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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

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Fim de semana musical em Loulé


Fim de semana musical em Loulé

Com a música como tema central o Festival MED estará em Loulé a 29 e 30 de Junho.

 

A Cerca e a Matriz voltam a ser os palcos principais das actuações dos grandes nomes do circuito internacional de World Music. 

O palco Castelo, à semelhança das edições anteriores, será dedicado ao que de melhor se faz em Portugal. 
A Curva da Cintura com Arnaldo Antunes, Toumani Diabaté e Edgard Scandurra, SMOD, Sany Pitbull, A Jigsaw, Miguel Araújo e Norberto Lobo são os primeiros nomes já avançados para esta edição.

 

A Curva da Cintura com Arnaldo Antunes, Toumani Diabaté e Edgard Scandurra será apresentado em estreia mundial dia 29 de Junho, no palco Cerca.

 

 

SMOD, o grupo composto por Ousco, Donsky, e Sam, filho do famoso duo Amadou & Mariam, que passou pelo MED em 2008, irá estrear-se em Portugal para apresentar o seu mais recente trabalho produzido por Manu Chao. 
O álbum SMOD transpira ritmos revolucionários de hip-hop e rap intercalados por sonoridades malinenses, em que se juntam influências do reconhecido produtor francês. O trio será responsável por encerrar o palco Matriz no primeiro dia do festival.

 

O internacional DJ brasileiro Sany Pitbull irá passar pelo MED no dia 30 de junho para dar a conhecer as suas produções que já conquistaram as principais capitais europeias, como Londres, Paris, Estocolmo e Berlim.

 

 

“Cinco dias e meio” é o título do álbum de estreia a solo de Miguel Araújo, que será apresentado no palco Cerca, dia 30 de Junho.
Gravado em cinco dias e meio, como o próprio título indica, o álbum foi para a rua a 21 de Maio e desde a data de edição conta com o sigle “Os maridos das outras” entre os cinco temas mais vendidos nas plataformas digitais em Portugal.

 

No dia 30 de junho, sobe ao palco Castelo o reconhecido guitarrista português, Norberto Lobo. Aclamado pela crítica nacional e internacional o guitarrista carateriza-se pelo carácter físico, humano e popular do seu som.

 

A Jigsaw é o último nome do cartaz deste ano confirmado até à data. Esta banda blues-folk portuguesa, formada em Coimbra pelo trio João Rui, Jorri e Susana Ribeiro, sobe ao palco Castelo no dia 29 de junho para apresentar o seu terceiro registo de originais e revisitar alguns dos temas dos primeiros álbuns.

 

Ao contrário das edições passadas, o festival conta este ano com dois dias de cartaz. Como explica Joaquim Guerreiro, Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Loulé “O Festival MED é, desde a sua génese, um símbolo do dinamismo cultural da cidade e do Algarve. Este evento com expressão nacional tem vindo a ganhar eco internacional extremamente importante para a economia local e para a promoção da nossa oferta turística. A nona edição é mérito, sobretudo, do envolvimento e compromisso dos louletanos com este evento. Pautado pelo rigor artístico, mantém-se a excelência do cartaz, que inclui alguns dos melhores artistas nacionais e internacionais”.

 

Mas o Festival MED alargou a área musical a outra vertente cultural. E assim no âmbito do Festival

o centro histórico da cidade acolherá quatro exposições.

 

Na Galeria de Arte do Convento Espírito Santo vai estar patente a exposição colectiva “Sol és a verdade, mas odeio-te!”, de Paula Tojal, Paulo Serra, Pedro Leitão e Zé Ventura, com curadoria de Nuno Faria. 

 

A fotografia de Pedro Barros vai estar em exibição na mostra “Jordânia”, com texto de Álvaro Figueiredo, que pode ser visitada nos Claustros do Convento (junto ao INUAF).

 

Na Travessa do Arco do Pinto, em pleno coração da Zona Histórica de Loulé, a exposição de rua "Músicas que nos tocam" será uma das mais surpreendentes.


Os visitantes do Festival vão descobrir nos seus percursos, entre um palco e outro, a "Rua das Guitarras" onde cada um dos 21 artistas convidados representou uma música que para si tem um significado próprio, a nível da melodia e do ritmo, ou a nível da mensagem, ou por motivos mais pessoais. Esperamos que estas interpretações também vos provoquem sentimentos e reações diferentes de uma figura para outra... ou de uma música para outra.

 

Em todo o recinto vão estar imagens do fotógrafo Nuno Graça, na exposição designada por “Detalhes do MED”, com algumas fotografias das edições anteriores do Festival MED.


