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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

Optimus Primavera Sound regressa com mais um bom cartaz


Optimus Primavera Sound regressa com mais um bom cartaz

Sob o nome Optimus Primavera Sound, este evento musical apresenta-se como o homólogo português 
do festival open-air Primavera Sound, que se realiza em Barcelona desde 2001.
Pelo segundo ano consecutivo celebramos este novo evento na cidade do Porto que, pelas suas características e qualidades, se apresenta ideal para acolher um evento com a marca “Primavera Sound”.

A primeira edição do festival, que se realizou de 07 a 10 de Junho de 2012, teve lugar no Parque da Cidade, um parque urbano, de grandes dimensões, localizado ao largo da costa atlântica e com capacidade para receber cerca de 30.000 pessoas por dia.

 

O cartaz do Optimus Primavera Sound conta com uma ampla selecção de artistas internacionais, a par de uma significativa representação do panorama musical português. 


A linha artística segue as mesmas directrizes do evento musical barcelonês, que se distingue pela variedade de estilos e pela aposta em novas bandas, destacando tanto o panorama local como artistas internacionais, com longas e respeitadas carreiras.

 

Depois do sucesso da primeira edição, o Optimus Primavera Sound é já uma paragem obrigatória no panorama de festivais do sul da Europa. 
Em 2012, o Parque da Cidade recebeu mais de 75.000 pessoas, 60% das quais provenientes de países estrangeiros. 


A par da excelente localização e comunicação da cidade dentro do continente europeu, a entrada do festival no panorama musical português contribuiu para o crescimento do Porto, para a sua projecção enquanto capital cultural e para a sua dinamização internacional como destino turístico.

 

A primeira edição do festival Optimus Primavera Sound foi um verdadeiro sucesso. 


Durante os três dias do festival passaram pelo recinto mais de 75 mil pessoas, das quais mais de 60% provenientes de países estrangeiros, de mais de 40 nacionalidades diferentes.

Entre os vários factores de sucesso do festival encontra-se a qualidade do cartaz, responsável pela actuação, no Porto, das melhores bandas de música independente e alternativa da actualidade, a par de nomes já consagrados, comprovando que este festival continua a ser a referência mundial no panorama musical.

 

Por todos estes motivos a organização orgulha-se de trazer o Optimus Primavera Sound de volta à cidade do Porto, entre os dias 30 de Maio e 01 de Junho, no Parque da Cidade, cumprindo assim a promessa de trazer à cidade a melhor música independente do mundo e contribuindo, uma vez mais, para a dinamização cultural e socio-económica da cidade.

 

Entre 30 de Maio e 01 de Junho passarão 52 nomes pelo Parque da Cidade do Porto (ordem alfabética): Blur, The Breeders, Dan Deacon, Daniel Johnston, Daughn Gibson, Dead Can Dance, Dear Telephone, Deerhunter, Degreaser, Dinosaur Jr., Do Make Say Think, Explosion In The Sky, Fidlar, Four Tet, Foxygen, Fuck Buttons, Fucked Up, Ghostigital, Glass Candy, The Glockenwise, Grizzly Bear, Guadalupe Plata, Hot Snakes, James Blake, Julio Bashmore, L’Hereu Escampa, Liars, Local Natives, Los Planetas, The Magician, Manel, Meat Puppets, Melody’s Echo Chamber, Memória de Peixe, Merchandise, Metz, My Bloody Valentine, Neko Case, Nick Cave & The Bad Seeds, Nurse With Wound, OM, Paus, Pegasvs, Rodriguez, Roll The Dice, Savages, The Sea And Cake, Shellac, Swans, Titus Andronicus, White Fence e Wild Nothing.

