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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

Os TvRural estão de volta com “A Balada do Coiote”

 

A música dos TvRural pode ser descrita como anti-pop, pela sua rejeição sistemática das fórmulas compositivas de formatos amigos da rádio, pela sua busca do espontâneo, do gozo e às vezes do feio. É tudo liberdade de fazer o que aqueles músicos descendentes do psicadélico e do progressivo querem fazer, com arranjos elaborados e vários momentos melódicos e rítmicos por tema, acentuando a dimensão teatral da performance da banda, nunca antes totalmente traduzida quando gravada.

 

Na “Balada do Coiote” fruto talvez das experiências extra banda de alguns dos seus membros, eles conseguem transmitir esse ambiente que se vive ao vivo, num registo gravado. “Faz-te um Homem, Rapaz” é o single de apresentação e é uma canção que traz os ritmos da música popular, junta um bom refrão e percussões fortes.


“Quem Me Chamou”, um daqueles temas em que tudo bate certo, o som a letra o “swing”, os coros. “Toma o Comprimido”, sugere algo bastante familiar pois é uma versão de António Variações.

 

A banda mostra também um lado bastante mais forte e potente com os temas “Correr de Olhos Fechados” e de “Quando Troveja” que parece uma estranha canção de amor de onde sai uma citação que acaba por dar nome ao disco.


São constituídos por David Jacinto (voz e saxofone), David Santos (baixo, contrabaixo e voz), Gonçalo Ferreira (guitarra eléctrica e voz), João Pinheiro (bateria e voz) e Vasco Viana (guitarra eléctrica e voz). Depois de promover o seu primeiro disco de originais, “Filomena Grita!”, editado no final de 2007 (Catadupa!), editam agora um novo álbum de originais pela Chifre, “A Balada do Coiote”.

 

Resta-nos salientar que o disco em si é bastante original e bonito, aproveitando a forma redonda do CD para simular um pequeno vinil com uma lua cheia no centro. Um disco extremamente bem feito, instrumentalmente muito variado, com letras muito boas, de que se vai gostando cada vez mais, a cada audição e que não cansa. Tanto se ouve bem no carro como no sofá de casa, numa boa aparelhagem.

 

Retirado de HardMúsica

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