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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

Letra

 

Nasce Selvagem 

Delfins 

 

Mais de que é um país
Que é uma família ou geração
Mais de que é um passado
Que é uma história ou tradição

Tu pertences a ti
Não és de ninguém

Mais de que é um patrão
Que é uma rotina ou profissão
Mais de que é um partido
Que é uma equipa ou religião

Tu pertences a ti
Não és de ninguém

Vive selvagem e para ti serás alguém
Nesta viagem

Quando alguém nasce, nasce selvagem
Não é de ninguém
Quando alguém nasce, nasce selvagem
Não é de ninguém, de ninguém


 

Letra

 

Nasce Selvagem 

Delfins

 

Mais de que é um país
Que é uma família ou geração
Mais de que é um passado
Que é uma história ou tradição

Tu pertences a ti
Não és de ninguém

Mais de que é um patrão
Que é uma rotina ou profissão
Mais de que é um partido
Que é uma equipa ou religião

Tu pertences a ti
Não és de ninguém

Vive selvagem e para ti serás alguém
Nesta viagem

Quando alguém nasce, nasce selvagem
Não é de ninguém
Quando alguém nasce, nasce selvagem
Não é de ninguém, de ninguém

A fadista Mariza celebra dez anos de carreira com a edição de uma caixa que reúne os cinco álbuns de estúdio, desde o premiado “Fado em mim” ao mais recente “Fado tradicional”, de 2010, revelou a editora EMI.

 

“Fado em mim”, editado pela holandesa World Connection, deu a conhecer em 2002 uma fadista que rapidamente ocupou a ribalta internacional na área das músicas do mundo. O álbum valeu-lhe o Prémio da Crítica Alemã e o European Border Breaker Award, que recebeu em 2004 no MIDEM, em Cannes (França), tendo vendido mais de 100 mil cópias.

 

O álbum foi editado em Abril de 2002 e entre os temas popularizaram-se “Chuva”, de Jorge Fernando (produtor do disco), e “Ó gente da minha terra”, de Amália Rodrigues musicado também por Tiago Machado.

 

A fadista recebeu, depois, o Prémio BBC Radio 3 para a Melhor Intérprete Europeia na World Music e editou o segundo álbum, “Fado Curvo”, produzido por Carlos Maria Trindade, dos Madredeus.

 

Deste álbum, “Cavaleiro Monge”, de Fernando Pessoa musicado por Mário Pacheco, foi um dos sucessos, assim como “O silêncio da guitarra”, “Feira de Castro”, “Os anéis do meu cabelo”, de António Botto com música de Tiago Machado, e o tema que título ao álbum “Fado Curvo”.

 

Seguiu-se “Transparente”, produzido pelo brasileiro Jaques Morelenbaum que participa musicalmente também no álbum, nomeadamente no tema “Duas lágrimas de orvalho”, música do fado Pedro Rodrigues para uma letra de Carlos Conde.

 

O álbum conheceu uma versão espanhola com a fadista a interpretar em castelhano, com o cantaor flamenco José Mercé, “Há um música do Povo”, de Fernando Pessoa, musicado por Mário Pacheco, e “Meu fado, meu fado”, de Paulo de Carvalho. O jornalista espanhol Carlos Galilea foi o responsável pela adaptação das letras.

 

Neste álbum, além da homenagem a Carlos do Carmo, com a interpretação de “Duas lágrimas de orvalho”, a fadista homenageou também Amália Rodrigues, interpretando “Medo”, de Reinaldo Ferreira musicado por Alain Oulman.

 

O espanhol Javier Limón é o produtor que se segue, e em 2008 Mariza editou “Terra”, que conta com a participação da espanhola Concha Buika em “Pequenas verdades”.


Neste álbum, Mariza recuperou a canção “Rosa Branca” (José Guimarães/Resende Dias) e a morna de B. Leza, “Beijo de saudade”. Volta a Florbela Espanca, poetisa presente desde o primeiro álbum da fadista, de quem canta “Vozes do mar”, com música de Diogo Clemente.

