20 Out, 2017
Fado ao Centro " De Coimbra com Amor"
Fado ao Centro " De Coimbra com Amor" | Lisboa - 24 Nov | Porto - 26 Nov | Coimbra - 09 Dez
O amor. O mesmo amor que Pedro deu a Inês e que ficou enredado nas águas de um rio que nunca quis levá-lo. Esse amor que haveria de dar voz a poetas e a cantores, que cantaram de novo e sempre o amor maior, o mais puro, o que fica para lá da morte e da crueldade. O amor que tudo vence e que volta a espraiar-se pelas águas do rio, a dançar nas cordas de uma guitarra, a brilhar na voz de um cantor. Pedro e Inês. E o amor. E as águas do Mondego. E o fado que lhe dá pranto, que lhe dá voz, que lhe dá razão. De Coimbra, com Amor.
Que ninguém se iluda. A experiência de ouvir uma voz e uma guitarra a cantarem, em uníssono, tudo o que é belo, tudo o que é triste, tudo o que é único, tudo o que é livre, tudo o que é nosso. Essa experiência é de quase sagrado. E é Coimbra que a guarda, como a guardam os seus cantores e os seus músicos, para depois a poderem partilhar, no milagre da música, no fado de Coimbra. Por isso, ouvi-los, ouvi-los assim, num encontro de poetas e músicos, num encontro de amigos com tantos caminhos já partilhados, com tantos palcos já cruzados, a apontarem ao Fado ao Centro. Ouvi-los assim, é um privilégio. Em Lisboa. No Porto. Em Coimbra. No CCB. Na Casa da Música. No TAGV. A 24 e a 26 de novembro. E a 6 de dezembro. De Coimbra, com amor.
Em palco, nos concertos de Lisboa (no CCB, a 24 de novembro, às 21H00), do Porto (na Casa da Música, a 26 de novembro, às 18H00) e de Coimbra (no TAGV, a 09 de dezembro, às 21H30), os músicos do Fado ao Centro – João Farinha (voz), Hugo Gamboias (guitarra), Luís Barroso (guitarra), Luís Carlos Santos (viola), Luís Pedro Madeira (baixo) – vão fazer-se acompanhar por um grupo de convidados especiais, onde irão figurar algumas vozes e o quarteto de cordas Opus Quatro. Em Coimbra, no TAGV, um lugar onde todos regressam sempre, irá ainda marcar presença especial o Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra, Alma Mater que a todos acolhe, agora e sempre, uma e outra vez, enquanto houver poetas, guitarras e cantores.
A oportunidade é para levar mais longe e a mais gente – não esquecendo de o lembrar de novo aos muitos amigos – um repertório todo feito à volta do que Coimbra significa para a música em Portugal, alicerçado nas raízes fundas do fado e a procurar sempre novas vozes e novos desafios. Exatamente o que tem sido o Fado ao Centro, que dará a conhecer alguns dos novos temas, que irá reunir num disco a sair no início de 2018.