 

Retirado do HardMúsica

 

Letra

 

Pela estrada desce a noite
Mãe-Negra, desce com ela ... 
Nem buganvílias vermelhas,
nem vestidinhos de folhos,
nem brincadeiras de guisos,
nas suas mãos apertadas.
Só duas lágrimas grossas,
em duas faces cansadas.
Mãe-Negra tem voz de vento,
voz de silêncio batendo
nas folhas do cajueiro ...
Tem voz de noite, descendo,
de mansinho, pela estrada ... 
Que é feito desses meninos
que gostava de embalar? ... 
Que é feito desses meninos
que ela ajudou a criar? ... 
Quem ouve agora as histórias 
que costumava contar? ... 
Mãe-Negra não sabe nada ... 
Mas ai de quem sabe tudo,
como eu sei tudo 
Mãe-Negra! ... 
Os teus meninos cresceram,
e esqueceram as histórias 
que costumavas contar ... 
Muitos partiram p'ra longe,
quem sabe se hão-de voltar! ... 
Só tu ficaste esperando,
mãos cruzadas no regaço,
bem quieta bem calada. 
É a tua a voz deste vento,
desta saudade descendo,
de mansinho pela estrada.

Maria João e Mário Laginha


MARIA JOÃO E MÁRIO LAGINHA REGRESSAM AO BRASIL

 

Depois do sucesso da apresentação de “Iridescente” na Mostra Tom Jobim, em S. Paulo em Dezembro de 2012, Maria João & Mário Laginha regressam ao Brasil para uma série de concertos, sob a chancela do Ano Portugal Brasil.

Nascido de um convite da Fundação Calouste Gulbenkian, em “Iridescente” é naturalmente reconhecível o som de Maria João e Mário Laginha, construído ao longo de mais de duas décadas de colaboração. Cada novo disco de Maria João e Mário Laginha cria sempre uma grande expectativa. Basta percorrer rapidamente a discografia da dupla para se perceber como é justo esperar o melhor de cada novo trabalho, desde os pioneiros “Danças”, “Fábula” e “Cor”, passando pelo extraordinário “Lobos, Raposas e Coiotes”, Chorinho Feliz” e “Mumadji”, até aos mais recentes “Undercovers” , “Tralha” e “Chocolate”.”

Actividades:


Dia 5 de Junho –  20:00 - Conversa com Maria João & Mário Laginha no Salão de Atos da UFRGS de Portalegre

Dia 6 de Junho -  20:00 – Concerto Maria João & Mário Laginha – Festival UniMusica 2013 - Salão de Atos da UFRGS de Portalegre

Dia 8 de Junho – 19:00 – Concerto Maria João & Mário Laginha – SESC Bom Retiro – S. Paulo

Dia 9 de Junho – 18:00 – Concerto Maria João & Mário Laginha – SESC Bom Retiro – S. Paulo

Mais informações aqui.

Carta Branca a Sérgio Godinho: «Há certas coisas que não ousaria cantar»

O Centro Cultural de Belém (CCB) recebe esta sexta-feira as Caríssimas Canções de Sérgio Godinho, espetáculo que também passa pela Casa da Música, no Porto, a 15 de junho. O cantautor vai arriscar universos diferentes do seu e correr riscos, sabendo porém que há canções "onde não cabe uma segunda interpretação".

"É um desafio, é um risco, mas se não corremos riscos na vida andamos sempre a moer territórios demasiado conhecidos, naquilo que já está seguro e sabemos que as pessoas vão gostar", começa por dizer Sérgio Godinho, anunciando-nos que nesta Carta Branca dará voz não só às suas canções como às de alguns dos interpretes que o acompanharam toda a vida.

No palco do CCB canções de "universos diferentes" unem-se para dar corpo a um espetáculo que nasceu de um conjunto de crónicas escritas no Expresso e mais tarde publicadas em livro. "São memórias cruzadas que fazem o meu estímulo para criar as minhas próprias canções e saber melhor como fazer canções", explica o músico.

 

O convite para este concerto, chamado Carta Branca a Sérgio Godinho, surgiu exatamente da vontade de "corporizar em palco" aquilo que já vivia no papel. 
"Eu achei que o convite veio mesmo a calhar porque estas canções têm como vocação primeira serem habitadas por outros intérpretes, serem ouvidas pelos intérpretes originais, agitarem a memória dos outros", diz Sérgio Godinho, que vai ter ao seu lado Hélder Gonçalves, Nuno Rafael e Manuela Azevedo, que assume aqui o papel de instrumentista.

