Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

xinobi.png

 

Xinobi está de volta com novo álbum: “On The Quiet”

Segundo álbum conta com colaborações de Ian Mackaye (Fugazi, Minor Threat), Sequin, Lazarusman e Margarida Falcão

O novo álbum de Xinobi está plenamente assente no AGORA. É música eletrónica emo que se pode dançar. Pode-se dizer que é música house atmosférica com spoken word, eletrónica sonhadora com um sentimento pop, techno etéreo, música não convencional de tons negros com letras invulgares no mundo da música de dança. 

“On The Quiet” é uma história focada nas pistas de dança sobre a transição de muitos músicos do mundo punk rock e skateboarding para a música house e de como a música de dança pode ser um espaço para uma maior sensibilização quanto à consciência social.

É conhecimento geral de que o segundo álbum de um artista é o seu trabalho mais difícil. “On The Quiet” prova ser uma exceção a esta ideia. Depois de inúmeros singles e remixes muito bem-sucedidos, Xinobi encontrou o seu estilo próprio no seu álbum de estreia, “1975”, lançado em 2014, e melhorou esse estilo neste novo conjunto de canções, que se afirma como um novo marco no seu percurso. 

“On The Quiet” é um reflexo do caminho que muitos músicos contemporâneos de eletrónica têm traçado, começando no punk e evoluindo de forma diversificada, mantendo ainda assim algumas das éticas da escola punk. Pode-se dizer que este é um disco D.I.Y. Xinobi tocou e produziu todo o álbum, que é lançado com o selo da Discotexas, a editora que o próprio gere com Moullinex. Alguns amigos foram convidados a cantar nalguns temas, e depois existe Ian MacKaye (o homem por trás de bandas tão importantes como Minor Threat, Fugazi ou a editora Dischord), que dá voz a condutas de skateboarding e interpretações urbanas alternativas. O disco conta ainda com artwork da autoria de Braulio Amado com textos biográficos extensos, todas as letras e entrevistas com Igor Cavalera (membro fundador dos Sepultura e Mixhell) e David Anderssons dos Punks Jump Up, belissimamente trabalhados com uma estética própria das fanzines.

 

 

Quer ver a sua banda ou espectáculo divulgados aqui?,
envie um email para: olharparaomundo (arroba) sapo.pt
Se tem alguma letra que eu não tenha encontrado, pode enviar para o mesmo email