Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

31 Jul, 2011

GNR - Ana Lee

Letra
Eu bebi, sem cerimónia o chá
à sombra uma banheira decorada,
num lago de champu

e dormi, como uma pedra que mata
senti as nossas vidas separadas,
aquario de ostras cru

Refrao:
Ana lee, ana lee
meu lótus azul,
ópio do povo,
jaguar perfumado,
tigre de papel

Ana lee, ana lee
no lótus azul,
nada de novo
poente queimado,
triângulo dourado.

se ela se põe de vestidinha,
parece logo uma princezinha,
num trono de jasmim.

e ao vir-me,
embora em verde tónico,
no pais onde fumam as cigarras,
deixei-a a sonhar por mim.

Refrao

Letra
Eu ouvi um passarinho,
Às quatro da madrugada,
Cantando lindas cantigas,
À porta da sua amada.
Cantando lindas cantigas,
À porta da sua amada.

Por ouvir cantar tão belo,
A sua amada chorou.
Às quatro da madrugada,
O passarinho cantou.
Às quatro da madrugada,
O passarinho cantou.

Alentejo terra santa,
Tudo é coberto de pão
Traz o ninho na garganta
Lembra de bem a oração.
Traz o ninho na garganta
Lembra de bem a oração.

INSTRUMENTAL

Eu ouvi um passarinho,
Às quatro da madrugada.
Cantando lindas cantigas,
À porta da sua amada.
Cantando lindas cantigas,
À porta da sua amada.

Por ouvir cantar tão belo,
A sua amada chorou.
Às quatro da madrugada,
O passarinho cantou.
Às quatro da madrugada,
O passarinho cantou.
Às quatro da madrugada,
O passarinho cantou.
Às quatro da madrugada,
O passarinho cantou.

Letra
Eu ouvi um passarinho 
às quatro da madrugada, 
Cantando lindas cantigas 
à porta da sua amada. 

Ao ouvir cantar tão bem 
a sua amada chorou. 
Às quatro da madrugada 
o passarinho cantou. 

Alentejo quando canta, 
vê quebrada a solidão; 
traz a alma na garganta 
e o sonho no coração. 

Alentejo, terra rasa, 
toda coberta de pão; 
a sua espiga doirada 
lembra mãos em oração 

Letra
Povo que lavas no rio
que talhas com teu machado
as tábuas do meu caixão 

Povo que lavas no rio
que talhas com teu machado
as tábuas do meu caixão

Há-de haver quem te defenda
que compre o teu chão sagrado
mas a tua vida não

Fui ter à mesa redonda
beber em malga que esconda
um beijo de mão em mão

Fui ter à mesa redonda
beber em malga que esconda
um beijo de mão em mão

Era o vinho que me deste
àgua pura, fruto agreste
mas a tua vida não

aromas de urze e de lama
dormi com eles na cama
tive a mesma condição
Povo, povo eu te pertenço
deste-me alturas de incenso
mas a tua vida não

 

Joss Stone, X-Wife e Sara Tavares abrem Festival dos Oceanos

 

Joss Stone, X-Wife e Sara Tavares abrem Festival dos Oceanos

 

Esta oitava edição do Festival dos Oceanos que começa a 30 de Julho e se prolongará até 13 de Agosto, conta este ano com um destaque especial para o Fado, candidato que é a Património Cultural da Humanidade.
 
O Festival dos Oceanos abrirá com Joss Stone, uma artista britânica que já actuou em Portugal,  num concerto que terá lugar a 30 de Julho na Praça do Comércio e que conta com um dueto com a portuguesa Sara Tavares.

 

A primeira parte do espectáculo será da responsabilidade dos X-Wife, uma banda nacional que obteve grande sucesso no Festival Super Bock Super Rock com o seu último trabalho “Infectious Affectional”.

 

O Fado, que será o convidado de honra desta festa, terá o seu espaço no recuperado Pátio da Galé,   onde “O Fado convida…”. Ana Moura, Maria Ana Bobone, Ana Varela e António Zambuja, para   nos cantar a canção de Lisboa em dueto com artistas vindos de diferentes pontos do globo, da Índia ao Brasil.

