Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

Mário Laginha - foto de Bernardo Sassetti_web.jpg

 

 

Dia do Jazz: Mário Laginha em Estarreja com a Big Band Estarrejazz

Dia 1 de maio, o Cine-Teatro de Estarreja e a Big Band Estarrejazz associam-se, pelo segundo ano consecutivo, às comemorações do Dia Internacional do Jazz (30 de abril). Mário Laginha é o artista convidado deste ano e, além de contracenar com a jovem orquestra estarrejense, irá partilhar com Pedro Moreira os comentários ao concerto, procurando desmistificar a música jazz.

 

O alinhamento que marca a união do pianista com a Big Band Estarrejazz é composto por repertório do próprio Mário Laginha. Um “sair da caixa” para os 15 jovens músicos, afastando-se dos grandes standards de jazz que têm marcado os últimos concertos da Big Band. “A Lua Partida ao Meio”, “Fuga em Ré Maior” e “Coral” são alguns dos temas de Mário Laginha adaptados para orquestra, que se vão fazer ouvir na noite do primeiro de maio. Diretor pedagógico e musical, Pedro Moreira assume o comando da orquestra num concerto dialogante com o público. O formato “concerto comentado” mostra-se pertinente e complementa o trabalho de divulgação e fruição plena do jazz, informando o público e, consequentemente, aproximando-o desta manifestação artística nascida em Nova Orleães.

Impulsionada pelo compositor e pianista Herbie Hancock, em 2012 a UNESCO decretou o dia 30 de abril como Dia Internacional do Jazz, por ser uma expressão musical que promove a liberdade e o diálogo entre culturas. Em Estarreja, esta efeméride tem um sabor especial, não só por motivar a visita de Mário Laginha, mas pelo trabalho regular, ao longo de todo o ano, da Big Band Estarrejazz e organização do Festival que lhe deu nome. Desde o ano passado, o Dia do Jazz deixa a cidade mergulhar neste género musical mundial, chamando a comunidade a juntar-se aos seus improvisos.

 

A Big Band Estarrejazz tem contracenado com fortes nomes do jazz nacional, numa prova constante da sua maturidade. Depois da estreia, no Estarrejazz’13, a orquestra de jazz de Estarreja trabalhou com Marta Hugon e Maria João, tendo recebido rasgados elogios destas vozes femininas. O concerto com Mário Laginha, de elevada complexidade musical, é a prova viva da qualidade desta Big Band.

 

Catarina Vasconcelos
Gabinete de Comunicação, Relações Públicas e Turismo

CINE-TEATRO DE ESTARREJA
Rua Visconde Valdemouro - 3860-389 Estarreja
Tel. (+351) 234 811 300 (Ext. 428)
Web www.cineteatroestarreja.com

TheKafkas.jpg

 

 

“Shere Khan” prepara terreno para os The Kafkas

 

“Shere Khan” é o single de estreia dos The Kafkas e já se encontra à venda nas principais plataformas digitais desde o passado dia 11 de março. Este é o tema de apresentação de “Xanadu”, o futuro álbum da banda, a ser editado muito em breve pela Music In My Soul.

 

Mais do que música, os The Kafkas quiseram criar um trabalho que englobasse várias expressões artísticas, como o Cinema ou a Literatura. “Xanadu” é o primeiro álbum da banda e “Shere Khan” o single de apresentação – uma reflexão sobre o que leva à sobrevivência num mundo que pertence às feras.

 

Os The Kafkas existem desde 2010. João Garcia (guitarra e voz), Daniel Figueiredo (guitarra, teclas e voz), João Pereira (baixo) e Fábio Musqueira (bateria) reuniram-se para começar um quarteto decidido a explorar a arte da composição musical. A banda deu o primeiro concerto nesse mesmo ano, no antigo Rock ’n’ Shots de Cascais.

 

Com tempo para pensar na sua música e sem vontade de acelerar o processo de mediatização da mesma, a banda lisboeta lançou o primeiro EP em janeiro de 2012. O auto-intitulado “The Kafkas” foi gravado no Estúdio Elétrico, no Porto, e serviu principalmente para o grupo ter uma primeira grande experiência em estúdio. Um ano mais tarde, os The Kafkas disponibilizaram na Internet o single “Blue Jungle Lights” e decidiram então desenvolver aquele que seria o seu som característico, afastando-se das influências Indie diretas do primeiro EP e fundindo-as com um psicadelismo tribal e uma estrutura concetual, criando um Rock aguerrido de distorção, balançado nos ritmos, melódico e metafórico quanto ao seu significado.

