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A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

A Música Portuguesa

Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também

França distingue Mísia com o grau de Oficial da Ordem das Artes e Letras
 
A França entrega na quarta-feira a Ordem das Artes e Letras (grau oficial) à cantora portuguesa Mísia, que considera uma «excelente intérprete».

«Com esta distinção, a França pretende homenagear esta excelente intérprete que contribuiu com uma sonoridade própria para o reconhecimento do Fado dos nossos dias», afirma uma nota da embaixada francesa em Lisboa.

A intérprete de Garras dos Sentidos recebeu, em 2004, na Embaixada portuguesa em Paris, o grau de Cavaleiro desta mesma ordem honorífica, cujas insígnias foram entregues pelo ministro da Cultura francês, Jean-Jacques Aillagon.

Nota da embaixada gaulesa salienta o «estilo único e peculiar»de Mísia que «revolucionou a interpretação tradicional do fado».

«Num momento em que surgem muitas vozes talentosas, Mísia permanece uma figura incontornável, indissociável da cultura e da identidade nacional portuguesas», refere a mesma nota.

Mísia afirmou estar «muito contente e honrada», tanto mais que as insígnias serão entregues em Lisboa.

«Fiquei até muito surpreendida pois ainda há cerca de seis anos recebi o grau de Cavaleiro desta mesma Ordem e sei que há um tempo legal necessário entre cada condecoração», disse.

A fadista, que em Setembro lançará um novo CD, Senhora da Noite, afirmou que «a França está muito atenta aos desenvolvimentos das carreiras dos artistas e sempre se mostrou muito sensível ao fenómeno actual da world music».

No ano passado a fadista recebeu a Medalha de Vermeil da Cidade de Paris, entregue pelo presidente da Câmara, Bertrand Delanoë.

As insígnias de Oficial da Ordem das Artes e Letras serão entregues pelo embaixador de França em Portugal, Pascal Teixeira da Silva, na quarta-feira ao final da tarde no Palácio de Santos, em Lisboa.

A Ordem das Artes e das Letras foi criada em 1957 com o objetivo de distinguir personalidades pelo mérito na criação ou atividade no meio artístico ou literário em França ou no mundo e possui três níveis, por ordem crescente de importância: cavaleiro, oficial e comandante.

Este ano Mísia, além do lançamento do novo álbum totalmente constituído por fados tradicionais com letras escritas por mulheres, irá actuar em Nova Iorque, no âmbito da apresentação do filmePassione, de John Turturro.

A fadista teve uma ampla participação no filme do realizador ítalo-americano, como resultado da gravação da canção napolitana Era de Maggio no duplo álbum Ruas, com o grupo Avion Travel.

Mísia tem agendado ainda uma participação no Festival de Ruhr, na Alemanha, nos dias 09 e 10 de setembro com o agrupamento L'Arpeggiata.

 

 Retirado do SOL

 

 

 

 

 

 

 

letra

 

Tomo conta desta tua casa
Imprópria para amar, sei lá porquê
Não consigo agarrar o que me resta
Pedaços do que foste e ninguém vê

Rendido ao teu sofá, nele me encontro
Repouso agora em sono mal dormido
Pretendo esclarecer o desencontro
Do nosso amor que há muito anda perdido

Eu sei
Que não é fácil
Conversar nem decidir
Nem tudo é falso e sem cor
Vamos mentir
Que a perversão será ainda mais real

A leve embriaguez passa a febre
Num quente desconforto de mendigo
Que aguarda numa esperança duvidosa
O gesto carinhoso de um abrigo

Pensar, sentir, querer, é tão confuso
A sensação de dor está revelada
Agora o que fazemos de nós dois?
Vivemos como se não fosse nada

Eu sei
Que não é fácil
Conversar nem decidir
Nem tudo é falso e sem cor
Vamos mentir
Que a perversão será ainda mais real

 

31 Mar, 2011

MESA - Luz Vaga

 

 

Letra

 

Luz vaga
luz vesga
a tua cruz
Já não sai
da cama a minha luz
Da sala, do quarto.

