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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

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Os principais jardins e praças da capital vão acolher propostas de música, cinema e artes visuais de 20 de agosto a 20 de setembro.

Desde 2009 que o “Lisboa na Rua” transforma, durante o verão, os espaços ao ar livre da capital em “lugares de usufruto cultural, valorizando a riqueza patrimonial”, referiu fonte da Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), responsável pela organização.

O Jardim do Arco do Cego, o Parque da Quinta das Conchas, o Largo da Estação do Rossio, o Largo de São Carlos, o Jardim das Esculturas do MNAC - Museu do Chiado e a Ribeira das Naus são alguns dos palcos desta programação cultural ao ar livre, que proporciona espetáculos de jazz, fado, cinema ao ar livre, teatro, exibição de filmes clássicos e instalações de artes visuais como a videoarte e a fotografia.

A 7.ª edição do “Lisboa na Rua” abre na quinta-feira, 20 de agosto, às 19:00, no Jardim do Arco do Cego, com um concerto da Orquestra AngraJazz integrado no ciclo ‘A Arte da Big Band’, que apresentará todas as quintas-feiras “dezenas de músicos que compõem cinco grandes orquestras de jazz”, informou a organização, destacando a ‘big band’ alemã Thoneline Orchestra.

De acordo com o programa, às sextas-feiras vão decorrer as ‘Noites de Verão’ com concertos no Jardim das Esculturas do MNAC – Museu do Chiado, e aos sábados ‘Clássicos na Rua’, em diversos espaços da cidade com “o estilo ‘ragtime’, contando ainda com um concerto em homenagem a Frank Zappa”.

O 'Fitas na Rua' vai projetar ao ar livre nove filmes sobre Lisboa, aos sábados e domingos, às 22:00, começando com um filme de 1949, “Heróis do Mar”, de Fernando Garcia.

Este ano, o “Lisboa na Rua” tem uma parceria com o Teatro Nacional D. Maria II, o ‘Entrada Livre’ com atividades diversas dentro e fora do teatro, de 11 a 13 de setembro, desde conversas, concertos na varanda, leituras na fachada do Palácio da Independência e a estreia de cinco peças de teatro.

A ‘Cidade das Tradições’, um programa dedicado às famílias com jogos, cinema, folclore, brinquedos, artesanato, dança e exposições, integra pela primeira vez o “Lisboa na Rua” para “valorizar e difundir as práticas culturais tradicionais e do património português”, comunicou a organização.

O fado volta a integrar a programação do “Lisboa na Rua”, em parceria com o Museu do Fado, apresentando cinco fadistas: Raquel Tavares, Amélia Muge, Katia Guerreiro (na foto acima), António Chainho e Jorge Fernando.

O festival parisiense ‘Kiosquorama’, o 'Fuso' - festival anual de vídeo arte internacional de Lisboa e o ‘Flâneur’, um projeto de arte no espaço público, estão também inseridos na programação cultural do “Lisboa na Rua”, disponível no ‘site’ www.lisboanarua.com.

Segundo fonte da EGEAC, o “Lisboa na Rua” recebeu “cerca de 20.300 espectadores” em 2014, pelo que a expectativa para esta 7.ª edição é de “continuar a contar com o interesse e entusiasmo de um público seguidor e muito diverso: famílias, casais, grupos de jovens, portugueses, estrangeiros”.

Organizado pela EGEAC, em parceria com o Turismo de Lisboa e o Turismo de Portugal “pela importância que tem para o fluxo turístico nesta época do ano”, a programação cultural resulta de um investimento “no valor de 250 mil euros”.

 

Retirado de Sapo Música

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Ricardo Cabral, de nome artístico Ritchaz, nasceu em Lisboa, em 1988, filho de pais imigrantes cabo-verdianos em Portugal.

 

Com 13 anos, começa a dar os seus primeiros passos na música através de gravações num velho gravador de cassetes do pai usando um microfone inventado e construído pelo próprio utilizando pequenas colunas modificadas. Na altura cantava letras conhecidas de autores cabo-verdianos e gravava brincadeiras com as irmãs e amigos.

 

Entre 2002 e 2012, fez parte da dupla Ritchaz & Keky que se apresentava com uma sonoridade mestiça que passava pelo Kuduro, Kizomba, Techno, Reggae, Funaná e Hip-Hop. A partir de 2007, a dupla trabalhou com a agência cultural Filho Único (Lisboa), com quem tiveram atuações regulares dentro e fora do país e através da qual participaram na coletânea de CD’s Novos Talentos da Fnac (2008).

 

Sentindo a necessidade de aprofundar os seus conhecimentos musicais, Ritchaz frequenta dois anos de cursos relacionados com música na Restart em Lisboa, passando a fazer com frequência trabalhos de gravação, produção, mistura e masterização de música para diversos artistas localizados na Europa e África.

 

Em 2011 e nos dois anos que se seguiram, Ritchaz integrou a banda de Reggae Luso United, sediada na Amadora, como teclista.

 

Paralelamente, o artista envolve-se em diferentes projetos ligados à música. Foi co-criador do Estúdio SomGráfico (estúdio de música comunitário), no bairro Outurela (Oeiras), juntamente com outros amigos e músicos; Deu aulas de viola na escola básica local; e fez a co-produção e o lançamento do álbum musical independente Proghetto, que contou com a presença de vários artistas.

 

Em 2012, o artista junta-se ao grupo Raboita como vocalista, guitarrista e baixista. É nesta altura que passa a ter mais contacto com a música tradicional de Cabo Verde, tocando Mornas, Batukus, Funanás, Coladeiras e Mazurcas.

 

Por fim, em 2014, Ritchaz decide dedicar-se a uma carreira a solo para começar a preparar o seu primeiro EP com Funanás lentos e Batuku como música predominante, e que vai contar com a participação de vários artistas.