 

 

BATISTA.jpg

 

 

BATISTA desbloqueia pausa e estreia single

 

“Desbloqueio”, que estreia no próximo dia 6 de maio, é o single de apresentação de BATISTA. O tema dá também nome àquele que é o primeiro trabalho a solo do cantor e compositor, que será editado pela Music In My Soul.

 

Bruno Batista nasceu em Lisboa, em 1978, e viveu sempre entre a capital e a vila alentejana Mértola. Compositor e multi-instrumentista autodidata, começou aos 13 anos a partilhar ensaios, músicas e palcos com dezenas de artistas, entre os quais UHF, David Fonseca e Hands On Approach. Ao longo do tempo, pertenceu a diversas formações, destacando-se The Last Hymn e Bacoustic – bandas fundadas pelo próprio, que gravaram álbuns de originais em 2005 (“Freedom”) e 2012 (“Palavras”), respetivamente –, e participou em espetáculos um pouco por todo o país e Espanha.

 

O primeiro concerto que deu foi em março de 1998, altura em que tinha 19 anos. Novembro de 2014 marca o início da sua sua carreira a solo, com a gravação de um EP e a alterção do seu nome artístico para BATISTA.


O Rock, o Folk e as raízes tradicionais estão presentes neste projeto maioritariamente acústico. Ao vivo, para além da voz e das guitarras, o músico utiliza vários instrumentos – sonoridades experimentais para o próprio e para o público, que também tem um papel participativo. De evidenciar são, também, as improvisações.

 

 

 

 

DIOGO PIÇARRA

Concerto no Porto esgotado



É já amanhã e depois que Diogo Piçarra apresenta, pela primeira vez ao vivo o seu álbum de estreia "Espelho". E fá-lo para duas salas esgotadas: dia 30 de abril no Armazém F, em Lisboa e dia 1 de maio, na sala principal do Hard Club, no Porto.

A sala 1 do Hard Club já está totalmente esgotada, enquanto para o Armazém F restam escassos bilhetes para venda.

Não poderia haver melhor arranque para Diogo Piçarra. O seu disco entrou diretamente para 1.º lugar do top na primeira semana de vendas, em março; pouco mais de um mês depois, enche por completo estas duas salas; o single "Tu e Eu" encontra-se no Top 10 de airplay das rádios nacionais, e o vídeoclip já registou mais de 1 Milhão e 500 Mil visualizações no Vevo e perto de Meio Milhão de streams no Spotify.

Os fãs poderão esperar um concerto onde as canções de "Espelho" terão primazia, mas também algumas das versões que o celebrizaram ao longo dos últimos anos.

Em palco, Diogo Piçarra (voz, guitarra e piano) será acompanhado por Filipe Cabeçadas (bateria), Miguel Santos (baixo) e Francisco Aragão (guitarras e teclado).

 

 

Letra

 

Dá-me liberdade

 

 

Já não tinha dinheiro

Para comer nem beber

A minha fonte secou

O dinheiro parou de crescer, de entrar, de haver

 

Pedia esmola à porta da igreja onde o padre chegava

E me pagava uma cerveja

Um dia quis ter dinheiro pra comer

Mas o padre disse que apenas havia pra beber

 

Vinho dum copo onde todos bebiam,

Apanhei herpes nos lábios e pensei que tinha sida

Só Deus me disse que a contaminação

Apenas se fazia com sangue do coração

 

Pedi a ele que reza-se por mim

Mas o dinheiro eu nunca o via, o que é que será de mim

Cantei canções, emoções, para muitos aldrabões

Que acabaram apenas por me dar alguns tostões

 

Dá-me a liberdade de volta,

Dá-me aquilo que eu já tive mas nunca pedi

Isso que eu quero apenas tive algum dia

Só  porque eu  nasci

 

Mas o dinheiro não chega para mim

Não dá pra ter tv nem telemoveis afins

Não tenho televisor no corredor

Ai que drama, meu amor

 

