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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

  Letra   Dum botao de branco punho Dum braço de fora preto Vou pedir contas ao mundo Além naquele coreto Lá vai uma lá vao duas Três pombas a descansar Uma é minha outra é tua Outra é de quem n'a agarrar Na sala há cinco meninas E um botao de sardinheira Feitas de fruta madura Nos braços duma rameira Lá vai uma lá vao duas... O Sol é quem faz a cura Com alfinete de dama Na sala há cinco meninas Feitas duma capulana Lá vai uma lá vao duas... Quando a noite se avizinha (...)
    Letra   Minha mãe como não morro À vista desta carnagem Dou por mal paga a viagem A tais foguetes não corro Não sei dos meus lavagantes Nem da mulher que me espera Quero sair desta guerra Mesmo agora neste instante Ai carnes do meu padrinho Podeis tremer à vontade Que a vida do teu sobrinho Vale bem a tua idade E mais a tua canseira Em me ensinares que não dorme Aquele que mata a fome A quem só tem caganeira Livra-me dos teus cuidados Rezo dois mil padre-nossos Ass (...)
  Letra     Ó entrudo ó entrudo Ó entrudo chocalheiro Que não deixas assentar As mocinhas ao solheiro Eu quero ir para o monte Eu quero ir para o monte Que no monte é qu'eu estou bem Que no monte é qu'eu estou bem Eu quero ir para o monte Eu quero ir para o monte Onde não veja ninguém Que no monte é qu'eu estou bem Estas casa são caiadas Estas casa são caiadas Quem seria a caiadeira Quem seria a caiadeira Foi o noivo mais a noiva Foi o noivo mais a noiva Com um ramo (...)
  Letra   O canarinho cai No cantarinho ai Do canarinho O cantarinho cai No canarinho ai Do cantarinho O alarido sai Do arruído ai Do alarido O arruído sai Do alarido ai Do arruído O canarinho cai No cantarinho ai Do canarinho O vagabundo vai A cada mundo ai Do vagabundo A cada mundo vai O vagabundo ai Do cada mundo O cavalinho vai Do cavalinho ai Devagarinho O canarinho cai No cantarinho ai Do canarinho O cantarinho cai No canarinho ai Do cantarinho O alarido sai Do arruído ai (...)
  Letra   Altos altentes carapinos carapentes Dá-lhe uma risada E caem-lhe os dentes Igrejinha pequenina Sacristão revolvedor A gente que nela mora Toda veste duma cor Carvalheira tem cem canos Cada cano tem cem ninhos Cada ninho tem cem ovos Quantos são os passarinhos  
    letra   Já o tempo Se habitua  A estar alerta  Não há luz Que não resista  À noite cega  Já a rosa Perde o cheiro  E a cor vermelha  Cai a flor Da laranjeira  À cova incerta  Água mole Água bendita  Fresca serra  Lava a língua Lava a lama  Lava a guerra  Já o tempo Se acostuma  À cova funda  Já tem cama E sepultura  Toda a terra  Nem o voo Do milhano Ao vento leste Nem a rota Da gaivota Ao vento norte Nem toda A força do pano Todo o ano Quebra a (...)
    letra   Resineiro engraçado, engraçado no falar Resineiro engraçado, engraçado no falar Ó i ó ai, eu hei-de ir à terra dele, Ó i ó ai, se ele me lá quiser levar Já tenho papel e tinta, caneta e mata-borrão, Já tenho papel e tinta, caneta e mata-borrão, Ó i ó ai, pr'a escrever ao resineiro, Ó i ó ai, que trago no coração. Resineiro é casado, é casado e tem mulher, Resineiro é casado, é casado e tem mulher, Ó i ó ai, vou escrever ao resineiro, Ó i ó (...)
  Letra   No centro da Avenida No cruzamento da rua Às quatro em ponto perdida Dançava uma mulher nua A gente que via a cena Correu para junto dela No intuito de vesti-la Mas surge António Capela Que aproveitando a barbuda Só pensa em fotografá-la Mulher na democracia Não é biombo de sala Dizem que se chama Teresa Seu nome é Teresa Torga Muda o pick-up em Benfica Atura a malta da borga Aluga quartos de casa Mas já foi primeira estrela Agora é modelo à força Que a (...)
  letra   Chamava-se Catarina O Alentejo a viu nascer Serranas viram-na em vida Baleizao a viu morrer Ceifeiras na manha fria Flores na campa lhe vao pôr Ficou vermelha a campina Do sangue que entao brotou Acalma o furor campina Que o teu pranto nao findou Quem viu morrer Catarina Nao perdoa a quem matou Aquela pomba tao branca Todos a querem p'ra si O Alentejo queimado Ninguém se lembra de ti Aquela andorinha negra Bate as asas p'ra voar O Alentejo esquecido Inda um dia hás-de cantar
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