Nuno Graça nasceu em Quarteira em 1966. Frequentou o ensino secundário em Faro, dedicado à fotografia como complemento e ferramenta ao serviço da comunicação, manteve atividade na área da publicidade desde 1987, após ter cursado em Design e Comunicação Visual da Escola Técnica António Arroio.


Retirado do HardMúsica

Dead Combo programam Baixa-Chiado PT Bluestation em julho

Numa altura em que comemoram dez anos, os Dead Combo programam um mês inteiro de propostas para a Baixa-Chiado PT Bluestation, em Lisboa. Se quer saber o que Pedro Gonçalves e Tó Trips andam a ouvir, a ler, a comer ou o tipo de sítios onde gostam de ir, basta acompanhar os eventos deste mês de julho na estação.

Entre as suas sugestões estão concertos de bandas e músicos da sua preferência em todas as áreas que os inspiram, desde a folk (com os The Loafing Heroes, de João Tordo) ao fado (com o guitarrista Sidónio Pereira), passando pelo jazz (com os Moustache, de Leiria) e pela música clássica (com a Academia de Amadores de Música de Lisboa), entre outros. Tascas onde gostam de comer uma bifana (como o Trevo) ou um rissol (como o Palmeira) estão também na agenda. Mais alguns locais que frequentam habitualmente (como a Barbearia Campos ou a Livraria Bertrand) e sugestões de jogos e desafios completam a programação. 

Todos os dias são de entrada livre.

Concertos:

Dia 5, sexta-feira, 21h/22h: Alexandre Cthulhu (guitarrista de rock e blues com inspiração nos anos 70)

Dia 11, quinta-feira, 17h/19h: Sidónio Pais (guitarra portuguesa)

Dia 12, sexta-feira, 21h/22h: Zorra (rock e jazz)

Dia 16, terça-feira, 17h/19h: Moustache (banda de jazz de Leiria)

Dia 18, quinta-feira, 17h/19h: Coro da Academia de Amadores de Música (clássica)

Dia 24, quarta-feira, 17h/19h: Hugo Ferracci (guitarrista de rua)

Dia 26, sexta-feira, 21h/22h: The Loafing Heroes, banda de inspiração folk do escritor João Tordo, que aqui toca contrabaixo, e também do irlandês Bartholomew Ryan (composição, guitarra, voz e harmónica), da alemã Judith Retzlik (violino), de Alexandre Andrade (trompete) e de Nuno Morão (percussão)

Cine-Concerto
Dia 19, sexta-feira, 21h/22h: 
Projeção dos filmes “Emak Bakia”, de Man Ray, “Cão Andaluz”, de Luís Buñuel e Salvador Dali, e de curtas-metragens dos anos 20, acompanhados ao vivo pelo trio In a Silent Way (piano: Clara Lai; contrabaixo: Francisco Brito; bateria: Vasco Furtado)

Danças de salão:
Dia 4, quinta-feira, 17h/19h:  Aula de merengue com o Círculo de Dança de Lisboa

Eventos gastronómicos / Degustações:

Dia 1, segunda-feira, 17h/19h: Rissóis de camarão do Palmeira (restaurante da baixa)
Dia 8, segunda-feira, 17h/19h: Bifanas do Trevo (tasca no Largo Camões onde Anthony Bourdain provou aquelas que considerou serem "as melhores bifanas do mundo")
Dia 15, segunda-feira, 17h/19h: Pastéis de bacalhau do Tendinha (tasca típica do Rossio)
Dia 22, segunda-feira, 17h/19h: Queijos da Queijaria Nacional (da Rua da Conceição)

Outros eventos:

Dia 2, terça-feira, 17h/19h: Photo Booth com guarda-roupa ao "estilo" Dead Combo. As fotos vão a concurso no facebook e as mais votadas ganham o CD "Lisboa Mulata", autografado pela banda.
Dia 17, quarta-feira, 15h/18h: Disponibilização de tatuagens provisórias com o tatuador profissional Vinicius Oliveira
Dia 23, terça-feira, 13h/19h: Exposição dos livros preferidos dos Dead Combo (pela Bertrand) e leitura de textos de Fernando Pessoa
Dia 25, quinta-feira, 17h/19h: Ilusionismo com o multi-premiado mágico Miguel Pinheiro
Dia 29, segunda-feira, 17h/19h: Barbeiros da Barbearia Santos (do Chiado) cortam o cabelo ou fazem a barba a quem passa

AI QUE VIDA!!! ESTA VIDA DE LISBOA!  ( por Dead Combo )
Lisboa das ruelas e do pregão
Coisas antigas que rolam na rua e no chão
Lisboa dos sabores da partida e da chegada
Lisboa diferente da luz e das cores, mestiça de valores
Lisboa da noite do underground e da léria da vizinha!
Barbeiros de Lisboa que sabem tudo,
Poetas do cais que não sabem nada

Que vida tão boa esta vida de Lisboa
Que boas estas gentes de Lisboa

Passamos a noite em branco
Com o Tejo aqui ao lado
Juntámos os ossinhos em pranto
Mas estamos vivos na baixa e no chiado!