Pilha a palavra
Troca a quantidade do
Assunto modal
A tensão está normal
O lábio fora da boca
A boca fora do mal

Os teus olhos
não são de gente
O teu ar foge para cima.
Tens a perna no cimento,
tens a mão no pensamento.

Ciclope, cicloturismo
Na parte de fora
na nesga do abismo
Imaginário que remete, para onde
ainda não fui.

Convite ao universo
Com a tua própria câmara
Fecho a luz num olho
Prego a tábua à sensação.

Som da casa, quando não estás.

Dancei para te ver aqui,
eu sei que nada mais pode me ajudar.
É do nono andar?
Sim, quis pedir ajuda, mas a língua estava morta.
Sei lá! Parei de olhar,
tenho uma corda acesa,
prestes a queimar.
Não és capaz de me levar a sério.
Vou saltar em teu lugar.

Sei que nada mais pode me ajudar.

Atrasa o passo
Leva o lenço à boca
Fica na mira do choque frontal
Não é doença é um animal
Um ruído feito no acto de fingir
seres mau, mesmo a dormir.

Mónica Ferraz e Rui Reininho: Voz
Jorge Coelho: Guitarra
Eurico Amorim: Fender Rhodes
Miguel Ramos: Baixo
João Pedro Coimbra: Programação e teclados


 

Gisela João

 

A presença e voz da fadista Gisela João têm sido acolhidas, desde 2003, em espaços variados no Grande Porto e no Norte do País, onde tem sido reconhecido na jovem o talento de fadista. O público, de início desconcertado com o contraste entre a figura de menina e a voz cheia, quente e imponente, cedo se rende e deixa enlevar pelos cantos de amor, mágoa, alegria e saudade do seu reportório. Em 2006, Gisela João venceu o Primeiro Prémio do XV Concurso de Fado Amador J. F. Lordelo do Ouro, editando o CD Gisela João / O meu fado, onde é acompanhada à guitarra portuguesa e à viola.

 

Gisela João nasceu em Barcelos, onde iniciou a sua carreira numa casa de fados local. Mudou-se para o Porto para tentar a sua carreira junto de alguns dos mais prestigiados músicos da capital do Norte. Muito embora Gisela João seja uma das intérpretes mais jovens da geração de fadistas que tem vindo a surgir nos últimos cinco anos, já conta com algumas apresentações em Portugal e no estrangeiro, tendo-se apresentado em Espanha (Oviedo), Itália (Roma e Milão), Polónia (Varsóvia), China (Macau), Roménia (Bucareste), Holanda (Amesterdão), país a que regressará em Abril de 2011 para uma tournée por várias cidades. Faz parte do elenco da Casa de Fados Sr. Vinho.

 

FADO

 

GISELA JOÃO

Voz

 

Paulo Parreira

Guitarra Portuguesa

 

Pedro Soares

Viola de Fado

 

Gustavo Roriz

Viola Baixo

 

9 de Abril

21h30

Sala Experimental

M/6

 

Entradas: 6€ a 12€

 

 

 

 

 

 

 Letra

 

Uma da manhã
Um toque, um brilho no olhar
Duas da manhã
Dois dedos de magia
Às duas por três
Quem sabe onde isto irá parar
Quatro da manhã caindo
Um luar de lua lindo
Uma gota a mais
E o chão ia fugindo

Uma da manhã ei bem bom
Duas da manhã bem bom
Já três da manhã ei bem bom
Quatro da manhã bem bom
Cinco da manhã ei bem bom
Já seis da manhã bem bom
Sete da manhã ei bem bom
Oito da manhã bem bom
Café da manhã pÂ’ra dois
Sem saber o que virá depois bem bom

Cinco da manhã ai sim coração sigo
O bater das seis e meia de loucura
Sete da manhã ouvindo um disco antigo
«hoje é o primeiro dia
Do resto da tua vida»
São horas a mais
E já não há saída

