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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

 

letra

 

Na minha vida tive palmas e fracassos
Fui amargura feita notas e compassos
Aconteceu-me estar no palco atrás do pano
Tive a promessa de um contrato por um ano
A entrevista que era boa
E o meu futuro foi aquilo que se viu

Na minha vida tive beijos e empurrões
Esqueci a fome num banquete de ilusões
Não entendi a maior parte dos amores
Só percebi que alguns deixaram muitas dores
Fiz as cantigas que afinal ninguém ouviu
E o meu futuro foi aquilo que se viu

[Refrão:]
Adeus tristeza, até depois
Chamo-te triste por sentir que entre os dois
Não há  mais nada pra fazer ou conversar
Chegou a hora de acabar

Na minha vida fiz viagens de ida e volta
Cantei de tudo por ser um cantor à solta
Devagarinho num couplé pra começar
Com muita força no refrão que é popular
Mas outra vez a triste sorte não sorriu
E o meu futuro foi aquilo que se viu

[Refrão]

Na minha vida fui sempre um outro qualquer
Era tão fácil, bastava apenas escolher
Escolher-me a mim, pensei que isso era vaidade
Mas já passou, não sou melhor mas sou verdade
Não ando cá para sofrer mas para viver
E o meu futuro há-de ser o que eu quiser

[Refrão]

Festa do Avante! será o festival mais português do Verão

37.ª edição da Festa do Avante!, entre 6 e 8 de Setembro, no Seixal, será o festival de verão mais português de todos, segundo os responsáveis do PCP, que dizem tratar-se do maior evento político-cultural do país.

 

“A Festa do Avante! é um grande evento que se impôs no nosso país. Costumamos dizer que é o maior evento político-cultural que se realiza em Portugal. Pensamos que continuará a ter, pela capacidade de atracção que tem e o programa que apresentamos, com um elevadíssimo nível de qualidade e de diversidade, todas as condições e será certamente um grande êxito, uma iniciativa que marca este arranque para um novo ano político”, disse o membro do secretariado do Comité Central comunista Alexandre Araújo, em conferência de imprensa no local da festa.

 

Rejeitando divulgar o número de voluntários ou de visitantes previstos ou mesmo a quantidade de pessoas presentes na edição anterior ou o orçamento previsto para o evento, o dirigente do PCP previu não se irem verificar “alterações significativas em relação a 2012.

 

“Nós não temos por prática divulgar o número de pessoas que aqui estão até porque a característica da entrada permanente e a possibilidade de umas pessoas virem num dia e outras noutro tornam esse cálculo impossível. Calculamos umas dezenas de milhar de pessoas”, disse, justificando que “são elementos que não importa valorizar”.

 

Alexandre Araújo adiantou apenas uma estimativa de cerca de “4.000 jornadas de trabalho” para montar, desmontar e ajudar ao funcionamento do recinto.

 

“A esmagadora maioria, com certeza superior a 90 por cento, são músicos portugueses. Isto não constitui qualquer tipo de despique, mas é um contraste positivo relativamente ao que se passa na maioria dos festivais que se realizam em Portugal”, destacou o membro do Comité Central do PCP Ruben de Carvalho.

 

Aquele responsável, ligado à organização da Festa do Avante! desde o início, em 1976, salientou ainda as homenagens ao encenador Joaquim Benite e ao escritor Urbano Tavares Rodrigues, falecidos este ano, além das várias iniciativas no âmbito do centenário do histórico dirigente Álvaro Cunhal.

 

“Entendemos valorizar a música portuguesa e dar grandes públicos à música portuguesa, proporcionando-lhe condições de ordem técnica e cénica que não são comuns. Ao longo do ano, os grupos portugueses sejam quais forem, pelo menos em Portugal, não terão grandes possibilidades de tocar com os equipamentos de luzes, de vídeo e de som que têm aqui na Festa do Avante!”, acrescentou.