 

Retirado do Sapo Música

 

Letra

 

Saí daqui p'ra bem longe 
Fugi assim muito longe 
Fiz-me à estrada ao amanhecer 
À deriva sem nada a perder 

Fui embalado ao sabor do vento 
Deixei-me ir nas horas do tempo 
As memórias ficaram por contar 
Das tristezas não quero falar 

Será que a culpa foi toda minha 
Será que ao fundo termina a linha 
O horizonte acaba ali 
E a nascente jamais a vi 

Sou mais 1 sonhador 
Ooohhh 
Quiçá 1 trovador 
Sou mais 1 sonhador 
Ooohhh 
Quiçá 1 trovador 

Adormeci quase anoitecia 
Quando acordei era outro dia 
O cansaço tomou conta de mim 
O fracasso já nasceu assim

Rock in Rio: Portugueses e brasileiros lado a lado no Palco Sunset

O Rock in Rio regressa a casa, ao Rio de Janeiro, e leva na mala um elaborado conjunto de colaborações entre artistas portugueses e brasileiros, à semelhança do que aconteceu em 2011. Com o dobro do tamanho, o Palco Sunset promete assim mais uma edição que conta com os portugueses Orelha Negra ou Áurea, entre muitos outros. 

Zé Ricardo, diretor artístico do Palco Sunset, levantou o véu sobre o que podemos esperar deste Rock in Rio e trouxe com ele Flávio Renegado, o rapper que vai partilhar o palco com os Orelha Negra. 

“Quando o Zé me fez este convite fiquei imensamente feliz e honrado”, começa por salientar Flávio, acrescentando que “a grande surpresa será essa junção com Orelha Negra”, cujo som e estética em muito se assemelham ao seu trabalho. 

Zé Ricardo acredita que “a integração dos artistas portugueses no palco Sunset vai ser maravilhosa” e salienta que “esta ligação entre o Brasil e Portugal tem de ser mais forte, tem de ser solidificada e o Rock in Rio trabalha para isso”. Assim, além dos Orelha Negra, será possível ver no Rock in Rio The Gift, Aurea, Black Mamba, DJ Ride e DJ Vibe.

As expectativas para esta edição são altas. “Voltar a casa depois de 2011 dava aquele frio na barriga, mas vendemos todos os ingressos em quatro horas, então o Rock in Rio 2013 é um grande sucesso”. 

Entre as principais novidades nesta edição conta-se o novo palco Sunset que, diz Zé Ricardo, “dobrou de tamanho e conteúdo, porque estamos a trazer artistas de primeira grandeza para o Sunset”. Entre os grandes nomes estão Ben Harper , The Offspring, Living Color, Gogol Bordelo ou Lenine.

O Rock in Rio começa a 13 de setembro e prolonga-se até dia 22. O evento estará de volta a Portugal em 2014.



Retirado do Sapo Música

Wraygunn e Supernada com concertos de entrada livre no Festival Mêda +

A quarta edição do Mêda +, festival de entrada gratuita que se realiza na cidade de Mêda, no distrito da Guarda, está marcada para os dias 25, 26 e 27 de julho e conta com Fonzie, Supernada e Wraygunn como cabeças de cartaz.

Sobem também ao palco do Mêda + nomes como The Parkinsons, Feromona e Miss Lava, banda que atua na semana anterior no palco principal do Super Bock Super Rock.

A organização aposta num cartaz que conjuga nomes consagrados da música nacional e alguns valores em ascensão, procurando a valorização cultural desta zona do interior do país.

Para além da entrada livre, o acesso ao Parque de Campismo Municipal também é gratuito. A entrada para as Piscinas Municipais, situadas ao lado do campismo, terá um valor simbólico.

Alinhamento confirmado:

Quinta-feira, dia 25
A Cepa Torta
Miss Lava
Fonzie
DJ Eddie Ferrer

Sexta-feira, 26
Gula
Feromona
Supernada
DJ Rusty

Sábado, 27
The Indigo
The Parkinsons 
Wraygunn
Hell Yeahh Djs The Vacaciones

Todas as informações podem ser acompanhadas na página oficial do evento, em http://medamais.net.

