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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

«ao norte unplugged» traz os UHF de volta ao formato acústico

No ano em que celebram 34 anos de carreira, chega hoje às lojas a coletânea que reúne o melhor dos dois concertos realizados pelos UHF em Fafe no final de 2011.


O álbum «ao norte unplugged» é segundo a banda, «um disco acústico, o melhor de dois concertos, um disco para fãs, canções e versões como nunca sonharam ouvir.»

 

A ideia do disco nasceu do sucesso dos concertos de Inverno que o grupo vinha realizando desde há cerca de dois anos. A pedra de toque, o clique que aciona a combustão da obra, aconteceu em Paris, no dia em que a seleção portuguesa goleou a da Coreia do Norte, em junho de 2010.

 

Nessa tarde, os UHF encheram o auditório da Gulbenkian como nunca antes ali acontecera. Entre canções acústicas e a declamação de poetas lusos a apoteose dos grandes momentos. No final, na sessão de autógrafos, vários espectadores perguntaram se o espectáculo estava à venda em disco.

 

Em novembro do mesmo ano, os UHF chegaram pela primeira vez ao Teatro Cinema de Fafe. Os fãs esgotaram os bilhetes com quatro dias de antecedência e a sala veio abaixo ao longo das duas horas e meia de atuação.

 

Outros auditórios se sucederam com igual sucesso por todo o país – salas antecipadamente esgotadas, entusiasmo geral e prazer desfrutado pelos músicos que descobriam novos caminhos para velhas canções – o formato unplugged.

 

Um ano depois, em novembro de 2011, o grupo regressou a Fafe para registarem um concerto acústico para edição discográfica. Só que desta feita a sala esgotou com duas semanas de antecedência pelo que novo concerto foi marcado para o dia seguinte e os dois acabaram por entrar no registo digital.

 

Este disco ao vivo, o quarto na vida dos UHF, é uma celebração ao norte e a todos os fãs anónimos que entraram para a grande família que o tempo e as canções ofereceram ao grupo.

 

Depois de concertos gravados em Almada, Lisboa e Porto, os UHF celebram as emoções e o coro que as gentes do norte emprestam em cada concerto do grupo.

 

O álbum «ao norte unplugged» reúne o melhor dos UHF no formato unplugged. Reúne o melhor desses dois concertos e revela uma formação madura, capaz de se reinventar como acontece nas versões de «Cavalos de Corrida», o primeiro single a chegar às rádios, «Matas-me Com o Teu Olhar», «Quando (dentro de ti)» ou «Na Tua Cama».

 

Depois de já ter passado por Almada e Braga durante o mês de abril, a banda vai continuar a percorrer o país. As próximas datas já reveladas são:

 

30 de abril - Barcelos - Festa das Cruzes - 22h00

05 de maio - Sesimbra, Cine Teatro João Mota - 21h30

07 de junho - Caramulo - 21h30

16 de junho - Braga, Pq. Estádio 1º de Maio - 23h00

01 de julho - Festas da Rebordosa / Paredes - 22h30

05 de julho - Costa da Caparica - 21h30

06 de julho - Semana Cultural de Velas / Ilha de S. Jorge – Açores - 22h00

14 de julho - Festas de Forjães / Esposende - 22h30

 

Recordem aqui um dos temas do último álbum, «Porquê (Português)»

 

Retirado de Sapo Música

 

Letra

 

Clementine

Luisa Sobral

 

Clementine was born not to be
Born not to love
Like you and me

No one has ever seen her cry
But hidden in her eyes
There’s a whole wide see

Clementine walks around at night
Talks the moonlight into sleep
Wakes up slowly taking her time
She has no one to meet

No one wonders where she’s from
If she has ever had someone of her own
She is just a part of the sea
A part of you and me

Clementine reads all day long
Carries the world of someone unknown
Finds her castle
Sits on her throne
Then she is not alone

Dia Internacional do Jazz comemorado hoje pela primeira vez

O jazz é uma expressão musical que pode «derrubar barreiras e simbolizar a paz e a unidade», defende a UNESCO na proclamação do Dia Internacional do Jazz, que se assinala esta segunda-feira, pela primeira vez.


