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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

Maria Ana Bobone, Mariza e Camané estiveram nesta Páscoa a cantar no IPO de Lisboa Maria Ana Bobone, enquanto embaixadora da APCL (Associação Portuguesa Contra a Leucemia), convidou os fadistas Mariza e Camané, com a colaboração da APCL e do IPO de lisboa, para tornarem a Páscoa do hospital mais especial.   Foi com muita surpresa e entusiasmo que (...)
    Letra   A cantar, A cantar é que te deixas levar A cantar - Tantas vezes enganada te vi Ai Lisboa Quem te dera estar segura Que o teu canto é sem mistura E nasce mesmo de ti Lenço branco Perdeste-te no cais Pensaste "nunca mais" Disseram-te "até quando"? A cantar Fizeram-te calar A dor que, para dentro, ias chorando Tanta vez Quiseste desistir E vimos te partir Sem norte A cantar Fizeram-te rimar A sorte que te davam com má sorte A cantar, a cantar (...)
    Letra   Eu sei que esperas por mim Como sempre, como dantes Nos braços da madrugada Eu sei que em nós não há fim, Somos eternos amantes, Que não amaram mais nada Eu sei que me querem bem Eu sei que há outros amores Para bordar no meu peito Mas eu não vejo ninguém Porque não quero mais dores Nem mais batom no meu leito Nem beijos que não são teus Nem perfumes duvidosos Nem carícias perturbantes E nem infernos nem céus Nem sol nos dias chuvosos Porque 'inda somos (...)
27 Set, 2015

Camané - Lume

    Letra   Foi assim, era costume Tu vinhas pedir-me lume Ao balcão daquele bar Eu disse que não, primeiro Depois, comprei um isqueiro E até voltei a fumar As noites que nós passamos Quantos cigarros fumámos Tanto lume que eu te dei Um dia acordei com frio Estava o cinzeiro vazio E nunca mais te encontrei Mas ontem, naquele bar De repente, vi-te entrar Foste direita ao balcão Como era o teu costume Vieste pedir-me lume Mas eu disse-te que não Se quando te foste embora D (...)
07 Ago, 2015

Abandono · Camané

    Letra   Por teu livre pensamento Foram-te longe encerrar Tão longe que o meu lamento Não te consegue alcançar E apenas ouves o vento E apenas ouves o mar Levaram-te a meio da noite A treva tudo cobria Foi de noite numa noite De todas a mais sombria Foi de noite, foi de noite E nunca mais se fez dia. Ai! Dessa noite o veneno Persiste em me envenenar Oiço apenas o silêncio Que ficou em teu lugar E ao menos ouves o vento E ao menos ouves o mar.  
    Letra   Meu corpo em movimento Minha voz à procura Do seu próprio lamento Meu limão de amargura Meu punhal a crescer; Nós parámos o tempo Não sabemos morrer E nascemos nascemos Do nosso entristecer. Meu amor meu amor Meu pássaro cinzento A chorar a lonjura Do nosso afastamento. Meu amor meu amor Meu nó de sofrimento Minha mó de ternura Minha nau de tormento: Este mar não tem cura Este céu não tem ar Nós parámos o vento Não sabemos nadar E morremos morremos Dev (...)
  Letra   Quem põe certezas na vida Facilmente se embaraça Na vil comédia do amor; Não vale a pena ter alma Porque o melhor é andarmos Mentindo seja a quem for Gosto de saber que vives, Mas não perdi a cabeça Nem corro atrás do desejo; Quem se agarra muito ao sonho Vê o reverso da vida Nos movimentos dum beijo. Ando queimado por dentro De sentir continuamente Uma coisa que me rala; Nem no meu olhar o digo Que estes segredos da gente Não devem nunca ter fala. (...)
  Letra   Chega-se a este ponto em que se fica à espera Em que apetece um ombro, o pano de um teatro Um passeio de noite, a sós, de bicicleta O riso que ninguém reteve num retrato Folheia-se num bar o horário da morte Encomenda-se um gin enquanto ela não chega Loucura foi não ter incendiado o bosque Já não em que mês se deu aquela cena Já não sei em que mês Cega-se a este ponto em que se fica à espera Chega-se a este ponto a arrepiar caminho Soletrar no passado a (...)
    Letra   Ela não entra no café sozinha Tem um bloqueio um modo de ser Ela tem um receio do que possam dizer Que alguém lhe passou quando era menina E como coisas boas nunca ninguém ensina Ela cora por tudo e por nada Conceição Olhos nos olhos olhos no chão Qualquer coisa a embaraça Essa conceição Não sei que lhe faça E é uma pena que aquele corpo É todo lume lenha de arder Mesmo a pedir mão de mexer ... O amor enviou-me, sou seu missionário Vim mudar a tua sina Arej (...)
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