 

“Museus à Noite” é outra das iniciativas do Festival dos Oceanos que, este ano, integra mais de duas dezenas de espaços culturais e que permitirá aos lisboetas e aos outros conhecerem os museus da cidade...fora de horas!.

 

Espectáculos de rua, como “Waterwall” e “Muaré”, a instalação “Universo de Luz” e a exposição da National Geographic, que marca o regresso do Festival dos Oceanos a Belém, imprimem a marca temática deste Festival: a Universalidade, a Sustentabilidade e o Entretenimento.

 

E como de oceanos se trata, quem desejar conhecer os segredos do grande mar português, tem à sua disposição o antigo bacalhoeiro Santa Maria Manuela que estará atracado na Marina do Parque das Nações, de 5 a 7 de Agosto, onde poderá tomar contacto com as técnicas relacionadas com a navegação de uma grande embarcação e com alguns dos resultados da expedição científica SMM/ MarPro 2011.

 

Esta iniciativa conta com a colaboração da Pascoal, empresa parceira do Festival dos Oceanos, que torna possível a participação deste mítico veleiro no evento, enquadrada na expedição científica SMM/MarPro 2011, que junta universidades espanholas e portuguesas com o objectivo de monitorizar o mar português pela sua importante diversidade de espécies de cetáceos, aves e outros animais e espécies marinhas.

 

Os mais novos contam com o seu Clube Pequenos Descobridores, que ficará  na Caravela Vera Cruz, aportada na Marina do Parque das Nações. Para além de brincadeiras e iniciativas têm aí a mascote do Festival, uma engraçada gaivota cujo nome será em breve revelado.

 

O Festival dos Oceanos é um evento já reconhecido a nivel nacional e internacional e que integra o calendário dos eventos culturais da cidade de Lisboa.

 

Via HardMusica

Letra
Povo que lavas no rio
que talhas com teu machado
as tábuas do meu caixão 

Povo que lavas no rio
que talhas com teu machado
as tábuas do meu caixão

Há-de haver quem te defenda
que compre o teu chão sagrado
mas a tua vida não

Fui ter à mesa redonda
beber em malga que esconda
um beijo de mão em mão

Fui ter à mesa redonda
beber em malga que esconda
um beijo de mão em mão

Era o vinho que me deste
àgua pura, fruto agreste
mas a tua vida não

aromas de urze e de lama
dormi com eles na cama
tive a mesma condição
Povo, povo eu te pertenço
deste-me alturas de incenso
mas a tua vida não

Letra
Ia eu pelo conselho de caminha
quando vi sentada ao sol uma velhinha
curioso, uma conversa entabulei
como se diz nuns romances que eu cá sei

chamo-me adozinha, disse, e tenho já
os meus 84 anos, feitos há
mês e meio, se a memória não me falha
mas inda vou durar uns anos, deus me valha

com esta da austeridade, meu senhor
nem sequer dá para ir desta pra melhor
os funerais estão por um preço do outro mundo
dá para desistir de ser um moribundo

rabujenta, eu? não senhor
eu hei-de ir desta pra melhor
mas falo pelos que cá deixo
não é por mim que eu me queixo

ó felisbela, ó felismina
ó adelaide. ó amelinha
ó maria berta, ó zulmirinha
vamos cantar o coro das velhas?

cá se vai andando
c'o a cabeça entre as orelhas bis

não sei ler nem escrever mas não me ralo
alguns há que até a caneta lhes faz calo
é só assinar despachos e decretos
p'ra nos dar a ler a nós, analfabetos

e saúde, eu tenho p'ra dar e vender
não preciso de um ministro para ter
tudo o que ele anda a ver se me pode dar
pode ir ele p'ro hospital em meu lugar

e quanto a apertar o cinto, sinto muito
filosofem os que sabem lá do assunto
mas com esta cinturinha tão delgada
inda posso ser de muitos namorada

rabujenta, eu? não senhor
eu hei-de ir desta pra melhor
mas falo pelos que cá deixo
não é por mim que eu me queixo

e se a morte mafarrica, mesmo assim
ma apartar das outras velhas, logo a mim
digo ao diabo, não te temo, ó camafeu
conheci piores infernos do que o teu

rabujenta, eu? não senhor
eu hei-de ir desta pra melhor
mas falo pelos que cá deixo
não é por mim que eu me queixo

