho demorado
e cai redondo como um gato de telhado
pediu ao Santo pra levar a Sandra ao campo
do castelo até Monsanto e ela nem olha pró lado
são duas peças da paisagem alfacinha
que me põe sorriso aberta a cantar qualquer coisinha
pode ser choro depois samba até à bossa
falo jaz e talvez possa estar ao lado e ser vizinha
pode ser choro depois samba até à bossa
falo jaz e talvez possa estar ao lado e ser vizinha