 

Xutos & Pontapés, Sérgio Godinho, Deolinda, António Zambujo, Cristina Branco, Expensive Soul, UHF, Primitive Reason, Gisela João ou Nu Soul Family são alguns dos artistas que vão ocupar os diversos palcos, bem como a brasileira Maíra Freitas, a saauri Mariem Hassan ou os espanhóis Los Aslándticos e Guitar not so Slim.

 

Festa do Avante! vai abrir as suas portas pelas 18h horas do dia 6 de Setembro, uma sexta-feira, tendo o secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, a intervenção inicial agendada para as 19h. O líder do PCP encerrará depois o evento, no domingo, por volta da mesma hora, depois de intervenções da dirigente da JCP Anabela Laranjeira e do director do jornal Avante!, José Casanova.

 

Retirado do Público

Letra
Quando eu era pequenino
Ia pra escola sozinho
A cantar
E muitos anos depois
Apagava qualquer dor
A cantar
Pode estar chuva a cair
Mas o mundo é mais feliz
A cantar
Vencemos desilusões
Até mágoas e traições
Com canções
A vida tem mais cor
E tudo é bem melhor
A cantar

E la prima donna mia
L'ho incontratata per la via
Cantando
Quando si e spogliata, io
ho giacato al duro, io
Cantando
Erro tanto fiero in me
Che ho fatto amor per tre
Cantando
Ancor aggi non lo so
Perche' all' alba mi lascio'
Contento
L'amore meno amore e'
Piu' sincero e'
Cantando!

Quase tudo um homem faz
Seja na guerra ou na paz
A cantar
Com uma flor em vez de espada
Também ganhamos batalhas
A cantar
E com os olhos no céu
Todos falamos com Deus
A cantar

Conquistamos corações
Fazemos revoluções
Com canções
O mundo tem mais cor
E tudo é bem melhor
A cantar!

Visto che morir si deve
Meglio andar come si deve
Cantando
Se mia moglie há il cuore infranto
Che mio figlio le stia accanto
Cantando
Quando andro'a trovar la morte
Che mia aspetta braccia aperte
Cantando
Vorrei che al mio funerale
Ci venisse il carnevale
Cantando
La morte meno amara e'
Piu' leggera e'
Cantando!

Quando eu era pequenino
Ia pra escola sozinho
A cantar

A ventanni me ne adai
Ma che prezzo lo pagai
Cantando

Pode estar chuva a cair
Mas o mundo é mais feliz
A cantar

Ed e'moltopiu'carano
Farsi dara del cretino
Cantando

Cantando!
...


enquanto há força

enquanto há força

Concerto de Tributo à vida e obra de José Afonso integrado nas iniciativas de comemoração do 26º aniversário da Associação José Afonso

 De nada me arrependo                                                                                                                             

 Só a vida                                                                                                                                                            

 Me ensinou a cantar                                                                                                                                       

Esta cantiga”


In “Alegria da Criação” (José Afonso in “Galinhas do Mato”, 1985)


 “José Afonso é o nosso maior cantor de intervenção. Este elogio tão consensual e aparentemente tão generoso é a forma mais eficaz de liquidar a obra do grande mestre da música popular portuguesa no que ela tem de universal e de artisticamente superior. (…) Arrumar José Afonso na gaveta da canção de intervenção, é não compreender que a dimensão da sua obra está ao nível do que de mais importante se fez na música popular universal do século XX. E se não teve o impacto mundial que merecia, foi tão-somente porque ele nasceu onde nasceu.”


Guilhermino Monteiro | João Lóio| José Mário Branco | Octávio Fonseca in “José Afonso, Todas as Canções”.


Por tudo isto, no dia 20 de Outubro, pelas 21h, com o apoio empenhado da CASA DA MÚSICA (Porto) e de muitas outras entidades, “companheiros de estrada” do Zeca distraído e de óculos grandes – conjuntamente com gente nova que cresceu com o “poeta, andarilho e cantor” – prestam tributo a um amigo maior que o pensamento.


