"Penélope" - João Farinha & Fado ao Centro
Letra
Mais do que um sonho: comoção!
Sinto-me tonto, enternecido,
quando, à noite, as minhas mãos
são teu único vestido.
E recompões com essa veste,
que eu, sem saber, tinha tecido,
todo o pudor que desfizeste
como uma teia sem sentido
Mas nesse manto que desfias,
e que depois voltas a pôr,
eu reconheço os melhores dias
os melhores dias do nosso amor.
E recompões com essa veste,
que eu, sem saber, tinha tecido,
todo o pudor que desfizeste
como uma teia sem sentido
todo o pudor que desfizeste
a meu pedido
a meu pedido
a meu pedido
Letra
Poema de DAVID MOURÃO-FERREIRA