Em edições anteriores, já passaram por este festival nomes como X-Wife, Mão Morta, Diabo na Cruz, Glockenwise, d3o, O Bisonte, Fitacola ou Tara Perdida.

 

Retirado de Sapo Música

 

Letra

 

O pêndulo do relógio
Faz tremer o chão
Na parede um quadro
Desenhado a mão

Guardo a fotografia
É onde tu sorris
Aquela mais antiga
Pareces feliz

Fora da estante
Está um livro teu
Tantas vezes lido
Arde até ao fim

O sol já vai baixo
É o entardecer
Faz a paisagem calma
Quer adormecer

Isto do amor
E um caso estranho
Sem bem o que dou
Não sei o que tenho

Quero-te provar
Que nunca te minto
Quero-te mostrar
Aquilo que sinto

Hoje foste embora
E algures por aí
Ainda me pergunto
Se tu gostas de mim

Tenho o meu peito aberto
Só tu podes fechar
À palavras que ferem
Deixam-me a sangra

Isto do amor
E um caso estranho
Sei bem o que dou
Sei bem o que tenho

Quero-te provar
Que nunca te minto
Quero-te mostrar
Aquilo que sinto

Isto do Amor

The Lucky Duckies resuscitam êxitos nacionais e internacionais


The Lucky Duckies resuscitam êxitos nacionais e internacionais

Os Lucky Duckies, contam já com alguns anos de carreira, maioritariamente interpretando covers, mas onde a qualidade interpretativa, exigia já um disco de originais.

 

Neste novo trabalho, “Glamour& e nostalgia- Part Two”, são interpretados grandes sucessos nacionais e internacionais, alguns com novos arranjos.

 

Num trabalho com estilos musicais muito diversificados, há alguns que pela simbologia merecem ser destacados.

 

Comecemos por “Amor”, tema interpretado em 1965 por Artur Garcia n Festival da Canção RTP e ainda o tema “Encontro às dez” conhecido pela voz de Ruy de Mascarenhas, que conta com uma nova orquestração.

 

O tema “You will love me” encontrava-se na gaveta, mas em boa hora decidiram pegar nele e dar-lhe um arranjo de bossa-nova, algo que valorizou um tema, recomendável a todos os amantes de boa música.

 

“Tu Vuó Fá LAmericano”, é um tema do pianista Renato Cursone é cantado em dialecto italiano. Este tema é também conhecido pelas versões remix, passadas em discotecas.


Como último destaque, o tema “The end of the world”, em mais uma bela interpretação desta banda de Aveiro.


Um disco que vale a pena ouvir, onde grandes temas são ressuscitados pela voz dos Lucky Duckies.

 

Retirado do HardMúsica

 

Letra

 

Atitudes, formas de levar veneno
Onde não há
Ser honesto e ter sempre a razão
Tem cuidado

Deixo a porta aberta
Uma sombra a meditar
A confissão que se esconde
Sem remorsos

Quero o tempo certo
Qualidade é subtracção
A presença é condenável
Não vou dar-te a mão

E de pernas pró ar
E quem ficar, ficou
Mas tu, não vais ficar
Neste barco
Neste barco

Abre a porta da saída
Segue em frente
E não penses em voltar
Ninguém te quer ver

Vê a história de outra forma
A raiva é maior, ao deitar
E tu vais perder

Negligência das loucuras
Mas no fundo há visão
Aparência de um discurso em vão
Inadaptado

Deixo a porta aberta
Uma sombra a meditar
A mudança é confrontada
Sem remorsos

E de pernas pró ar
E quem ficar, ficou
Mas tu, não vais ficar
Neste barco
Neste barco
Neste barco

Abre a porta da saída
Segue em frente
E não penses em voltar
Ninguém te quer ver

Vê a história de outra forma
A raiva é maior, ao deitar
E tu, vais perder

E de pernas pró ar
E quem ficar, ficou
Mas tu, não vais ficar
Neste barco

E de pernas pró ar
E quem ficar, ficou
Mas tu, não vais ficar
Neste barco
Neste barco
Neste barco

Festival de Música do Estoril Lisboa abre sexta-feira e tem 23 concertos previstos

Na sua 39ª edição, o Festival de Música do Estoril inclui Lisboa na denominação, evidenciando o peso da capital neste evento que se realiza desde 1975 e que integra um concurso de interpretação e um encontro de compositores.


O Festival, a exemplo da edição anterior, abre em Lisboa, na sexta-feira, coincidindo com a abertura do Festival Ao Largo, em frente ao Teatro Nacional de S. Carlos, com um concerto sinfónico que conta com a participação, como solistas, de quatro dos vencedores do Prémio de Interpretação Estoril/El Corte Inglés.

