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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

 

Letra

 

Tinha uma história que nunca contava, 
trazia um quarto fechado no olhar,
E uma viagem que planeava, 
mas não começava para nunca acabar.

Tinha um sorriso guardado em segredo,
mas não sorria para não o contar, 
tinha uma chave que fechava o medo,
nalgum arvoredo onde não queria entrar.

E quando a noite já ia serena,
disse-me a frase mais terna que ouvi:
Valeu a pena. Mesmo que o fim da história seja aqui.

E quando a noite já ia serena
disse-me a frase mais terna que ouvi:
Valeu a pena. Mesmo que o fim da história seja aqui.

Tinha uma nuvem da cor do mistério,
tinha palavras da cor do saber, 
tinha vontades de brincar a sério, 
mudar de hemisfério para não se perder.

Tinha lembrança da cor do poente, 
tinha o poente inteiro no falar, 
guardava o sol no esconderijo ardente,
tão quente, tão quente, já quase queimar.

E quando a noite já ia serena
disse-me a frase mais terna que ouvi:
Valeu a pena. Mesmo que o fim da história seja aqui.

E quando a noite já ia serena
disse-me a frase mais terna que ouvi:
Valeu a pena. Mesmo que o fim da história seja aqui.

Trazia a paz de uma dor que se apaga, 
e um calor que se quer apagar, 
como quem grita do alto da fraga,
que a vida nos traga distância para andar.

Deixou correr o licor dos sentidos, 
até que o dia nos veio acordar,
de mãos trocadas, de braços caídos,
achados perdidos.

Veio a manhã levezinha e serena, 
cantar-me a frase mais terna que ouvi: 
Valeu a pena. Mesmo que o fim da história seja aqui.

Veio a manhã levezinha e serena, 
cantar-me a frase mais terna que ouvi:
Valeu a pena. Mesmo que o fim da história seja aqui.

Valeu a pena. Mesmo que o fim da história seja aqui.

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