 

A caixa, editada pela EMI Music Portugal, inclui o mais recente álbum da fadista, saído o ano passado, em que Mariza quis enfatizar o seu compromisso com as melodias tradicionais de fado, intitulando-o “Fado tradicional”. 


Desta feita o produtor foi o músico e seu viola acompanhador Diogo Clemente.


Mariza gravou a solo e com Artur Batalha o fado Sérgio, “Promete, jura”, com letra de Maria José Dâmaso. O álbum inclui, entre outros, o Fado Alfacinha, “Meninas dos meus olhos”, com letra de Fernando Pinto Ribeiro, o Fado Bailarico para umas quadras de Fernando Pessoa, outro poeta recorrente na discografia da fadista, e ainda Fado Zé António para um poema de autoria de Amália, “Ai, esta pena de mim”.

 

Mariza foi nomeada embaixadora da candidatura do fado a Património da Humanidade e é a mais internacional e premiada voz portuguesa da actualidade.

 

Via HardMúsica

 

Letra

 

Na baía de Cascais
Avistei ao longe um barco a arder
Perguntaste porque o sonhava
Olhei ao céu, não pude responder

Vejo o mar nos teus olhos
Ao contar-te velhos quadros
Das viagens, que o mar soube esconder

Eu pinto esta baía assim
E são mil cores ao pé de mim
Nesta baía eu descobri
Tantas imagens perto de mim

Só, no cais
Vou recordar esse teu olhar
à deriva no mar

Lembro o mar nos teus olhos
Ao deixar neste quadro
a saudade, depois de te perder

Eu pinto esta baía assim
E são mil cores ao pé de mim
Nesta baía eu descobri
Tantas imagens perto de mim

 

Letra

 

O Pastor

 

Madredeus



Ai que ninguém volta
ao que já deixou
ninguém larga a grande roda
ninguém sabe onde é que andou

Ai que ninguém lembra
nem o que sonhou
(e) aquele menino canta
a cantiga do pastor

Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
deixa a alma de vigia
Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
acordar é que eu não queria.

 

Letra

 

Dos Delfins

 

Na baía de Cascais
Avistei ao longe um barco a arder
Perguntaste porque o sonhava
Olhei ao céu, não pude responder

Vejo o mar nos teus olhos
Ao contar-te velhos quadros
Das viagens, que o mar soube esconder

Eu pinto esta baía assim
E são mil cores ao pé de mim
Nesta baía eu descobri
Tantas imagens perto de mim

Só, no cais
Vou recordar esse teu olhar
à deriva no mar

Lembro o mar nos teus olhos
Ao deixar neste quadro
a saudade, depois de te perder

Eu pinto esta baía assim
E são mil cores ao pé de mim
Nesta baía eu descobri
Tantas imagens perto de mim

29 Dez, 2011

Festival Geada 2011

Festival Geada 2011


Decorrerá dia 29 e 30 de Dezembro, o "GEADA 2011 - IV Festival de Cultura Tradicional das Terras de Miranda", uma organização da Associação Recreativa da Juventude Mirandesa.

Nesta 4ª edição, prometemos guiar os visitantes numa pequena viagem pelas tradições de inverno do planalto mirandês, ao som de alguns dos melhores grupos de música tradicional do nosso país.
Programa

Programa:

1º dia - 29/12/2011

A partir das 14h Inscrição dos Festivaleiros (Taberna Fin de Seclo – Torreões, Rua da Costanilha)

21h Ronda das Adegas: peddy paper realizado pelas adegas localizadas no centro histórico de Miranda do Douro (Degustação de Bom Vinho, Bom Pão e Enchidos Regionais)
• Vinho grátis para os festivaleiros portadores de pulseira

00:30h Gaitas à Solta (Travessa da Costanilha) com os seguintes grupos:
• Las Çarandas
• Gaiteiricos de Miranda



2º dia - 30/12/2011


14h Animação pelas ruas da cidade com a Banda Filarmónica de Miranda do Douro

16h Workshop de Danças Tradicionais Mirandesas, Pauliteiros e Percussão (Pavilhão Multiusos)

22h Concertos (Multiusos) com Sebastião Antunes; Míscaros e Tanira

02h Actuação Exclusiva DJ Kitchen

04h Gaitas à Solta

Retirado de Geada 2011

 