Só quero ter alguma coisa para comer,

Mas o trabalho dá-me dores

não tenho dinheiro para as combater

As dores que eu tenho são mesmo de morrer

Mais um dia que eu não consigo esquecer

 

"Warm-Up" para o BB Blues Fest com Ian Siegal e The Ramblers

 

 

 

O BB Blues Fest 2015 arranca dia 9 de Maio. A noite de antevisão traz o Hall of Famer britânico e os portugueses The Ramblers

O BB Blues Fest 2015, arranca dia 9 de Maio no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo  - Baixa da Banheira. O "warm-up" para a IV edição do festival é protagonizada pelo britânico Ian Siegal, (Uk Hall of Fame, British Blues álbum do ano '09, '12 e 2013) e pelos portugueses The Ramblers.

Com a promessa de um concerto inesquecível, Ian Siegal, figura emblemática do Blues Britânico, partilha o palco desta primeira noite com a voz poderosa de Rosie e os riffs Blues-Rock a que The Ramblers têm habituado o seu público.

É a segunda vez que a banda lisboeta partilha o palco com um artista  internacional do Hall of Fame.  Recordamos que em 2010, The Ramblers asseguraram a primera parte do memorável concerto de BB King em Sabrosa.


Nesta noite será apresentada a curta-metragem sobre a III edição do BB Blues Fest, "Do Mississippi ao Tejo", da autoria de Sérgio Diamantino e Miguel Martins. 
 

Datas a anunciar:

  • 9 de Maio: BB Blues Fest Warm-Up - Actuação de Ian Siegal e The Ramblers
    • Fórum Cultural José Manuel Figueiredo
    • Entrada: 6€
    • Morada: Rua José Vicente, 2835-134 Baixa da Banheira, Moita, Setúbal

Outras informações:


O BB Blues Fest teve a sua primeira edição em 2012 e tendo vindo a crescer notavelmente em cada ano. 
Pelo palco deste festival, em edições anteriores já passaram: Little Mike [USA], Chantel McGregor [UK], Paul Lamb [UK], Tòfol Martínez e Alberto Gulias [ESP].

Sobre Ian Siegal e The Ramblers:

Ian Siegal: "One of the most innovative, gifted and engaging blues performers on the planet today.", in MOJO 

The Ramblers: "A guitarra é infalível e a voz só viaja ao granulado que a película exige. Se um americano descobre a Rosie rapta-a para um filme do Tarantino e nunca mais a vemos." in Noizze.pt, março de 2015.

 

 

Letra

 

Vai andando sobre as águas
como um jesus acrobata,
empenhado, um cidadão.
A ele são umas tábuas
a sustentar-lhe a bravata
e a improvisar-lhe um chão.

Dão-lhe pé, dissimuladas,
já toda a gente as viu;
nada que o embarace —
as ilusões são furadas,
mas se ainda não caiu
pode ser que se ultrapasse.

Tendo concebido o logro,
acredita num milagre —
não lhe importa o fim do estrado,
pois esquecido da manha
enfrenta-o como quem sonha,
de tudo desobrigado.

O que aos outros traz contentes,
e lhes arrebata um bravo!,
não é o truque é o tralho:
escorrega, bate com os dentes —
fulminado num esgar parvo,
fica feito num frangalho.

Tão lindo este cenário
negando ao homem a fé,
tão giro o fugir-lhe o pé,
o aleijar-se a sério —
tão humano este minuto
de humilhação do aflito.

Gabou-lhe a aventura o povo;
não sendo nada de novo,
é sempre entusiasmante
ver alguém espatifar-se,
ser testemunha do instante
e comungar da catarse.

Vai andando sobre as águas
como um jesus desastrado,
derrotado, um cidadão.

Vai cuspindo suas mágoas
como um bêbado chanfrado,
assustado, um cidadão.

Vai suspirando por tréguas
como um cavalo cansado,
acabado, um cidadão —
empenhado cidadão.

 

Quer ver a sua banda ou espectáculo divulgados aqui?,
envie um email para: olharparaomundo (arroba) sapo.pt
Se tem alguma letra que eu não tenha encontrado, pode enviar para o mesmo email

Pág. 1/25