 Associação José Afonso 

 

Letra

 

Abre a boca de cansada
A mula da agonia
Chicoteia as costas magras
O Homem da estrebaria
Não dá asas ao descanso
Com o chicote levantado
Estimula a ponta do nó
Aos gritos como tarado

Refrão:
Dá-lhe um couce minha besta
Está na hora de mudar
Agarrando no chicote
E começa a avançar
Não te encolhas na cadeira
Á espera do que há-de vir
A cabeça desta mula
Pode algum dia servir

A mula assustada encolhe-se
E trabalha até doer
Sem coragem para lutar
Só lhe resta obedecer
Pobre bicho judiado
Por quem o pôs a vender
Algum dia fica a jeito
E apanha um couce a valer

Refrão (2x)


Novo festival de verão Ilha dos Sons no Alentejo

Capitão Fausto, Nu Soul Family e Richie Campbell são os cabeças-de-cartaz do festival Ilha dos Sons, que começa na quinta-feira na aldeia alentejana de Mina de S. Domingos (Mértola).


Organizado por uma empresa privada e com o apoio da Câmara de Mértola, o Ilha dos Sons - Festival da Juventude de Mértola, para um público-alvo dos 16 aos 35 anos, vai decorrer até sábado junto à Praia Fluvial da Tapada Grande, naquela aldeia do Baixo Alentejo.

 

A primeira edição do Ilha dos Sons apresenta um cartaz 100% português que abarca vários estilos musicais, como punk, rock, reggae, soul e dance, disse hoje à Lusa o produtor do festival, João Pedro Lampreia, referindo que a organização espera receber "entre 4.000 a 5.000" festivaleiros.

 

O primeiro dia do festival inclui os concertos das bandas Capitão Fausto e Noizd e as sessões dos djs Ride e Sunlize.

 

Na sexta-feira realizam-se os concertos das bandas Nu Soul Family, Jahvai e Karetus e as sessões dos djs Lady F e Tape.

 

O Ilha dos Sons termina no sábado com o concerto do cantor de reggae Richie Campbell e as sessões dos djs Diogo Menasso, Tha Lux Brothers e Krishna.

 

"O conceito do festival é promover a luta contra a desertificação do Alentejo e descentralizar grandes eventos dos grandes centros urbanos para o interior", disse João Pedro Lampreia, justificando a escolha da aldeia de Mina de S. Domingos para a realização do Ilha dos Sons.

 

O Ilha dos Sons está a "dar os primeiros passos" e, "antes de se realizar", a produtora já foi contactada pela organização dos Portugal Festival Awards, que vão ser entregues pela primeira vez este ano para premiar os melhores festivais de música em Portugal, para candidatar o festival ao prémio de "Melhor Festival Não Urbano", disse João Pedro Lampreia.

 

Segundo a organização, a praia fluvial de Mina de S. Domingos "promete ser a opção perfeita para os festivaleiros", os quais "poderão usufruir de um festival de música de referência e aproveitar para conhecer mais uma pacata e paradisíaca localidade alentejana".

 

O cartaz do festival "foi pensado para proporcionar a frescura ideal a quem gosta de dançar a céu aberto junto a uma praia fluvial única em pleno Alentejo", frisa a organização.

 

A aldeia de Mina de S. Domingos oferece "ótimas condições" para a realização do Ilha dos Sons, porque proporciona "uma ampla zona verde" para campismo, que será gratuito para quem optar pela compra do bilhete para os três dias do festival.

 

Retirado do Sapo Música

 

Letra

 

Acordo enroscado numa manta velha
Ressalta o dia na janela do meu quarto
O leite está estragado não há pão que valha
Um mero olhar de esfomeado que a ressaca apára

O corpo não reage o pensamento amargo
A segura da rouca procuram o fado
A pele encartilhada é desfeita aos poucos
Por mais que me arrependa fasso ouvidos moucos

Refrão
Esta ressaca já me dura á três dias
Por mais que tente não me consigo curar
Tenho um remédio que é segredo já antigo
Uma cerveja acho que vai ajudar