A vocalista dos Clã quer "experimentar coisas novas", conta Sérgio Godinho, crente de que "as pessoas também se vão surpreender com o explorar de muitas facetas musicais que não estão à espera".

O músico assume que vai correr riscos e aventurar-se por "universos diferentes" do seu, salvaguardando porém que "há certas coisas que não ousaria cantar. Há canções como o 'Fever', da Peggy Lee, cuja versão é absolutamente final". 

Sérgio Godinho procura neste espetáculo reservar "uma memória da canção original, mas adotar uma outra atitude", como se estivesse a olhar para "uma outra face" do mesmo tema.

A expectativa do músico é que este concerto, cujo preço varia entre os 5€ e os 18€, seja, acima de tudo, um "prazer partilhado".

 

retirado do Sapo Música

 

letra

 

salomé queria mais da vida
mas duvida que hoje morra
e que um mosquito lhe poupe a mordida
e o amor diga que chegou a hora
de passar à acção
e encontrar acção às 3 horas na fonte
para afogar as mágoas nessas águas cristalinas
que são as tuas lágrimas

salomé,
perdi-te ali em frente ao cais
para não te ver chorar 
não nunca mais

guardou só p?ra si as mentiras das amigas
que em falso alvoroço
rompiam em pranto
só enquanto salomé olhava
e depois na sua ausência
maldicência era um sentimento
que habitava o seu coração
sem compaixão por salomé
e as suas lástimas

salomé,
perdi-te ali em frente ao cais
para não te ver chorar 
não nunca mais

 

Letra

 

Letra

 

Não me resta nada, sinto não ter forças para lutar
É como morrer de sede no meio do mar e afogar
Sinto-me isolado com tanta gente à minha volta
Vocês não ouvem o grito da minha revolta
Choro a rir, isto é mais forte do que pensei
Por dentro sou um mendigo que aparenta ser um rei
Não sei do que fujo, a esperança pouca me resta
É triste ser tão novo e já achar que a vida não
presta
As pernas tremem, o tempo passa, sinto cansaço
O vento sopra, ao espelho vejo o fracasso
O dia amanhece, algo me diz para ter cuidado
Vagueio sem destino nem sei se estou acordado
O sorriso escasseia, hoje a tristeza é rainha
Não sei se a alma existe mas sei que alguém feriu a
minha
Às vezes penso se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que me diz?

Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
E não sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se
esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo

Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo

Não há dia que não pergunte a Deus porque nasci
Eu não pedi, alguém me diga o que faço aqui
Se dependesse de mim teria ficado onde estava
Onde não pensava, não existia e não chorava
Prisioneiro de mim próprio, o meu pior inimigo
Às vezes penso que passo tempo demais comigo
Olho para os lados, não vejo ninguém para me ajudar
Um ombro para me apoiar, um sorriso para me animar
Quem sou eu? Para onde vou? De onde vim?
Alguém me diga porque me sinto assim
Sinto que a culpa é minha mas não sei bem porquê
Sinto lágrimas nos meus olhos mas ninguém as vê
Estou farto de mim, farto daquilo que sou, farto
daquilo que penso
Mostrem-me a saída deste abismo imenso
Pergunto-me se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que me diz?

Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
E não sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se
esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo

Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo

Tento não me ir abaixo mas não sou de ferro
Quando penso que tudo vai passar
Parece que mais me enterro
Sinto uma nuvem cinzenta que me acompanha onde estiver
E penso para mim mesmo será que Deus me quer
Será a vida apenas uma corrida prá morte
Cada um com a sua sina, cada um com a sua sorte
Não peço muito, não peço mais do que tenho direito
Olho para trás e analiso tudo o que tenho feito
E mesmo quando errei foi a tentar fazer o bem
Não sei o que é o ódio, não desejo mal a ninguém
Ha-de surgir um raio de luz no meio da porcaria
Porque até um relógio parado está certo duas vezes por dia
Vou-me aguentando
A esperança é a última a morrer
Neste jogo incerto o resultado não posso prever
E quando penso em desistir por me sentir infeliz
Oiço uma voz dentro de mim que me diz
Mantem-te firme

Rodrigo Costa Félix e Lina Rodrigues, dia 7 de Junho, na Casa de Portugal em São Paulo, Brasil

 

 “Dia de Portugal com show de Fado”

 

Rodrigo Costa Félix e Lina Rodrigues

 

No âmbito das comemorações do “Dia de Portugal”, apresentam-se pela primeira vez no Brasil, dois dos mais importantes nomes da nova geração de intérpretes do “Fado” – a velha canção de Lisboa, recentemente declarada pela UNESCO, “Patrimônio Cultural da Humanidade”!