Uma da manhã ei bem bom
Duas da manhã bem bom
Já três da manhã ei bem bom
Quatro da manhã bem bom
Cinco da manhã ei bem bom
Já seis da manhã bem bom
Sete da manhã ei bem bom
Oito da manhã bem bom
Café da manhã pÂ’ra dois
Sem saber o que virá depois

Uma da manhã ei bem bom
Duas da manhã bem bom
Já três da manhã ei bem bom
Quatro da manhã bem bom
Cinco da manhã ei bem bom
Já seis da manhã bem bom
Sete da manhã ei bem bom
Oito da manhã bem bom
Café da manhã pÂ’ra dois
Sem saber o que virá depois

Bem bom ei

Cristina Branco apresenta novo álbum com Mário Laginha em Lisboa
 
O pianista e compositor Mário Laginha é o convidado especial de Cristina Branco que quinta-feira sobe ao palco do Teatro S. Luiz, em Lisboa, para apresentar o mais recente álbum, Não Há Só Tangos em Paris.

Mário Laginha é o autor de uma das músicas do disco, Un Amor, que além da versão que Cristina Branco canta em espanhol, tem uma versão para piano solo.

O novo álbum integra pela primeira vez fados tradicionais como o fado Súplica e o Menor do Porto.

«Cada vez gosto mais de cantar fado. Cada vez tem mais a ver comigo. Estou a descobrir mais coisas quando canto», disse a intérprete.

A capa do primeiro álbum gravado por Amália Rodrigues, no Rio de Janeiro, e algumas músicas que ouviu em digressão como Dos Gardenias, conduziram Cristina Branco a este disco em que canta 16 temas, «todos eles referentes à paixão, temática comum ao fado e ao tango», disse a cantora.

«A paixão e a sensualidade que sobrevivem naturalmente no fado e no tango foram o mote do álbum», afirmou Cristina Branco.

«Este é um disco de paixão e muito latino, como um navio que saísse de Buenos Aires, passasse por Lisboa, aportasse em Marselha, e o fado e o tango se encontrassem em Paris», referiu.

Em palco com Cristina Branco, além de Laginha, estarão todos os músicos com os quais gravou o álbum: Ricardo Dias (direcção musical e acordeão), Bernardo Couto (guitarra portuguesa), Bernardo Moreira (contrabaixo), Carlos Manuel Proença (viola), João Paulo Esteves da Silva (piano), Ana Cláudia Serrão, André Ferreira, Carlos Gomes e Marco Pereira (violoncelos), Jorge Reis (saxofone) e Lars Arens (trombone).

Depois do São Luiz, Cristina Branco apresenta o novo álbum no Teatro Sá da Bandeira, em Santarém (01 de abril), seguindo-se o Centro Cultural de Paredes de Coura (08 de abril), partindo em seguida em digressão internacional.

Cristina Branco actuará na Escandinávia, onde dará cinco concertos, fará um périplo pela Holanda, onde deu os primeiros passos como cantora, seguindo-se a França, onde actuará em sete salas, entre elas a parisiense La Cigale, no dia 18 de Maio.

 

Retirado do Sol

30 Mar, 2011

TORANJA - Carta

 

 

 

Letra

 

Não falei contigo
com medo que os montes e vales que me achas
caíssem a teus pés...
Acredito e entendo
que a estabilidade lógica
de quem não quer explodir
faça bem ao escudo que és...

Saudade é o ar
que vou sugando e aceitando
como fruto de Verão
nos jardins do teu beijo...
Mas sinto que sabes que sentes também
que num dia maior serás trapézio sem rede
a pairar sobre o mundo
e tudo o que vejo...

É que hoje acordei e lembrei-me
que sou mago feiticeiro
Que a minha bola de cristal é folha de papel
E nela te pinto nua, nua
numa chama minha e tua.
numa chama minha e tua.

Desconfio que ainda não reparaste
que o teu destino foi inventado
por gira-discos estragados
aos quais te vais moldando...
E todo o teu planeamento estratégico
de sincronização do coração
são leis como paredes e tetos
cujos vidros vais pisando...