Esta ressaca já me dura á três dias
Por mais que tente não me consigo curar

Descanso peso morto num sofá deitado
A dor corrói as pernas magras deve ser cansaço
O barulho da rua dá comigo em louco
Tosse seca é só catarro tou a ficar rouco

O corpo não reage o pensamento amargo
(O corpo não reage o pensamento amargo)
A segura da rouca procuram o fado
(A segura da roupa procuram o fado)
A pele encartilhada é desfeita aos poucos
(A pele encartilhada é desfeita aos poucos)
Por mais que me arrependa fasso ouvidos moucos
(Por mais que me arrependa fasso ouvidos moucos)

Refrão


Noites Ritual regressam ao Palácio de Cristal, no Porto

As Noites Ritual regressam esta sexta-feira e sábado ao Palácio de Cristal, no Porto. Um hábito musical de final de agosto, desta vez com Batida e Virgem Suta como cabeças de cartaz.

 

Com programação exclusivamente nacional, os concertos voltam a ter nesta sua 21ª edição dois palcos, com quatro bandas por noite, sendo que na primeira data é dominada pelos ritmos dançantes enquanto a segunda apresenta uma faceta mais melódica e intimista.

 

Na sexta os espetadores poderão pular ao som dos Batida, o projeto do luso-angolano Pedro Coquenão que traz para as ruas e para os ritmos de hoje o legado sonoro de uma Angola das décadas de 60 e 70 do século passado.

 

Com um pé nesse período, mas a geografia mais deslocada para Detroit ou Memphis, nos Estados Unidos, cabe aos Cais Sodré Funk Connection abrir a noite do palco principal com muito funk e muita soul. Um grupo que reúne veteranos dos Cool Hipnoise , Orelha Negra, Mr Lizard, Cacique 97 ou da banda de Sergio Godinho.

 

Mas a música começa pelas 22:00 horas no palco Ritual com Pinto & The Dishbreaker, selecionados a partir da iniciativa Rituais Emergentes, um espaço em que também atuarão os Serushiô, um dupla portuense com muito blues a promover o ser segundo trabalho, editado este ano, “Life on extended play”.

 

Na segunda noite, o nome principal são os Virgem Suta, que com as suas pitorescas histórias musicais com raízes bem portuguesas são uma proposta para uma noite familiar nos jardins do Palácio, apesar de o concerto só começar pelas 00:45.

 

Antes, no palco principal, vai ser possível ouvir o regresso de Rodrigo Leão e Gabriel Gomes, no seu projeto Os Poetas em que criam fundos sonoros para as palavras de alguns dos maiores autores de poesia portugueses. No palco Ritual, será possível escutar os Heart Invaders e a lírica folk de Little Friend, o luso-inglês que lançou este ano o seu álbum de estreia “We Will destroy each other”.

 

Os concertos Ritual já foram gratuitos mas este ano os bilhetes para um dia custam cinco euros, podendo ser adquirida por oito euros uma entrada para os dois dias.

 

Retirado de Sapo Música

Vodafone Mexefest decorre em Lisboa nos dias 29 e 30 de Novembro


Vodafone Mexefest decorre em Lisboa nos dias 29 e 30 de Novembro

O Mexefest já mexe. Foram divulgadas esta terça-feira as bandas que deverão pisar os vários palcos culturais da Avenida da Liberdade.

 

A revelação foi feita no Facebook da operadora responsável pela organização do festival e pela promotora Música no Coração.

 

Ainda não se sabe o local específico onde vão decorrer os concertos. Em edições anteriores, o Cinema São Jorge, Tivoli ou a Casa do Alentejo receberam actuações.

 

Até agora estão confirmados alguns nomes conhecidos como os britânicos Daughter, o francês Woodkid e o brasileiro Silva, que se estreiam em palcos portugueses.

 

O festival traz também alguns repetentes, como as Savages, que estiveram no Optimus Primavera Sound em 2012, e John Grant, ex-vocalista dos Czars que já atuou em Espinho e no festival Sintra Misty.

 

Retirado do HardMúsica

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