 

Em simultâneo, Ritchaz integra o grupo Skopeofonia, um projeto de investigação em Etnomusicologia da Universidade de Aveiro com a Fundação para a Ciência e Tecnologia, que tem recolhido e analisado as práticas musicais no bairro da Cova da Moura em Lisboa.

 

Antes do lançamento do EP, cuja divulgação está prevista para 2016, o artista já lançou dois singles “Pa Libra-M” (Batuku) e “Ka Pursi” (Funaná).

 

 

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Quixote One dá 2 concertos em Lisboa

 

A FNAC do Centro Comercial Vasco da Gama recebe Quixote One no próximo dia 6 de setembro, para um showcase a partir das 17h00. Já no dia 11, o músico dá um concerto no EKA Palace, também em Lisboa, pelas 22h30, integrado na primeira edição do RAPresenta Fest. Quixote One tem estado a promover o seu álbum de estreia, “Palpita-me”, editado em maio pela Music In My Soul e que tem “Sativa” como single de apresentação.

 

Depois de lançar a Mixtape “The One” em 2013 e o EP “Respect Riddim” no princípio de 2014, Quixote One lança o seu primeiro álbum. O jovem artista natural de São Tomé e Príncipe promete, com este trabalho, levar o seu público numa viagem ao som de Reggae, passando por estações de Dance Hall, Soul, Jazz e Hip Hop, acompanhado pela originalidade que o caracteriza.

 

O seu percurso musical teve início em 2000, com o grupo NDG – Negros Do Gueto, passando por outros projetos tais como G. Flow e Nações Diversas. Desde então, começou a fazer os seus instrumentais, a compor canções e a frequentar concursos de freestyle, onde obteve êxito e reconhecimento pela destreza irónica no microfone, como MC “Mestre de Cerimónia” com o cognome Dom Quixote.

 

Em 2005, fez uma pausa para terminar os seus estudos – fase durante a qual nunca deixou de compor, fazendo canções apenas para amigos e familiares que o incentivavam a seguir carreira. Mais à frente, já em 2008, iniciou um estudo intensivo em produção e edição musical, que lhe permitiu desenvolver aquilo que acredita ser o seu maior talento. 2013 trouxe a primeira Mixtape, “The One”, produzida e masterizada pelo próprio, resultado da experiência adquirida ao longo do tempo.

 

Já como Quixote One, editou em 2014 o EP “Respect Riddim”, trabalho que surgiu de uma fase mais madura da sua carreira e refletiu mais a identidade do artista do que em trabalhos anteriores. Foi nesta altura que teve a proposta da Music In My Soul para edição do seu trabalho. Com essa mais-valia, Quixote One resolveu abrir os seus horizontes, trabalhando com grandes produtores mediáticos como Scarecrow Beats, Ej Rams-Records, EasyHits, Jim Rockford e Ace Beatz.

 

Letra

 

Hoje eu acordei para sorrir mostrar os dentes
Hoje eu acordei para matar o presidente
Hoje tem festa ela vai tá
Eu vou, vai ser perfeito
Eu vou fazer o que você jamais teria feito

Hoje eu acordei feliz
Sonhei com ela a noite inteira
Eu sempre quis
Hoje eu acordei feliz
Sonhei com ela a noite inteira
Eu sempre quis
Só não quero acordar

Chegou, ficou do lado não parou de olhar pra mim
Eu sinto lhe dizer mas sou um cara que era afim
O sexo é bom, amor melhor
Os dois então perfeito
Eu vou fazer o que você jamais teria feito

Hoje eu acordei feliz
Fiquei com ela a noite inteira
Eu sempre quis
Hoje eu acordei feliz
Fiquei com ela a noite inteira
Eu sempre quis
Só não quero acordar

Chegou, ficou do lado
Já sentiu um pouco daquele efeito
Eu vou fazer o que você jamais teria feito
Não quero acordar não [4x]

 

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João Couto é o novo Ídolo de Portugal, tendo conquistado no passado domingo a preferência do público com a maioria dos votos na final do programa, e garantindo desde logo a edição de um single com a Universal Music Portugal.
 
O single "Chama por Mim", tema inédito com música e letra de Diogo Piçarra, foi lançado esta segunda-feira, pouco depois da vítória no programa, e garantiu já o terceiro lugar de vendas no iTunes.
 
O jovem João Couto destacou-se ao longo do programa pela diversidade de temas que tocou tendo imprimido sempre o seu cunho pessoal, onde se destacam influências de Paul Simon, António Zambujo, Rui Veloso, Miguel Araújo, ou mesmo Queen. 
 
Nesta tema escrito e composto pelo vencedor dos Ídolos em 2012, é igualmente notório o toque e registo singulares de João Couto, sendo esta música mais uma agradável surpresa deste artista de apenas 19 anos.

 

Letra

 

Como fui amar-te assim?
Sem promessas nem certezas?
Será por confiar em ti?
Ou por te querer a vida inteira?
Onde tu vais eu já lá estou
Onde tu estás eu sei que vou
Tudo em ti chama por mim
oh oh oh oh oh oh
Tudo em ti chama por mim
oh oh oh oh oh oh
Como soubeste de mim?
Sem vida na tua natureza
E agora ter-te só aqui
É melhor que qualquer riqueza
Onde tu vais eu já lá estou
Onde tu estás eu sei que vou
Tudo em ti chama por mim
oh oh oh oh oh oh
Tudo em ti chama por mim
oh oh oh oh oh oh
Onde tu vais eu já lá estou
Onde tu estás eu sei que vou
Tudo em ti chama por mim

 

 

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Se tem alguma letra que eu não tenha encontrado, pode enviar para o mesmo email

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