A Organização das Nações Unidas para a Educação Ciência Cultura decretou 30 de abril como o Dia Internacional do Jazz por proposta do músico e compositor Herbie Hancock(na foto), embaixador da boa vontade da UNESCO.

 

Na mensagem oficial deste dia, a diretora-geral da UNESCO,Irina Bokova, sublinhou que o jazz foi e continua a ser «a força que promove uma transformação social positiva».

 

«Por ter as suas raízes na escravatura, esta música fez crescer uma voz apaixonada contra todas as formas de opressão. Fala a linguagem da liberdade que é compreendida por todas as culturas. São também estes os objetivos que guiam a UNESCO nos seus esforços de construir pontes dialogantes entre todas as culturas e sociedades», afirmou Irina Bokova.

 

O jazz é uma das expressões musicais nativas dos Estados Unidos, praticada inicalmente pela comunidade afro-americana no século XIX, descendente das vagas de escravos que aportaram nos EUA vindas de África, tendo-se popularizado nas primeiras décadas do século seguinte.

 

Apesar das celebrações decorrerem oficialmente hoje, na sexta-feira passada, realizam-se já em Paris várias iniciativas nas quais participaram, por exemplo, Herbie Hancock, Barbara Hendricks e Wynton Marsalis.

 

Esta segunda-feira, Herbie Hancock dará um concerto em Nova Orleães, cidade que é considerada um dos berços do jazz. Na sede das Nações Unidas estarão Dee Dee Bridgewater, Diane Reeves, Esperanza Spalding, Angelique Kidjo, entre outros.

 

Em Portugal decorrem várias iniciativas para assinalar o primeiro Dia Internacional do Jazz.

 

No Centro Nacional de Cultura (CNC), em Lisboa, decorrerá um encontro com o investigador João Moreira dos Santos, o presidente do CNC, Guilherme D'Oliveira Martins, o músico António Barros Veloso e o diretor da estação de rádio Antena 2, João Almeida.

 

Hot Clube de Portugal estende-se à Praça da Alegria e propõe uma maratona de jazz que começará às 13:00 com os alunos da Escola de Jazz Luiz Villas-Boas.

 

Às 18:00, o antigo contrabaixista e diretor do Hot Clube de Portugal Bernardo Moreira dará uma aula aberta sob o tema «As memórias da Praça da Alegria».

 

A partir das 22:00 haverá atuações ininterruptas no mais antigo clube de jazz português com as participações dos irmãos João e Pedro Moreira, Mariana Norton, Paula Oliveira, Filipe Melo, Marta Hugon, entre outros.

 

Em Coimbra, o Jazz ao Centro Clube assinala a efeméride e os seus nove anos de existência, com a apresentação do programa do décimo Festival do Jazz ao Centro - Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra.

 

Mais a sul, em Faro, o destaque vai para a atuação da Andalucia Big Band, dirigida por Zé Eduardo, com Maria João, Mário Laginha, Viviane, Paulo Gomes, Fátima Serro, João Frade e o coletivo Fried Neuronium.

 

Nos claustros do Museu Municipal de Faro o radialista e especialista em jazz José Duarte participará no encontro«Conversas Improvisadas».

 

Retirado de Sapo Música

Paulo Brissos regressa sob a forma “Pop Blues”

 

Paulo Brissos apresentou ontem, 27 de Abril, na discoteca Indochina em Lisboa, o seu novo trabalho, “Pop Blues”, num concerto onde se puderam perceber as influências dos pais fundadores do blues, mas também a piscadela do músico à pop actual.

 

Temas como “Sentimentos por ti” ou o single “Todos os teus segredos” alimentam-se de guitarras blues tradicionais, com acordes frescos e temporizados, acompanhados por uma batida típica do rock tradicional.

