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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

MIKKEL SOLNADO: DA PUBLICIDADE PARA O PRIMEIRO DISCO

Nasceu na Dinamarca e é filho de um dos maiores comediantes portugueses de sempre. Mikkel Solnado, filho de Raúl, lança agora o seu primeiro álbum a solo, mas foi através da criação de música para publicidade que começou a dar nas vistas enquanto intérprete e compositor.

«A publicidade é uma das únicas maneiras de ganhar dinheiro a sério como músico. E esse dinheiro serve para alimentar a outra carreira que eu tenho de artista», explicou Mikkel Solnado em entrevista ao IOL Música.

A infância e a adolescência foram passadas em Portugal e aos 20 anos Mikkel regressou a Copenhaga, onde criou uma banda que funcionou também como empresa criadora de jingles. Em 2010 o músico deixou a produtora e começou a escrever canções para si mesmo.

Filho de Raúl Solnado começou por ficar conhecido por criar música para anúncios e estreia-se agora com um álbum a solo«De repente tinha montes de tempo para trabalhar neste disco. Foi aí que começou a viagem: na casa antiga da minha mãe, num quartozinho, montei lá um estúdio com um piano e uma guitarra, uns microfones e um computador, e comecei a trabalhar», recordou o músico.

O processo de gravação do disco foi quase sempre solitário, mas Mikkel Solnado também recebeu algumas contribuições à distância de outros músicos para uma série de canções que acabaram por surgir de vários cantos do mundo.

«Houve umas baterias que um amigo meu gravou na Dinamarca. Eu mandava os ficheiros para ele, ele gravava no estúdio dele e mandava-me [a gravação da bateria]. E depois eu tinha um amigo guitarrista nos Estados Unidos que também gravou», contou Mikkel.

«Nessa altura, também conheci uma rapariga portuguesa e comecei a vir muito para Portugal. Então há algumas canções que foram feitas na sala de estar da casa dos pais dela, por exemplo. Há uma canção que foi feita na casa de verão do meu pai. Portanto, foi [um disco] feito em muitos sítios.»

O resultado final dá pelo nome de «It's Only Love, Give It Away», um álbum com canções inspiradas na própria vida do músico luso-dinamarquês.

«É um disco de canções de amor, é muito inspirado na minha esposa. Mas também é inspirado na morte do meu pai, na minha mudança da Dinamarca para Portugal. Portanto, não é [um disco] só de amor, mas a maioria das canções são sobre o amor», disse.

O disco é apresentado ao vivo esta quinta-feira com um concerto no Hard Rock Cafe, em Lisboa. Está lançada assim a carreira discográfica de Mikkel Solnado, que ainda continua a aliar o mundo da publicidade ao mundo da música.

«Fazer música de anúncios torna-se uma coisa fácil, é como se diz "um trabalho de mão esquerda". E não se perde muito "sangue" nisso. Agora, [para] fazer um disco muito pessoal perde-se imenso "sangue" e como artista queres que aquilo esteja perfeito. Levou-me imenso tempo, mas foi libertador porque sempre foi o meu sonho divulgar um disco e finalmente tenho um CD com as canções que eu fiz.»

 

Retirado do Push 

 

Os orelha Negra solidificam no seu segundo disco

O funk/soul/hip-hop instrumental solidifica no segundo álbum dos Orelha Negra. Um botão de refresh na história da música negra, pressionado por um quinteto português


C34!", berra João Gomes. E berra porque a sua voz tem de furar uma espessa camada de groove formada pela bateria agitada de Fred Ferreira, os beats em loop disparados por Sam the Kid, os samples de vozes a capellaatirados para o ar por Cruzfader, os baixos ou as guitarras serpenteantes de Francisco Rebelo e os seus próprios teclados que andam sobre fogo. Na verdade, é precisamente por causa dos teclados que João Gomes berra. Porque naquele ensaio de prospecção musical encontrou mais uma pérola que não pode permitir ser desbaratada pela memória e perder-se para sempre. "C34, filtro X" indica, portanto, o som de teclado, assinala com uma estaca a descoberta e fixa a sonoridade perfeita para aquele pedaço de música gerado em tempo real no estúdio dos Orelha Negra. João Gomes berra porque os ensaios são sempre gravados - para registar os temas em evolução, para agarrar estas ideias chegadas na hora e resgatar outras de que ninguém se dá conta no momento.

Só que esta medida profiláctica contra o esquecimento não é garantida a 100%. "Já aconteceu o desaparecimento de um ou dois ensaios míticos", conta Fred. Um ensaio onde sabiam estar a salvo qualquer pedaço de uma importância quase vital mas que se perdeu para sempre. "Havia lá uma coisa incrível. Procura aí no computador, Chico". Mas, como Francisco Rebelo nos esclarece, às vezes o portátil cede às suas reservas de energia, apaga-se sem aviso prévio e assim que dão por isso desenrascam uma solução de emergência com o telemóvel. "Mas depois", diz o baixista/guitarrista, "fica um buraco em que se perdeu uma cena e já não se consegue ligar uma parte à outra". E sem gravação não há respostas, porque a música dos Orelha Negra, como facilmente se percebe nos seus dois discos homónimos, assemelha-se a uma entidade viva que não se limita a fazer suceder a secção C à secção B à secção A. É uma música que tem um princípio e um fim, e no meio vai acontecendo.