 

Todos os concertos, “masterclasses”, encontro de compositores, cursos internacionais de música e o 15.º concurso de interpretação, realizam-se em Lisboa, sendo o principal cenário o Palácio Foz, embora haja atividades e concertos previstos para a Escola Superior de Música, a Universidade Nova e a Sé Catedral.

 

Em comunicado, a organização do Festival afirma que 2013 é um ano de “mudança” em que se “recomeça um caminho assente em quatro pilares: renovação, dimensão, património e turismo”.

 

“Em tempo de crise profunda, a renovação é o início da renascença”, sendo o regresso a Lisboa possível “graças à visão e apoio institucional da sua autarquia, à parceria com o Gabinete para os Meios de Comunicação Social” e aos patrocínios, nomeadamente da Share Foundation.

 

O Festival que se prolonga até 30 de julho tem agendado 23 concertos, a 49.ª edição dos cursos internacionais de música com António Saiote (clarinete), Fábio Zanon (guitarra clássica), Pedro Carneiro (percussão), António Rosado (piano) e Yvonne Minton (canto), uma conferência por Emílio Calandin, “A Sagração da Primavera”, celebrando o centenário da estreia da obra, um encontro de compositores e um “festival jovem”.

 

As “masterclasses” de Naseer Shamma, sobre música árabe, de violino, por Liviu Prunaru, e de violoncelo, por Pablo de Naverán, são outras iniciativas do programa.

 

O Festival abre com a Gala de Premiados do Concurso de Interpretação do Estoril, na sexta-feira, às 22:00, com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigida por João Paulo Santos, sendo solistas a soprano Cristiana Oliveira, o barítono Luís Rodrigues, a clarinetista Iva Barbosa e o acordeonista Gonçalo Pescada.

 

Do programa do concerto, que é repetido no sábado, à mesma hora e no mesmo local, constam peças de Giuseppe Verdi, Claude Debussy, Gaetano Donizetti, Astor Piazzolla, Nino Rota, Richard Wagner e John Williams.

 

A série de concertos no Palácio Foz começa no dia 05 de julho, com o quarteto vocal Ensemble Fleder, que estreia em Portugal “The Blue Willow”, de Xu Jinqiang, um conto tradicional chinês sobre a criação da cerâmica azul e branca com projeção de vídeo, recital em coprodução com o Festival Cistermúsica de Alcobaça.

 

No dia 9, o recital “In Memoriam de José Oliveira Lopes”, pelo pianista Adriano Jordão e o barítono José d’Eça, apresenta peças de Debussy, Schumann e de Bach transcritas por Liszt. No dia 11, na Sé, às 21:30, o organista Gabriele Terrone interpreta peça de Johannes S. Bach, Jean Alain e Girolamo Frescobaldi.

 

Do cartaz do festival consta ainda o Quarteto Verazim, o violinista Pedro Meireles, o oboísta Pedro Ribeiro, o violoncelista Martin Henneken, a pianista Luísa Tender e o Sonor Ensemble.

 

O 15.º Concurso de Interpretação realiza-se nos dias 19 e 20 de julho, na Escola Superior Música de Lisboa, e a final está agendada para o dia 21, na sala dos espelhos do Palácio Foz.

 

Retirado do Sapo Música

 

Letra

 

Olá Lisboa, pela primeira vez
Olá Lisboa, pela primeira vez

Lembro-me de ti
Como se fosse um regresso a casa
As ruas escuras à noite
O medo de quem quer voltar

E passo por ti
Condenado a sentir um vazio
Na hora de te abandonar
A lembrança de quem quer ficar
A cidade por descobrir
Um adeus, vou partir

Lisboa, és só tu e eu
Lisboa, és só tu e eu

Confesso-me a ti
Ó cidade de noite encantada
Lembras-me a vontade
Hoje eu vou ficar

Agarro-me a ti
Confrontado a saudade que sinto
A hora está-se a aproximar
As memórias de quem quer voltar
Um segredo que vou descobrir
O adeus, vou partir

Lisboa, és só tu e eu
Lisboa, és só tu e eu

E passo por ti
Condenado ao vazio
A ansia de querer voltar
O adeus que não te vou dizer

Espero aqui
Com o mar controlado
A história de ter um passado
A idade de te conhecer
A cidade por descobrir
O adeus, vou partir

Lisboa, és só tu e eu
Lisboa, és só tu e eu

Quer ver a sua banda ou espectáculo divulgados aqui?,
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Se tem alguma letra que eu não tenha encontrado, pode enviar para o mesmo email