Anseio o dia em que acordares
por cima de todos os teus números
raízes quadradas de somas subtraídas
sempre com a mesma solução...
Podias deixar de fazer da vida
um ciclo vicioso
harmonioso ao teu gesto mimado
e à palma da tua mão...

É que hoje acordei e lembrei-me
que sou mago feiticeiro
e a minha bola de cristal é folha de papel
E nela te pinto nua, nua
Numa chama minha e tua.
Numa chama minha e tua.

Desculpa se te fiz fogo e noite
sem pedir autorização por escrito
ao sindicato dos Deuses...
mas não fui eu que te escolhi.
Desculpa se te usei
como refúgio dos meus sentidos
pedaço de silêncios perdidos
que voltei a encontrar em ti...

É que hoje acordei e lembrei-me
Que sou mago feiticeiro...

...E nela te pinto nua, nua
Numa chama minha e tua.
Numa chama minha e tua.

Ainda magoas alguém
O tiro passou-me ao lado
Ainda magoas alguém
Se não te deste a ninguém
magoaste alguém
A mim... passou-me ao lado.
A mim... passou-me ao lado.


 

Quinta do Bill apresenta álbum em Tomar

 

O concerto de apresentação do novo trabalho dos Quinta do Bill, intitulado "Sete", vai realizar-se no Cine Teatro Paraíso em Tomar sexta-feira, dia 8 de Abril.


Quem comprar bilhete (11 euros) para o concerto tem direito ao disco.
O 1º single do álbum será editado a 4 de Abril.
Este é o sétimo álbum da banda de Carlos Moisés e daí o título “Sete”.

 

Retirado de O templário

 

 

 

Letra

 

Tu, a única das amantes
arrepias-te à chegada
da escolha que traçaste
na procura de alguém
que não sabes ser.

Tens o mundo a teus pés
à espera que o empurres
uma vida à frente
que só tu podes viver.

Vejo-te ir pelas ruas
contar o tempo que passou
ver nascer um novo dia e sentir
o medo de ele nunca chegar.

Tens o mundo a teus pés
à espera que o empurres
uma vida à frente
que só tu podes viver.

Vejo-te ir pelas ruas
contar o tempo que passou
ver nascer um novo dia e sentir
o medo de ele nunca chegar.

Tens o mundo a teus pés
à espera que o empurres
uma vida à frente
que só tu podes viver.

Que te faz correr tão rápido
que te faz viver assim
não tenhas pressa de encontrar
a nota certa do destino
que te espera, lá ao longe.

Tens o mundo a teus pés 
à espera que o empurres
uma vida à frente 
que só tu podes viver

 

 

 

Letra

 

Há qualquer coisa de leve na tua mão,
Qualquer coisa que aquece o coração
Há qualquer coisa quente quando estás,
Qualquer coisa que prende e nos desfaz

Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais que o sol

A forma dos teus braços sobre os meus,
O tempo dos meus olhos sobre os teus
Desço nos teus ombros para provar
Tudo o que pediste para levar

Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais...

Tens os raios fortes a queimar
Todo o gelo frio que construí
Entras no meu sangue devagar
E eu a transbordar dentro de ti

Tens os raios brancos como um rio,
Sou quem sai do escuro para te ver,
Tens os raios puros no luar,
Sou quem grita fundo para te ter

Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais...

Quero ver as cores que tu vês
Para saber a dança que tu és
Quero ser do vento que te faz
Quero ser do espaço onde estás

Deixa ser tão leve a tua mão,
Para ser tão simples a canção
Deixa ser das flores o respirar
Para ser mais fácil te encontrar

Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais...

Vem quebrar o medo, vem
Saber se há depois
E sentir que somos dois,
Mas que juntos somos mais

Quero ser razão para seres maior
Quero te oferecer o meu melhor
Quero ser razão para seres maior
Quero te oferecer o meu melhor

Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais que o sol

 

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