Nesta abordagem em que todos dão palpites sobre as partes dos outros, as linguagens de origem de cada um cruzam-se por vezes de forma pouco estudada pelos livros de produção. O fundo hip-hop de Sam the Kid, por exemplo, faz com que na sua cabeça as músicas se desenrolem sempre como loops, mesmo que de uma dimensão pouco habitual: "O Golden Hotel, por exemplo, para mim é um loop enorme de 32 barras, mas faz-me sentido aquela volta de minuto e meio que depois se repete. É minha forma matemática de pensar na música e é assim que comunicamos. E comunicamos bem porque já nos conhecemos. Quando um gajo diz cinzento, o outro tem de saber o que é cinzento". "Isto porque às vezes a cabeça de um de nós vê algo que os outros ainda não viram", acrescenta Francisco. No caso de Samuel, não só está sintonizado nos loops como é capaz de efectuar samples da forma mais primitiva possível. Ouve uma linha de baixo e identifica imediatamente um pequeno excerto que sabe funcionar se recortado e extraído do ambiente inicial. "Mas para mim", explica Rebelo, "aquilo ainda não era nada, ainda nem sequer tinha encontrado o meu espaço dentro da música. E, de repente, tenho de partir da gravação, ouvir algo que para mim não tinha contexto nenhum, absorver um bocado o pensamento dele e torná-lo meu. Isto de nos apossarmos das coisas uns dos outros é fixe".

Ler tudo )

 

Retirado do Ipsilon

Elisa Rodrigues no CoolJazz

Elisa Rodrigues e Júlio Resende vão fazer a primeira do concerto de Lizz Wright e Raul Midón no festival EDP CoolJazz.

 

O espectáculo acontece no dia 19 de Julho nos Jardins do Marquês de Pombal, em Oeiras.

 

A jovem cantora portuguesa leva ao CoolJazz a bem recebida edição de estreia "Heart Mouth Dialogues", recheada de versões jazzy de temas dos Nirvana e Beach Boys, entre muitos outros. Veja em baixo a interpretação de Rodrigues, com Resende ao piano, de 'You Don't Know What Love Is'.

 

Os bilhetes para este espectáculo custam entre 25 e 50 euros.

Retirado de Rádio Comercial

Santos e Pecadores festejam vinte anos no Coliseu dos RecreiosSantos e Pecadores festejam vinte anos no Coliseu dos Recreios
 

O concerto que os Santos e Pecadores programaram para 09 de Novembro no Coliseu dos Recreios em Lisboa, para além de uma comemoração de vinte anos de carreira, é sobretudo um prometido encontro com os fãs.

 

Será uma viagem pela história do grupo, onde serão ouvidos temas como "Não Voltarei a Ser Fiel", "Fala-me de Amor"," Momento Final" ou "Quando Se Perde Alguém", marcada pela presença de convidados, e muitas surpresas.

 

Olavo Bilac é dono de uma das vozes mais singulares da pop portuguesa e Os Santos & Pecadores sempre foram alvo de um enorme carinho por parte do público pelo que este concerto no Coliseu promete!

 

Retirado de HardMúsica

Comprem o CD.

Vale a pena.

O lucro integral do Cd/ Livro reverte para "Ajuda-me a Ajudar!" www.ajudameaajudar.org

 

 

Letra

 

Bateram fui abrir era a saudade
vinha para falar-me a teu respeito
entrou com um sorriso de maldade
depois sentou-se à beira do meu leito
e quis que eu lhe contasse só a metade
das dores que trago dentro do meu peito

Não mandes mais esta saudade
ouve os meus ais por caridade
ou eu então deixo esfriar esta paixão
amor podes mandar se for sincero
saudades isso não pois não as quero

Bateram novamente era o ciúme
e eu mal me apercebi de que batera
trazia o mesmo ódio do costume
e todas as intrigas que lhe deram
e vinha sem um pranto ou um queixume
saber o que as saudades me fizeram

Não mandes mais esta saudade,
ouve os meus ais por caridade,
ou eu então deixo esfriar esta paixão,
amor podes mandar se for sincero,
saudades isso não pois não as quero

 

Tiago Bettencourt
Poema: Afonso Lopes Vieira
Música: Tiago Bettencourt
Comprem o CD. Vale a pena. O lucro integral do Cd/ Livro reverte para "Ajuda-me a Ajudar!" www.ajudameaajudar.org

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