 

Embora verdade para o instrumental, o blues desaparece nas letras e nas vocalizações trabalhadas por Brissos para este novo disco, que continuam a acompanhar o seu registo pop habitual.

 

Há contudo uma certa inflexão para um ambiente r’n’b, onde “Blues em ti”, ou as versões de “Vem Dançar Mãos no Ar” (Get it On) e “O Sol não brilha” (Ain’t no sunshine) surgem como uma espécie de tradução portuguesa dos trabalhos de R Kelly.

 

A icónica “Sei lá” foi a prova viva e cantada da suavidade presente na discografia de Brissos, e de que o novo disco segue um caminho diferente, onde novas propostas são sobretudo para dançar.

 

Paula Teixeira, Pedro Vaz, Gonçalo Pereira, Manuel Lourenço e José Gabriel Quaresma acompanharam Brissos na noite de ontem.

 

Retirado de HardMúsica 

 

Memória de Peixe Ao vivo

 Vê o projeto de Miguel Nicolau e Nuno Oliveira em Lisboa.

 

Memória de Peixe (www.facebook.com/memoriadepeixe) é um projeto de Miguel Nicolau (guitarra) e Nuno Oliveira (bateria), que assenta na construção em tempo-real de canções curtas, usando loops com cerca de 7 segundos. Tal como a memória de um peixe, as melodias reinventam-se à medida que são construídas e repetidas.

Com o selo da Lovers & Lollypops, o disco conta com as participações de Carlos Bica, Catarina Salinas (Best Youth) e de Da Chick, no já conhecido tema “Fish & Chick”. Memória de Peixe foi produzido e gravado por Nuno Monteiro, no Lisboa Estúdio, e masterizado por Steve Fallone (Sonic Youth, Yo La Tengo, Grizzly Bear, The Strokes), na Sterling Sound, em Nova Iorque.

 

14 de maio é a data de chegada do álbum às lojas e ao iTunes no mesmo dia em que é lançado o novo single e o respetivo videoclip.

O concerto de apresentação acontece 30 de abril no Music Box em Lisboa com o apoio da 3.

 

Retirado da Antena 3 

 

Veja o vídeo de  Fish&Chick 

 

Os Sétima Legião na altura do álbum "De Um Tempo Ausente"

Os Sétima Legião na altura do álbum "De Um Tempo Ausente" (DR)


Um dos grupos portugueses mais marcantes dos anos 80 e 90, os Sétima Legião, regressam para uma minidigressão com início amanhã, na Casa da Música, no Porto. Pelo meio são reeditados todos os álbuns.

 

Nos primeiros anos da década de 80 a militância, em torno da música, reinava em Lisboa. Na rádio ouvia-se o "Rolls Rock" de António Sérgio. À noite ia-se ao Bairro Alto. Na roupa mimetizava-se Ian Curtis dos Joy Division. Os ecos de Inglaterra chegavam através dos textos de Miguel Esteves Cardoso. E na Avenida de Roma, Rodrigo Leão (baixo e teclas), Pedro Oliveira (voz e guitarra) e Nuno Cruz (bateria) ensaiavam, ambicionando estrear-se no Rock Rendez-Vouz. 

Agora, 30 anos depois, os três fundadores dos Sétima Legião, em conjunto com os restantes membros do grupo (Gabriel Gomes em acordeão, Paulo Marinho em gaita-de-foles, Ricardo Camacho nas teclas, Paulo Abelho nas percussões e Francisco Menezes, letrista e coros) regressam para duas grandes apresentações (Casa da Música, amanhã, e Coliseu de Lisboa, a 4 de Maio), inseridas numa digressão de 10 datas. Depois voltarão aos seus afazeres. Leão, Gomes e Abelho, de formas diferentes, continuam ligados à música, mas Camacho é médico, Oliveira advogado e Menezes, diplomata, é agora chefe de gabinete de Pedro Passos Coelho. 