Lina Rodrigues e Rodrigo Costa Félix estarão acompanhados por um conjunto de jovens instrumentistas com destaque na Guitarra Portuguesa para Marta Pereira da Costa, - a “primeira guitarrista portuguesa profissional” na história do Fado!


Esta será mais uma oportunidade para, em torno da data festiva da nacionalidade portuguesa, juntarmos amigos e apreciadores da “Nossa Canção”, numa confraternização da Comunidade Luso Brasileira na cidade de São Paulo!


Festejar Portugal e o Brasil, refazer nossos velhos valores de fraternidade e eterna crença no nosso futuro comum, é uma das razões que nos inspira a mais este encontro!

 

 

Casa de Portugal

7 de Junho de 2013 às 20 horas

Local: Av. da Liberdade, 602 – São Paulo

Informações: Tel. (11) 3273 5555 – E-mail: casadeportugalsp@casadeportugalsp.com.br

 http://www.casadeportugalsp.com.br

 

Letra

 

Vermelho
Sangue derramado
Enterro
Corpo não cremado
Magnifico material inútil
Faz-me querer tornar-me num fóssil

A atrapalhar
P'ra compensar
E me habituar
A sufocar

Adormece comigo para sempre
Deixa-me entrar no teu sonho para sempre
Depois de morto
Serei prudente

Machado para cortar o tronco
Safado é permanecer manco
Coxo que é coxo não cede à morte
Lança sobre a cruz toda a sua sorte

A lamentar
P'ra disfarçar
E me ensinar
A chorar

Adormece comigo para sempre
Deixa-me entrar no teu sonho para sempre
Depois de morto
Serei prudente

Adormece comigo para sempre
Deixa-me entrar no teu sonho para sempre
Depois de morto serei prudente
Deixa-me entrar no teu sonho para sempre
Depois de morto serei prudente

Marco Rodrigues

 

Marco Rodrigues nas FNAC – Fado Íntimo

 

Marco Rodrigues prepara-se para uma digressão pelos auditórios FNAC para apresentações especiais do último trabalho,“EntreTanto”. Os showcases revelam uma actuação íntima do músico, em que Marco Rodrigues apresenta-se em palco só com viola e voz.

Depois do Teatro Tivoli (Lisboa), Casa da Música (Porto) e dos teatros e auditórios percorridos um pouco por todo o país, Marco Rodrigues prepara momentos muito especiais para os auditóriosFNAC. Munido apenas da sua viola e voz, o músico recria um ambiente de sala, numa performance cara-a-cara com o público presente.

“EntreTanto” é o mote para estes showcases e conta com temas como “Coração Olha o que Queres”, “A Rosa e o Narciso”, “Quando o fim volta ao início” e o seu mais recente single: “Do Chiado ao Bairro Alto”.

É o fado na sua versão mais nua e crua que Marco Rodriguespretende levar a todas as apresentações de norte a sul do país.

Auditórios FNAC

31 Maio (18h00) FNAC Santa Catarina
31 Maio (22h00) FNAC Gaia
01 Junho (17h00) FNAC Mar Shopping
01 Junho (22h00) FNAC Coimbra
02 Junho (17h00) FNAC Leiria
05 Junho (18h30) FNAC Colombo
15 Junho (17h00) FNAC Almada

 

Quer ver a sua banda ou espectáculo divulgados aqui?,
envie um email para: olharparaomundo (arroba) sapo.pt
Se tem alguma letra que eu não tenha encontrado, pode enviar para o mesmo email

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