 

Letra

 

Tantos anos a estudar para acabar desempregado

Ou num emprego da treta, mal pago

E receber uma gorjeta que chamam salário

Eu não tirei o Curso Superior de Otário

… não é falta de empenho

Querem que aperte o cinto mas nem calças tenho

Ainda o mês vai a meio já eu ‘tou aflito

Oh mãe fazias-me era rico em vez de bonito

 

É sexta-feira

Suei a semana inteira

No bolso não trago um tostão

Alguém me arranje emprego

Bom Bom Bom Bom

Já Já Já Já

 

Eles enterram o País o povo aguenta

Mas qualquer dia a bolha rebenta

De boca em boca nas redes sociais

Ouvem-se verdades que não vêm nos jornais

Ter carro é impossível

Tive que o vender para ter combustível

Tenho o passe da Carris mas hoje estão em greve

Preciso de boleia, alguém que me leve

 

É sexta-feira

Suei a semana inteira

No bolso não trago um tostão

Alguém me arranje emprego

Bom Bom Bom Bom

Já Já Já Já

 

É sexta-feira

Quero ir p’ra brincadeira

Mas eu não tenho um tostão

Alguém me arranje emprego

Bom Bom Bom Bom

Já Já Já Já

 

Basta ser honesto e eu aceito propostas

Os cotas já me querem ver pelas costas

Onde vou arranjar dinheiro para uma renda?

Não tenho condições nem para alugar uma tenda

E os bancos só emprestam a quem não precisa

A mim nem me emprestam pa mudar de camisa

Vou jogar Euromilhões a ver se acaba o enguiço

Hoje é sexta-feira vou já tratar disso

 

É sexta-feira

Suei a semana inteira

No bolso não trago um tostão

Alguém me arranje emprego

Bom Bom Bom Bom

Já Já Já Já

 

É sexta-feira

Quero ir p’ra brincadeira

Mas eu não tenho um tostão

Alguém me arranje emprego

Bom Bom Bom Bom

Já Já Já Já

Bom Bom Bom Bom

Já Já Já Já

 

Tem que ser BOM

JÁ!

Letra

 

Do Rui Veloso

 

Tu eras aquela
Que eu mais queria
P'ra me dar algum conforto e companhia
Era só contigo que eu, sonhava andar
P'ra todo o lado e até quem sabe
Talvez casar
Ai o que eu passei
Só por te amar
A saliva que eu gastei para te mudar
Mas esse teu mundo era mais forte do que eu
E nem com a força da música ele se moveu

(refrão)

Mesmo sabendo que não gostavas
Empenhei o meu anel de rubi
P'ra te levar ao concerto
Que havia no rivóli

E era só a ti
Que eu mais queria
Ao meu lado no concerto nesse dia
Juntos no escuro de mão dada a ouvir
Aquela música maluca sempre a subir
Mas tu não ficas-te nem meia hora
Não fizeste um esforço para gostar e foste embora
Contigo aprendi uma grande lição
Não se ama alguém que não ouve a mesma canção

(refrão)

Mesmo sabendo que não gostavas
Empenhei o meu anel de rubi
P'ra te levar ao concerto
Que havia no rivóli

Foi nesse dia que percebi
Nada mais por nós havia a fazer
A minha paixão por ti era um lume
Que não tinha mais lanha por onde arder

(refrão)

Mesmo sabendo que não gostavas
Empenhei o meu anel de rubi
P'ra te levar ao concerto
Que havia no rivóli

Letra

Bem mal

Vivo a vida sempre ao lado 
a chorar em plena festa 
há quem diga que sou besta 
sou mal vista e mal olhada

É Verão acendo o lume 
no escritório sou poeta 
Para os tolos sou mendiga

Não importa sou doida 
por

Belos homens, belas damas 
belas terras, belas chamas 
belos mortos, belos ossos

Belo é o bem 
Belo é o mal 
sabe-me a pouco 
isso é normal 
Belo é o bem 
belo é o mal

 

Regina Guimarães a partir de um poema de Charles Cros

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