Desde o lançamento do último álbum, em 1999, nunca deixaram de actuar em conjunto, em concertos semiprivados, mas agora é outra coisa. "Existe algum nervosismo", diz-nos Oliveira, "até porque algumas pessoas, como eu, não têm tocado ao vivo. Mas começámos a ensaiar com mais intensidade há três meses e vamos ser rigorosos." 

O pretexto para o retorno é a celebração de 30 anos de carreira, mas a hipótese estava em cima da mesa há anos. "Este foi o ano em que a agenda das pessoas permitiu que pensássemos em algo deste género", resume, "embora assumamos que é apenas isto que queremos fazer." Regravar temas antigos ou criar originais não está no seu horizonte. "É improvável, mesmo que esta digressão desencadeasse enorme entusiasmo, porque a carreira de cada um de nós deixa muito pouco espaço para isso."

Nos concertos vão respeitar ao máximo a génese das canções. "Não me revejo naquelas reuniões de bandas que depois optam por criar novos arranjos", assume. Não haverá grandes alterações, a não ser as decorrentes da passagem do tempo, nomeadamente o facto de hoje existir maior apuro técnico. "Tornámo-nos melhores músicos, por isso vamos fazer as coisas com exigência, sem perdermos a alegria despreocupada que sempre tivemos."

Paralelamente aos concertos, vai ser reeditada a obra completa e uma antologia de temas emblemáticos, "Memória", constituída por um CD e um DVD, que inclui a gravação de um concerto no Pavilhão Carlos Lopes em Dezembro de 1990. 

O grupo deixou um traço vincado na produção dos anos 80 e 90, pela forma como aliaram o espírito pós-punk internacional com as raízes portuguesas, mas foram os três primeiros álbuns - "A Um Deus Desconhecido" (1984), "Mar D"Outubro" (1987) e "De Um Tempo Ausente" (1989) - que acabaram por deixar mais marcas. Pelo menos, serão esses que estarão em maior evidência nos concertos. 

"A essência da nossa música - uma mistura de dimensão etérea, com canções com muito espaço - já estava presente no primeiro álbum e são muitos desses temas que as pessoas continuam a ouvir." 

Regressemos à Av. de Roma, há 30 anos. Oliveira e Leão têm pouco mais de 15 anos e nenhum deles se sente muito apto para ser vocalista. Depois de procurar, chegam à conclusão que terá de ser um deles a assumir o microfone. Fica o que tem a voz mais grave, Oliveira. "Nunca fui um cantor no sentido essencial, mas, até desse ponto de vista, funcionávamos como um verdadeiro grupo de amigos, porque não havia ninguém que se destacasse", diz. Agora os amigos voltam a reunir-se à volta dos concertos.

 

Retirado do Público

 

letra

 

O vendaval passou
E a primavera voltou
Trocam-se flores e afagos
Em bancos de jardim
Trocam-se juras de amor
Em paixões de folhetim
O sol aconchega os corações
E o povo canta as canções
Trauteando, mão na mão
Cada verso cada refrão
E até os pássaros sabem de cor
As suas cantigas de amor
Que mundo tão feliz
E até parece Paris

Trocam-se juras de amor
Em delírios febris
E elas desfilam em bando
E eles pedem bis
Mas enquanto isso, meu coração
Despedaçado e só
Dá o mote e dá o tom
Afina o ritmo e alisa o som
E escolhe os versos que vestem melhor
As suas cantigas de amor

Mas enquanto isso, meu coração
Despedaçado e só
Dá o mote e dá o tom
Afina o ritmo e alisa o som
E escolhe os versos que vestem melhor
As suas cantigas de amor
As suas cantigas de amor
As suas cantigas
As suas cantigas
As suas cantigas de amor 

Quer ver a sua banda ou espectáculo divulgados aqui?,
envie um email para: olharparaomundo (arroba) sapo.pt
Se tem alguma letra que eu não tenha encontrado, pode enviar para o mesmo email

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