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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

    Letra   debruçada no parapeito vestida com um certo desleixo a sombra a giz desenhada no chão apenas durmo mal alguma informação um mapa mal desenhado serei suprema nunca serei nada todo o teatro inútil o razoável insucesso não tenho jeito para estas coisas nunca devia ter hesitado meti-me para dentro roupa interior feia a menina devia ser fuzilada juntamente com as suas companheiras  
  Letra   A viúva bebe do cipreste e é na orla da espuma, na maré negra celeste a estrela que se arruma Fosco abat-jour de enfados, falhas de luz desafinada, um relógio de estragados ponteiros em debandada. Um saco de mercearia nervosa de asa sem par: um só prato para o jantar, Água de Agosto cortada, cimo de escada ofegante e um livro fora da estante
    Letra   Ele há gente que vive de si Ele há vícios de que a gente se ri Todos me falam nunca os conheci Assisto ao seu enterro metam-nos pr'aí Os meus sentidos pêsames Que pena não viveres mais aqui Ele há músicos qu'eu nunca ouvi Ele há estilistas qu'eu nunca vesti Ele há críticas que eu nunca percebi E até managers de quem não recebi Os meus sentidos pêsames Sinceros parabéns por desistires de vencer Os meus sentidos pêsames Saudades de quem (...)
    Letra   Porque tenho eu Frieiras se nunca tiro as luvas? Porque tenho eu arranhões Se os meus gatos são meigos? Como dizia uma pobre rapariga Que era criada e mal sabia ler Também eu vou dizer Coração partido Pé dormente Vou para a cama Que estou doente Porque me traíste tanto Se os meus gatos são meigos? Porque me traíste tanto Se eu nunca tiro as luvas?
    Letra   A contas com o bem que tu me fazes  A contas com o mal por que passei  Com tantas guerras que travei  Já não sei fazer as pazes  São flores aos milhões entre ruínas  Meu peito feito campo de batalha  Cada alvorada que me ensinas  Oiro em pó que o vento espalha  Cá dentro inquietação, inquietação  É só inquietação, inquietação  Porquê, não sei  Porquê, não sei  Porquê, não sei ainda  Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer  Qual (...)
  Álbum de versões, «As Canções d'A Naifa», dá origem ao novo espetáculo do grupo   O grupo A Naifa inicia a 8 de fevereiro, no Barreiro, uma nova digressão pelo país, que assinala dez anos de vida e um novo espetáculo, com o repertório do álbum «As Canções d'A Naifa». Entre fevereiro e maio, Mitó Mendes, Luís Varatojo, Sandra Baptista e Samuel (...)
  Letra   apanhada a roubar como uma criança de vestido branco e sandálias consertei a figurinha um homem assim humilde lançado aos cães não sinto quase nada uma ligeira dor de cabeça gostavas de ser feliz farei o que puder para te impedir a cada novo dia o duro preço não consigo resistir nesse dia beijei muita gente se te magoei não foi intencional espero ainda que me perdoes uma inocente inclinação para o mal
02 Jan, 2014

A naifa - Imenso

  Letra   Ai como eu quero viver no plural este singular é pior que mal cavaleiro ignoto na eternidade exílio nos mares da minha saudade Ignorar em mim a maior solidão mesmo na rua sem tecto nem chão enganar o espelho com retratos de mim não tenham certezas, eu não sou assim...   Achado no Espaço esquecido pelo mundo não tenho cansaço, Sou Eco profundo Quero ser plural, Crescente, minguante Viver num segundo o Eterno instante não tenham certezas, eu não sou assim... (...)
    Letra   Eu que me comovo Por tudo e por nada Deixei-te parada Na berma da estrada Usei o teu corpo Paguei o teu preço Esqueci o teu nome Limpei-me com o lenço   Olhei-te a cintura De pé no alcatrão Levantei-te as saias Deitei-te no banco Num bosque de faias De mala na mão Nem sequer falaste Nem sequer beijaste   Nem sequer gemeste Mordeste, abraçaste Quinhentos escudos Foi o que disseste Tinhas quinze anos Dezasseis, dezassete Cheiravas a mato (...)
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