Letra
Numa ruela de má fama 
faz negócio um charlatão 
vende perfumes de lama 
anéis de ouro a um tostão 
enriquece o charlatão 

No beco mal afamado 
as mulheres não têm marido 
um está preso, outro é soldado 
um está morto e outro f´rido 
e outro em França anda perdido 

É entrar, senhorias 
a ver o que cá se lavra 
sete ratos, três enguias 
uma cabra abracadabra 

Na ruela de má fama 
o charlatão vive à larga 
chegam-lhe toda a semana 
em camionetas de carga 
rezas doces, paga amarga 

No beco dos mal-fadados 
os catraios passam fome 
têm os dentes enterrados 
no pão que ninguém mais come 
os catraios passam fome 

É entrar, senhorias 
a ver o que cá se lavra 
sete ratos, três enguias 
uma cabra abracadabra 

Na travessa dos defuntos 
charlatões e charlatonas 
discutem dos seus assuntos 
repartem-se em quatro zonas 
instalados em poltronas 

P´rá rua saem toupeiras 
entra o frio nos buracos 
dorme a gente nas soleiras 
das casas feitas em cacos 
em troca de alguns patacos 

É entrar, senhorias 
a ver o que cá se lavra 
sete ratos, três enguias 
uma cabra abracadabra 

Entre a rua e o país 
vai o passo de um anão 
vai o rei que ninguém quis 
vai o tiro dum canhão 
e o trono é do charlatão 

Entre a rua e o país 
vai o passo de um anão 
vai o rei que ninguém quis 
vai o tiro dum canhão 
e o trono é do charlatão 

É entrar, senhorias 
a ver o que cá se lavra 
sete ratos, três enguias 
uma cabra abracadabra

Letra
Disseram-me um dia, Rita (põe-te em guarda)
aviso-te, a vida é dura (põe-te em guarda)
cerra os dois punhos e andou (põe-te em guarda)
e eu disse adeus à desdita
e lancei mãos à aventura
e ainda aqui está quem falou

Galguei caminhos-de-ferro (põe-te em guarda)
palmilhei ruas à fome (põe-te em guarda)
dormi em bancos à chuva (põe-te em guarda)
e a solidão, não erro
se ao chamá-la, o seu nome
me vai que nem uma luva

Andei com homens de faca (põe-te em guarda)
vivi com homens safados (põe-te em guarda)
morei com homens de briga (põe-te em guarda)
uns acabaram de maca
e outros ainda mais deitados
o coveiro que o diga

O coveiro que o diga
quantas vezes se apoiou na enxada
e o coração que o conte
quantas vezes já bateu para nada

E um dia de tanto andar (põe-te em guarda)
eu vi-me exausta e exangue (põe-te em guarda)
entre um berço e um caixão (põe-te em guarda)
mas quem tratou de me amar
soube estancar o meu sangue
e soube erguer-me do chão

Veio a fama e veio a glória (põe-te em guarda)
passearam-me de ombro em ombro (põe-te em guarda)
encheram-me de flores o quarto (põe-te em guarda)
mas é sempre a mesma história
depois do primeiro assombro
logo o corpo fica farto

O coveiro que o diga
quantas vezes se apoiou na enxada
e o coração que o conte
quantas vezes já bateu para nada
Quer ver a sua banda ou espectáculo divulgados aqui?,
envie um email para: olharparaomundo (arroba) sapo.pt
Se tem alguma letra que eu não tenha encontrado, pode enviar para o mesmo email

Pág. 1/8